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Respostas Imunes Contra

Transplantes
Profa Julia Didonet
IFCE - Jaguaribe
Roteiro da Aula
Sistema imune adaptativo
• Rejeição é mediada
pelo sistema imune
adaptativo, mostra
especificidade e
memória e depende
de linfócitos
• Linhagens isogênicas
têm menor taxa de
rejeição
Nomenclatura
• Doador
• Receptor / Hospedeiro
• Animais isogênicos = transplantes singênicos
• Animais diferentes da mesma espécie = alogênicos / aloenxertos
• Animais de espécies diferentes = xenogênicos / xenoenxertos
Experimento envolvendo transplantes
Rejeição à transplantes
O grande problema da rejeição aos transplantes envolve o MHC do doador.

O reconhecimento do MHC do doador se dá devido às células T.


Ele pode acontecer por duas formas:
Apresentação direta Apresentação indireta
Reconhecimento
do MHC
Sensibilização e Rejeição

1º Sensibilização: as células
apresentadoras de antígenos
processam o aloantígeno do doador.
2º Ocorre o transporte dos
aloantígenos para o linfonodo.
Sensibilização e Rejeição

3º Ativação dos linfócitos T e geração


de linfócitos T efetores por apresentação
direta e indireta de antígeno.
4º Ocorre a migração de linfócitos T
efetores para o órgão transplantado.
Sensibilização e Rejeição

5º Ativação dos linfócitos T efetores


pelo aloantígeno e rejeição do
transplante.
6º Secreção de citocina e morte da
célula-alvo.
Reação do linfócito T CD8
Apresentação direta Apresentação indireta
Enxerto Linfonodo Enxerto Linfonodo

APC do receptor
APC do doador Linfócito
Linfócito

Induz uma resposta Não induz uma


de rejeição resposta de rejeição

Já o linfócito T CD4 tanto na via direta quanto na indireta provoca


rejeição do enxerto (produção de citocinas e ativação de linfócitos B).
•s
Mecanismos Imunes de Rejeição ao
Transplante
• Baseada nas características clínicas e patológicas
• Cada tipo de rejeição é mediado por um tipo de resposta imune
• Hiperaguda:
• Imediata, minutos ou dias
• Trombose e necrose isquêmica
• Anticorpos circulantes reagem ao endotélio do enxerto
• Raro (testes previos para compatibilidade cruzada)
• Comum em xenoenxertos
Rejeição hiperaguda

Isso ocorre devido à


uma exposição prévia
dos anticorpos aos
antígenos.

Ativação completa,
dano endotelial,
inflamação e
trombose Rejeição mais difícil
de reverter.
• Aguda:
• Dias ou semanas
• Células T CD8+ ou CD4+
• Células B
• Terapia imunossupressora
Rejeição aguda

Dano celular
parenquimal, inflamação
intersticial e endotelialite
• Crônica
• Meses ou anos
• Fibrose
• Estreitamento dos vasos do enxerto (arteriosclerose)
• Células T e B
Rejeição crônicas

Intensa produção de
citocinas pelos
macrófagos

Reação inflamatória crônica na


parede do vaso, contração das
células musculares lisas
vasculares e oclusão do vaso.
Prevenção e Tratamento da Rejeição do
Transplante
• Imunossupressão
• Calcineurina: Bloqueio na transcrição de genes produtores de citocinas nas
células T
• Ciclosporina: inibe cél T
• Rapamicina: bloquei mTOR para ativar cél T
• Problema: imunssupressão não específica, aumenta a
susceptibilidade a infecções e câncer
• Para órgãos raros e de necessidade imediata, correspondência não é
mais considerada
• Indução de tolerância
Transplante de Células Sanguíneas
• Anticorpos produzidos contra
antígenos dos microrganismos
intestinais, reação cruzada
• Rh menos severa (eritroblastose
fetal)
Transplante de Células-­tronco
Hematopoiéticas
• Restaurar células danificadas por irradiação ou câncer
• Destruição das células de medula do recebedor (deficiência de
hemáceas e células imunes)
• Correspondência cuidadosa entre doador e receptor
• Doença do enxerto versus hospedeiro
Exercícios

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