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IMUNOLOGIA DOS TRANSPLANTES -Pode gerar celulas TCD4 e CD8 que reconhecem antigenos do enxerto e

contribuem com a rejjeição


● -TRANSPLANTE: é a doação de um enxerto (células, órgãos ou tecidos ) de
● INDIRETO: O MHC alogenico é processado e apresentado por uma APC do
um doador para um rceptor
receptor, sendo reconhecidos como antigenos proteicos estranhos
Enxerto autólogo: enxerto transplantado de um indivíduo para o mesmo
convencionais
individuo
-As moleculas do MHC sao proteinas altamente polimorficas→ cada
● Enxerto singênico: entre dois indivíduos geneticamente idênticos
molecula do MHC alogenico pode gerar multiplos peptideos estranhos
● Enxerto alogênico ( ou aloenxerto): entre dois indivíduos geneticamente
que são reconhecidos por células T diferentes
diferentes da mesma espécie
-Como o aloantigeno é fagocitado , ele é apresentado por mol do MHC-2
● Enxerto xenogenino ( ou xenoenxerto): transplantado entre indivíduos de
espécies diferentes -Antigenos de histocompatibilidade secundários: antigenos polimorficos que
● Aloantigenos: moléculas reconhecidas como estranhas em enxertos induzem reações de rejeição fracas ou mais lentas do que as mol de MHC
● Xenoantigenos: moléculas presentes nos xenoenxertos
● Alorreativos ou xenorreativos: linfócitos e anticorpos que reagem com os
aloantigenos ou xenoantigenos.

*O grande problema dos transplantes é a rejeição do sistema imune do receptor


aos antigenos do doador que são reconhecidos como estranhos
-A forma artificial de driblar a rejeição é imunossuprimir o receptor diminuindo a
ação do sistema imune do receptor de modo que ele não vai atacar de modo taõ O TCR SÓ RECONHECE O MHC PROPRIO
insisivo o orgão transplantado.a IMUNOSSUPRESSAO INIBE A AÇÃO DOS LINF T -No entanto, o TCR consegue reconhecer o MHC alogenico ( estranho) porque
-Quem usa imunossupressores fica mais suscetiveis a tumores e infecções moleculas do MHC alogenico podem imitar o determinante formado pelo MHC
-As principais moléculas que vao gerar rejeição sao o MHC proprio e o peptideo estranho . Isso pode ocorrer de duas formas:
-O MHC é sintetizado a partir de genes polimorficos o que sigifica que ele possui ● Sitios do MHC alogenico se encaixam no local de reconhecimento de
uma grande variabilidade . Quando há moleculas diferentes entre o doador e o antigeno do TCR, fazedo um reconhecimento perfeito
receptor → rejeição ● O peptideo apresentado pelo MHC participa da ligação ao TCR ou se ligar
- O MHC-1 está presente em todas as celulas nucleadas e o MHC-2 está so nas apenas ao MHC
APCS
ATIVAÇÃO DE LINFOCITOS ALORREATIVOS
RECONHECIMENTO DO MHC PELAS CELULAS T
-A ativação do linfocito T alorreativo vai depender da apresentação do antígenos
● DIRETO : o MHC alogenico é apresentado de forma intacta a célula T. Ou pelas APCs pela via direta ou indireta
seja, por uma APC do proprio doador -A APC é transportada para um linfonodo e lá é apresentada para o linfocito T
- é considerada uma reação cruzada pois celulas T que foram selecionadas naive que encontram os antígenos e são induzidos a proliferar e se diferenciar em
para ser restrita ao MHC proprio conseguem reconhecer mol do MHC celulas efetoras → sensibilização a antígenos
alogenico -cELULAS T efetoras saem do linfonodo e vao para o local do enxerto provocar a
rejeição pela destruição das celulas alvo do doador (TCD8) ou pela secreção de
citocinas remoção do doador para o receptor induz a liberação de grande quantidade de
-Muitas das celulas T que respondem a uma molecula alogenica do MHC, mesmo coestimuladores nas APCS→ isso pode estimular respostas imunologicas contra o
na primeira exposiçao , são celulas T de memoria. enxerto

❖ É provavel que essas cel T tenham sido geradas durante FUNÇÕES EFETORAS DE CELULAS T ALORREATIVAS
exposições anteriores a outros antigenos estranhoos e tenham -Células T alorreativas CD4 e CD8 ue são ativados por antígenos de enxerto
reaçao cruzada com moleculas alogenicas do MHC causam rejeição por mecanismos distintos
❖ São mais rapidos e mais potentes na resposta do que as cel naive -As T auxiliares CD4 se diferenciam em celulas efetoras produtoras de citocinas
❖ são mais resistentes a imunossupressão do que os naive e a que danificam enxertos por meio da inflamação mediada por citocina, semelhante
presença de grande numeros de linf de memoria pode levar a a hipersensibilidade do tipo tardia (DTH)
resultados ruins em transplantes -Células TCD8 alorreativas se diferenciam em linfocitos T citotoxicos (CTL), que
matam celulas nucleadas no enxerto, que expressam as moleculas MHC
-Na via indireta, ao sair dos linfonodos, as celulas T ativadas voltam para os
alogenicas de classe I . As CTL também secretam citocinas inflamatórias, que
tecidos enxertados mas não geram a destruição do mesmo pois eles não
podem danificar o enxerto.
reconhecem o MHC do doador. → isso para TCD8
-Somente CTL que sao gerados por reconhecimento direto de MHC alogenico
-Quando o linfocito TCD4 volta para os tecidos já ativadas ele procura MHC-2 e as
podem matar celulas de enxerto , enquanto as CTL ou cel T auxiliares geradas por
celulas do tecido expressam MHC-1, logo eles não mexem com as celulas do
reconhecimento indireto ou direto podem causar danos mediados por citocinas
tecido. Com isso, ele gera uma reação inflamatoria no local provocando problemas
aos enxertos
ao tecido enxertado
-CTL CD8 geradas pelo alorreconhecimento direto reconhecem aloantigenos de
enxerto e podem matar as celulas de enxerto que expressam esses mesmos
antígenos. Os que são gerados pela via indireta são restritos ao MHC proprio e
não serão capazes de matar as celulas de enxerto estranhas porque estas celulas
nap expressam alelos MHC proprios.Logo, o principal mecaismo de rejeição da via
indireta é a iflamação causada pelas citocinas liberadas pelos TCD4 e TCD8
Efetoras
tddk ATIVAÇÃO DE CELULAS B ALORREATIVAS E PRODUÇÃO DE ALOANTICORPOS
FUNÇÃO DOS COESTIMULADORES EM RESPOSTAS DE CELULAS T A -Os anticorpos contra os antígenos do enxerto , chamados de anticorpos
ALOANTIGENOS doador-específicos, contribuem para a rejeição também. Esses aloanticorpos são
-Além do reconhecimento do aloantigeno, a coestmulação por B7 nas APCs é produzidos principalmente pela ativação de celulas B alorreativas dependentes
importante para a ativação de celulas T alorreativas de celulas T auxiliares
-A rejeição de aloenxertos e a estimulação de celulas T alorreativas em uma -Os antigenos mais reconhecidos por aloanticorpos são as moleculas de HLA do
cultura mista de linfocitos pode ser inibida por agentes que bloqueiam as doador , incluindo as proteínas de classe I e de classe II do MHC
moleculas B7 -A ativação de celulas B alorreativas é um exemplo de apresentação indireta de
-o tempo de isquemia de um orgao pode determianr a frequencia e gravidade da antígenos
rejeição aguda. A isquemia e a morte de celulas no exerto durante o periodo de -Os anticorpos alorreativos produzidos em receptores de enxertos exercem os
mesmos mecanismos efetores que os anticorpos utilizam para combater infecções
→ ativação do complemento; neutrofilos, macrofagos e cel NK ação de celulas T alorreativas e anticorpos
-Como os antigenos do MHC são expressos nas celulas endoteliais, a maior parte - O tempo para o início da rejeição aguda reflete o período necessário
do dano mediado por aloanticorpos tem como alvo a vasculatura do enxerto para geração de células T efetoras alorreativas e anticorpos em resposta
ao enxerto. Pode ocorrer anos depois caso a imunossupressão sea
MECANISMOS EFETORES DA REJEIÇÃO
reduzida
-Classificados de acordo com as caracteristicas histopatologicas da rejeição e a
-Provocado pelas respostas celulares e humoral
evolução temporal
-Linfocitos T (principalmente CD8) reconhecem antigenos nos vasos
● REJEIÇÃO HIPERAGUDA: causando lesao nas celulas e gerado uma inflamação que iduz a trombose
-Acontece minutos ou horas após o tr ansplante e isquemia
-Atualmente não ocorre muito
→ Rejeição celular aguda:
-ocorre oclusao trombotica dos vasos sanguineos do enxerto
-Mecanismo: Morte das celulas do parenquima e das celulas
- Ocorre devido a Anticorpos preexistentes do receptor que se ligam aos
edoteliais do enxerto mediada por CTL e inflamação causada por
antigenos endoteliais do doador que já estavam pre´-formados
citocinas produzidas por celulas T auxiliares
-A ligação do anticorpo ao endotelio ativa o complemento → gera
-Infiltração de macrofagos ( cel TH1 secretora de IFN-Y) e
mudanças no endotélio do enxerto que promove trombose
linfocitos ( Cel TH17 secretando IL-17 para inflamação )
-Ativação do complemento devido a inflamação induz→ trombose, lesão
endotelial, necrose isquemica → Rejeição aguda mediada por anticorpos
-No inicio dos transplantes era Mediada por aloanticorpos IgM existentes -Aloanticorpos causam rejeição aguda por ligação aos
nas hemacias → Sistema ABO. Atualmente é raro ocorrer pois od aloantigenos (mol de HLA) em celulas endoteliais vasculares,
doadores e receptores sao selecionados de acordo com o ABO compativel causando lesão endotelial e trombose intravascular
-Os casos que ainda ocorrem hoje são mediados por IgG dirigidos contra o -A ligação dos aloanticorpos à superfície das células endoteliais
MHC do doador ou a antígenos expressos nas cel endoteliais vasculares → desencadeia a ativação local do complemento, que provoca a lise
esses anticorpos surgem por exposição previa a antígenos por trandfusão das células, o recrutamento e a ativação de neutrófilos, e a
sanguínea, transplante anterior ou multplas gestações. formação de trombos.
-Vai ser hiperaguda porque já existe anticorpos pre-formados -Aloanticorpos podem ainda se acoplar a receptores Fc em
-Dificil de reverter devido a rapidez na qual ocorre neutrófilos e células NK, as quais então destroem as células
-Em casos raros onde o enxerto é transferido para doadores e receptores endoteliais
ABO-incompativeis , a sobrevida do enxerto pode ser melhorada por meio -a ligação do aloanticorpo à superfície endotelial pode alterar
de rigorosa depleção de anticorpos e de celulas B .Um possível diretamente a função endotelial por induzir sinais intracelulares
mecanismo dessa resistência à rejeição hiperaguda é um aumento na que aumentam a expressão de moléculas pró-inflamatórias e
expressão de proteínas reguladoras do complemento em células pró-coagulantes de superfície.
endoteliais do enxerto, uma adaptação benéfica do tecido chamada
acomodação
● REJEIÇÃO AGUDA ● REJEIÇÃO CRONICA
-Ocorre nos primeiros 6 meses -Ocorre meses ou anos apos
-Ocorre lesão no parenquima e nos vasos sanguineos do enxerto devido a
-Maior causa de falhas de aloenxertos de orgaos vascularizados PORQUE O FETO ALOGENICO NÃO É REGULADO PELA MÃE?
-As alterações patologicas vao depender do orgao que foi transplantado -Localização anatomica
mas a lesçao dominante da rejeição cronica em enxertos vascularizados é -Celulas do trofoblasto nao expressam do MHC
a oclusão arterial devido a prolifração de celulas musculares lisas dos -Trofoblasto de implantação expressa HLA-G (MHC HUMANO G)
vasos que nutrem o orgao , podendo levar a oclusao e isquemia -Decidua uterina-sitio imunologico privilegiado
-As alterações arteriais são chamadas de vasculopatias do enxerto ou
● Produção de TGF-beta por celulas deciduais (Treg)
arteriosclerose acelerada do enxerto
● Produção de citocinas Th2 (IL-44 e IL-10)
-Mecanismos: Ativação de celulas T alorreativas e secreção de IFN-Y e
● Niveis de triptofano decidual é baico
outras citocinas que estimulam a proliferação de celulas muscuulares
● Expressam altos niveis de inibidor C3 e C4 → inibição das
vasculares
anafilatoxinas c3a e c4a são quem recrutam a inflamação
-Conforme as lesões arteriais de arteriosclerose do enxerto progridem, o
fluxo sanguíneo para o parênquima do enxerto é comprometido e o -O antigeno alvo da rejeição é o HLA (A,B,C) para a resposta celular TCD8
parênquima é lentamente substituído por tecido fibrótico não funcional.
-Intensa produção de citocinas por macrofagos ● MHC-1: A,B,C,D
-Atuação de linf TCD4 pela via indireta ( ativando macrofagos para liberar ● MHC-2: DP,DQ,DR
citocinas) PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA REJEIÇÃO DOS ALOENXERTOS
-As estrategias usadas para evitar ou retardar a rejeição são a imunossupressão
geral e a redução da força da reação alogenica específica
REJEIÇÃO CAUSA / VILAO MECANISMO -Um objetivo da pesquisa em transplantes é induzir a tolerancia doador-especifica
IMUNOLOGICO que permita a sobrevivencia do enxerto sem a realização de imunossupressão
inespecifica
Hiper aguda anticorpos(IgM e IgG) Ativação do complemento
preexistentes que se → Inflamação→ MÉTODOS PARA REDUZIR A IMUNOGENICIDADE DOS ALOENXERTOS
ligam aos antigenos trombose sem necrose -OS orgaos solidos usados em transplantes se originam de doadores vivos e
do ABO
falecidos e a sobrevivencia do enxerto apos o transplante varia de acordo com a
aguda Imunidade celular e Danos ao intescticio, fonte.
humoral parenquima e endotélio -A sobrevivência de enxertos de doadores falecidos é, em média, menor do que a
inflamação intersticial sobrevivência de enxertos de doadores vivos relacionados ou não relacionados,
endotelite→ inflamação porque ocorre mais lesão isquêmica nos órgãos removidos após a morte do
do endotelio doador
fibrose e necrose -No transplante humano, a principal estratégia para reduzir a imunogenicidade do
enxerto tem sido a de minimizar as diferenças alogênicas entre o doador e o
cronica Linfocitos T e Oclusao endotelial → receptor
citocinas aterosclerose
Fibrose ● Tipagem sanguinea -ABO e Rh
● Tipagem de tecidos -compatibilidade do HLA (quanto maior for o número danifica o enxerto quando houver suspensao dos imunossupressores e evita : a
de alelos de MHC compatíveis entre o doador e o receptor, melhor a imunodeficiência que leva ao aumento da susceptibilidade às infecções e ao
sobrevida do enxerto) desenvolvimento de tumores, e a toxicidade do fármaco
-de todos os loci de classe I e de classe II do MHC, a compatibilidade de -Estrategias para induzir a tolerancia:
HLA-A, HLA-B e HLA-DR é a mais importante para predizer a sobrevida dos
● Bloqueio do coestimulador: Os agentes nesse caso não induzem a
aloenxertos renais
tolerancia mas suprimem as respostas imunes ao aloenxerto sem induzir a
● Triagem de anticorpos pre-formados ( feito com o teste do painel
tolerancia de longa duração
reatividade de anticorpos -PRA → Detecta presença de anticorpos
● Quimerismo hematopoietico: Transfusão de cel sanguineas do doador
reativos pre formados)
para o receptor do enxerto inibe a rejeição.Se as células transfundidas do
● compatibilidade cuzada
doador ou a progênie das células sobrevivem durante longos períodos, o
IMUNOSSUPRESSÃO PARA PREVINIR OU TRATAR A REJEIÇÃO DE ALOENXERTOS receptor torna-se uma quimera
-Os fármacos imunossupressores que inibem ou matam os linfócitos T são os ● transferencia ou indução de tregs: Gerar tregs doador-especificas
principais agentes utilizados para tratar ou prevenir a rejeição dos enxertos
-O transplante hepatico é o uico que funciona na ausencia ou com pouca terapia
A) INIBIDORES DAS VIAS DE SINALIZAÇÃO DAS CEL T imunossupressora.
- a ciclosporina se liga a calcineurina e inibe a ativação do NFAT e a
TRANSPLANTE XENOGENICO
transcrição da IL-2
-Transplante de outros mamiferos como procos
-ropamicina : inibe sinalização de IL-2
-Uma barreira imunológica essencial ao transplante xenogênico é a presença de
B) ANTIMETABÓLITOS
anticorpos naturais nos receptores humanos que causam a rejeição hiperaguda.
-As toxinas metabólicas que matam as células T em proliferação são
-As consequencias da ativação do complemento humano em cel suinas sçao mais
utilizadas em combinação com outros fármacos para tratar a rejeição do
graves do que a ativação do complemento por anticorpos naturais em celulas
enxerto.
humanas alogenicas
C) BLOQUEIO DE FUNÇÃO OU DEPLEÇÃO DE ANTICORPOS
-Os xenoenxertos também podem ser rejeitados pela resposta imune mediada por
-Os anticorpos que reagem com estruturas da superfície de células T e
células T
destroem ou inibem as células T são usados para o tratamento de
episódios de rejeição aguda TRANSFUSÃO SANGUINEA E OS GRUPOS DE ANTIGENOS SANGUINEOS ABO E RH
-Anti-CD3 → lise por fagocitose -A transfusão sanguínea é uma forma de transplante na qual o sangue total ou
D) BLOQUEIO DA COESTIMULAÇÃO células sanguíneas de um ou mais indivíduos são transferidos intravenosamente
-Os fármacos que bloqueiam as vias de coestimulação de células T para a circulação de outro indivíduo
reduzem a rejeição aguda do aloenxerto. -A principal barreira para as transfusões sanguíneas bemsucedidas é a resposta
-CTLA-4 se liga a B7 e inibe produção de IL-2 imune contra moléculas da superfície celular que diferem entre os indivíduos
Os indivíduos que não expressam um antígeno de grupo sanguíneo em particular
METODOS PARA INDUZIR A TOLERANCIA DOADDOR-ESPECIFICA
produzem anticorpos IgM naturais contra esse antígeno. Se esses indivíduos
-A rejeição de aloenxertos pode ser prevenida, tornando o hospedeiro tolerante
recebem hemácias expressando o aquele antígeno, os anticorpos preexistentes
aos aloantígenos do enxerto
-A toleracia nesse contexto significa que o sistema imunológico do hospedeiro nao
ligam-se às células transfundidas, ativam o complemento e provocam reações de -Os antígenos Rh são proteínas de superfície celular não glicosiladas e
transfusão, hidrofóbicas, encontradas nas membranas das hemácias e estão estruturalmente
relacionadas a outras glicoproteínas com funções transportadoras nessas
ANTIGENOS DOS GRUPOS SANGUINEOS ABO
membranas.
-Os antígenos ABO são carboidratos ligados a proteínas e lipídeos da superfície
-O principal significado clínico dos anticorpos anti-Rh está relacionado às reações
celular, sintetizados por enzimas glicosiltransferases polimórficas, cuja atividade
hemolíticas nos fetos em desenvolvimento, as quais são semelhantes às reações
varia dependendo do alelo herdado
de transfusão.
-Os indivíduos que expressam um antígeno particular do grupo sanguíneo A ou B
-Mães Rh negativas gestando um feto Rh positivo podem ser sencibiizadas por
são tolerantes a esse antígeno, enquanto os indivíduos que não o expressam
hemacias fetais que entram na circulação materna gerando anticorpos IgG
produzem anticorpos naturais que reconhecem o antígeno
anti-Rh. Em gestaões subsequentes por feto Rh positivo os anticorpos podem
-A incompatibilidade ABO entre a mãe e o feto geralmente não causa problemas
atravessar a placenta e destruir as hemacias fetais → ERITROBLASTOSE FETAL . A
para o feto porque a maior parte dos anticorpos anticarboidratos são IgM e não
doença pode ser previnida com administração de anticorpos anti-RhD para a mãe
atravessam a placenta.
dentro de 72 horas após o nascimento do primeiro bebê Rh positivo. O
tratamento previne que as hemácias Rh positivas do bebê que entraram na
circulação materna induzam a produção de anticorpos anti-Rh na mãe

TRANSPLANTE DE CELULAS-TRONCO (CTHs)


-as CTHs são mais frequentemente obtidas a partir do sangue de doadores, após o
tratamento com fatores estimuladores de colônias que mobilizam as
células-tronco da medula óssea
-O receptor é tratado antes do transplante com uma combinação de
quimioterapia, imunoterapia ou irradiação para destruir as CTHs defeituosas e
para liberar nichos para as células-tronco transferidas. Após o transplante, as
células-tronco inoculadas repovoam a medula óssea do receptor e se diferenciam
em todas as linhagens hematopoiéticas.
-Mecanismos de cura das CTHs contra neoplasias hematopoieticas: resulta do
efeito enxerto x tumor → celulas T maduras e cel NK da medula ossea reconecem
antígenos das cel tumorais residuais e as destroi
-Problemas após um enxeto bem sucedido: estão frequentemente associados ao
transplante de CTHs: a GVHD e a imunodeficiência

● Doença do enxerto versus hospedeiro


-A GVHD é causada pela reação de células T maduras do enxerto,
presentes no inóculo de CTHs, com aloantígenos do hospedeiro
-Ocorre quando o hospedeiro est imunocomprometido e incapaz de
ANTIGENOS RH
rejjeitar as celulas alogenicas do enxerto
-a reação é dirigida contra os antígenos de histocompatibilidade
secundários do hospedeir NEOANTIGENOS
- pode também se desenvolver quando órgãos sólidos que contêm um
-Os neoantígenos proteicos de tumores são produtos de genes aleatoriamente
número significativo de células T são transplantados, tais como o intestino
mutados. São produzidos por mutações ou deleçãoes em genes nao relacionados
delgado, o pulmão ou o fígado
ao desenvolvimento dos tumores
-Principal limitação para o sucesso e causa de morte dos transplantes de
-Podem ser proteinas citosolicas ou nucleares degradadas por proteaddomos
medula
podendo ser apresentados pelo MHC-1. Se forem fagocitados pelas cel dendriticas
-GVHD aguda: caracterizada pela morte de cel epitliasi da pele, fígado etc
os neotantgenos podem entrar na via de apresentação do MHC-2 ou sofrerem
e manifesta-se por erupções cutaneas
apresentação cruzada via MHC-1
-GVHD cronica: é caracterizada por fibrose e atrofia de um ou mais dos
-A identificação de antigenos tumorais vem sendo usada para o desenvolvimento
mesmos órgãos, sem evidência de morte celular aguda
de vacinas antitumorais
-O mesmo tipo de tumor em diferentes pacientes pode expressar conjuntos
distintos de antígenos
IMUNOLOGIA DOS TUMORES
-Tumor: massa celular devido a proliferação exarcebada de celulas ANTIGENOS DE VÍRUS ONCOGÊNICOS
-Tumor benigno: não consegue gerar metastase → restrito a um determinado -Os produtos de vírus oncogênicos atuam como antigenos tumorais e induzem
tecido, não consegue romper a membrana basal respostas de celulas T especificas que podem erradicar tumores induzidos por
-Tumor maligno: realiza metastase, rompendo a membrana basal virus.
-Os tumores estimulam respostas imunes adaptatvas especificas que podem -Os virus estão associados com o desenvolvimento de vários tumores humanos →
previnir ou limitar o crescimento e a disseminação dos canceres epstein barr induz a linfomas de cel B e ao carcinoma nasofaringeo
-Os antigenos proteicos dos tumores virais são encontrados no nucleo, citoplasma
ANTIGENOS TUMORAIS ou m.. plasmatica das cel tumorais
-Os antigenos tumorais são antígenos produzidos por genes mutantes em -A imunidade adaptativa pode previnir o crescimento de tumores induzidos por
diferentes clones de celulas tumorais virus de DNA→ a eficania da imunidade adaptativa virus-especifica para
-Tumores induzidos por virus os antigenos tumorais sao principalmente proteinas prevenção de tumores está relacionada com a eliminação de celulas infectadas
estranhas produzidas por virus oncogenicos ante do desenvolvimento dos cnceres . A vacinação para prevenção da infecção
tambem diminui a incidencia

PROTEINAS CELULARES SUPEREXPRESSAS


-Os antigenos tumorais podem ser:

● produtos de genes que estão silenciados em celulas normais e


reexpressos em cel tumorais,
● proteinas produzidas por celulas normais que são produzidos em excesso
por tumores
-Os principais tipos de antigenos tumorais não mutantes que são mais abundantes -Sua alta expressão é restrita as celulas do intestino, pancreas e
em tumores do que nos tecidos normais incluem os de cancer/testiculo, proteinas figado durante os dois primeiros trimestres da gestação
codificadas por genes amplificados e antigenos de diferenciação tecidual - Sua expressão está aumentada em muitos carcinomas do cólon,
pâncreas, estômago e mam
● Os antigenos de cancer/tsticulo são proteinas expressas em gametas e
trofoblastos e em muitos tipos de canceres, mas não em tecidos
somaticos normais → EX: os antigenos associados ao melanoma 2.AFP é uma glicoproteina circutante sintetizada e secretada
● Algumas proteinas são expressas em niveis anormalmente altos nas durante a vid fetal pelo saco vitelinico e pelo figado.
celulas tumorais porque os genes codificadores dessas proteinas são -Seus niveis podem estar altos em m pacientes com carcinoma
amplificados → EX: variante do fator de crescimento epiermico hepatocelular, tumores de células germinativas e,
oncogenico chamada He2/Neu superexpressa em canceres de mama ocasionalmente, em cânceres gástricos
● Os antigenos de diferenciação sao encontrados normalmente em celulas
● Antigenos glicoproteicos e glicolipídicos alterados : A maioria dos tumores
tumorais e nos tipos celulares de origem dos tumores, mas não em celulas
humanos e eperimentais expressam niveis acima do normal ou formas
de outros tecidos → dois exemplos sao a tirosinase, enzima envolvida na
anormais de glicoproteinas e glicolipídeos de superficie
biossintese da melanina, e MART-1 uma proteina que atua no
funcionamento do melanossomo RESPOSTAS IMUNES AOS TUMORES
-Praticamente todos os componentes do S. imune podem contribuir com a defesa
contra as cel tumorais

● Linfócito T:CD4 e CD8


- Kiling de celulas tumorais por CTLs CD8
-Vão exercer a função de imunovigilancia reconhecendo e destruindo
celulas potencialmente maliganas que expressam peptideos derivados de
antigenos tumorais e apresentados por MHC-1

OUTROS ANTIGENOS DE TUMORES

● Antigenos oncofetais: proteinas expressas em altos nivei em celulas


cancerosas e tecidos fetais , nos tecidos atultos e na circulaçao em varias
condiçoes inflamatórias
-Sua utilidade como marcador tumoral é limitada
-Os dois antigenos oncofetais mais estudados ão o antigeno -As respostas de cel TCD8 podem necessitar de apresentação cruzada dos
carcinoembrionário (CEA) e a alfa fetoproteina (AFP) antigenos tumorais pelas celulas dendriticas
1. O CEA(CD66) é uma membrana glicosilada que atua como -As celulas tumorais não derivam de celulas apresentadoras de antigenos
molecula de adesão intercelular e portanto não estao presentes nos orgaos linfoides secundarios onde
podem exibir antigeno para as cel T naive. Também não exprssam -São capazes tanto de inibir como de promover o crescimento e disseminação dos
coestimuladores . Logo, a resposta de cl T a tumores são iniciados quando canceres, dependendo do seu estado de ativação
as cel tumorais ou seus antigenos são processados dentro das APCs e -Cel Th1 se diferencia em macrofago → M1
apresentados ao MHC-1 para ativar TCD8 → M1 secreta: TNF-alfa ( mata cel endoteliais) e o GM-CSF (fator estimulador de
- As células T auxiliares CD4 + contribuem para as respostas imunes crescimento de granulocitos e mecrofaos ) e produção de oxido nitrico
antitumorais por meio de vários mecanismos.A celula T auxiliar Th1 está
relacionada com um prognostico favoravel. -SE FOR A CEL Th2 A SER ATIVADA:
-As Th1 possuem efeitos antitumorais e intensificar as respostas da celula -Produzida por IL-4, IL-5, IL-13
TCD8 e ativar macrofagos pela secreção de TNF e IFN-Y -Ativação do M2 (macrofago 2)--> ESSE MACROFAGO NAO REALIZA FAGOCITOSE
-M2 secreta: VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) e TGF-beta (fator de
● Anticorpos (Cel B)
transformaçao do crescimento beta) → induzem a angiogenese (Aumenta a
-Portadores de tumores podem produzir anticorpos contra varios antigenos irrigação do tumor e ele cresce)
tumorais
O PAPEL DA IMUNIDADE INATA E ADAPTATIVA NA PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO
-Os anticorpos podem matar celulas tumorais ao ativarem o complemento ou
TUMORAL
inibirem a citotoxicidade celular dependente de anticorpo onde celulas NK ou
-o Sistema imune também pode contribuir com o crescimento de alguns tumores
macrofagos com receptores Fc medeiam o Killing
solidos através da inflamação cronica
● Celulas NK -As celulas do sistema imune inato são os culpados mais diretos pela promoção
tumoral
-Capazes de destruir muitos tipos celulares tumorais e contribuir com a -Macrofagos M2 possuem um fator de crescimento VEGF que promovem a
imunovigilancia contra os canceres. angiogenese e de metaloproteinases que modificam o tecido extracelular →
-é a primeira linha de defesa contra cel transformadas. sua ação é mediada pela Logo, a ativação crônica de algumas células imunes inatas é caracterizada por
liberação de fatores citotoxicos ou de granzias e perforinas angiogênese e remodelamento tecidual, que favorecem o crescimento e a
-As celulas tumorais se tornam suscetiveis ao killing pelas celulas Nk quando disseminação tumoral.
regulam negativamente a expressao do MHC de clase I ou quando regulam -Cel imunes inatas contribuem com a transformação maligna das celulas gerando
positivamente a expressao de ligantes que ativam receptores da celula nk → radicais livres que causam dano ao DNA e provocam mutações em genes
Celulas NK são ativadas na ausencia de MHC as celulas transformadas comumente supressores tumorais e oncogenes
apresentam baixa epressaço de MHC-1 e esse é o sinal para as cel NK -O fator de transcrição NF-κB, um mediador-chave das respostas imunes inatas,
-As celulas NK epressam receptores inibidores que se ligam as mol de MHC-1 pode exercer um papel importante na progressão do câncer associada à
expressa em cel sadias inflamação
-Podem ser ativadas para matar celulas tumorais cobertas com anticorpos
antitumorais, por citotoxicidade celular dependente de anticorpo
-A capacidade tumoricida das cel NK pode ser aumentada pelas citocinas IL-2,
IL-15 e IL-12

● MACRÓFAGOS
respostas imunes aos microrganismos
-Inibição pelo CTLA-4 ou pelo PD-1
-Uma possível razão para os tumores explorarem CTLA-4 para regular as respostas
antitumorais é o fato de os antígenos tumorais serem apresentados por APCs na
ausência de imunidade inata forte e, portanto, com baixos níveis de
coestimuladores B7. Os níveis reduzidos podem ser suficientes para engajar o
receptor CTLA-4 de alta afinidade
-Macrofagos ativados alternativamente podem promover o crescimento tumoral
-A via do PD-1 se liga ao PD-L1 inativando a cel T
indiretamente, inibindo a imunidade antitumoral efetiva
-Outros receptores de inibição expressos pelas cel T tumorais: LAG-3,TIM-3,TIGIT
-O sistema imune adaptativo pode intensificar o desenvolvimento tumoral de
-Produtos secretados de cel tumorais (TGF-B) podem suprimir as respostas imunes
varios modos→
antitumorais → o TGF-B inibe as funções efetoras de linfocitos e macrofagos
● em resposta aos tumores, as cel dendriticas podem induzir TCD4 a se -As tregs podem suprimir as respostas de celula T aos tumores
diferenciarem em Th2 anti-inflamatorias ou cel T reguladoras (Tregs), -celulas supressoras mieloides-derivadas (MDSCs) são precursores mieloides
ambas supressoras de respostas imunes que destroem tumores imaturos que se acumulam na medual ossea, tecidos linfoides, sangue e tumores
● Intensificação do desenvolvimennto e macrofagos M2 e outros tipos cel de animais portadores de tumor e pacientes com cancer e suprimem as respostas
tumorigenicos imunes antitumorais mediadas por celula T e inata.
● Cel B podem contribuir com a progressão tumoral secretando fatores que
-As MDSCs vao suprimir as respostas imunes inatas com as citocinas
induzem a proliferação de celulas imunes inatas presentes nos tumores
IL-10, TFG-BETA, prostaglandinas e diferenciação em Tregs
iniciais
PERDA DA EXPRESSÃO DE ANTIGENO TUMORAL
EVASÃO DAS RESPOSTAS IMUNES PELOS TUMORES
-As respostas imunes a células tumorais participam das pressões seletivas que
-Principa caracteristica dos tumores
resultam na sobrevivência e crescimento de células tumorais variantes com
-A maioria dos mecanismos de evasão podem ser classificados como inibição ativa
imunogenicidade reduzida.
de respostas imunes antitumorais ou perda dos antígenos que dirigem essas
-Imunoedição → os tumores se tornam menos imunogênicos com o passar do
respostas
tempo . A resposta imune conduz alterações nos tumores que os ajudam a evadir
a resposta
-Alem da perda de antigenos tumor-especificos a expressão do MHC de classe I
pode estar negativamente regulada nas cel tumorais para impedir seu
reconhecimento pelos CTLs

IMUNOTERAPIA PARA TUMORES


-
● Pontos de controle imunes: inibição de respostas imunes
Porque buscam desenvolver a imunoterapia:
-Os tumores evadem das respostas de celulas T antitumorais engajando moleculas
● A maioria das terapias contra cancer são baseadas em farmacos ou
inibidoras que normalmente atuam prevenindo a autoimunidade ou regulando as
radiação que matam celulas em divisão ou bloqueiam a divisão celular,
alem de serem tratamentos que produzem efeitos prejudiciais nas celulas
normais em proliferação → o tratamento de cancer pode causar
morbidade e mortalidade por isso tem-se interesse em tratamentos
imunoterapicos As respostas imunes aos tumores podem ser especificas 2. Vacinação com antigenos tumorais
para cel tumorais e assim não lesam as celulas normais
-A vacinação de indivíduos portadores de tumores com antígenos tumorais pode
● O segundo motivo é que os farmacos citotoxicos tem fracassado em
resultar em respostas imunes intensificadas contra o tumor
promover beneficios duradouros na maioria dos cancers que acabam se
-As primeiras tentativas de reforçãr a imunidade antitumoral foram feitas com
espalhando pelo corpo , alem do seu sitio de origem . Como a memória de
imunoestimulação inespecífica.
longa duração é uma característica cardinal das respostas imunes
-A identificação de peptídeos reconhecidos por CTLs tumor-específicos e a
adaptativas, e a imunidade é sistêmica, é possível que tão logo seja
clonagem de genes codificadores de antígenos tumor-específicos reconhecidos
alcançada uma resposta imune adaptativa efetiva a um tumor, tal resposta
por CTLs forneceu numerosos antígenos candidatos à inclusão em vacinas
seja sustentada por um longo período e seja efetiva no corpo inteiro
antitumorais.
-De modo geral não é bem sucedido → devido a habilidade do cancer de evadir a
imunidade do hospedeiro e inibir as resp imune
1. BLOQUEIO DE PONTOS DE CONTROLE: BLOQUEANDO VIAS DE INIBIÇÃO
-Em sua maioria, as vacinas tumorais são vacinas terapêuticas que precisam ser
DAS CEL T
administradas depois de o hospedeiro ter desenvolvido o tumor (diferentemente
-O bloqueio de moleculas inibidoras da celula T é o mais promissor para
das vacinas de prevenção de infecções
intensificar efetivamente as respostas imunes dos pacientes aos seus
-O desenvolvimento de tumores induzidos por virus pode ser diminuido com a
tumores
vacinação preventiva usando antigenos virais ou virus vivos atenuados → ex: HPV
-Por os mecanismos de inibição estabelecerem pontoos de controle nas
respostas imunes, o meio de estimular respostas imunes com um farmaco
que inibe os inibidores é chamado de bloqueio de pontos de controle.EX:
● Anti-CTLA-4 : Bloqueia a ação do CTLA-4 e depletando tregs que
expressam altos niveis de CTLA-4. funcional em melanomas.
● Anti-PD-1 e anti-PD-L1 → mais efetivo que o anti-CTLA-4 e causam efeitos
menos graves -As estratégias de vacinação antitumoral empregam uma variedade de adjuvantes
-Ambos podem ser usador em conjunto e o resultado é mais efetivo e métodos de aplicação.
-Quem responde a esse tipo de terapia são celulas TCD8 que reconhecem
antígenos apresentados por mol de MHC-1 ● Mol pro-inflamatórias ( receptor do tipo toll, DNA CpG e dsRNA citocinas e
-Reações adversas: inflamação do colon, pulmao, figafo e etc→ em IL-2) são usadas para intensificar os numeros de celulas dendriticas
muitos casos essas reações podem ser controladas com anti-inflamatorios ativadas no sítio de vacinação.
como corticosteroides ou terapia de reposição hormonal . ● Antigenos tumorais são entregues na forma de vacinas de celulas
-Mais de 50% dos pacientes tratados com anti-CTLA-4 ou anti-PD-1 não dendriticas . As cel dendriticas são purificadas de pacientes, incubadas
respondem a esses fármacos ou desenvolvem resistência após uma com antigenos tumorais e inoculadas de volta nos pacientes. Os desafios
resposta inicial. técnicos com as vacinas de células dendríticas são a necessidade de
coletar as células de cada paciente e, então, de ter de expandi-las em tecido tumoral ou do sangue de um paciente, expandidas e ativadas in
cultura celular vitro, e então reinoculadas em pacientes com câncer.
● As vacinas virais de DNA e os vetores virais codificados de antigenos -Possue sucesso limitado pois celulas isoladas de pacientes apresentam
tumorais podem ser a melhor forma de induzir respostas de CTL , porque poucas cel T tumor-especificas potentes.
antigenos codificados são sintetizados no citosol de celulas como as cel -A abordagem envolverá a coleta de células T do sangue ou de tumores de
dendriticas e entram na via do MHC de classe 1 na apresentação pacientes, estimulação das células com o antígeno in vitro para aumentar
os números e a atividade funcional das células específicas para os
neoantígenos tumorais, e finalmente a transferência das células T ativadas
de volta no paciente

3-Imunoterapia passiva com anticorpos


- envolve a transferencia de anticorpos tumor-especificos em pacientes
-Rapido, especifico mas não leva a imunidade duradoura
3.Terapia celular adotiva com celulas T antitumorais
-A imunoterapia celular adotiva é a transferencia de celulas imunes mantidas em 4-Terapia de citocinas
cultura com reatividade antitumoral para um hospedeiro com tumor. -Os pacientes de câncer podem ser tratados com citocinas que estimulam a
-As celulas imunes derivam do sangue de um paciente com cancer ou de um proliferação e diferenciação de linfócitos T e células NK
tumor sólido e são tratadas in vitro, para serem numericamente expandidas e
DEFESAS CONTRA CEL TUMORAL
assim intensificar sua atividade antitumoral , antes de ser reinfusionada de volta
-Praticamente todos os componentes do S. imune podem contribuir com a defesa
no paciente.
contra as cel tumorais
● Terapia de cel T com receptor antigenico quimérico
● Cel T→ CD4 e CD8
-a terapia adotiva usando celulas T expressando receptores antigenicos
● Cel B→ produção de IgG → ativa S complemento que ativa fagocitos
quimericos (CARs) é eficaz para algumas malignidades hematologicas.
● Cel NK → é a primeira linha de defesa contra cel transformadas. sua ação
-Os CARs são receptores produzidos por engenharia genética, com sítios
é mediada pela liberação de fatores citotoxicos ou de granzias e
de ligação antígeno tumoral-específicos codificados por genes variáveis de
perforinas
imunoglobulina (Ig) recombinante e caudas citoplasmáticas contendo
→Celulas NK são ativadas na ausencia de MHC
domínios de sinalização tanto do TCR como dos receptores de
-as celulas transformadas comumente apresentam baixa epressaço de
coestimulação
MHC-1 e esse é o sinal para as cel NK
● Macrofagos funcionam como APC → podem induzir a lise do tumor

→ Cel Th1 se diferencia em macrofago → M1


→ M1 secreta: TNF-alfa ( mata cel endoteliais) e o GM-CSF (fator
estimulador de crescimento de granulocitos e mecrofaos )

● Citocinas envolvidas: IL-2, IFN-Y e TNF alfa


● Terapia celular adotiva com celulas T tumor-especificas
-Células T específicas para antígenos tumorais podem ser coletadas do SE FOR A CEL Th2 A SER ATIVADA:
-Produzida por IL-4, IL-5, IL-13
-Ativação do M2 (macrofago 2)--> ESSE MACROFAGO NAO REALIZA FAGOCITOSE
-M2 secreta: VEGF (fator de crescimento endotelial vascular) e TGF-beta (fator de
transformaçao do crescimento beta) → induzem a angiogenese (Aumenta a
irrigação do tumor e ele cresce)

DEFESA CONTRA O TUMOR


-Feito pelas celulas NK, TCD8 e Macrofago
-Liberam citocinas

ANTIGENOS TUMORAIS
-Duas familias:

● Antigenos tumorais exclusivos (especificos ): só estão presentes nas celuls


tumorais mas não nas cel normais do hospedeiro
● Antigenos associados a tumores (constituintes celulares normais): podem
ocorrer em algumas celulas normais, porem a expressao está aumentada
em celulas tumorais

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