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Miguel Henrique Freitas Fonseca

Trabalho de Biologia
Organelas Citoplasmaticas

Trabalho apresentado
ao colégio crescer

Orientador: Sheder Morais

Minas Gerais
2022
Centríolo

Os centríolos são organelas citoplasmáticas comuns nas células eucariontes.


Eles ficam localizados nas proximidades do núcleo onde estão dispostos aos
pares e perpendiculares um ao outro.
Essas estruturas possuem organização bem simples, porém indispensáveis ao
funcionamento de uma célula, sendo formadas por um conjunto de microtúbulos
constituídos basicamente por proteínas globulares alfa e beta, em arranjo
padrão, nove grupos, cada um contendo três microtúbulos interligados por
proteínas denominadas dineínas.
Entre as funções desempenhadas Constituição do fuso aromático durante o
mecanismo de divisão por mitose e meiose, deslocando-se cada um para
extremos opostos da célula, emitindo projeções em formação de feixes
filamentosos que se unem à região do centrômero dos cromossomos, que,
proporcionalmente, realizam a separação dos cromossomos homólogos ou das
cromátides irmãs.
Formação dos cílios e flagelos, responsáveis por inúmeras atividades,
dependendo do tipo de organismo unicelular ou multicelular como alga ou
protozoário, nos quais os centríolos desenvolvem pequeninos cílios ou flagelos,
propiciando, além da locomoção, a absorção de partículas ou também presentes
em algumas células especializadas do corpo humano como no revestimento
interno da traqueia (tecido epitelial pseudo estratificado cilíndrico ciliado),
removendo impurezas do sistema respiratório; integração de cílios na superfície
das células da tuba uterina (transportando o óvulo até o útero); e compondo o
flagelo dos gametas masculinos (os espermatozoides).
Como os cílios e os flagelos estão geralmente associados ao mecanismo de
locomoção, necessitam de eficácia para gerar propulsão e deslocamento. Em
consequência, a estruturação dos microtúbulos situados na base dos centríolos
(chamada de corpúsculo basal) possui uma diferenciação. O arranjo, tanto dos
cílios quanto dos flagelos, requer um par de microtúbulos centrais, aumentando
a resistência do anexo locomotor.

Cloroplasto

Os cloroplastos são organelas encontradas em células de vegetais e das algas.


Essas organelas apresentam clorofila, um pigmento de cor verde que atua
garantindo a absorção da energia luminosa para a realização do processo de
fotossíntese, além, é claro, de ser responsável pela coloração verde das algas
verdes e plantas. Nos vegetais, os cloroplastos ocorrem, principalmente, nas
folhas.
Cloroplasto é uma organela celular de formato, geralmente, discoide, que atua
no processo de fotossíntese. É um tipo de plastídio ou plasto, uma organela
encontrada em células vegetais e células de algas que se destacam por
apresentarem um envoltório constituído por duas membranas e uma matriz,
onde estão localizados DNA, RNA, ribossomos e algumas enzimas. Os
cloroplastos, os vacúolos e a parede celular constituem as principais
características de uma célula vegetal.

Os cloroplastos ocorrem nas células de algas e nas células de plantas. Nas


plantas, os cloroplastos podem ocorrer em diferentes partes do vegetal, porém
ocorrem com maior frequência nas folhas. Na região do mesofilo da folha, uma
única célula pode apresentar entre 40 a 50 cloroplastos. Em um milímetro
quadrado da folha podem ser encontrados 500.000 cloroplastos.
Os cloroplastos são conhecidos basicamente pelo seu papel no processo de
fotossíntese, sendo essa organela o local onde todo esse importante processo
acontece. Os cloroplastos, no entanto, apresentam também outras funções. Eles
estão relacionados ainda com o armazenamento temporário de amido e síntese
de proteínas, ácidos graxos e metabólitos secundários.
Os cloroplastos, assim como outros plastídios, apresentam um envoltório que
consiste em duas membranas. Entre essas membranas, observa-se a presença
de um espaço denominado de intermembranas. O cloroplasto apresenta em seu
interior uma matriz mais ou menos homogênea, que recebe o nome de estroma,
a qual é atravessada por um complexo sistema de membranas.
As membranas formam estruturas em formato de saco achatado chamadas de
tilacoides. Os tilacoides apresentam um espaço interno denominado de lume do
tilacoide. Em algumas regiões do cloroplasto, os tilacoides estão dispostos um
acima do outro, formando uma espécie de pilha de moedas. Essas pilhas são
chamadas de grânulo ou grano. Ao conjunto dessas pilhas damos o nome de
grânulos ou granos.
Existem ainda tilacoides que não estão dispostos em pilhas, e sim interligando-
as. Esses tilacoides recebem o nome de tilacoides do estroma ou tilacoides
intergrânulos.
É na membrana dos tilacoides que a clorofila está presente. Além de clorofila,
podemos observar também a presença de carotenoides. Nas plantas verdes, a
clorofila mascara os carotenoides, o que acaba garantindo a cor verde típica
desses organismos.
Nos cloroplastos, também estão presentes corpos oleaginosos e amido. A
presença de grãos de amido, no entanto, ocorre quando o organismo está
realizando fotossíntese ativamente, podendo estar ausente em situações em que
esses organismos ficam expostos ao escuro por muito tempo.
Os cloroplastos são organelas que apresentam DNA próprio, o qual apresenta
grande semelhança com o DNA de procariontes. Além de DNA, os cloroplastos
também possuem RNA e ribossomos. Podemos perceber, portanto, que os
cloroplastos apresentam a capacidade de sintetizar alguns polipeptídeos, porém
não todos de que precisam. Por esse fato, os cloroplastos são considerados
organelas semiautônomas.
Por apresentarem características bem semelhantes a organismos procariontes,
acredita-se que no passado, cloroplastos, e também mitocôndrias,
apresentavam vida livre e foram englobados por células eucariontes, passando,
assim, a viver em relação simbiótica. Essa teoria é conhecida como teoria
endossimbiótica.
Complexo Golgiense

Complexo golgiense, também chamado de complexo de Golgi e aparelho de


Golgi, é uma organela encontrada nas células eucarióticas, caracterizada por ser
um conjunto de vesículas achatadas dispostas em uma pilha. Essa organela está
relacionada a vários processos, como a secreção celular. Veja a seguir mais
sobre essa importante estrutura.
O citoplasma da célula apresenta várias organelas, cada uma com uma função
definida. Elas são fundamentais para a sobrevivência da célula e,
consequentemente, do organismo. Entre essas organelas está o complexo
golgiense, que foi descrito, em 1898, por Camilo Golgi.
O complexo golgiense é um conjunto de vesículas achatadas (cisternas) que
possuem porções laterais dilatadas e estão dispostas uma em cima da outra,
formando uma espécie de pilha. Cada vesícula achada, que é uma espécie de
saco membranoso, garante que o material dentro dela não se misture com o
material presente no citoplasma da célula.

A pilha de cisternas, diferentemente do retículo endoplasmático, não se


apresenta conectada fisicamente e encontra-se, normalmente, em uma região
próxima ao núcleo de células animais. A quantidade de vesículas de um
complexo golgiense varia de uma célula para outra, entretanto, geralmente há
de quatro a seis cisternas, apesar de alguns organismos apresentarem até 60.
O complexo golgiense é uma estrutura polarizada, sendo possível observar que
as pilhas apresentam duas faces distintas, uma face denominada cis e uma face
denominada trans. A face cis está voltada para a região próxima ao retículo
endoplasmático, enquanto a face trans é observada do lado oposto. O conjunto
de vesículas achadas dispostas entre as duas faces é chamado de cisternas
medianas.
A face cis, também denominada de região formadora, é o local onde vesículas
provenientes do retículo endoplasmático são incorporadas e caracteriza-se por
suas membranas bastante semelhantes às do retículo endoplasmático. Isso se
deve ao fato de que a vesícula proveniente do retículo endoplasmático adiciona
sua membrana e também seu conteúdo ao interior do complexo golgiense por
meio da fusão das membranas. A face cis é a porta de entrada no complexo.
A face trans, também chamada de região de maturação, é o local onde são
liberadas as vesículas de secreção e caracteriza-se por possuir membranas
bastante parecidas com a membrana plasmática. Essa porção pode ser
considerada a porta de saída e é o local mais distante do retículo.
O complexo golgiense é uma organela que apresenta diversas funções, sendo
alguma delas: adição de açúcares às proteínas e aos lipídios sintetizados no
retículo endoplasmático (glicosilação); adição de sulfato às proteínas e aos
lipídios (sulfatação); fabricação de certas macromoléculas; formação da parede
celular e do acrossomo (estrutura localizada na região da cabeça do
espermatozoide); e transporte, via vesículas, de moléculas que saem do retículo
endoplasmático. Geralmente o transporte dessas moléculas obedece a três
destinos: membrana plasmática, vesículas de secreção e lisossomos, os quais
serão responsáveis pela formação dessa organela.
Células especializadas em secreção de substâncias apresentam o complexo
golgiense especialmente desenvolvido.
O processo no qual o complexo golgiense transporta e elimina substâncias é
conhecido como secreção celular. Até recentemente considerava-se que o
complexo golgiense era uma estrutura estática e que a secreção das proteínas,
por exemplo, iniciava-se com a liberação de vesículas do retículo
endoplasmático, as quais, por sua vez, migravam em direção ao complexo
golgiense. Ao atingirem a organela, as vesículas fundiam-se e despejavam seu
conteúdo no interior do complexo. A cisterna que recebia a proteína formava uma
nova vesícula e liberava o conteúdo na cisterna seguinte, e assim
sucessivamente. Ao atingir a última cisterna, formava-se a vesícula que migraria
até um dos destinos já discutidos.
Vale destacar que, apesar de a secreção celular poder ocorrer da maneira
descrita e ser uma explicação aceita por muito tempo, recentemente foi proposto
o modelo da maturação de cisterna. De acordo com esse modelo, a cisterna
move-se da face cis para a face trans e, à medida que ocorre essa migração, há
a modificação do conteúdo presente em seu interior. Nesse modelo aconteceria,
portanto, a maturação da cisterna à medida que ela migra.
Lisossomo

O lisossomo é um compartimento envolto por membrana que se caracteriza por


ser rico em enzimas. Observado em células eucarióticas, o lisossomo apresenta
formato geralmente esférico, com diâmetro de 0,05 a 0,5 μm. Essa organela
contém aproximadamente 40 tipos de enzimas distintas que degradam
diferentes moléculas, tais como proteínas, fosfolipídios e ácidos nucleicos.
Esse órgão celular lembra um pequeno saco e é circundado por uma membrana
única. As enzimas presentes no lisossomo, bem como as membranas
lisossomais, são produzidas no retículo endoplasmático rugoso e transferidas
para o complexo golgiense para processamento. Alguns lisossomos surgem de
brotamento a partir do complexo golgiense.
A membrana do lisossomo contém transportadores que garantem que o produto
da digestão realizada pela organela seja levado para o citosol. Além disso, ela
contém uma bomba de H+ que ajuda na manutenção do pH ácido no interior dos
lisossomos. O pH ácido é essencial para que as enzimas contidas na organela
funcionem adequadamente.
A membrana do lisossomo também evita que as enzimas entrem em contato com
o citosol da célula. Caso ocorra o rompimento da organela, no entanto, as
enzimas se depararão com o pH neutro do citosol, meio em que são pouco
ativas. Vale salientar que se o rompimento de um grande número de lisossomos
ocorrer ao mesmo tempo, a célula pode ser destruída por autodigestão.
Existem dois tipos de lisossomos primário e secundário, os lisossomos são
chamados de lisossomos primários quando apresentam em seu interior apenas
enzimas. Isso significa que essas organelas não participam de nenhum processo
digestivo e são chamados de secundários quando estão associados a um
endossomo ou vacúolo para digestão. É no lisossomo secundário que ocorre a
digestão intracelular.
O lisossomo é uma organela rica em enzimas digestórias que tem a função de
realizar a digestão intracelular. Ele atua no processo de degradação de
macromoléculas e outras partículas capturadas pela célula por endocitose, além
de ajudar na degradação de estruturas obsoletas na célula, permitindo a
reciclagem de organelas e de componentes celulares envelhecidos.
Para chegar até os lisossomos, os materiais que serão degradados seguem
diferentes rotas. Na fagocitose, a célula estende projeções citoplasmáticas
(pseudópodes) de modo a capturar uma determina partícula. Essas projeções se
fusionam na ponta e formam o chamado fagossomo.
Os fagossomos se fundem com lisossomos, e ocorre então a digestão
intracelular. Muitas células se alimentam por meio desse processo, sendo esse
o caso, por exemplo, das amebas. Macrófagos também realizam fagocitose,
processo fundamental na defesa do nosso organismo.
Quando ocorre a endocitose de líquidos e moléculas em vesículas menores, o
conteúdo é entregue a endossomos, estruturas que têm a função de distribuir
materiais endocitados. Os endossomos se encarregam de entregar o seu
conteúdo aos lisossomos para que a digestão ocorra.
Em relação ao processo de degradação de estruturas obsoletas da própria célula
(autofagia), o que se observa é um cerco da organela por uma membrana dupla,
formando um autofagossomo, e sua fusão com o lisossomo. Enzimas
decompõem o material que foi cercado, e compostos orgânicos são liberados
para o citosol para que a célula possa reutilizá-los.
Os lisossomos são estruturas encontradas apenas em células eucarióticas,
estando ausentes, assim como as outras organelas membranosas, nas células
procarióticas. De maneira geral, considera-se que os lisossomos são estruturas
encontradas exclusivamente em células animais.

Mitocôndria
As mitocôndrias são organelas celulares encontradas exclusivamente nas
células eucariontes. É nelas que ocorre a respiração celular, um processo em
que moléculas orgânicas são utilizadas na fabricação de adenosina trifosfato que
é a principal fonte de energia das células.
Elas apresentam duas membranas, uma mais interna e outra mais externa. A
membrana mais interna apresenta várias dobras, que formam as cristas
mitocondriais. Essas cristas aumentam a superfície da organela, facilitando as
reações químicas que nela ocorrem, além de apresentarem enzimas
importantes.
As membranas encontradas na mitocôndria delimitam dois importantes
compartimentos que são o espaço intermembranoso e a matriz mitocondrial. O
espaço intermembranoso é encontrado entre as duas membranas, e a matriz
mitocondrial é delimitada pela membrana mais interna.
As mitocôndrias são organelas consideradas semiautônomas, pois conseguem
produzir algumas de suas proteínas. No interior dessa organela, na matriz,
encontram-se proteínas, DNA, RNA e ribossomos. O DNA mitocondrial é circular,
o que lembra o DNA bacteriano. Além disso, essa molécula é sintetizada e
duplicada sem que seja necessária a ação do DNA nuclear.
As mitocôndrias são capazes de reproduzir-se por fissão, ou seja, dividindo-se
em unidades menores. Elas também se deslocam pela célula, aumentando sua
concentração em locais que necessitam de energia. Em algas unicelulares que
se movem por flagelos, é possível ver uma grande quantidade de mitocôndrias
na base dos flagelos, o que garante a movimentação dessas estruturas. A
quantidade de mitocôndrias e a quantidade de cristas estão relacionadas
diretamente com o metabolismo da célula.
Acredita-se que as mitocôndrias surgiram a partir de organismos procariontes
que encontraram abrigo no interior de outras células. Essas duas células
estabeleceram uma relação simbiótica, ou seja, a interação entre as duas células
gerou benefícios para ambos os envolvidos Enquanto o organismo procarionte
encontrava proteção, a célula hospedeira obtinha a energia necessária para a
realização de suas atividades.

Retículo Endoplasmático Agranular.

No citoplasma de células eucarióticas, encontramos diversas organelas


membranosas, entre elas o retículo endoplasmático. Essa organela é uma rede
de vesículas e túbulos formada por uma membrana contínua junto à membrana
externa que reveste o núcleo e delimita um espaço conhecido como cisterna do
retículo endoplasmático.
O retículo endoplasmático está relacionado com diversas funções na célula.
Dentre elas, podemos citar a produção de lipídios e proteínas que ocorre na
membrana dessas organelas. Além disso, essa estrutura armazena cálcio,
servindo como uma fonte de armazenamento intracelular.
O retículo endoplasmático pode ser dividido em dois tipos básicos: o rugoso ou
granular e o liso ou agranular. O primeiro tipo apresenta como característica
principal a presença de ribossomos na superfície da membrana voltada para o
citoplasma. Já o retículo endoplásmatico agranular não apresenta ribossomos
aderidos à membrana.
O retículo endoplasmático granular, que possui a membrana contínua à
membrana externa que envolve o núcleo, tem como função principal guardar as
proteínas que são usadas pela célula ou exportadas. Esse tipo de organela é,
portanto, comum em tipos celulares que se relacionam com a síntese intensa de
proteína, tais como as células do pâncreas e os plasmócitos. Além da
segregação de proteínas, o retículo endoplasmático granular está relacionado
com a glicosilação inicial das glicoproteínas, montagem de moléculas proteicas
e a síntese de fosfolipídios.
O retículo endoplasmático agranular não apresenta ribossomos aderidos à
membrana, que aparece contínua à membrana do retículo endoplásmatico
granular. Esse tipo de retículo possui diversas funções, tais como síntese de
alguns hormônios, síntese de fosfolipídios, hidrólise do glicogênio e processos
de conjugação, oxidação e metilação. Esses últimos processos relacionam-se
com a neutralização de substâncias tóxicas, tais como medicamentos. Nos
hepatócitos e células que sintetizam hormônios esteroides a partir do colesterol,
esse tipo de retículo é encontrado em abundância.
Outra função importante do retículo endoplasmático agranular é a de
participação no processo de contração muscular. Essas organelas são
encontradas nas células musculares estriadas e atuam acumulando e liberando
íons cálcio para garantir o processo de contração. Nessas células, a organela é
chamada de retículos sarcoplasmáticos.
Retículo Endoplasmático Granuloso.

No citoplasma de células eucarióticas, encontramos diversas organelas


membranosas, entre elas o retículo endoplasmático. Essa organela é uma rede
de vesículas e túbulos formada por uma membrana contínua junto à membrana
externa que reveste o núcleo e delimita um espaço conhecido como cisterna do
retículo endoplasmático.
O retículo endoplasmático está relacionado com diversas funções na célula.
Dentre elas, podemos citar a produção de lipídios e proteínas que ocorre na
membrana dessas organelas. Além disso, essa estrutura armazena cálcio,
servindo como uma fonte de armazenamento.
O retículo endoplasmático granular, que possui a membrana contínua à
membrana externa que envolve o núcleo, tem como função principal guardar as
proteínas que são usadas pela célula ou exportadas. Esse tipo de organela é,
portanto, comum em tipos celulares que se relacionam com a síntese intensa de
proteína, tais como as células do pâncreas e os plasmócitos. Além da
segregação de proteínas, o retículo endoplasmático granular está relacionado
com a glicosilação inicial das glicoproteínas, montagem de moléculas proteicas
e a síntese de fosfolipídios.
O retículo endoplasmático agranular não apresenta ribossomos aderidos à
membrana, que aparece contínua à membrana do retículo endoplásmatico
granular. Esse tipo de retículo possui diversas funções, tais como síntese de
alguns hormônios, síntese de fosfolipídios, hidrólise do glicogênio e processos
de conjugação, oxidação e metilação. Esses últimos processos relacionam-se
com a neutralização de substâncias tóxicas, tais como medicamentos. Nos
hepatócitos e células que sintetizam hormônios esteroides a partir do colesterol,
esse tipo de retículo é encontrado em abundância.
Outra função importante do retículo endoplasmático agranular é a de
participação no processo de contração muscular. Essas organelas são
encontradas nas células musculares estriadas e atuam acumulando e liberando
íons cálcio para garantir o processo de contração. Nessas células, a organela é
chamada de retículos sarcoplasmáticos.

Ribossomo

Ribossomos são estruturas celulares, presentes em células procarióticas e


eucarióticas, responsáveis pela síntese de proteínas. Essas estruturas são
formadas por duas subunidades, um maior e uma menor, constituídas por
moléculas de RNA (ácido ribonucleico) e proteínas.
As células podem apresentar dois tipos de ribossomos, os ligados e os livres.
Apresentaremos aqui um pouco mais sobre essa organela, sua estrutura,
classificação e sua importância, descrevendo brevemente o processo de síntese
de proteínas.
Os ribossomos são constituídos por duas subunidades que se unem no processo
de síntese proteica.
Os ribossomos são estruturas celulares constituídas por RNAr (RNA
ribossômico) e proteínas. Essas estruturas são pequenas, apresentando cerca
de 12 nm de largura e 25 nm de comprimento, e formadas por duas subunidades,
uma maior e uma menor. Essas subunidades encontram-se separadas, unindo-
se apenas durante o processo de síntese proteica. Pelo fato de não
apresentarem membranas, alguns autores não consideram essa estrutura como
uma organela.
Os ribossomos são as estruturas responsáveis pelo processo de síntese
proteica. Eles estão presentes em células procarióticas e eucarióticas, sendo
encontrados em maior quantidade em células nas quais há uma intensa síntese
de proteínas. Embora sejam bastante semelhantes, os ribossomos em células
eucariontes são maiores do que os procariontes, são sintetizados no nucléolo e
depois transferidos ao citoplasma.
Estrutura e função dos ribossomos
Os ribossomos possuem duas subunidades, uma maior e uma menor,
constituídas por cerca de quatro tipos de RNAr e 80 tipos de proteínas. Os
ribossomos podem associar-se a uma fita de RNAm e formar grupos
denominados de polirribossomos. Acredita-se que o RNAr seja o principal
responsável por sua estrutura e função. O RNAr é responsável pela catalização
do processo de síntese proteica, atuando aqui como uma ribozima (enzimas de
ácidos nucleicos).
A associação de ribossomos a uma molécula de RNAm forma os
polirribossomos.
Os ribossomos são as estruturas responsáveis pela síntese de proteínas e
apresentam em suas estruturas três sítios de ligação para o RNAt (RNA
transportador, responsável pelo transporte dos aminoácidos que irão formar a
proteína, do citoplasma para os ribossomos), como veremos a seguir:
Sítio P: nele a molécula de RNAt está ligada à cadeia polipeptídica que está
sendo formada;
Sítio A: nele se encontra o RNAt que carrega o próximo aminoácido a ser
adicionado na cadeia polipeptídica;
Sítio E: após deixar o aminoácido que será adicionado na cadeia polipeptídica,
é nesse local que o RNAt deixa o ribossomo.
Tipos de ribossomos
As células podem apresentar dois tipos de ribossomos:
Ribossomos livres: encontram-se dispersos no citosol, e as proteínas produzidas
por eles atuarão dentro do citosol;
Ribossomos ligados: encontram-se presos ao retículo endoplasmático e ao
envelope nuclear, sendo que suas proteínas poderão ser inseridas em
membranas para serem utilizadas por alguma organela ou então secretadas
para o exterior da célula.
Ribossomos e a síntese de proteínas
A síntese proteica é o processo de produção de proteínas e ocorre nos
ribossomos, tanto de células procariontes quanto eucariontes. Para que ela
ocorra, a informação contida no DNA (ácido desoxirribonucleico) da célula é
passada para o RNA, num processo denominado de transcrição, em seguida,
essa informação vai ser traduzida na formação de proteínas..
A síntese ocorre por meio do processo denominado de tradução, em que a
informação presente no RNAm será traduzida numa sequência de aminoácidos,
que dará origem a um polipeptídeo (proteína). Como dito, esse processo ocorre
nos ribossomos. As duas subunidades do ribossomo associam-se com o RNAm
e RNAt, dando início à síntese.
Durante a síntese, o RNAm vai sendo deslocado pelo ribossomo, enquanto o
RNAt traduz cada série de códons (trincas de nucleotídeos) presentes no RNAm
em um aminoácido. A síntese encerra-se quando se encontra um códon de
término, que é uma trinca que indica o fim do processo de tradução. O
polipeptídio produzido é então liberado, e as duas subunidades do ribossomo
separam-se.
Vacúolo

Os vacúolos, estruturas características da célula vegetal, são regiões da célula


envolvidas por uma membrana única, chamada de tonoplasto. Inicialmente,
muitos pesquisadores acreditavam que essa estrutura era vazia e oca,
entretanto, com o tempo, descobriu-se que o vacúolo apresentava-se cheio de
um líquido que recebeu o nome de suco celular.
O suco celular pode ser formado por uma diversidade de substâncias, sendo
encontrados principalmente água, sais, açúcares e proteínas dissolvidas. No
interior dos vacúolos também são encontrados cristais, que se formam graças
ao acúmulo de algum composto que está em concentração elevada. O ph do
conteúdo vacuolar geralmente é ácido, ficando em torno de 5.
Além das substâncias citadas, frequentemente encontramos no interior dos
vacúolos compostos fenólicos, alcaloides e pigmentos como as antocianinas e
as flavonas. As antocianinas estão relacionadas com a coloração vermelha, azul
ou roxa, enquanto as flavonas são responsáveis pela coloração amarela.
No interior de vacúolos de células de algumas sementes são encontradas
proteínas que recebem o nome de grãos de aleurona. Esses grãos atuam
promovendo a digestão dos hidratos de carbono durante o processo de
germinação.
A origem dessa estrutura ainda é bastante controversa, sendo que alguns
autores acreditam que podem ter sido formados a partir do retículo
endoplásmatico. Quando jovens, as células apresentam pequenos vacúolos que
vão se fundindo e formando uma única estrutura. Ocupando até mesmo 90% de
todo o volume de uma célula, o vacúolo acaba comprimindo o citoplasma contra
a parede celular. O conjunto dessas estruturas é chamado de vacuoma.
Entre as principais atividades desenvolvidas por essa estrutura, estão a reserva,
eles funcionam como compartimentos para estocagem. Normalmente o vacúolo
não produz as moléculas que armazena, recebendo-as de outras partes da
célula também servem para controle osmótico, atuam no processo de
turgescência e plasmólise, evitando que a célula se rompa. Degradação de
macromoléculas e reciclagem de componentes celulares. As substâncias
contidas no interior dos vacúolos podem ser nocivas para parasitas e herbívoros,
sendo assim, podem desempenhar um papel de proteção para a planta.
Referências Bibliográficas

https://www.biologianet.com/biologia (27\03\2022)
https://www.todamateria.com.br (27\03\2022)
https://www.infoescola.com (27\03\2022)
https://brasilescola.uol.com.br (27\03\2022)

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