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Por outro lado, o bioisosterismo divalente envolve a substituição de dois átomos ou grupos de
átomos por outros similares eletrônica e estericamente, que possuem propriedades químicas e
físicas semelhantes. Os bioisósteros divalentes mais comuns são CO, CS, SO, SO2, CH2, NH,
O, S e Se. Eles são utilizados para aumentar a potência, seletividade e alterar as propriedades
físico-químicas dos protótipos. Além disso, os bioisósteros divalentes são utilizados para
otimizar protótipos e obter candidatos a fármacos, reduzir ou redirecionar o metabolismo e
eliminar ou modificar grupos toxicofóricos
O bioisosterismo trivalente é uma das classificações do bioisosterismo, que é uma técnica
utilizada na modificação estrutural de moléculas com atividade biológica. O bioisosterismo
trivalente envolve a substituição de três átomos ou grupos de átomos por outros similares
eletrônica e estericamente, que possuem propriedades químicas e físicas semelhantes. Os
bioisósteros trivalentes mais comuns são CH=, -N= e -P=. Eles são utilizados para aumentar a
potência, seletividade e alterar as propriedades físico-químicas dos protótipos. Além disso, os
bioisósteros trivalentes são utilizados para otimizar protótipos e obter candidatos a fármacos,
reduzir ou redirecionar o metabolismo e eliminar ou modificar grupos toxicofóricos
A hibridização sp2 é uma das características necessárias para que um composto cíclico
seja considerado aromático. Ela é uma combinação de orbitais atômicos que ocorre
quando um átomo central se liga a três outros átomos em um plano. Essa combinação de
orbitais atômicos resulta em três orbitais híbridos sp2 e um orbital p não hibridizado. Os
três orbitais híbridos sp2 estão dispostos em um plano, formando ângulos de 120 graus
entre si. Essa disposição espacial permite que os elétrons pi deslocalizados formem uma
nuvem eletrônica acima e abaixo do plano do anel, conferindo ao composto sua
estabilidade e propriedades aromáticas1.
O processo de latenciação pode ser realizado por meio de diversas estratégias, tais como:
1. Solubilidade:
A solubilidade de um fármaco é influenciada por sua
estrutura molecular. Grupos polares podem aumentar a
solubilidade em água, enquanto grupos apolares podem
aumentar a solubilidade em solventes orgânicos. A
solubilidade afeta a absorção do fármaco no trato
gastrointestinal.
2. Lipofilicidade (Hidrofobicidade):
Uma lipo
3. Peso Molecular:
O peso molecular influencia a capacidade de um fármaco
atravessar barreiras biológicas. Moléculas muito grandes
podem ter dificuldade em atravessar membranas
celulentas
4. **Eu
Grupos ácidos ou básicos em uma molécula de fármaco
podem afetar seu grau de ionização em diferentes pHs.
Isso é crucial para entender a absorção e a excreção do
fármaco, uma vez que formas ionizadas e não ionizadas
podem exibir diferentes propriedades.
5. Estrutura Tridimensional:
A conformação espacial da molécula do fármaco pode
influenciar sua interação com o sítio alvo. Um
6. Grupos Funcionais:
Grupos funcionais específicos na molécula do fármaco
podem determinar
7. Metabolismo:
A estrutura molecular também afeta como um fármaco é
metabolizado no corpo. Grupos suscetíveis à
biotransformação podem ser adicionados ou removidos
durante o processo de metabolismo.
1. Raltegravir (Isentress):
Raltegravir é um medicamento antirretroviral usado no
tratamento do HIV. Foi desenvolvido com a ajuda de
técnicas de docking molecular para inibir a integrase viral,
uma enzima essencial para a replicação do HIV.
2. Oseltamivir (Tamiflu):
O Oseltamivir é um antiviral utilizado no tratamento da
gripe. Sua estrutura foi otimizada com base em estudos de
docking molecular para inibir a neuraminidase, uma
enzima crítica para a replicação do vírus da gripe.
3. Sitagliptina (Januvia):
A sitagliptina é um medicamento utilizado no tratamento
da diabetes tipo 2. Foi desenvolvida com base em estudos
de docking molecular para inibir a dipeptidil peptidase-4
(DPP-4), uma enzima envolvida no metabolismo da
insulina.
4. Aripiprazol (Abilify):
O aripiprazol é um antipsicótico utilizado no tratamento de
transtornos mentais. Estudos de docking molecular foram
usados para otimizar a afinidade do aripiprazol aos
receptores de dopamina e serotonina.
5. Simeprevir (Olysio):
Simeprevir é um medicamento antiviral usado no
tratamento da hepatite C. Foi desenvolvido com base em
técnicas de docking molecular para inibir a protease
NS3/4A do vírus da hepatite C.