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O bioisosterismo não clássico refere-se à substituição de grupos ou átomos em

uma molécula por outros grupos ou átomos que não são tradicionalmente
considerados isosteres. Em bioisosterismo, o conceito clássico envolve a
substituição de um grupo funcional ou átomo por outro que mantenha
propriedades biológicas semelhantes, enquanto no bioisosterismo não clássico,
a substituição pode envolver mudanças mais significativas na estrutura
molecular.

Em outras palavras, no bioisosterismo clássico, os isosteres são substituições


que mantêm uma certa semelhança estrutural e propriedades biológicas. No
entanto, no bioisosterismo não clássico, as substituições podem ser mais
flexíveis e menos restritas a regras tradicionais de isosterismo.

O bioisosterismo não clássico é explorado na descoberta de medicamentos e


design de moléculas bioativas para otimizar propriedades farmacocinéticas e
farmacodinâmicas. Pode envolver substituições que, à primeira vista, não são
consideradas isosteres tradicionais, mas que, no contexto da atividade biológica
desejada, podem apresentar resultados semelhantes ou melhorados.

Esse conceito mais flexível permite aos pesquisadores explorar uma variedade
mais ampla de substituições moleculares, considerando não apenas isosteres
tradicionais, mas também modificações estruturais que podem levar a melhorias
na atividade biológica, seletividade ou outras propriedades desejadas. O
bioisosterismo não clássico, portanto, abre caminho para abordagens mais
inovadoras no design de compostos bioativos.

o contexto do bioisosterismo não clássico, a ideia é explorar substituições


moleculares que, à primeira vista, podem parecer não tradicionais, mas que
resultam em compostos interconvertíveis, mantendo ou melhorando as
propriedades desejadas para uma determinada aplicação, como a atividade
biológica. Essas substituições podem envolver alterações estruturais mais
significativas do que as tradicionalmente consideradas isosteres.

Alguns exemplos de compostos interconvertíveis no bioisosterismo não clássico


podem incluir:

1. Grupos Funcionais Variantes:


 Substituições de grupos funcionais ou mesmo mudanças em toda
a classe de compostos químicos, mantendo características
desejadas. Por exemplo, a substituição de um grupo funcional por
outro, aparentemente diferente, mas que apresenta propriedades
químicas ou farmacológicas semelhantes.
2. Analogia Bioisostérica com Grupos Não Tradicionais:
 Utilização de grupos não tradicionalmente considerados isosteres,
mas que, em contextos específicos, demonstram comportamento
isostérico. Isso pode envolver substituições que não seguem as
regras clássicas de isosterismo.
3. Rearranjos Estruturais:
 Alterações estruturais que resultam em compostos
interconvertíveis. Isso pode incluir rearranjos de ligações ou
substituições que, embora inicialmente pareçam não isostéricas,
podem demonstrar equivalência em determinados ambientes
biológicos.
4. Modificações em Grupos Ativos:
 Mudanças específicas em grupos ativos da molécula, como grupos
que interagem diretamente com o sítio alvo em uma proteína,
mantendo a afinidade ou eficácia biológica.
5. Bioisosterismo em Ligantes Biológicos:
 Substituições em ligantes biológicos que mantêm interações
específicas com seus receptores. Isso pode incluir substituições
que não seguem as regras clássicas de isosterismo, mas que
demonstram eficácia biológica.

Lembre-se de que o bioisosterismo não clássico é uma abordagem mais flexível,


explorando substituições e modificações moleculares inovadoras, muitas vezes
além dos conceitos tradicionais de isosterismo. A avaliação da eficácia dessas
substituições geralmente requer uma compreensão profunda da química e
biologia envolvidas.

1. or de Cabeça (Cefaleia):
 A dor de cabeça é um efeito colateral comum de muitos AINEs,
incluindo a indometacina.
2. Tontura e Vertigem:
 Algumas pessoas podem experimentar tontura ou vertigem como
efeito colateral da indometacina.
3. Sonolência ou Insônia:
 Alterações no padrão de sono, incluindo sonolência ou insônia,
podem ocorrer em algumas pessoas que utilizam indometacina.
4. Irritabilidade ou Confusão:
 Em casos raros, a indometacina pode estar associada a efeitos
sobre o sistema nervoso central, levando a sintomas como
irritabilidade ou confusão.
5. Zumbido nos Ouvidos (Tinnitus):
Zumbido nos ouvidos é um efeito colateral menos comum, mas já

foi relatado em algumas pessoas que tomaram indometacina.
6. Visão Turva ou Outras Alterações Visuais:
 Algumas pessoas podem experimentar visão turva ou outras
alterações visuais como resultado do uso de indometacina.
7. Outros Distúrbios Neurológicos:
 Em casos muito raros, podem ocorrer distúrbios neurológicos
mais sérios, como convulsões ou meningite asséptica. No entanto,
esses casos são extremamente raros.

Em bioisosterismo não clássico, o termo "compostos interconvertíveis"


refere-se a moléculas ou estruturas que, embora aparentemente
diferentes em sua forma inicial, têm a capacidade de se converter uma
na outra ou de se interconverterem em condições específicas. Essa
interconversão muitas vezes ocorre por meio de reações químicas ou
processos que alteram a estrutura molecular, mas mantêm
características bioativas semelhantes.

A ideia é que, mesmo que duas moléculas ou estruturas pareçam


distintas, elas podem se transformar uma na outra ou compartilhar
uma dinâmica estrutural que as torna equivalentes em termos de
atividade biológica desejada. Isso permite uma abordagem mais
flexível no design de compostos bioativos.

Por exemplo, considerando dois compostos A e B interconvertíveis:

cssCopy code
Estrutura inicial de A Estrutura inicial de B | | +--- --X------ + +--- --Y------ + | | | | Estrutura | Estrutura |
interconvertível| interconvertível | v v Estrutura final de A Estrutura final de B

Aqui, X e Y representam grupos ou condições que podem facilitar a


interconversão entre as estruturas A e B. Embora as estruturas iniciais
possam parecer diferentes, elas são interconvertíveis por meio de
processos químicos específicos.

Esse conceito de compostos interconvertíveis é particularmente


relevante no contexto do bioisosterismo não clássico, onde se busca
flexibilidade na substituição ou modificação de grupos moleculares
para otimizar propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas sem
comprometer a eficácia biológica. Essa abordagem permite explorar
uma gama mais ampla de modificações estruturais que podem levar a
compostos bioativos interconvertíveis.

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