Você está na página 1de 8

Organelas celulares

As organelas também são conhecidas como organóides. Isso ocorre por ambos os nomes
significarem o diminutivo de órgão, o que dá uma idéia geral do que elas são: um componente
que desempenha algum papel. Para facilitar a compreensão, pode-se criar uma analogia em
que células são fábricas ou indústrias. Dentro dessas indústrias cada organela representa um
setor ou departamento, ou seja, cada uma delas tem uma função específica.

O conceito de organela é um tanto quanto obscuro pelo fato de não haver um consenso entre
os diversos autores existentes. Por exemplo, enquanto uns dizem que as organelas são as
estruturas presentes em todas as células e que possuem uma função definida, outros dizem
que organelas são apenas as estruturas envoltas por alguma membrana no interior da célula.
Nesse sentido, é possível extrair os pontos comuns das diversas versões sobre o que são essas
estruturas: elas são os elementos presentes no interior das células que desempenham alguma
função específica.

Sob o abrigo do que foi acima conceituado, pode-se dividir as organelas em membranosas,
delimitadas por algum tipo de membrana biológica, e não membranosas, as não delimitadas
por envoltório algum. As organelas não membranosas são todas aquelas que não são possuem
envoltório algum circundando sua estrutura, como ribossomos, centrossomo e citoesqueleto.
Já as organelas membranosas são todas aquelas que são delimitadas por algum tipo de
membrana biológica, como cloroplastos, retículos endoplasmáticos, entre outros.

As organelas membranosas surgiram de duas formas distintas. Acredita-se que elas surgiram a
partir da invaginação da membrana plasmática que assumiu determinada função, ou seja,
ocorreu a formação de um bolsão em direção ao interior da célula pela membrana. E a outra é
explicada pela teoria da Endossimbiose. Essa teoria diz que o surgimento de algumas
organelas, como as mitocôndrias, ocorreu com a entrada de um organismo unicelular em
outro, assumindo alguma função vital ou produzindo alguma vantagem adaptativa ao
individuo “invadido”. Nesse sentido, ocorreu uma relação ecológica que beneficiou ambos os
seres se perpetuando, assim, ao longo da história evolutiva.

Com relação as suas funções, elas são as mais variáveis possíveis. Isso porque são as organelas
as responsáveis pela maior parte do que acontece dentro da célula. Dessa forma, vale destacar
as estruturas mais comuns nas células e a sua função geral:

 Os ribossomos são os responsáveis pela fabricação das proteínas.


 O centrossomo se trata de uma organela multifuncional com suas atividades
relacionadas à divisão, locomoção e fixação celular.
 As mitocôndrias, por sua vez, se relacionam com a respiração celular.
 Os cloroplastos, representam as estruturas responsáveis pela fotossíntese, presentes
em seres autotróficos
 Os retículos endoplasmáticos, liso e rugoso, são organelas membranosas com a função
relacionada à produção de moléculas importantes para a célula e também com a
desintoxicação celular.

Além de todas essas supracitadas, existem também outras organelas muito importantes como
o complexo de Golgi, que funciona como um departamento de logística ou despache no
interior da célula, o lisossomo, que se envolve com a digestão intracelular, o peroxissomo, que
atua na quebra ou transformação de substâncias tóxicas à célula, e o citoesqueleto,
responsável pela movimentação interna, estabilidade e das células.

Enfim, uma vez sabendo o que são as organelas e que essas estruturas representam diversas
funções, é bastante razoável, e extremamente importante, ressaltar que a constituição de
cada célula é bastante variável. Isto é, a presença ou a ausência de determinada organela, e a
sua quantidade no interior celular, varia de célula para célula, sendo que essa variação se dá
de acordo com o tipo celular em questão e o organismo que a contém.

Referências:
Carvalho, H.F. A Célula. Editora Manole. 3ª Edição. 672 páginas. 2013.
Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora Guanabara
Koogan. 338 páginas. 2012.
Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas. 2004.

link: https://www.infoescola.com/citologia/organelas-celulares/

Retículo endoplasmático
O retículo endoplasmático é uma organela membranosa que, muito provavelmente, surgiu à
partir da invaginação da membrana plasmática e está presente em todas as células
eucariontes. Ela se trata de um complexo e extenso sistema interconectado de membranas,
contínuo ao envelope nuclear, podendo se estender por toda a célula. Esse sistema está
disposto de maneira a se dobrar diversas vezes formando algo semelhante a canais e/ou sacos
que são denominados cisternas.

É possível observar dois tipos distintos de retículo endoplasmático nas células dos eucariotas:
o retículo endoplasmático liso e o rugoso. Muito embora se tratem de estruturas diferentes,
pode-se dizer que, de maneira geral, suas funções estão relacionadas ao processamento e
transporte de moléculas. O processamento ocorre por meio das enzimas ali existentes que
realizarão transformações nas moléculas, como, por exemplo, as modificações pós-
traducionais das proteínas. Por outro lado, o transporte ocorre justamente pelo fato dessas
organelas se tratarem de um sistema interconectado que se espalha pelo citoplasma, podendo
endereçar esses “produtos” de um lugar a outro.

Retículo Endoplasmático Rugoso

O retículo endoplasmático rugoso, também conhecido como granular, se comunica


diretamente com a membrana do núcleo da célula, isso é, se tratam de estruturas contínuas. A
membrana dessa estrutura está associada com diversos ribossomos que têm o aspecto de
grãos ou rugas responsáveis pelo nome da organela. Esses ribossomos sintetizam
as proteínas que serão transportadas pelo retículo ou processadas e transformadas por
enzimas do interior das cisternas, como ocorre na formação de algumas glicoproteínas, por
exemplo. O tamanho do retículo endoplasmático rugoso é variável de acordo com a função da
célula. Algo que ilustra muito bem isso é o fato dessa organela ser bastante desenvolvida em
algumas células secretoras de proteínas, como é o caso das células do pâncreas.

Retículo Endoplasmático Liso

O retículo endoplasmático liso, podendo também ser denominado de agranular, se estende a


partir do anteriormente citado e se dispõe de uma maneira mais cilíndrica, tomando a forma
de tubos. Ele não possui ribossomos em sua membrana, o que dá a aparência de ser liso. Por
essa razão, esse não tem como produto proteína alguma, entretanto também são processadas
moléculas de extrema importância. Assim, é aqui que são produzidos fosfolipídeos, gorduras e
esteróides. Outro exemplo de processos que ocorrem no retículo endoplasmático liso é
modificação de algumas moléculas visando facilitar a sua excreção. Com relação ao tamanho
dessa estrutura, também se trata de algo bastante variável, exemplos disso são as células
produtoras de hormônios, como a testosterona, possuírem essa organela bem desenvolvida.

Por fim, os retículos endoplasmáticos se tratam de estruturas distintas, mas complementares e


bastante relacionadas. Isso se dá por se comunicarem e por terem funções de transporte e
processamento.

Bibliografia:
Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora Guanabara
Koogan. 338 páginas. 2012.

Koeppen, B.M. & Stanton, B.A. Berne & Levi - Fisiologia. 6ª Edição. Editora Elsevier. 864
páginas. 2009.

Guyton, A.C. & Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição. Editora Elsevier. 1115
páginas. 2006.

Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas. 2004.

link: https://www.infoescola.com/citologia/reticulo-endoplasmatico-liso-rugoso/

Complexo de Golgi
O complexo de Golgi, também conhecido como aparelho de Golgi, se trata de uma organela
membranosa que surgiu, muito provavelmente e em última instância, à partir de invaginações
da membrana plasmática. Isso se dá pelo fato da origem da organela ser relacionada à ou
diretamente da membrana ou por elementos destacados do retículo endoplasmático que, por
sua vez, se originou por invaginações da membrana.

A estrutura recebe esse nome devido ao indivíduo que o descreveu pela primeira vez, o
biólogo Camilo Golgi. Sob o aspecto da estrutura do aparelho de Golgi, se diz complexo pelo
fato dele ser uma rede de vesículas e sacos interligados que se organizam a fim de
desempenhar uma função associada ao retículo endoplasmático. Essa organela possui a
localização e o tamanho variados, entretanto, sua posição, geralmente, está associada às
proximidades do núcleo e do retículo endoplasmático. Já com relação ao tamanho, embora
variável, a organela se apresenta bastante desenvolvida em células secretoras.
Estrutura

Estruturas do Complexo de Golgi. Ilustração: Tefi / Shutterstock.com [adaptado]


Assim como o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi é formado por membranas que se
dobram sobre si formando sacos membranosos achatados e empilhados. Cada um desses
sacos é denominado cisterna e, associadas a elas, existem vesículas que são, geralmente,
relacionadas ao transporte de moléculas.

Além de se empilharem umas sobre as outras, as cisternas se mostram, frequentemente, com


determinada curvatura. Dessa forma, essa certa angulação de sua disposição acaba por formar
uma face côncava e uma convexa. Cada uma dessas faces recebe um nome específico: a
convexa é conhecida como face cis e a côncava como face trans. Nesse sentido, existe uma
rede de estruturas tubulares que se associam a essas faces, elas são a rede cis e a rede trans
do aparelho de Golgi.

Com relação ao conteúdo das cisternas, ele também se trata de algo bastante variável de
acordo com o tipo e função da célula em questão. O que é possível afirmar é que esse
conteúdo possui uma variedade de enzimas e de moléculas relacionadas ao produto final, um
exemplo claro disso é o fato do conteúdo dessas cisternas ser composto, basicamente,
de glicoproteínas e enzimas relacionadas às reações delas.

Função

É notável que o aparelho golgiense possui uma relação bastante íntima com o retículo
endoplasmático. Com relação as suas funções isso não é diferente. As organelas funcionam
conjuntamente, sendo que o complexo de Golgi é análogo a uma central de processamento e
distribuição da célula.
As proteínas são produzidas nos ribossomos associados à membrana do retículo e então são
transferidas para o retículo endoplasmático rugoso. Lá ocorrem modificações e o transporte
dessas proteínas e, após isso, elas podem ser transportadas para o complexo de Golgi. Nessa
organela essas moléculas recém chegadas podem ser processadas e distribuídas pela a célula.
Assim, esse processamento se baseia na possibilidade de ocorrerem modificações nas
proteínas para que, então, possa ocorrer o seu transporte.

Além da modificação e distribuição de moléculas, o complexo de Golgi também pode exercer


outras funções. Uma delas se refere à armazenar proteínas. Veja bem, muitas vezes as
proteínas são produzidas, mas não há a necessidade de utilizá-las ou secretá-las de imediato.
Sob esse aspecto é que o aparelho golgiense desempenha outra função na célula, isto é,
quando essas proteínas são produzidas para posterior utilização, elas ficam armazenadas no
complexo de Golgi.

Outra atividade em que o aparelho de Golgi exerce papel importante é na produção de outras
estruturas da célula, como o acrossomo do espermatozoide e a lamela média das células
vegetais, entre outros. Isso acontece pelo fato das vesículas que contêm material enzimático
especifico destacarem-se da organela original e se transformarem em organelas distintas, um
exemplo disso é o que ocorre nas vesículas com enzimas digestivas que viram os lisossomos.

Enfim, o complexo de Golgi é uma organela composta por sacos membranosos empilhados,
denominados cisternas, e suas vesículas associadas que possuem em seu interior enzimas e
“matéria prima” para o produto final. Dessa forma, sua função está relacionada com o
processamento, armazenamento e distribuição de moléculas e também com a formação de
outras organelas.

Bibliografia:
Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora Guanabara
Koogan. 338 páginas. 2012.
Koeppen, B.M. & Stanton, B.A. Berne & Levi - Fisiologia. 6ª Edição. Editora Elsevier. 864
páginas. 2009.

Guyton, A.C. & Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição. Editora Elsevier. 1115
páginas. 2006.

Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas. 2004.

link: https://www.infoescola.com/citologia/complexo-de-golgi/
Observe a secreção de substâncias na célula animal

O complexo golgiense, também chamado de complexo de Golgi ou aparelho de Golgi, é uma


organela celular encontrada na grande maioria das células eucarióticas, com exceção
das hemácias e espermatozoides.

Descrita em 1898 por Camilo Golgi, essa estrutura é formada por várias pilhas de sacos
achatados e delimitados por membranas que são chamados de cisternas (observe a figura).
Essas estruturas podem estar curvadas formando uma face côncava e outra convexa ou
dispostas de maneira reta.

O complexo golgiense apresenta-se bastante polarizado com dois polos conhecidos


como cis (superfície convexa) e trans (superfície côncava). A face cis corresponde à face de
formação, e a trans é de maturação. Entre essas faces encontram-se as cisternas medianas,
que são também chamadas de mediais.

O complexo golgiense possui como funções principais modificar as proteínas e lipídios


provenientes do retículo endoplasmático; transportar, selecionar e endereçar substâncias;
reciclagem entre membranas; formar a parede celular da célula vegetal, o acrossoma do
espermatozoide, os lisossomos e as membranas plasmática e nuclear. Essa organela faz parte
do sistema de endomembranas, do qual também fazem parte o retículo endoplasmático,
membrana plasmática e envoltório nuclear.

As proteínas produzidas no retículo endoplasmático rugoso, por exemplo, são transferidas


para o complexo golgiense por meio de vesículas que partem do retículo e que se fundem com
a membrana do complexo golgiense na sua face cis. Essas proteínas sofrem modificações por
intermédio de enzimas que fazem a glicosilação, sulfatação, fosforilação e hidrólise parcial e
são então liberadas por meio das vesículas de secreção pela face trans. Essas vesículas podem
então migrar para a membrana plasmática e fundir-se com ela (secreção celular) ou então
podem sofrer digestão intracelular nos lisossomos, vesículas que possuem enzimas digestivas.
Percebe-se, portanto, a integração entre as endomembranas.
A secreção celular é comum em várias células do corpo. As células do pâncreas, por exemplo,
secretam insulina. Até que esse hormônio seja secretado, ele passa pelas fases descritas
anteriormente.

Lisossomos

Os lisossomos são organelas membranosas, geralmente pequenas e presentes, se não em


todas, na grande maior parte das células eucariontes. Essas organelas se tratam de estruturas
que surgem a partir do complexo de Golgi, ou seja, algumas vesículas que se destacam do
aparelho Golgiense acabam se tornando lisossomos. Eles estão presentes por todo
o citoplasma da célula e se relacionam com a degradação de diversos compostos.

Estrutura

Os lisossomos são vesículas delimitadas por uma membrana celular que, assim como as
demais membranas das células, é composta pela bicamada lipídica associada a proteínas que
acaba por exercer o controle do que entra e sai dessa organela.

O interior dessas vesículas é composto por diversas enzimas, como as que degradam
proteínas, lipídeos, entre outras, que realizam a quebra ou a digestão dos compostos que ali
entrarem. Essas enzimas, assim como diversas outras, possuem atividade regulada por
algumas características do meio, como temperatura, pressão, pH, etc. Isso quer dizer que elas
atuam mais efetivamente em uma condição específica. Sabendo dessa característica das
enzimas, essas que estão presentes no interior dos lisossomos possuem atividade mais eficaz
quando estão em um meio com características ácidas. Assim, é bastante razoável afirmar que
o interior dessas organelas possui um caráter ácido, ou seja, com um pH abaixo de 7, que é o
pH neutro.

Em relação às enzimas mencionadas no parágrafo anterior, elas têm sua origem


nos ribossomosassociados ao retículo endoplasmático. Isso é bastante simples de se
compreender quando analisamos todo o “caminho” dessas. Veja bem, os ribossomos
produzem as proteínas que são transferidas para o retículo endoplasmático rugoso. Lá podem
ocorrer transformações ou simplesmente serem transportadas para o complexo de Golgi por
vesículas de transporte que transitam entre essas organelas. No aparelho de Golgi, as
proteínas podem sofrer algum tipo de processamento e, então, ficam disponíveis para se
associarem a alguma vesícula que, ao se destacar da estrutura, se tornará um lisossomo.

Funções

Como citado anteriormente, os lisossomos têm sua função associada à digestão intracelular,
ou seja, uma degradação de diversos compostos que ocorre dentro da célula. Entretanto, é
importante ressaltar que o lisossomo, em condições normais, não realiza sua atividade de
maneira arbitrária ou caótica. As estruturas que devem ser digeridas são devidamente
sinalizadas com marcadores celulares, como algumas proteínas citosólicas, por exemplo.

Essa atividade digestiva desempenhada pelos lisossomos pode ser autofágica ou heterofágica.
Isso quer dizer que os lisossomos podem destruir tanto estruturas da própria célula quanto
alguns compostos que vêm de fora, como nutrientes ou, até mesmo, microrganismos.
Na digestão de estruturas da célula isso ocorre por que elas podem não estar desempenhando
seu papel de maneira correta ou eficiente. Assim, elas são sinalizadas e, então, englobadas
pelos lisossomos. A partir daí, elas são digeridas para que possa surgir outra, auxiliando na
reciclagem do material citoplasmático.

Já com relação à digestão heterofágica, o que ocorre é a entrada de moléculas ou


microrganismos na célula por fagocitose ou pinocitose. Após essa internalização, esse material
fica contido em um vacúolo que, por sua vez, se funde ao lisossomo. Após isso, as enzimas da
organela podem realizar o seu “serviço” e degradar o conteúdo. Após essa digestão, caso
existam resíduos, eles são eliminados ou reaproveitados pela célula.

Bibliografia:
Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora Guanabara
Koogan. 338 páginas. 2012.
Koeppen, B.M. & Stanton, B.A. Berne & Levi - Fisiologia. 6ª Edição. Editora Elsevier. 864
páginas. 2009.
Guyton, A.C. & Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Edição. Editora Elsevier. 1115
páginas. 2006
Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas. 2004.

link: https://www.infoescola.com/citologia/lisossomos/

Você também pode gostar