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A expressão de coestimuladores B7 é regulada de forma a garantir que a resposta por parte dos linfócitos seja iniciada apenas
quando necessário, expressos em APCs principalmente células dendriticas, macrófagos e linfócitos B.
CD28: trabalha em cooperação com o reconhecimento do antígeno para promover sobrevivência, proliferação e diferenciação das
células T especificas. E pode ter outras ações após a ativação:
A expressão aumentada de proteínas antiapoptóticas, como Bcl-2 e Bcl-XL, que promovem sobrevivência das células T
Aumento da atividade metabólica das células T;
Amplificação da proliferação das células T;
Produção de citocinas como IL-2
Diferenciação de células T imaturas em efetoras e células de memória, essas são menos dependentes da via B7:CD28
permitindo que o antígeno seja apresentado por outras APCs em tecidos não linfoides.
O CTLA-4 é um receptor inibitório com função contraria ao do CD28, quando acoplado ao B7 inibe a ligação do CD28,
controlando dessa forma ativação das células T, esse receptor esta ligado a B7 quando a APC está em repouso, em níveis altos se liga
CD28 que possui maior afinidade.
A interação de CD40L nas células T com o CD40 nas APCs amplifica as respostas das células T pela ativação das APCs. O
ligante de CD40 (CD40L) é expresso na células T ativas e interagem com CD40 expressos em celulas B, macrófagos e células
dendríticas. As funções do CD40 incluem ativação de macrófagos na imunidade mediada por célula e ativação de células B nas respostas
imunes humorais., essa ligação ocorre para tornar as APCs mais potentes por meio de outros sinais como aumento da expressão de B7
e secreção de citocinas como IL-12.
O reconhecimento do antígeno pelas células T em conjunto com
alguma coestimulação induz a expressão do ligante de CD40 (CD40L) em
células T ativadas. O CD40L acopla o CD40 nas APCs e pode estimular a
expressão de várias moléculas B7 e a secreção de citocinas que ativam as
células T. Assim, o CD40L nas células T torna as APCs melhores em
promover e ampliar a ativação das células T.
Resposta funcional dos linfócitos T
Após o início da ativação pelo reconhecimento do antígeno e a ligação do coestimulador, ocorrem alterações características na expressão
de várias moléculas de superfície nas células T, para que se inicie sua resposta.
Moléculas expressas na superfície em cada fase de ativação de células T:
Proliferação: IL-2
Ativação de células dendriticas macrófagos e células B: CD40L
Controle da resposta: CTLA-4
Funções das moléculas de superfície:
CD69: ocorre aumento da expressão dessa molécula que faz com que as células T fiquem retidas nos órgão linfoides um tempo
para que ocorra sua proliferação e diferenciação em células efetoras e de memória.
CD25 (IL-2): permite que as células T respondam a estimulo da IL-2 para crescimento
Ligante do CD40 (CD40L): A expressão do CD40L possibilita às células T ativadas mediarem as suas funções efetoras chave,
que são auxiliar os macrófagos e as células B.
CTLA-4: inibe a ativação da célula T funcionando como regulador da resposta
A interleucina-2 (IL-2) é um fator de crescimento, sobrevivência e diferenciação de linfócitos T, que desempenha um papel
importante a indução de respostas das células T e no controle das respostas imunes. A IL-2 é produzida principalmente por linfócitos T
CD4+ inicialmente após o reconhecimento do antígeno e dos coestimuladores.
A IL-2 também mantêm células T reguladoras funcionais para controlar respostas imunes.
A proliferação de células T em resposta ao reconhecimento do antígeno é mediada por uma combinação de sinais a partir do
receptor do antígeno, coestimuladores e fatores de crescimento autócrinos, principalmente a IL-2. As células que reconhecem antígeno
produzem IL-2, e também preferencialmente respondem a ele, garantindo que as células T específicas ao antígeno são as que mais
proliferam.
A diferenciação das células T ativas em células T efetoras modificam a expressão de moléculas na superfície, onde nas células
ativas a maior expressão é de IL-2 e depois nas células efetoras há a expressão de outras moléculas que permitem ativação de outras
respostas.
Células de memória
Respostas imunes a um antígeno mediadas por células T normalmente resultam na geração de células T de memória específicas
para esse antígeno, que pode persistir por anos, mesmo por toda a vida.
As células de memória expressam níveis aumentados de proteínas antiapoptóticas, que podem ser responsáveis por sua
sobrevivência prolongada. As células de memória são capazes de migrar para os tecidos periféricos e responder a antígenos nestes
locais, migram para qualquer tecido. A manutenção das células de memória é dependente de citocinas, mas não requer o reconhecimento
do antígeno. A citocina mais importante para a manutenção das células T CD4+ e CD8+ de memória é a IL-7 que pode promover
expressão de proteínas antiapoptóticas.
A eliminação do antígeno leva à contração da resposta da célula T, e este declínio é responsável pela manutenção da homeostasia do
sistema imune.