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Aula 5
Ativação de Linfócitos T
Professora:
Vanessa Carregaro
Aluno PAE:
Ricardo Cardoso Castro
Cursos:
Fisioterapia/Terapia Ocupacional
Discentes:
Dhara Siqueira Lages
Emilly Zatta
Felipe Nascimento
Luiza Parisi
Rafael Ruy Machado
ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS T
Os timócitos que expressam CD4 e CD8 migram do córtex para a medula tímica e
passam pelo processo de seleção negativa. Na seleção negativa, os timócitos entram em contato
com células dendríticas e macrófagos que lhes apresentam antígenos próprios (autoantígenos).
Os timócitos que interagem com alta afinidade com os autoantígenos sofrem apoptose, pois
deveriam apresentar tolerância com seus próprios antígenos. As células T que reconhecem
autoantígenos como moléculas estranhas podem dar origem a doenças autoimune. Essa
tolerância aos próprios antígenos induzida aos linfócitos na seleção negativa também é
chamada de tolerância central, discutida mais adiante. Após os dois processos de seleção,
positiva e negativa, os linfócitos estarão apresentando somente CD4 (vai reconhecer MCH de
classe II) ou somente CD8 (vai reconhecer MCH de classe I) e reconhecendo MCH próprio
com baixa afinidade. Assim estão prontos para ingressarem na circulação periférica.
Fonte: Ema Ladi, Xynie Yin, Tatyana Chtanova, Ellen A. Robey (2006)
ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS T
Existem 3 sinais para que ocorra a efetiva ativação. O primeiro sinal se dá com a
interação entre TCR e o complexo peptídeo pela via MHC de Classe II (células dendríticas,
macrófagos e células B) que se ligam aos linfócitos TCD4+. Sendo esta última o sinal de
ativação do complexo CD3 para expressar interleucina 2 (IL 2) que tem a função de
desencadear a mitose fazendo assim uma proliferação de linfócitos T específicos para o
complexo peptídeo, denotando a fase de expansão clonal. Um segundo sinal ocorre na APC,
sendo uma interação entre as moléculas de CD28 (presentes nas células T) e moléculas
coestimuladoras CD80 e CD86 (ou B71 e B72 respectivamente) para que não haja interrupção
no processo funcional da IL 2 e assim do processo de proliferação. E por fim, no terceiro sinal
há diferenciação das células TCD4 em Th1 (na presença de alta índice de interleucina 12 (IL
12) produzem interferon-gama que ativam APCs), Th2 (na presença de baixo índice de
interleucina 12 (IL 12) produzem IL 4, IL 5 e IL 13 para ativação de células B) e Th17 (presença
de IL 1-beta e IL 6 ativam neutrófilos e Th1)
ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS T
Diferenciação em células efetoras e de memória . Fonte: Abbas, 2015, Imunologia Celular e Molecular
ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS T
BIbliografia
● Abbas, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv.. Imunologia celular e
molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015
● Molinaro EM, Caputo LFG, Molinaro EM, Amendoeira MRR. Conceitos e métodos
para a formação de profissionais em laboratórios de saúde. Vol. 4. Rio de Janeiro:
EPSJV, IOC; 2009.