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Imunidade Inata

Inflamação Aguda
Defesa Antiviral

Naiara Dejani
Imunidade Inata
Imunidade Inata
Defesa inicial

• Barreiras Físicas e Químicas

• Células Fagocíticas, Células Dendríticas, NK

• Proteínas Sanguíneas
ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.
Barreiras epiteliais

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.


Imunidade Inata
• Barreiras

• Células

• Proteínas do
Sistema
Complemento

Resposta rápida
Pouca
Diversidade
Sem memória
Como as células da imunidade inata reconhecem patógenos?

PAMP= Padrão Molecular Associado ao Patógeno

PRR= Receptor de Reconhecimento de Padrão


Reconhecimento de Microrganismos pelas
Células da Imunidade Inata

PAMPs x PRRs
Padrões Moleculares
Receptores de
Associados aos Reconhecimento de
Patógenos Padrões
• Estruturas do Microrganismo • TLR – Receptor tipo Toll
• Receptor de Lectina
PRRs

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.


Toll like Receptors
(TLR)

• Ativação Celular
• Secreção de Citocinas
• Inflamação
• Defesa antiviral

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.


ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.
Como os Fagócitos fazem fagocitose?
Receptores envolvidos na Fagocitose
• Receptores de manose e outras lectinas.
• Receptores para o complemento.
• Receptores para anticorpos.

https://www.creative-diagnostics.com/phagocytosis.htm
O Que é Opsonização?

3
O Que é Opsonização?

Processo de ligação de opsoninas, tais como IgG ou


fragmentos do complemento, às superfícies
microbianas para marcarem os microrganismos para
a fagocitose.

Abbas, Abul K.,Lichtman, Andrew H. H.,Pillai, Shiv. Imunologia celular e molecular


(Portuguese Edition) (p. 507). GEN Guanabara Koogan. Kindle Edition. 2019.
Bactéria Opsonizada
Anticorpos Proteína do Sistema
Complemento
Os fagócitos fagocitam
só microrganismos?
Fagocitose de células mortas: Eferocitose

Macrófago
Macrófagos

Figura adaptada de Bohlson et al., 2014. DOI: 10.3389/fimmu.2014.00402


ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.
Mastócitos

• Histamina
• Mediadores Lipídicos (PG, LT)
• Citocinas (TNF, IL-1)

Hipersensibilidade Tipo I (Alergia)

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.


ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.
Sistema Complemento
• Conjunto de Proteínas Circulantes e associadas a Membrana.
• Muitas são enzimas proteolíticas.
• Ativação sequencial destas enzimas.
• Defesa contra microrganismos.

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.


Sistema Complemento

MAC
http://schoolbag.info/biology/humans/17.html
Como a imunidade inata combate infecções?
Inflamação Aguda

Defesa Antiviral
Resposta Inflamatória

Reação que oferece os mediadores da defesa do


hospedeiro – células circulantes e proteínas – para os locais
de infecção e danos aos tecidos.
Sinais da Inflamação
Sinais da Inflamação

Calor Rubor Edema Dor Perda


da
função
Vermelhidão
Calor

• Aumento do Fluxo Sanguíneo.

• Exsudação de proteínas plasmáticas.

• Ativação de terminações nervosas.


Inchaço
Edema

Dor
Inflamação Aguda

A inflamação aguda pode se desenvolver em


questão de minutos a horas e durar dias.

A inflamação crônica é um processo que passa


a assumir o controle a partir da inflamação
aguda, quando a infecção não é eliminada ou a
lesão tecidual é prolongada.

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.


Imunidade inata na Resposta Inflamatória Aguda

Histamina

Citocinas (IL-1,
TNF)
Quimiocinas
ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 10 ed.
Imunidade inata na Resposta Inflamatória Aguda

Sangue Tecido

PRR
Histamina LN

Citocinas
(IL-1, TNF) DC

Quimiocinas
PRR
Mediadores
Lipídicos
(Prostaglandina)

PRR Macrófago (M1)

Pamps
Neutrófilos
Mastócito
Imunidade inata na Resposta Inflamatória Aguda

Sangue Tecido

LN
Vasodilatação
Aumento da
Permeabilidade
Vascular
(Plasma, Proteínas SC)

Migração de
células do vaso
para o tecido
Neutrófilos
Neutrófilos
Imunidade inata na Resposta Inflamatória Aguda
Sangue Tecido

Eferocitose
Citocinas Anti-inflamatórias
Reparação

Neutrófilos Macrófago (M2)


Macrófagos

Figura adaptada de Bohlson et al., 2014. DOI: 10.3389/fimmu.2014.00402


Como os leucócitos migram para o tecido
durante o processo inflamatório?
Migração de leucócitos sanguíneos para locais
de infecção depende de moléculas de adesão e
quimiocinas

Selectinas Integrinas Quimiocinas


Migração de leucócitos sanguíneos para locais de infecção

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 10 ed.


Ativação de integrinas
pelas quimiocinas

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.


Quimiotaxia = movimento de células à sinais atraentes

Diapedese (transmigração) = passagem de leucócitos do vaso para o tecido


Sequência de eventos na migração de leucócitos sanguíneos para locais
de infecção

Nos locais de infecção, os macrófagos, células dendríticas e outras células


que encontraram microrganismos produzem citocinas, tais como fator de
necrose tumoral (TNF) e interleucina-1 (IL-1) que ativam as células
endoteliais das vênulas próximas para expressar selectinas e ligantes para
as integrinas e a secretar quimiocinas.

• As selectinas medeiam a fraca adesão e rolamento dos neutrófilos


sanguíneos no endotélio
• As integrinas medeiam a firme adesão dos neutrófilos
• As quimiocinas ativam neutrófilos e estimulam sua migração através
do endotélio para o local da infecção. Monócitos sanguíneos e
linfócitos T ativados utilizam os mesmos mecanismos para migrar para
os locais de infecção.
https://www.youtube.com/watch?v=m6QHRW7JYlY

https://www.youtube.com/watch?v=J_o6y7V2qys
Biologia

Nutricao
Parei aqui
20/02/24
Sequência de eventos na migração de leucócitos sanguíneos para
locais de infecção

Rolamento: Selectinas
Selectinas mediam a fraca adesão e rolamento dos neutrófilos

Adesão Firme: Integrinas


Integrinas medeiam a firme adesão dos neutrófilos

Migração: Quimiocinas
Quimiocinas ativam neutrófilos e estimulam sua migração através do
endotélio
Vídeo migração

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=LB9FYAo7SJU
Citocinas na Inflamação Aguda

TNF: Fator de necrose tumoral

IL-1: Interleucina-1

IL-6: Interleucina-6
Citocinas na Inflamação

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 10 ed.


Figura. Acesso em: https://teachmesurgery.com/skills/wounds/acute-inflammation/
Inflamação Crônica
• Maior duração
• Presença de linfócitos
e macrófagos.
• Proliferação de vasos,
fibrose e necrose.

Nat Immunol 18, 1175–1180 (2017).


https://doi.org/10.1038/ni.3828
Granuloma
Nódulos formados por macrófagos, mas podem conter outros leucócitos, e
servem para isolar bactérias, fungos ou substâncias estranhas que o
organismo não foi capaz de eliminar.

Dejani et al, 2011.


Doença granulomatosa crônica

• A deficiência hereditária na enzima oxidase de fagócitos é a causa de um


distúrbio de imunodeficiência chamado de doença granulomatosa crônica
(CGD; do inglês, chronic granulomatous disease).
• Na CGD, os fagócitos são incapazes de erradicar os microrganismos
intracelulares, e o hospedeiro tenta conter a infecção atraindo mais macrófagos
e linfócitos, resultando em coleções de células em torno dos microrganismos,
chamadas de granulomas.
Evasão da Imunidade Inata por Microrganismos

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.


Como a imunidade inata
combate patógenos?

Inflamação Aguda

Resposta antiviral
Resposta Antiviral
A principal forma pela qual o sistema imune inato bloqueia as
infecções virais é a indução da expressão de interferons do tipo I,
cuja ação mais importante é inibir a replicação viral.

• O termo “interferon” deriva da habilidade destas citocinas de interferir na


infecção viral.
• Dentre os interferons do tipo I, os mais importantes na defesa antiviral
são o IFN-α e o IFN-β.
• DC plasmocitoide é a principal produtora de IFN-α.
• Várias células produzem IFN-β.
• Ácidos nucleicos virais x PRRs = induzem expressão do gene de interferon
do tipo I.
• Todas as células nucleadas expressam receptores para os IFN do tipo I –
Ativação de um estado antiviral – Resistência à infecção.

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9ed.


ABBAS. Imunologia Básica. 5ed.
PRRs

• Tipos de
TLR
(Receptores do tipo Toll)

Envolvidos no
reconhecimento de ácidos
nucleicos virais

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9 ed.


https://doi.org/10.1016/j.it.2012.10.004
A sinalização do
IFN do tipo I
induz um
ESTADO
ANTIVIRAL
na célula

ABBAS. Imunologia Básica. 5ed.


Parácrina

Autócrina

ABBAS. Imunologia Celular e Molecular. 9ed.


Citocinas importantes
na imunidade inata

IFN-γ

IFN-α = DC plasmocitoide Defesa


IFN-β= Várias Células Antiviral

ABBAS. Imunologia Básica. 5ed.


Como o IFN do tipo I ajuda a célula NK no
combate à infecção viral?
Proliferação
Citotoxicidade da NK DC plasmocitoide

https://doi.org/10.1038/nri2935

ABBAS. Imunologia Básica. 5ed.


Vídeo: Célula NK

https://www.youtube.com/watch?v=Va1jaBGwoT8
Defesa Antiviral – IFN do tipo I
Estado Antiviral
Célula
IFN-beta Genes
infectada
interferem na
replicação viral
e degradam RNA
viral

DC
IFN-alpha
Estado Antiviral
Plasmocitoide IFN-beta Genes
intensificam
IFN-alpha susceptibilidade
a morte por CTLs
IFN-beta MHC I

Macrófago

NK CTL Th1

Intensificam a Imunidade Inata e


Adaptativa contra infecções
intracelulares
Covid-19 vs IFN tipo I
Covid-19 vs IFN tipo I
IFN tipo I protege?

Como está a ação do IFN tipo I em pessoas com a infecção?

2 trabalhos
24 de Setembro 2020

Science
Trabalho 1

Mutações
Mutações na via
de sinalização de
TLR3
e IRF7
Fig. 2 Illustration of TLR3- and IRF7-dependent type I IFN production and amplification
pathway. Molecules in red are encoded by core genes, deleterious variants of which underlie
critical influenza pneumonia, with incomplete penetrance, while deleterious variants of genes
encoding biochemically related molecules in blue underlie other viral illnesses. ISGs:
interferon-stimulated genes
Trabalho 2

Autoanticorpos
Autoanticorpos contra
IFN do tipo I

Assintomático= 0%

Sintomas graves= 10.2%

94% são homens


https://clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT04647695

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