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Transplantação:
Por que transplantar? Para buscar cura de doença por implante de enxerto (do doador) em
indivíduo que precisa dele (receptor) e/ou para substituir órgão não funcionante por órgão
normal.
Dificuldades:
Transplantes mais comuns hoje: rim, coração, pulmões, fígados, pâncreas, medula óssea,
córnea (30 mil / ano nos EUA).
Rejeição:
Obs: é possível ser sensibilizado por um transplante anterior ou por contato com células do doador.
Enxerto aceito: em 3 dias há revascularização do tecido transplantado. Em 7, há
infiltrado moderado de células imunes para reparo e cicatrização. Em 14, há a
resolução e aceitação do enxerto.
Antígenos de transplantação:
Conclusões:
Genes que codificam complexo HLA (Human Leukocyte Antigen – é o MHC humano,
Major Histocompatibility Complex): estão no cromossomo 6.
Identificação de antígenos de transplantação: pelas moléculas de MCH I e II. Elas são alvos de
reações de rejeição intensas e rápidas.
Lembrando que
células T
alorreativas
compõem cerca de
2% do total de
células T (CD4 e
CD8).
Início da rejeição ao enxerto de pele:
A resposta de rejeição a aloenxertos pode ser mediada por células TCD4+, TCD8+ ou
por anticorpos. Eles levam a 3 padrões de rejeição: hiperaguda, aguda e crônica.
1. Hiperaguda:
a. Anticorpos circulantes pré-existentes no receptor;
b. Reação com antígenos endoteliais do enxerto;
c. Ativação do complemento;
d. Trombose (ativação de plaquetas), hemorragia.
OCLUSÃO TROMBÓTICA E HEMORRAGIA, MINUTOS APÓS
ANASTOMOSE DOS VASOS. Ex: incompatibilidade entre grupos
sanguíneos. IgM do receptor contra antígenos ABO reconhece ABO
expresso por células endoteliais do enxerto do doador (células
endoteliais também expressa ABO).
2. Aguda:
a. Principalmente, TCD8+ reagem com
aloantígenos nas células endoteliais e no
parênquima;
b. TCD4+ secretam citocinas, recrutam e
ativam células inflamatórias;
c. Aloanticorpos se ligam à parede vascular
e ativam complemento.
LESÃO TECIDUAL: INFLAMAÇÃO AGUDA,
NECROSE TRANSMURAL (DA PAREDE) DE
VASOS, NÃO HÁ OCLUSÃO DE VASOS.
NECROSE NA PRIMEIRA SEMANA DO
TRANSPLANTE.
(Tem umas fotos de microscopia nos
slides desse tipo de rejeição, mas não
estão legais de ver, acho que não cairão
imagens na prova).
***A partir daqui, a professora passou super rápido por falta de tempo, então fica mais uma
curiosidade e só são importantes os pontos-chave.***
Tolerância x Rejeição: em suma, a tolerância depende de células T reguladoras e de fatores de
supressão, enquanto a rejeição depende da proliferação de células T alorreativas efetoras.
Rejeição:
Proliferam e maturam;
Liberam produtos líticos de seus grânulos;
Produzem citocinas tóxicas, como TNF-alfa;
Destroem enxerto.
Tolerância:
Drogas imunossupressoras: