Células presentes nos tecidos do hospedeiro que não tem origem hematopoiética, mas podem
funcionar como APC
O linfócito T precisa enxergar um complexo Peptídeo-MHC, o TCR do linfócito T pode se encaixar com esse complexo, fazendo um sinal, que em conjunto com outros sinais, podem ser fortes o suficiente pra ativar o linfócito T 10% dos nossos linfócitos T tem a capacidade de reconhecer MHCs alogênicos Inicio do processo de rejeição: Reconhecimento Direto: linfócito T do receptor reconhecendo diretamente nas APCs do transplante do doador os antígenos do transplante, causando rejeição Reconhecimento indireto: MHC do receptor complexado a um antígeno do doador (pois existe um percentual que seus TCRs são capazes de fazer essa ligação), APCs do próprio receptor que fagocitaram e apresentaram antígenos do doador, causando rejeição Tipos de rejeição: -Aguda (meses): pela presença de antígenos estranhos do enxerto, linfócitos T do receptor vão iniciar uma resposta contra o órgão, levando os antígenos até o linfonodo drenante do enxerto, fazendo uma resposta imune adaptativa e os linfócitos atacam o tecido pra destruir o órgão transplantado. Os vasos sanguíneos são rapidamente destruídos no processo de rejeição, já que o aporte sanguíneo é essencial pra vitalidade do tecido/órgão (pode causar necrose, inflamação e lesão endotelial) Mais dependente de TCD8, mas envolve ainda do TCD4, o linfócito B vai produzir anticorpos, mas eles não podem iniciar o processo de rejeição, apenas piora-lo -Crônica (anos): mais mediada por TCD4, já que é como se fosse mantida uma inflamação basal, o que resulta em um espessamento da parede endotelial pela constante liberação de citocinas (Th1, Th2 e Th17) podendo ocorrer a total oclusão dos vasos do enxerto, que vai causar na falta do seu aporte sanguíneo (inflamação crônica na parede dos vasos, proliferação da camada intima e oclusão) -Hiperaguda (horas-dias): quando no receptor já havia anticorpos capazes de se ligar a antígenos (AB0 ou MHC) presentes no enxerto/transplante do doador, e é acelerada pelo endotélio expressar estruturas AB0, causando reação antígeno-anticorpo com ativação do sistema complemento, lesão do vaso sanguíneo, inicio de um processo inflamatório com recrutamento de células da resposta imune inata (pode causar trombose) Doença do Enxerto vs Hospedeiro (GVH-D) - mais comum em transplantes líquidos (ex. medula óssea), linfócitos T maduros são transplantados junto com a medula óssea, pois um percentual volta ao invés de ficar nos linfonodos, e se alguns deles forem capazes de responder contra antígenos alogenicos vai iniciar uma resposta GVH-D pois receptores passam por uma terapia condicionante que quebra a barreira epitelial intes Células presentes nos tecidos do hospedeiro que não tem origem hematopoiética, mas podem funcionar como APC O linfócito T precisa enxergar um complexo Peptídeo-MHC, o TCR do linfócito T pode se encaixar com esse complexo, fazendo um sinal, que em conjunto com outros sinais, podem ser fortes o suficiente pra ativar o linfócito T 10% dos nossos linfócitos T tem a capacidade de reconhecer MHCs alogênicos Inicio do processo de rejeição: Reconhecimento Direto: linfócito T do receptor reconhecendo diretamente nas APCs do transplante do doador os antígenos do transplante, causando rejeição Reconhecimento indireto: MHC do receptor complexado a um antígeno do doador (pois existe um percentual que seus TCRs são capazes de fazer essa ligação), APCs do próprio receptor que fagocitaram e apresentaram antígenos do doador, causando rejeição Tipos de rejeição: -Aguda (meses): pela presença de antígenos estranhos do enxerto, linfócitos T do receptor vão iniciar uma resposta contra o órgão, levando os antígenos até o linfonodo drenante do enxerto, fazendo uma resposta imune adaptativa e os linfócitos atacam o tecido pra destruir o órgão transplantado. Os vasos sanguíneos são rapidamente destruídos no processo de rejeição, já que o aporte sanguíneo é essencial pra vitalidade do tecido/órgão (pode causar necrose, inflamação e lesão endotelial) Mais dependente de TCD8, mas envolve ainda do TCD4, o linfócito B vai produzir anticorpos, mas eles não podem iniciar o processo de rejeição, apenas piora-lo -Crônica (anos): mais mediada por TCD4, já que é como se fosse mantida uma inflamação basal, o que resulta em um espessamento da parede endotelial pela constante liberação de citocinas (Th1, Th2 e Th17) podendo ocorrer a total oclusão dos vasos do enxerto, que vai causar na falta do seu aporte sanguíneo (inflamação crônica na parede dos vasos, proliferação da camada intima e oclusão) -Hiperaguda (horas-dias): quando no receptor já havia anticorpos capazes de se ligar a antígenos (AB0 ou MHC) presentes no enxerto/transplante do doador, e é acelerada pelo endotélio expressar estruturas AB0, causando reação antígeno-anticorpo com ativação do sistema complemento, lesão do vaso sanguíneo, inicio de um processo inflamatório com recrutamento de células da resposta imune inata (pode causar trombose) Doença do Enxerto vs Hospedeiro (GVH-D) - mais comum em transplantes líquidos (ex. medula óssea), linfócitos T maduros são transplantados junto com a medula óssea, pois um percentual volta ao invés de ficar nos linfonodos, e se alguns deles forem capazes de responder contra antígenos alogenicos vai iniciar uma resposta GVH-D pois receptores passam por uma terapia condicionante que quebra a barreira epitelial intes