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A falta da função dos linfócitos T CD4+ auxiliares é a explicação aceita para os defeitos de
geração de CTLs observados em indivíduos infectados pelo HIV, que infecta e elimina apenas
linfócitos T CD4. Dessa forma, os linfócitos T CD4 não conseguem participar da ativação dos
linfócitos B.
São responsáveis pela erradicação dos microrganismos, normalmente dos vírus, que
infectam e se replicam dentro de todas as células, incluindo as células não fagocíticas
A imunidade celular é o tipo de defesa do hospedeiro que é mediada por linfócitos T e que
serve como um mecanismo de defesa contra microrganismos intracelulares e fagocitados
Ativação inicial destas células nos órgãos linfoides para gerar células efetoras e de memória
Nos órgãos linfoides (como os linfonodos) estão os Linfócitos T imaturos, que estão
aguardando serem ativados por uma célula apresentadora de antígeno (APC)
Migração dos linfócitos efetores para os locais de infecção e a eliminação dos agentes
infecciosos nesses locais
Com isso, as próximas vezes que esse mesmo agente infeccioso for encontrado, a
resposta imune será mais rápida e efetiva
Reconhecimento de antígeno:
Esquema:
Nessa figura está mostrando a ativação do linfócito T imaturo apenas pelo antígeno
associado a uma molécula de MHC II
Esse linfócito T da figura também tem um receptor CD28+ para reconhecimento de
coestimuladores
Como nesse caso houve apenas reconhecimento do complexo antígeno-MHC II a
resposta gerada será incompleta, sendo uma resposta tolerante ou não responsiva
o Essas respostas tolerantes são importantes pois em condições normais, as células
dendríticas podem apresentar proteínas endógenas (produzidas pelo próprio
organismo) aos linfócitos T. Quando isso ocorre, se é gerado uma resposta imune
os linfócitos T irão atacar as células do próprio corpo, o que caracteriza uma
doença autoimune.
o Dessa forma, as respostas tolerantes, que ocorrem quando não há
reconhecimento de coestimuladores, são importantes para prevenir respostas
contra o próprio organismo
Já nessa figura, a célula dendrítica têm um coestimulador, o B7, que é reconhecido
pelo receptor CD28 do linfócito T imaturo
Quando ocorre o reconhecimento do complexo antígeno-MHC II e também o
reconhecimento do coestimulador B7 pelo receptor CD28, a resposta imune gerada
será completa
Quando uma célula dendrítica processa uma proteína endógena, ela fez isso na
ausência de inflamação e, com isso, não há produção de coestimuladores e a resposta
gerada é incompleta.
Quando uma célula dendrítica processa uma proteína antigênica, ela fez isso na
presença de inflamação e, com isso, houve produção de coestimuladores e a resposta
gerada é completa
A resposta imune completa irá permitir a sobrevivência desses linfócitos T, além de
estimular sua proliferação clonal e diferenciação em subtipos
o Alguns se diferenciam em Linfócitos efetores (que vão atuar no local de infecção) e
outros em Linfócitos de memória (que migram pelo corpo onde ficam inativas até
o momento em que ocorra uma reinfecção)
O processo esquematizado na figura acima acontece para linfócitos T CD4+ e CD8+, onde
ambos só são completamente ativados quando reconhecem o antígeno e o(os)
coestimulador(es). E o coestimulador só é produzido pela APC quando ele reconhece um
antígeno microbiano.
As propriedades que definem os linfócitos de memória são sua capacidade para sobreviver em
um estado quiescente após a eliminação do antígeno e preparar respostas maiores e
melhores para antígenos do que os linfócitos imaturos
Expressam níveis aumentados de proteínas antiapoptóticas, que podem ser responsáveis por
sua sobrevivência prolongada.
Os linfócitos T CD4+ efetores são gerados pelo reconhecimento do antígeno nos órgãos
linfoides secundários, mas a maioria deles deixa esses órgãos e migram para os locais
periféricas da infecção onde funcionam na eliminação dos microrganismos.
Caso a reação imunológica seja muito intensa, as moléculas e células produzidas para o
combate da infecção podem também causar danos ao tecido do próprio organismo
Subgrupo Th1:
Subgrupo Th17
Sua principal função é erradicar a infecção estabelecida matando a célula infectada, por isso
ela tem função citotóxica.
Essa função de promoção de morte de células infectadas ou tumorais é mediada por linfócitos
T citotóxicos CD8+ (CTLs) as células efetoras da linhagem T CD8
Os CTLs ligam-se e reagem com a célula-alvo por meio da utilização do seu receptor
antigênico, o correceptor (CD8) e moléculas de adesão
Dentro de alguns minutos, após o receptor de antígenos de CTL reconhecer seu antígeno em
uma célula-alvo, o CTL fornece proteínas granulosas que conduzem à morte apoptótica da
célula-alvo
As principais proteínas citotóxicas dos grânulos de CTLs são granzimas, perforinas e ligante Fas
(FasL).
Esse esquema mostra a atuação da granzima e perforina
Com a sinapse imunológica estabelecida, o CTL libera as proteínas granulosas granzima
e perforina, que são internalizadas pela célula-alvo
o Essas proteínas desestabilizam a membrana induzindo sua própria endocitose
Dentro de um endossomo, as perforinas se polimerizam e formam um canal na
membrama no endossomo.
Esse canal permite a passagem das granzimas para o citoplasma, onde elas sinalizam a
apoptose da célula-alvo