Você está na página 1de 6

Imunidade Adaptativa

* Também chamada de Imunidade Adquirida ou Imunidade Específica.

* Resposta imunológica estimulada pela infecção a antígenos, cuja magnitude e capacidade defensiva
(resposta imunológica) aumentam com exposições posteriores a um antígeno especifico.

* Precisa de um contato prévio com um antígeno para ser estimulada.

* Imunidade Humoral:

- Mediada por anticorpos, que são produzidos pelos linfócitos B, mecanismo de defesa contra
microrganismos extracelulares e suas toxinas.

* Imunidade Celular:

- Mediada por linfócitos T (TCD8+ e TCD4+), mecanismo de defesa contra microrganismos


intracelulares, como vírus e algumas bactérias, promovendo a destruição dos MO em fagócitos e
destruindo células infectadas.

Linfócito T auxiliar = TCD4+ Linfócito T citotóxico = TCD8+

Início da resposta imune adaptativa:

Resumo de: Maíra Lara – 4° Período de Medicina Veterinária – UniLavras – 2023/1


- Após serem produzidos na medula, maturados no timo e finalmente chegarem aos tecidos
periféricos e aos linfonodos, os linfócitos T naive (linfócitos T virgens) estão prontos para se ativarem
por meio da interação com os antígenos.

- A célula apresentadora de antígenos (APC) que fará esse trabalho será a célula dendrítica.

- Após a apresentação do antígeno, feita por parte da célula dendrítica para o linfócito T naive,
ocorrerá uma expansão clonal e uma diferenciação para células T efetoras.

* Expansão clonal: É o mecanismo pelo qual os linfócitos sofrem considerável proliferação logo após a
exposição ao antígeno. É a proliferação específica de linfócitos T em relação a resposta de um antígeno
X, que parte de um linfócito T naive.

Principais características da Imunidade Adaptativa:

- Alta Especificidade :

Receptores específicos para epítopos

Garante uma resposta específica para cada tipo de antígeno

* Epítopo : É a menor parte do antígeno capaz de causar uma resposta imune, são utilizados para a
formação da imunidade adaptativa.

- Alta Diversidade:

Arranjo genético – Muitas combinações para responder a um antígeno

Responde a uma grande variedade de antígenos

- Memória:

Resumo de: Maíra Lara – 4° Período de Medicina Veterinária – UniLavras – 2023/1


A exposição do sistema imunológico a um antígeno estranho aumenta sua habilidade de
responder normalmente aquele antígeno

Pode durar muito ou pouco tempo

Resposta mais rápida e mais intensa se já tiver contato prévio (3 dias) – expansão clonal

* Resposta primária:

- 1° exposição do antígeno → linfócito virgem → expansão clonal → produção de anticorpos


(princ. IgM) → eliminação do antígeno → baixa produção de anticorpos → Linfócito B de memória

IgM é de infecção recente IgG é de infecção tardia

IgM (10 sítios de ligação) – Especificidade um pouco menor que a do IgG.

IgG (2 sítios de ligação) – Alta especificidade.

* Resposta secundária:

- Resposta mais rápida e mais intensa → pico de produção de anticorpos mais específicos →
predominância IgG ou IgA ou IgE) → baixa produção de anticorpos → mais células B de memória

- Quanto mais exposição, mais memória e mais intensa a resposta

- Expansão Clonal:

Resumo de: Maíra Lara – 4° Período de Medicina Veterinária – UniLavras – 2023/1


É o mecanismo pelo qual os linfócitos sofrem considerável proliferação logo após a
exposição ao antígeno. É a proliferação específica de linfócitos T em relação a resposta de um antígeno
X, que parte de um linfócito T naive.

Alta Especialização:

Th1 (perfil inflamatório), Th2 (alergias e helmintos), Th17 (fungo), Treg (homeostasia).

Th1 e Th2 são opostos, quando há Th1 não há Th2 e vice-versa

* Perfil Th1 : IFNy, IL-2, TNF-a – aumenta M1 – aumento da atividade microbicida

* Perfil Th2: Helminto – IL-4 e IL-5 – estimula a produção de eosinófilos – IgE – ligado a processos
alérgicos

* Perfil Th17: Fungos – alta liberação de neutrófilos, desencadeia inflamação

* Perfil Treg: Libera IL-10 – anti-inflamatória – para regular e diminuir a resposta imune –
homeostasia

- Homeostasia:

Todas as respostas imunológicas normais diminuem com o passar do tempo, retornando


ao
estado
basal

Resumo de: Maíra Lara – 4° Período de Medicina Veterinária – UniLavras – 2023/1


- Tolerância a antígenos próprios:

Evita resposta imunológica lesiva ás substancias próprias do hospedeiro

Doença auto imune - se reconhecer substancias próprias como algo nocivo

Fases da resposta imunológica adquirida

Estratégias para combate aos micróbios

- Imunidade Ativa:

Pode ser natural (contato direto com o antígeno) ou artificial (vacinas)

O indivíduo desempenha papel ativo na resposta ao antígeno

Resumo de: Maíra Lara – 4° Período de Medicina Veterinária – UniLavras – 2023/1


- Imunidade Passiva:

Transferência de plasma sanguíneo de um indivíduo imunizado para o não imunizado

Imunidade sem necessidade de resposta ativa no indivíduo

Não vai produzir anticorpos com o tempo pelo plasma

Resumo de: Maíra Lara – 4° Período de Medicina Veterinária – UniLavras – 2023/1

Você também pode gostar