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Imunologia

Imunologia
Imunologia
Caso clínico I
Agressão e Defesa !
• A.L.M, 4 anos, sexo feminino, educação infantil
(creche), natural e procedente de Passos-MG se
apresenta à Unidade básica de saúde (UBS) com
história de febre, tosse seca e diarreia. A paciente
tosse consideravelmente. Em conversa com o
médico a responsável pela criança relata que ja foi
dado por conta própria antibiótico a A.L.M. e, que
esta permanece na creche do seu bairro para que ela
possa trabalhar. Há cinco dias apresenta febre
persistente, tosse seca e diarreia e, que mesmo
diante destes episódios, continua indo para creche
por não ter com quem ficar. Na ocasião, foi
solicitado Hemograma, PCR, Raio-X e
Coprocultura. Com base nos resultados foi possível
confirmar que a criança apresentava quadro de
pneumonia bacteriana e enteroparasitose.

Quanto menor a idade, menor o contato e menor a


resposta imunológica
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O ambiente influencia por causa do contágio, a
fácil transmissão

Febre: é um mecanismo de defesa, um mediador


inflamatório - a febre promove vasodilatação
para facilitar a passagem dos anticorpos no
sangue

Hemograma: ele fornece informações sobre três


parâmetros e da um norte para a doença

-eritograma Hb (hemácias)

-leucograma células de defesa (glóbulos brancos/


leucocitos)

-plaquetas

PCR: Proteína C Reativa - marcador de processo


inflamatório
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Sempre especificar o motivo de pedir pcr

Coprocultura: cultura das fezes

Vacina não impede de pegar a doença, mas sim


promove uma resposta imune

Imunidade: é a capacidade do organismo de se


proteger contra uma substância que é considerada
estranha (um antígeno)

Antígeno:

• Células neoplasicas (câncer)

• Microorganismos (vírus, fungos, bactérias e


parasitas

• Alergenos

• Agentes endógenos
3 Não esperado
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Anticorpo não destrói antígeno, mas ele neutraliza o
antígeno

Sistema imune: a resposta imunológica é realizada por


ele (células, tecidos e moléculas)

Célula TCD4: célula em que o vírus HIV se


desenvolve, porém é uma célula essencial para
resposta imunológica
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Anticorpo é algo produzido quando o corpo entra
em contato com um antígeno

Resposta imune adquirida:

• Resposta imune celular: linfócitos T - TCD4 e TCD8

• Resposta imune humoral: LB (linfócito B) -


produção de Ac (anticorpos = Ig imunoglobulina)
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RESPOSTA IMUNE INATA:
• Presente ao nascer
• Linha de defesa inicial
• Imediata e rápida
• Independente do tipo e da quantidade de antígeno
• Não específica - reconhecimento do padrão
(PAMPs)
• Não induz memória imunológica duradoura
• Se torna ativa quando identifica um PAMP
(padrão molecular associado ao patógeno)
• A principal célula é o neutrófilo, por que faz
fagocitose e a NK (natural killer)

RESPOSTA ADAPTATIVA
• Adquirida a partir da exposição
• Aumenta a intensidade com a exposição
• Lenta
• Resposta específica para cada antígeno ou epítopo
• Memória imunológica
• Trabalha com modelo chave e fechadura, o
anticorpo se encaixa perfeitamente no pamp
• Linfócitos
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Na maior parte dos casos, a resposta imune inata é


a resposta imune adaptativa andam juntas

Resposta imune inata: barreira epitelial(pele),


mucosas, células fagóciticas(neutrófilo,
macrófago tecidual, bactérias, natural killer,
vírus, eusinofilo, basófilo, mastócito, células
dendriticas
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Células fagociticas: Pele/Mucosa
engloba e destrói
- Células fagociticas
Células dendriticas: (neutrófilo e
também engloba mas macrófago) -
não destrói - captura o Bactérias
agente e apresenta para
ativas as células T
7 Célula natural killer -
vírus
Resposta Imune Inata:

7 Células granulociticas: 3 Eusinofilo

Basófilo

di
7

Alergia/Parasitas Mastócito

Células dendriticas
C3: na corrente sanguínea
CR: produzida no fígado
• Proteína C3 >
Sistema
• Proteína CR (C reativa) Complemento
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• Requer processamento e apresentação
• TCD4: bactérias (NHCII)
• TCD8:vírus (NHCI)

O linfócito T é mais chato, tem


que ligar e apresentar para T T
reconhecer e ativar o linfócito T

Resposta Imune Adquirida: Linfócitos

RIA: resulta em
memória imunológica L
B
• Resposta de anticorpo
Ac humoral
• Agentes extracelulares

Linfócito B é o único capaz de produzir anticorpo (Ac)


O reconhecimento do linfócito B ocorre por afinidade,
modelo chave e fechadura, se liga e ativa o linfócito B
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Só linfócito B produz anticorpos, para


produzir anticorpos precisa ter contato com o
antígeno
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TIPOS DE RESPOSTAS ADQUIRIDAS -
IMUNIDADE HUMORAL

• Mediada principalmente por anticorpos circulantes.

• Diferentes mecanismos efetores

Quando as repostas imunes reagem contra


estruturas do corpo, resulta em doença autoimune

Anticorpo produz
neutralização -
sinônimo de
opsonização

Uma particula
opsonizada é uma
partícula marcada
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7 Antígeno

rury
Ag Preceptor para Ac
Ev 7
ligado ao Ag

Es Fg
7 Fagócito

= Ac - Ag revestido de Ac = Ag opsonizado =
marcado
Resposta humoral serve para produzir anticorpos
Fagocitose acontece antes mesmo de anticorpos serem
produzidos, porque é da resposta inata - mas a
opsonização favorece a fagocitose na resposta
adquirida
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TIPOS DE RESPOSTAS ADQUIRIDAS
IMUNIDADE CELULAR

• Mediada principalmente por Linfócitos T.


• Destruição do microrganismo fagocitado
• Morte da célula infectada
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Linfócito: só se tem anticorpos para antígenos
extracelulares

TCD4= linfócito auxiliar ou T helper - quando


ativo produz citocina
-Citosina: auxilia na resposta imune - chamado
de mensageiro da resposta imune
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TCD8: citotoxico - age em meio intracelular - vírus
-Chamado de citotoxico porque destrói os grânulos
tóxicos na célula infectada, destruindo a célula junto

Características da Resposta Imune Adaptativa:


• Especificidade - o linfócito é específico
• Diversidade
• Memória
• Expansão Clonal
• Especialização
• Contração e Homeostasia
• Não reatividade própria
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Demora 7 dias para o linfócito B reconhecer e
combater o antígeno - após reconhecido, a produção
desse linfócito específico aumenta, e resulta em
memória imune

Plasmócito: linfócito B produzindo anticorpo para


destruir o antígeno

Quando o linfócito B já teve contato anterior com o


antígeno, ele age mais rápido e mais potente, por isso
ocorre uma redução no tempo da curva

Quanto mais o linfócito B tem contato com antígeno,


mais rápido e potente ele se torna, sendo mais eficaz
contra o antígeno, por imunidade de memória - cada
antígeno necessita de um linfócito b específico

Expansão clonal: gera clones de células - gera muitos


clones de linfócitos b específicos para o antígeno que
ele já teve contato - para ser mais efetivo no combate
e mais rápido
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Especificidade e diversidade:
• Especificidade e diversidade extraordinárias
• LT expressam receptores antigênicos distribuídos
por clonalidade
• Hipótese da seleção clonal (1950)
• Clones de LT específicos para Ag diferentes

Para cada variante eu tenho uma resposta

Linfócitos: produzidos na medula óssea e todos nascem


com receptores de superfície com determinada
característica - eles não nascem específicos, se tornam
quando entram em contato com um antígeno na
corrente sanguínea, e essas características de superfície
são necessárias para agir contra esses antígenos

Epitipos: são os pontos na superfície do antígeno


- são específicos para cada linfócito
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Linfócito virgem ou naive: linfócito que nunca


entrou em contato com um antígeno
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Inata não é específica mas também não é aleatória -


por isso tem pump

Sempre especificar no exame a sorologia para


qual patógeno/antigeno específico (IGG e IGM é
o mesmo, mas é para tal antígeno específico)
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Receptor de imunidade inata: TOLL

Receptor do linfócito T: TCL


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Resposta Imune Inata e Adaptativa
- Mecanismos da imunidade natural
• Resistência à imunidade natural
• Mecanismos da imunidade adquirida
• RN estimula as RI adquiridas
• RI adaptativas
• Intensificam os mecanismos protetores da RN

Sorologia: exame para saber se o indivíduo tem


resposta imunológica - tem que ser específico, um
antígeno específico
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Imunidade ativa
▪ Indivíduos e LT não expostos - Naïve ou virgens, sem
experiência imunológica
▪ Imunes

Imunidade passiva
◦ Transferência de soro(Ac) ou linfócitos
◦ Resistência rápida
◦ Não gera memória imunológia
◦ Passivo natural - Mãe para o feto
◦ Passivo artificial - Tétano

Imunidade ativa
▪ Exposição a antígeno
▪ Natural: eu pego a doença
▪ Artifical: vacina
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Na resposta imunológica passiva não tem memória
imunológica porque não foi o corpo que produziu, o
que o corpo não produziu, não dura
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Células e Tecidos do Sistema Imune

-Órgãos linfoides primários (locais de produção/


amadurecimento) - Timo LT (TCD4 e TCD8) -
Medula óssea

-Órgãos linfoides secundários/perifericos -


Linfonodos - Baço - Sistema imune de mucosa (Galt
e Malt)

Não se espera encontrar essas formas jovens de


células no sangue - se encontrar pode ser sinal de
leucemia

Célula NK: é um tipo de linfócito que vem na


contagem global dos linfócitos no exame de sangue
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-

Resposta Imunológica Inata: Monocíticas

Macrófagos (tecidual)
Células dendriticas
- Granuloticas

NK (natural killer) Neutrofilos


Basófilos
Eusinofilos
Mastocitos (tecidual)

Resposta Imunológica Adquirida:


Linfócitos

B - Plasmócito L

CD4
T - Timo > CD8
CTLs
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Quais células fazem parte da resposta imune adaptativa?

• Linfócitos B
• Linfócitos T
• Células natural killer NK

Quais as principais diferenças em relação ao


reconhecimento e ativação dos LB e LT?

• O linfócito B é só ligar que ele ativa e o linfócito T


precisa ligar, e apresentar para reconhecer e ativar

Quais as principais diferenças entre as funções


desempenhadas pelos T CD4, TCD8 e células NK?

• O linfócito TCD4 é responsável por auxiliar a


resposta imune, coordenando e regulando outras
células do sistema imunológico
• O linfócito TCD8 é responsável pela eliminação
de células infectadas por vírus e células tumorais
• NK fornecem uma resposta rápida e inata contra
células alvo que apresentam sinal de estresse ou
infecção
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Defina e de exemplos de APCS:

APCs, ou células apresentadoras de antígenos, são


células do sistema imunológico que capturam,
processam e apresentam antígenos aos linfócitos T
para iniciar uma resposta imune adaptativa.
Existem várias tipos de APCs

Exemplos de APCs incluem:


- Células dendríticas encontradas na pele, mucosas
e tecidos linfoides.
- Macrófagos presentes em vários tecidos, como
fígado, pulmões e baço.
- Células B que atuam como APCs após a
internalização e processamento de antígenos.

Essas células desempenham um papel crucial na


indução e regulação da resposta imune adaptativa,
permitindo que o sistema imunológico reconheça e
responda de forma específica a diferentes patógenos
e agentes estranhos.
Imunologia
Quais são os tecidos do SI? Quais são suas principais
características?

• O sistema imunológico (SI) é composto por uma


variedade de tecidos que desempenham papéis
específicos na resposta imune.

Alguns dos principais tecidos do sistema


imunológico incluem:

*Timo:*
- Localizado na parte superior do tórax, atrás do osso
esterno.
- É o local de maturação e diferenciação dos
linfócitos T.
- Possui células epiteliais e dendríticas, além de
fornecer um microambiente essencial para o
desenvolvimento dos linfócitos T.
Imunologia
Quais são os tecidos do SI? Quais são suas principais
características?

2. *Medula Óssea:*
- Localizada no interior dos ossos longos e nos ossos
planos.
- É o local de produção de todas as células
sanguíneas, incluindo linfócitos, granulócitos e
monócitos.
- É onde ocorre a hematopoiese, o processo de
formação de células sanguíneas.

3. *Linfonodos:*
- São pequenas estruturas ovais distribuídas ao longo
do sistema linfático.
- Funcionam como filtros para a linfa, onde os
antígenos são capturados e apresentados aos
linfócitos para ativação.
- São importantes locais de proliferação e
diferenciação de linfócitos durante uma resposta
imune.
Imunologia
Quais são os tecidos do SI? Quais são suas principais
características?

4. *Baço:*
- Localizado no lado esquerdo do abdômen, abaixo
do diafragma.
- É um importante órgão linfoide secundário que
filtra o sangue, remove células velhas ou danificadas
e atua na resposta imune contra patógenos
circulantes.

5. *Amígdalas e Adenoides:*
- São tecidos linfoides associados às mucosas
localizados na garganta e na parte de trás do nariz,
respectivamente.
- Funcionam como sentinelas imunológicas contra
patógenos inalados ou ingeridos, ajudando a iniciar
respostas imunes locais.
Imunologia
Quais são os tecidos do SI? Quais são suas principais
características?

6. *Mucosas:*
- São revestimentos de membranas mucosas que
revestem o trato respiratório, gastrointestinal e
urogenital.
- Contêm uma grande quantidade de células imunes,
como células dendríticas e linfócitos, que
desempenham um papel importante na defesa contra
patógenos que entram através dessas superfícies.

Esses tecidos do sistema imunológico formam uma


rede complexa e interconectada que protege o
organismo contra patógenos e substâncias estranhas,
enquanto também mantém a tolerância a
componentes próprios do corpo.
Imunologia
Quais as principais diferenças entre as funções
desempenhadas pelos T CD4, TCD8 e células NK?

• Em resumo, os linfócitos T CD4 auxiliam na


regulação e coordenação da resposta imune, os
linfócitos T CD8 são responsáveis pela eliminação
direta de células infectadas ou tumorais e as
células NK fornecem uma resposta rápida e inata
contra células-alvo que apresentam sinais de
estresse ou infecção.

Qual a importância do Baço?

O baço desempenha várias funções importantes no


corpo humano, incluindo:
1. *Filtragem Sanguínea:* O baço atua como um
filtro sanguíneo, removendo células sanguíneas
velhas, danificadas ou anormais, como eritrócitos
envelhecidos, plaquetas defeituosas e leucócitos
anormais. Essa função ajuda a manter a qualidade do
sangue e a remover componentes sanguíneos que
não são mais funcionais.
Imunologia
Qual a importância do Baço?

2. *Resposta Imune. O baço é um importante órgão


linfoide secundário, onde ocorrem diversas interações
entre células do sistema imunológico.
Ele contém linfonodos chamados folículos linfáticos,
onde os linfócitos B e T são ativados em resposta à
presença de antígenos. O baço também atua na
fagocitose de patógenos e na produção de anticorpos.

3. *Reserva de Sangue:* O baço atua como um


reservatório de sangue, liberando rapidamente
glóbulos vermelhos e plaquetas armazenados em
situações de emergência, como hemorragias.
Esse processo, chamado de hemopoese extramedular,
ocorre principalmente em condições de estresse
fisiológico.
Imunologia
Qual a importância do Baço?

4. *Remoção de Resíduos:* Além de filtrar células


sanguíneas, o baço também remove resíduos e
toxinas do sangue, contribuindo para a
desintoxicação e purificação do organismo.

Em resumo, o baço desempenha um papel essencial


na manutenção da homeostase do sangue, na
resposta imune do organismo e na proteção contra
infecções, sendo um órgão vital para a saúde e o
bem-estar geral do corpo humano.

Quais são as principais reações celulares da RI inata?

As principais reações celulares da resposta imune


inata envolvem uma série de células que reconhecem
padrões moleculares associados a patógenos
(PAMPs) e respondem de forma rápida e não
específica. Algumas das principais células envolvidas
incluem:
Imunologia
Quais são as principais reações celulares da RI inata?

1. *Macrófagos:*
- Os macrófagos são células fagocíticas que engolem e
destroem patógenos, células mortas e detritos celulares.
- Eles também desempenham um papel na apresentação
de antígenos para as células do sistema imunológico
adaptativo, como os linfócitos T.

2. *Neutrófilos:*
- Neutrófilos são os leucócitos mais abundantes no
sangue e são recrutados para locais de infecção ou
inflamação.
e ajudam a combater infecções bacterianas e fúngicas.
- Eles são altamente fagocíticos

3. *Células Natural Killer (NK):*


- As células NK são citotóxicas inatas que destroem
células infectadas por vírus e células tumorais sem a
necessidade de sensibilização prévia.
- Elas reconhecem e eliminam células que expressam
níveis anormais de moléculas de superfície celular.
Imunologia
Quais são as principais reações celulares da RI inata?

4. *Células Dendríticas:*
- As células dendríticas são responsáveis por capturar
antígenos nos tecidos periféricos e apresentá-los aos
linfócitos T na resposta imune adaptativa.
- Elas também desempenham um papel na produção
de citocinas pró-inflamatórias que ajudam a iniciar e
coordenar a resposta imune.

5. *Células Mast:*
- As células mast são encontradas principalmente em
tecidos conjuntivos e mucosos.
- Elas desempenham um papel na resposta imune
mediada por IgE, liberando histamina e outras
substâncias que promovem inflamação em resposta à
presença de alérgenos e parasitas. Essas células
trabalham em conjunto para reconhecer e eliminar
rapidamente patógenos invasores, ajudando a prevenir
a disseminação da infecção e a promover a cura dos
tecidos danificados.
Imunologia
Quais são as estratégias utilizadas pelo SI adquirido para
combater os microrganismos?

O sistema imunológico adquirido, também conhecido


como sistema imunológico adaptativo, utiliza uma série
de estratégias complexas para combater microrganismos
invasores.
Algumas das principais estratégias incluem:

1. *Resposta de Anticorpos:*
- Os linfócitos B produzem anticorpos específicos para
antígenos presentes nos microrganismos.
- Os anticorpos neutralizam os microrganismos,
impedindo que eles infectem células hospedeiras e
facilitando sua eliminação pelos macrófagos e outras
células fagocíticas.

2. *Resposta Celular:*
- Os linfócitos T CD8 citotóxicos reconhecem e destroem
células infectadas por vírus, evitando que o vírus se
replique e se espalhe para outras células.
- Os linfócitos T CD4 auxiliam na ativação de outras
células do sistema imunológico, como os linfócitos B e
macrófagos, coordenando e amplificando a resposta
imune.
Imunologia
Quais são as estratégias utilizadas pelo SI adquirido para
combater os microrganismos?

3. *Memória Imunológica:*
- Após a resolução da infecção, o sistema imunológico
adquirido mantém uma memória imunológica. Isso
significa que ele é capaz de reconhecer rapidamente
microrganismos previamente encontrados e montar uma
resposta imune mais rápida e eficaz em infecções
subsequentes.

4. *Reconhecimento Específico de Antígenos:*


- O sistema imunológico adaptativo é altamente específico
para antígenos. Os linfócitos T e B reconhecem e
respondem a antígenos específicos, o que permite uma
resposta precisa e direcionada contra microrganismos
invasores.

5. *Regulação da Resposta Imune:*


- O sistema imunológico adaptativo regula finamente sua
própria atividade para evitar respostas excessivas que
possam causar danos aos tecidos do hospedeiro.
- As células regulatórias, como os linfócitos T reguladores
(Tregs), desempenham um papel importante na supressão
de respostas imunes excessivas.
Imunologia
Quais são as estratégias utilizadas pelo SI adquirido para
combater os microrganismos?

Essas estratégias permitem que o sistema imunológico


adaptativo combata eficazmente uma ampla gama de
microrganismos invasores e forneça proteção
duradoura contra infecções futuras.

Quais são as estratégias da RI humoral para combater


os microrganismos?

A resposta imune humoral, mediada principalmente


pelos linfócitos B e pela produção de anticorpos,
utiliza várias estratégias para combater
microrganismos invasores.
Algumas das principais estratégias incluem:

1. *Produção de Anticorpos
Específicos:*
- Os linfócitos B produzem anticorpos específicos
para antigenos presentes nos microrganismos
invasores. Cada anticorpo é projetado para se ligar a
um antígeno específico, como uma chave que se
encaixa em uma fechadura.
Imunologia
Quais são as estratégias da RI humoral para combater
os microrganismos?

2. *Neutralização de Antígenos:*
- Os anticorpos podem neutralizar microrganismos e
toxinas, impedindo que eles infectem células
hospedeiras e causem danos. Isso pode ocorrer por
bloqueio dos sítios de ligação aos receptores celulares
ou por aglutinação dos microrganismos.

3. *Opsonização:*
- Os anticorpos podem marcar os microrganismos
para fagocitose por células fagocíticas, como os
macrófagos e os neutrófilos. Esse processo é
chamado de opsonização e aumenta a eficiência da
fagocitose.

4. *Ativação do Complemento:*
- Os anticorpos podem ativar o sistema complemento,
uma série de proteínas plasmáticas que promovem a
lise celular, a opsonização e a inflamação. A ativação
do complemento é uma importante resposta efetora
na eliminação de microrganismos.
Imunologia
Quais são as estratégias da RI humoral para combater
os microrganismos?

5. *Formação de Complexos
Antígeno-Anticorpo:*
- Os anticorpos podem se ligar aos antígenos dos
microrganismos, formando complexos antígeno-
anticorpo que podem ser removidos do corpo pela
fagocitose ou pelo sistema complemento.

Essas estratégias permitem que a resposta imune


humoral combata eficazmente uma variedade de
microrganismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e
parasitas, proporcionando proteção contra infecções e
promovendo a eliminação de agentes patogênicos do
organismo.
Imunologia
NK não tem PCR por isso não é um linfócito B ou T,
mesmo sendo de origem linfoide

Macrófagos e mastócito não aparecem no exame de


sangue porque são de origem tecidual e não
circulante

Macrófago: resposta imune inata - não aparece no


exame de sangue - faz fagocitose produzindo óxido
nítrico podendo destruir o patógeno ou apresentar o
antígeno.
Imunologia
Célula dendritica: captura e apresenta o patógeno
para os linfócitos T

Neutrófilo: célula da resposta imune inata - ela


fagócito e destrói

Eusinofilo: tem grânulo - são responsáveis por libear


grânulos

Monócito: não circula é tecidual - libera histamina

Linfócito B: produz anticorpos - resposta humoral


Linfócito T: resposta imune adquirida por célula
NK: destruição direta da célula infectada
Imunologia
Todo linfócito quando sai da medula sai como
virgem ou Naive

Quando o linfócito entra em contato com o Ag ele


entra em expansão clonal

Citocinas: são proteínas da resposta imune, e


quando cai na corrente sanguínea ela se torna ativa
- elas podem ou parar a inflamação ou previnir que
ela aconteça (pro inflamatória ou anti inflamatória)
- são as interleucinas

Interleucinas: influenciam outras respostas imunes

TCD4+ células efetoras


• Produzem proteínas (citocinas)
• Pleiotropismo
• Estimular ou inibir
• Ação autócrina, parácrina e/ou endócrina
• Mediadoras da imunidade natural e
adquirida
Imunologia
O linfócito efetor tem vida curta, a medida que o
microorganismo é eliminado ele faz apoptose

O linfócito de memória são de vida longa, são células


silenciosas e produzem anticorpos para combater um
patógenos - ficam silenciadas até ter contato com o
patógeno novamente

APC: são células apresentadoras de antígenos


Imunologia
Células efetoras
• Eliminam os microrganismos
• LT e outros leucócitos (granulócitos e macrófagos)
• Imunidade inata quanto na adquirida

Imunidade inata
• Reconhecem os antígenos diretamente eliminando-
os

Imunidade adquirida
• Substancias produzidas pelos LB e LT
• Intensificam as atividades dos macrófagos e
recrutam outros leucócitos

Opsonizado/Neutralizado: para de causar doença


Imunologia
Todas APCS tem MHCII - TCD4

Todas células núcleadas tem MHCI - TCD8


Imunologia
Imunologia
MHC: complexo de histocompatibilidade principal

Resposta Imune Adaptativa

▪ Ativação dos LT virgens - Reconhecimento de


complexos peptídeo-MHC e moléculas coestimuladoras

▪ LB
▪ Receptores reconhecem Ag de tipos químicos
diferentes
Imunologia
O linfócito T só identifica microorganismo de
estrutura proteica e tem que tem MHC do tipo II

O linfócito B identifica qualquer microorganismo


que seja específico

A citocina se liga onde ela encontra receptor

O tipo de patógeno que induz o TCD4 a produzir o


tipo de citocina correta
Imunologia
Quimiocina: citocina com capacidade de atração

Resposta Imune Adaptativa


Imunidade Humoral: Ativação dos LB e eliminação de
microrganismos extracelulares

• Resposta LB aos antígenos proteicos


-Sinais ativadores das células T CD4+
-Troca de classe de cadeia pesada
-Maturação da afinidade

• LB: células plasmáticas secretoras de Ac


-Polissacarídeos e lipídeos estimulam :IgM
-Antígenos proteicos: IgG, IgA, IgE

O linfócito b produz anticorpos e se o antígeno for


proteico, além de produzir a citocina, pode estar
produzindo o TCD4

Os anticorpos produzidos primeiro são de classe


IgM, por ordem cronológica
Imunologia
Ig: imunoglobulina

Resposta imune adquirida contra antígeno proteico é


muito mais efetiva - a maioria dos antígenos são de
origem proteica

Linfócitos B produzem:

-IgM - Fase aguda, SC (Via clássica)

-IgT - Fase crônica, Fagocitose; SC Sist.


Complemento (Via Clássica)

-IgA - Imunidade de Mucosa Neutralização

-IgE - Degranulação esinofilo| Basifilo


Imunologia
Resposta Imune Adaptativa

▪ Imunidade Humoral: Ativação dos LB e eliminação


de microrganismos extracelulares

-IgG: revestem os micróbios :fagocitose

-Neutrófilos e macrófagos:IgG

-IgG e IgM: sistema complemento: fagocitose e


destruição de micróbios

-IgA : epitélios mucosos

-IgG: placenta - é o anticorpo que mais dura no nosso


corpo, sendo muito pequeno e passível de ser
transmitido pela placenta, passando para o feto pelo
IgG da mãe

Todo anticorpo é produzido de forma específica,


então o IgE deve ser específico
Imunologia
IgM é um marcador de resposta recente de doença,
dando lugar depois para o IgG que é marcador de
fase aguda ou crônica da doença

IgM: +
IgG: +
Indica: a doença é de um quadro recente podendo
manifestar ou não a doença

Avidez: quanto menor a avidez, mais recente é a


doença - verifica o IgG
Imunologia
Exemplo: Bebê nascido de gestante infectada

IgM= +
IgG= -
O bebê tem sífilis mas não tem resposta imunológica

IgM= -
IgG= -
O bebê não tem sífilis e a ele não recebeu imunidade
passiva da mãe

IgM= -
IgG= +
O bebê não tem sífilis, a resposta imunológica
presente no IgG veio da mãe

IgM= +
IgG= +
O bebê tem sífilis e tem resposta imunológica dele ou
da mãe
Imunologia
Epitopos: são porções imunogenicas de um antígeno
- tem capacidade de ativar resposta imune
Alunos: T VI - Imuno - Alfa

Angelina Ferreira da Silva Duque


Iraí Ferreira de Ázara Júnior
Isabella Martins Vilela
Noemi Layane LIma
Renata de Castro Arantes Oliveira
Roberta Seixas Reis Marques

Teorização Aula 03 - Agressão e Defesa I - Imunologia

1) Quais fatores que influenciam a imunogenicidade?

-> Fatores do imunógeno


Fator principal: ser reconhecido como não- próprio (antígeno precisa ter características que
sinalizem que não são microrganismos próprios, PAMP).
Outros fatores: peso molecular, complexidade química, degradabilidade, além do epítopo que é a
porção de antígenos/microrganismo com capacidade de produção de resposta.

-> Fatores do sistema biológico


Características genéticas de cada indivíduo, idade, sexo, nutrição, via de administração da
substância e sua dose. Com relação à dose, pode acontecer um fenômeno conhecido como
tolerância de alta dose, que se caracteriza em uma falha ou ausência da indução de respostas, em
virtude de excesso de exposição do organismo ao antígeno.

2) O que são epítopos? E quais as principais diferenças entre epítopos de células B e T?

-> Também conhecidos como determinantes antigênicos, os epítopos são porções do antígeno que
reúnem aspectos físicos e químicos que favorecem o reconhecimento a regiões específicas dos
anticorpos ou TCR ́s. Uma única molécula antigênica normalmente possui vários epítopos
diferentes .

-> Epítopos de células B


- Características gerais:
Ligam-se a moléculas de imunoglobilina;
Não necessitam de processamento por APC ́s (células apresentadoras de antígenos); Estão
localizados na superfície das proteínas;
Possuem 3 a 20 resíduos de aminoácidos ou carboidratos.

-> Epítopos de células T

- Características gerais:
Os TCR só se ligam a epítopos que formam complexos com moléculas de MHC (Complexo
Principal de Histocompatibilidade), podendo, dessa forma, sofrer processamento e, nesse
mecanismo, ser apresentados por uma APC. Para ser imunogênica, uma molécula deve ter, pelo
menos, um epítopo de célula T.
3) Defina MHC e restrição ao MHC.

-> MHC = complexo principal de histocompatibilidade, é uma fenda de apresentação do Ag de


origem proteica ao LT. Restrição ao MHC refere-se ao linfócito T que só inicia uma resposta imune
contra microrganismos proteicos associados ao MHC ( TCD4 reconhece MCH II e TCD8 reconhece
MHC I)

4) Quais as diferenças associadas ao Processamento e apresentação de antígenos proteicos?

-> O processamento e apresentação de antígenos proteicos diferenciam-se dependendo da forma


pela qual esses antígenos são internalizados pelo fagócito. O antígeno proteico pode ser
internalizado e processado pela APC por intermédio de vesículas endocíticas (local dentro do qual o
antígeno será degradado em razão de enzimas proteolíticas lisossomais) e, depois, se ligará ao MHC
classe II que migrará para a superfície celular para a apresentação dos epítonos aos linfócitos TCD4.
Vale lembrar que o MHC II, produzido no retículo endoplasmático, só se ligará ao antígeno proteico
após o CLIP deixar a fenda da molécula.

Por outro lado, se o antígeno proteico for internalizado no próprio citosol da APC, será
ubiquitinizado e degradado nas proteassomas. Os peptídeos produzidos nesse processo serão
conduzidos pelo TAP (transportador associado ao processamento antigênico) até o retículo
endoplasmático, onde se ligarão ao MHC classe I e serão transportados até a superfície celular para
o reconhecimento pelos linfócitos TCD8.

5) Comente sobre os mecanismos de evasão dos microrganismos da via do MHC I.

Na luta evolutiva entre os microrganismos e seus hospedeiros existem numerosas estratégias em


que os vírus desenvolveram para bloquear a via do MHC classe I de apresentação antigênica. Essas
estratégias incluem a remoção de moléculas do MHC recém-sintetizadas do RE, a inibição da
transcrição dos genes do MHC, e o bloqueio do transporte de peptídeos pelo transportador TAP. Ao
inibir a via do MHC classe I, os vírus diminuem a apresentação de seus antígenos nas células T
CD8, podendo, assim, escapar do sistema imunológico adquirido. Essas estratégias de evasão viral
são contrabalançadas, em parte, pela capacidade das células Natural killer do sistema imunológico
inato de reconhecer e destruir células infectadas por vírus que perderam a expressão do MHC classe
I

6) Quais as diferenças em relação as porções Fab e Fc dos anticorpos?

-> As diferenças existentes entre as porções Fab e Fc dos anticorpos são: as porções Fab, também
conhecida como regiões de ligação de antígenos, são formadas por cadeias leves e são utilizadas
para ligar-se e bloquear os efeitos nocivos dos microorganismos e toxinas. Já as porções FC,
formadas por regiões constantes de cadeias pesadas, contém locais de ligação para fagócitos e
proteínas do sistema complemento, sendo, dessa maneira, responsável pela ativação de diversos
mecanismos efetores que eliminam esses microorganismos e toxinas do organismo.

A região Fab é responsável pela ligação ao antígeno é composta pelos domínios variáveis e
constantes das cadeias leves e pesadas. Já a região Fc é porção que interage com receptores da
superfície das células chamados receptores Fc e com algumas proteínas do sistema complemento.
7) Quais as principais funções desempenhadas pelos anticorpos?

-> Os anticorpos são receptores de superfície que se ligam aos microrganismos impedindo- os de
infectar as células, fazendo neutralização, ou seja, ele não destrói o microrganismo. Além de fazer
opsonização = revestimento que vai facilitar o processo de fagocitose. A principal função do
anticorpo é a neutralização da célula infectada. Além disso, ele faz a opsonização do microrganismo
para facilitação da fagocitose.

8) Defina citotoxicidade mediada por células dependente de Ac.

-> As células dependentes de Ac são os Linfócitos B e eles precisam de auxílios de substancias


vindas do Linfócito TCD4 para sua ativação. As TCD4 ativas vão produzir citocinas que vão se
ligar a receptores existentes nessas células. As células infectadas com vírus intracelular, liberam
glicoproteínas virais em sua superfície, que permite que o anticorpo reconheça e se ligue a está
célula, fazendo uma opsonização, a NK irá se ligar na porção Fc desses anticorpos para auxiliar no
processo de destruição da célula.

9) Qual a relação entre IgE, mastócito e eosinófilo?

-> A Imunoglobulina E (IgE) é um anticorpo e está presente no soro sanguíneo em baixas


concentrações. É encontrada na membrana de superfície de basófilos e mastócitos em todos os
indivíduos pois estes tem receptores em sua superfície específicos para IgE. Tem um papel
importante na imunidade ativa contra parasitas helmintos, atraindo os eosinófilos que são
especialistas no combates destes.
Imunologia

Todos os nossos linfócitos T tem um receptor na


sua superfície para reconhecimento de antígeno -
esse receptor chama TCR (receptor de célula T)

TCR só se liga na estrutura se ela estiver processada


e apresentada pelo MHC

TCD4 só é ativo quando tem uma APC

O linfócito t TCD4 so é ativo quando o antígeno


é processado e apresentado por APC

O linfócito B também tem receptor de superfície,


mas são anticorpos de membrana, que fazem
parte dele
Imunologia
Anticorpos da classe IgD ou IgM que estão presentes
na membrana do linfócito B - basta ser específico
para esse anticorpo ligar ao antigeno

Espero que se comporta como antígeno só aquilo


que faz mal, mas as vezes pode ser algo bom - como
nas doenças autoimunes

Restrição do MHC = o TCR no linfócito T só


reconhece o antígeno ligado ao MHC

Imunogenicidade: a capacidade do organismo de


produzir resposta

Não importa se bactéria ou parasita - para ativar


o linfócito T, ele tem que ter as características
específicas para permitir a ligação ao TCR - ou
seja, ser proteico e estar associado ao MHC

Contra o mesmo patógeno, eu posso ter linfócitos


T diferentes atuando
Imunologia
Antígenos:

▪ Fatores que influenciam a imunogenicidade


-Fatores do imunógeno
-Ser reconhecido como não-próprio
-PM, complexidade química, degradabilidade

▪ Fatores do sistema biológico


-Genética, idade, nutrição, via de administração
-Tolerância de alta dose

▪ Epítopos
-Determinantes antigênicos
-Aspectos físicos e químicos : TCR´s
-Uma única molécula antigênica normalmente possui
vários epítopos diferentes

▪ Epítopos de células B
-Ligam-se a moléculas de Ig
-Não necessitam de processamento por APC´s
-Superfície das proteínas
-3 a 20 resíduos de aa ou carboidratos
Imunologia
▪ Antígenos
-Epítopos de células T
-TCR só se ligam a epítopos que formam
complexos com moléculas de MHC
-Para ser imunogênica, uma molécula deve ter, pelo
menos, um epítopo de célula T

▪ Antígenos T-independentes
-Ag não proteicos provocam respostas de Ac sem a
participação das células T auxiliares
-Não são capazes de ligação com as moléculas do
MHC
-Bactérias
-Fagocitose
-Polímeros com numerosos determinantes antigênicos
e não produzem memória imunológica

A resposta imune consegue atingir antígenos não


proteicos, antígenos T-independentes, por meio de
fagocitose, bactérias, linfócito B
Imunologia
Antígenos
▪ Interação antígeno-anticorpo
-Ligações não-covalente
-Semelhantes ao que acontece com enzimas
-Anticorpo pode se relacionar com antígenos com
afinidades diversas
-Reação cruzada

Imunidade cruzada: anticorpo no organismo que


pode se ligar em outro tipo de patógeno que seja
parecido com aquela que ele possui imunidade

Febre reumatica: o anticorpo produzido contra a


bactéria estreptococos reconhece a estrutura da
válvula cardíaca, causando a doença

Captura e Apresentação dos Antígenos aos Linfócitos:


▪Apresentação dos antígenos
-O reconhecimento antigênico pelo Linfócito B
-Os linfócitos B usam anticorpos ligados à membrana
-Superfície dos patógenos ou solúveis
-As células B :secretoras de anticorpos em resposta ao
antígeno e a outros sinais
Imunologia
▪Apresentação dos antígenos
-O reconhecimento antigênico pelo Linfócito B
-Receptores de antígenos das células B e os anticorpos
-Antígenos em sua conformação original
-Os macrófagos podem capturar antígenos e apresentá-
los na sua forma intacta aos linfócitos B nos folículos
-Não se sabe se existe um sinal para APCs
apresentarem antígenos as células B virgens

Antígenos reconhecidos pelos LT


▪Apresentação de antígeno ao Linfócito T
-Antígenos peptídicos ligados ao MHC
-MHC é um locus genético
-Moléculas apresentadoras de peptídeos
-Diferentes clones de células T
-Restrição pelo MHC
-Receptor de célula T (TCR): aa de antígenos peptídicos
e resíduos da molécula do MHC

Só as APCS apresentam MHCII


Imunologia
Não basta só ter o MHC, precisa ter o patógeno
também, porque existe MHC nas células do corpo, se
não desencadeia resposta autoimune

Processamento dos antígenos para apresentação pelo


MHC da classe II

-APCs podem internalizar microrganismos ou


proteínas microbianas
-Microrganismos - ligação a receptores de
superfície ou a receptores que reconhecem
anticorpos ou produtos de ativação do complemento
-Os linfócitos B internaliza
-Proteínas que se ligam especificamente aos receptores
antigênicos das células
Imunologia
Processamento dos antígenos para apresentação pelo
MHC da classe II

APCs
▪ Fagocitar microrganismos ou pinocitar proteínas
▪Após a internalização:
▪ Proteínas microbianas entram nas vesículas
intracelulares
fundindo com os lisossomas
▪ Proteínas são degradadas por enzimas proteolíticas
Imunologia
O MHC irá se ligar no patógeno que tem epitopos
mais dominantes, mais capazes de gerar reposta
imunológica

Processamento dos antígenos para apresentação pelo


MHC da classe II

Fenda disponível para aceitar peptídeos


-Complexo estável →superfície celular
-Molécula vazia é instável→ degradada por proteases
-Um antígeno proteico pode originar muitos
peptídeos
-Apenas os peptídeos oriundos de antígenos intactos
estimulam respostas imunológicas nos indivíduos:
epítopes imunodominantes
Imunologia
MHCI: é sintetizado em todas as células que possuem
núcleo - MHCI não sai do retículo endoplasmatico
vazio, então ele não precisa de clip

MHCI: se ligam em células defeituosas para destruir e


impedir que ela se desenvolva

Algumas bactérias saem do fagossomos e caem no


citoplasma, e o MHCI irá reconhece ela como patógeno
Imunologia
Processamento dos antígenos citosólicos para
apresentação pelas moléculas do MHC I

Classes de proteassomas clivam proteínas


citosólicas que ligam moléculas do MHC da classe I
-Peptídeos estão no citoplasma enquanto as moléculas
do MHC estão sendo sintetizadas no ER
-Transportador associado ao processamento antigênico
-Peptídeos no citoplasma→ membrana do ER para seu
interior
-MHC de classe I recém- se ligam frouxamente a TAP
-Peptídeos entram no ER →MHC de classe I
-Complexo estabilizado X instável

▪Co-evolução dos microrganismos e seus hospedeiros


◦ Bloqueio da via do MHC da classe I
◦ Remoção do MHC, inibição da transcrição dos
genes do MHC e o bloqueio do transporte de
peptídeos pelo TAP
◦ ↓apresentação dos antígenos as células T CD8+
Evasão viral
◦ Células NK
Imunologia
Imunologia
O linfócito B com MCHII está funcionando como
APCs

Mecanismos efetores da imunidade humoral

Ac podem funcionar à distância


◦ Ac protetores durante a primeira e subseqüente
resposta

A produção de Ac
◦ Fab para ligar-se e bloquear
◦ Fc para ativar diversos mecanismos efetores
◦ Fc das Ig
◦ Fagócitos e proteínas do complemento

A ligação efetiva dos fagócitos e do complemento


◦ Microrganismos ou antígeno microbiano
Imunologia
Fab: liga ao patógeno e neutraliza o antígeno

IgG e IgM ligado ao patógeno pode ligar o sistema


complemento
Imunologia

IgD não é circulante - somente receptor de linfócitos


B virgens

Receptor neonatal (FcRn)


◦ Placenta, no endotélio e em outros tipos celulares
Imunologia
Neutralização de microrganismos

Ac são capazes de ligar, bloquear ou neutralizar a


infectividade
◦ Moléculas do envelope ou das paredes celulares

Ac:
◦ Impedem a infecção ou colonização microbiana no
hospedeiro

Neutralização - mecanismo de defesa muito útil:


◦ As vacinas mais eficazes disponíveis
Imunologia
Imunologia
Se uma bactéria está coberta por IgM ou IgG,
ela esta neutralizada mas não está fagocitada

Se é parasita, o IgE é produzido de forma correta, já


se é um alergeno, o IgE é produzido mas não é
eficaz, porque o alergeno não é um antígeno mas
sim uma falha do organismo

Eusinofilo, basófilo, mastócito já nasce com receptor


Fc para o IgE - o Fc reconhece o IgE que está ligado
ao parasita, ele joga grânulo tóxico para destruir o
parasita (degranulação: liberação do grânulo tóxico)

O linfócito B produz IgE a partir do primeiro contato


com o alergeno, sendo esse um IgE específico para
tal alergeno. O mastócito fica sensibilizado, porque o
IgE se liga aos grânulos, esperando entrar em contato
com o alergeno
Imunologia
Imunologia
Caso clínico: Sistema Complemento
• Criança
• 10 anos
• Histórico de 2 meningites (meningocócica) graves
com internação em UTI
• Encaminhado ao serviço de imunodeficiência da
USP
• Exames laboratoriais: Hemograma: IgA - IgM - IgE
normal / Proteínas do complemento: C3 - C4 - C5*

Via clássica

Via alternativa

Via lectina

• Irão formar ao final a via Mac (complexo de ataque


a membrana) para formar a MAC precisa de C5 - a
deficiência de C5 pode causar MAC defeituoso,
ocasionando a repetição da infecção bacteriana
Em que consiste o sistema complemento e por que a ativação das proteínas deste sistema é
importante?

S.C. serve para complementar a resposta imune frente ao microrganismo, são importantes na defesa
do hospedeiro contra microrganismos e na lesão tecidual mediada por anticorpos (AC). É
rigorosamente regulado por moléculas presentes no plasma e nas células normais do hospedeiro.
Suas principais proteínas são: C1, C3, MBL -> essas são sintetizadas naturalmente pelos hepatócitos
e magrofagos, e presentes na circulação, mas que permanecem inativas quando não estão clivadas.

A ativação das proteínas do complemento envolve a clivagem proteolítica sequencial dessas


proteínas e leva à geração de moléculas efetoras que participam de diferentes maneiras na
eliminação dos microrganismos, sendo essa a importância da ativação. Essa cascata de ativação de
proteínas do complemento, como todas as cascatas enzimáticas, é capaz de obter uma amplificação
enorme, motivo pelo qual um pequeno número de moléculas de complemento ativadas
precocemente na cascata é capaz de produzir um grande número de moléculas efetoras. A ativação
das proteínas garantem que as funções ejetoras fiquem restritas aos locais corretos , impedindo uma
ativação descontroladas.

Quais as vias de ativação do sistema complemento? Descreva as principais características de


cada uma delas.

- São três vias de ativação do sistema complemento, duas iniciadas por microrganismo na ausência
de anticorpo, via alternativa e via de lectina, e uma iniciada por alguns tipos de isótopos ligados ao
antígeno, via clássica.
1) VIA ALTERNATIVA: a ativação dessa via de complemento é desencadeada pelo produto da
ruptura da hidrolise de C3, chamado de C3b, é um mecanismo efetor da imunidade inata

2) VIA DE LECTINA: a ativação do complemento não é iniciada por anticorpos, mas pela ligação
da lectina ligante da manose plasmática (MBL, do inglês, mannose-binding lectin) aos
microrganismos, é um mecanismo efetor da imunidade inata

3) VIA CLÁSSICA: a ativação do complemento é desencadeada quando a IgM ou algumas


subclasses de IgG (IgG1 e IgG3 nos seres humanos) se ligam aos antígenos de qualquer natureza, é
um mecanismo da imunidade humoral adaptativa
-> O resultado líquido dessas etapas iniciais da ativação do complemento é que os microrganismos
adquirem um revestimento com ligação covalente a C3b. Essas vias diferem em sua iniciação, mas
depois que são desencadeadas, suas etapas posteriores são as mesmas.
Qual a importância da existência de proteínas que regulam a ativação do sistema
complemento?

As proteínas do complemento ativadas passam a apresentar ligação covalente com as superfícies


celulares, garantindo que a ativação fique restrita aos locais corretos. O sistema complemento é
rigorosamente regulado por moléculas presentes no plasma e nas células normais do hospedeiro, e
esta regulação impede uma ativação descontrolada e potencialmente nociva. Proteínas reguladoras
do complemento: DAF, Co-fator de membrana e inibidor de C1.

Quais as funções desempenhadas pelo Sistema Complemento?


Eliminação de microrganismos durante as respostas imunes inatas e adaptativas, e fornecer
estímulos para o desenvolvimento de repostas imunes tumorais

Quais as maneiras encontradas pelos microrganismos para estes se evadirem da imunidade


humoral?

- A maioria dos microrganismos e outros antígenos entram no organismo através das barreiras
epiteliais, e as respostas imunes adaptativas a esses antígenos se desenvolvem em órgãos
linfoides periféricos (secundários).

- Os microrganismos evadem da imunidade humoral por meio da variação antigênica, isto é, a


modificação de seu epítopo, fazendo com que o linfócito B não reconheça esse Ag como segundo
contato

A transferência de anticorpos maternos para o feto irá conferir qual tipo de imunidade?
Imunidade passiva natural através do IgG que passa pela placenta para o feto.

Qual a importância do evento mencionado na questão anterior?

A importância do evento mencionado é conferir imunidade ao bebê durante os primeiros meses de


vida já que ele não teve contato com antígenos para adquirir imunidade ativa nem a imunidade
passiva induzida por meio de vacinação.
Qual o papel da existência de proteínas que regulam a ativação do sistema complemento?

A ativação das células B é intensificada por sinais fornecidos por proteínas do complemento e pelo
complexo correceptor CD21, os quais conectam a imunidade inata à resposta imune humoral
adaptativa.
O SC é o principal mediador do sistema imune humoral do processo inflamatório junto aos
anticorpo. Ele estimula a fagocitose, ajuda na eliminação de imunocomplexos e regula a produção
de anticorpos pela célula B.
Imunologia
Imunologia
O sistema complemento é algo produzido por
nosso organismo

Sistema complemento

Deficiências hereditárias
▪ Ativação excessiva e patológica do complemento

Deficiência de C1 INH
▪ Edema angioneurótico hereditário
▪ Ativação excessiva de C1 e fragmentos vasoativos
▪ Escape de líquido (edema) na laringe e outros
tecidos

Hemoglobinúria paroxística noturna


▪ Proteínas reguladoras de complemento, DAF e MCP
diminuídos ▪ Lise de eritrócitos
Imunologia
Funções dos anticorpos em locais anatômicos especiais

• Mucosa: anticorpo IgA no nível de mucosa tanto


porque é a porta de entrada para os organismo e
também pelo fator beta de transformação de
crescimento, que sai produzidos pelos linfócitos b e
produzem IgA

• Receptor poly IgA está presente na lâmina própria e


passa o IgA da lâmina própria para o lúmen
Imunologia
Evasão da imunidade humoral pelos microorganismos

▪ Microorganismos desenvolveram mecanismos para


escapar da imunidade humoral

▪ Bactérias e vírus modificam suas moléculas de


superfície antigênicas

▪ Variação antigênica

Opsonização: marcar para fagocitar


Imunologia
Imunologia
SISTEMA COMPLEMENTO

➢ Conjunto de proteínas circulantes e de membrana


celulares, sintetizadas principalmente por hepatócitos
e macrófagos.

➢ Importantes na defesa do hospedeiro contra


microrganismos e na lesão tecidual mediada por AC.

➢ Proteínas do complemento ativadas apresentam


ligação covalente com as superfícies celulares =>
ativação fique restrita aos locais corretos.

➢ É rigorosamente regulado por moléculas presentes


no plasma e nas células normais do hospedeiro.
Imunologia

ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO

➢ Nas 3 vias => Diversas proteínas na sequência do


sistema complemento interagem numa sequência exata.

➢ C3 é a proteína do complemento mais abundantes


no plasma

➢ C3 é hidrolisada espontaneamente no plasma.


Subprodutos são instáveis
Imunologia

VIA CLÁSSICA

➢ C1q = liga-se à Fc do Ac (IgM ou IgG) que já está


ligado ao AG (via Fab)

➢ Ativação de C1r e C1s = proteases que levam a


ativação de C4 e C2, clivando-as.
Imunologia
Imunologia
Imunologia
Imunologia
Imunologia
Proteínas reguladoras que inibem a ativação do SC

➢ Fator aceleração de decaimento (DAF) =>


Interrompe a ligação do fator B com C3b ou a ligação
de C4b2a com C3b

➢ Co-fator proteico de membrana (MCP) => Co-fator


para proteólise de C3b em fragmentos inativos

➢ Inibidor de C1 (C1 INH) => Suspende a ativação


do complemento precocemente

Funções do sistema do complemento


▪ Eliminação de microrganismos nas RI inatas e
adaptativas
▪ C3b é reconhecido pelo receptor do complemento
tipo 1 (CR1 ou CD35)
▪ C3b funciona como uma opsonina
▪ Complexo de ataque de membrana lise: celular
osmótica
▪ Microrganismos que têm paredes celulares finas
(Neisseria)
Imunologia
Funções do sistema do complemento

▪C3, C4 e C5

▪ Quimiotáxicos para neutrófilos

▪Liberação de mediadores inflamatórios e agem nas


células

▪Induzem reações inflamatórias que também servem


para eliminar os microrganismos

▪ Estímulos para o desenvolvimento de respostas


imunes humorais

PCR:
• marcador de resposta inflamatória -
geralmente infecção bacteriana aumenta
mais o PCR que a infecção viral
• Em 72h tem que cair com o uso do
medicamento
Imunologia

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