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Trabalho de Português

Escola : Crescer
Nome : Miguel Henrique Freitas Fonseca
Professor(a) : Elizabeth Paiva
Ano : 2021
Cidade : Contagem

Pesquisa
1) Onde começou a literatura africana?
A literatura africana “começou” no movimento que ficou conhecido como
negritude, sendo que a primeira leva dos escritores participou do primeiro
congresso de escritores da África no ano de 1956, contendo textos e poesias
inspirados nas revoltas que possuíam caráter anticolonialista.
2) Porque surgiu as literaturas chamadas africana?
A literatura africana surgiu para relatar viagens feitas por navegadores, escrivães
e comerciantes. Logo após surgiu a literatura colonial, que retratava a vivencia dos
portugueses nas terras africanas.
3) O que caracteriza a literatura africana?
A literatura engajada, muitas vezes trata-se de questões políticas e ideológicas, a
literatura não se preocupa em mobilizar apenas o sentimento do leitor, mas sua
consciência.
4) Qual a importância da literatura africana no Brasil?
A importância da literatura africana é porque ela realiza uma reflexão sobre a
importância da literatura para história das sociedades africanas de língua
portuguesa, dando especial ênfase às contribuições da literatura africana em língua
portuguesa para a construção e a consolidação de identidades em contextos sócio-
culturais marcados pela fragmentação, bem como por uma forte e rica tradição oral
de construção e transmissão do conhecimento.

Questões do livro
4) Você sabe o que disse na escolinha a menina propícia a equívocos ? Faça a leitura
silenciosa do poema Errar, deixando-se surpreender pela linguagem de Mia
Couto .Depois, em grupos, explorem as possibilidades de “dizer” o texto em voz alta.
Poema 1
Na escolinha,
a menina,
propícia a equívocos, disse:
— Masculino de noiva é navio.
Repreenderam, riscaram, descontaram.
Mas ela estava certa.
Noivados são mares
de barcos pares.

5. O poema Errar evidencia algumas características da poesia Mia couto, como a


criatividade e a inventividade. Transcreva as passagens que mostram essas
características.
“Noivados são mares de barcos pares” e “Masculino de noiva é navio“.

6.No poema Errar, o leitor é surpreendido com o aposto “propícia a equívocos” ,que
explica de que menina se trata. Experimente substituir o aposto , mantendo o sentido
do texto mas usando uma linguagem mais coloquial.
Na escolinha,
a menina,
Podendo estar enganada, disse:
-Masculino de noiva é navio

15) Ao ler o poema angolano Ondjaki o leitor se pergunta ; Que língua portuguesa é
essa? Descubra lendo Prendisajem :
Predisagem
o tomate avermelha mundos.
o cheiro da terra perdoa constipações.
folha é parede verde
para sol chegar.
flor é uma outra narina de abelha.
alcunha de qualquer jardim
é biolabirinto.
a exagera em
amizades com a merda.
o pirilampo é a lanterna do poeta.
o porco-espinho exagera em
modos de precaução e
a mandioca tuberculiza o chão.
o cheiro da terra rejuvenesce a humanidade.

18.Com base no poema Prendisagem, responda ás questões propostas


a) O poema é constituído por metáforas. Escolha um verso em que essa figura de
linguagem se faz presente, traduzindo-a para um grupo de colegas.
flor é uma outra narina de abelha. compara a narina da abelha a uma flor.
b) Apenas um dos versos do poema não está em ordem direta, isto é, não apresenta a
estrutura sujeito + predicado. Que verso é esse? Reescreva-o na ordem direta.
flor é uma outra narina de abelha : uma outra narina de abelha é flor.
c) Um dos versos do poema apresenta um neologismo. Que neologismo é esse?
Explique-o.
alcunha de qualquer jardim é biolabirinto.
d) Uma expressão se repete ao longo do texto. Qual é ela? Qual a provável intenção
do autor ao fazer essa repetição?
o verbo ser, ele está fazendo comparações.
e) Alguns versos do texto iniciam sem artigo. Cite, ao menos dois exemplos. Em que
sentido a exclusão do artigo definido contribui para o poema?
Flor é uma outra narina de abelha. Folha é parede verde para sol chegar. A ausência
do artigo não prejudica o poema, apenas o tira da construção repetitiva

19. O eu lírico conclui o poema, resumindo o propósito da composição poética, que é


trazer
X) amadurecimento para a humanidade.
b) informações importantes para a humanidade.
C) esperança para a humanidade.
d) surpresas para a humanidade.
20. O titulo condensa todo o poema em si, revelando a preocupação do autor em
reinventar a linguagem popular, uma variante auspiciosa do português lusitano.
Proponha outro título para o poema, compartilhando sua criação com os colegas e
justificando-a
Aprendizagem.

23. Na África, a mulher, “portadora de uma voz aparentemente silenciosa e marcada


pelo cotidiano ,consegue se inscrever no espaço social e, ao mesmo tempo ,
transformá-lo”.É o que podemos perceber no poema Lá no “Água Grande” ,da poeta
santomese Alda do Espirito Santo ,ou Alda Graça.
Poema 4
LÁ NO ÁGUA GRANDE

Lá no "Água Grande" a caminho da roça


negritas batem que batem co'a roupa na pedra.
Batem e cantam modinhas da terra.
Cantam e riem em riso de mofa
histórias contadas, arrastadas pelo vento.
Riem alto de rijo, com a roupa na pedra
e põem de branco a roupa lavada.
As crianças brincam e a água canta.
Brincam na água felizes...
Velam no capim um negrito pequenino.
E os gemidos cantados das negritas lá do rio
ficam mudos lá na hora do regresso...
Jazem quedos no regresso para a roça.

27. Localize, no poema, as muitas referencias ao ato de cantar, ao canto, e registre-as


nas linhas a baixo
“Batem e cantam modinhas da terra."
"Cantam e riem em riso de mofa histórias contadas[...]"
28.O poema Ritmo do poeta brasileiro Mario Quintana, dialoga com Lá no ”Água
Grande” . em que consiste esse diálogo? Realize uma Leitura comparada desses
poemas pra responder a essa pergunta.
Poema 5
Ritmo
Mário Quintana
Na porta a varredeira varre o cisco
varre o cisco
varre o disco
Na pia a menininha escova os dentes
escova os dentes
escova os dentes
No arroio a lavadeira bate roupa
bate roupa
bate roupa
até que enfim
se desenrola
toda a corda
e o mundo gira e móvel como um pião .
pergunta: Por que o eu poético compara o mundo é um pião?

30. A voz é uma espécie de impressão digital cada um tem a sua ,embora existam
vozes parecidas, especialmente em uma família . Quando sentimos empatia, nossa
voz passa por um processo de “convergência” e moldamos o timbre ,a altura e até o
jeito de falar. E a voz de uma criança? Ah ! Ela deve soar como voz de criança e não
como o eco do ponto.
Poema 6
O eco do pranto
Não me digas
Que essa e a voz de uma criança
Não...
A voz da criança
É suave e mansa
E uma voz que danças...
Não me digas
Que essa e a voz de uma criança
Parece mais
Um grito sem esperança
Um eco
Partindo do fundo de um beco
Não me digas
Que essa e a voz de uma crianças,
Essa e doce e mansa
E uma voz que danças...
Esta parece mais
Um grito sufocado sob um manto.

32) É interessante observar nesse poema o processo de nasalização


I. Transcreva as palavras nas quais as vogais aparecem nasalizadas.
Não, criança , mansa, danças, esperanças, partindo, fundo, manto.
II. Nesse poema, a nasalização tem efeito estilísticos. O que ela provoca?
a) Fluidez nos versos.
b) Continuidade dos versos.
c) Sensação de sufocação, de abafamento, ocasionada pelas silabas com vogais
fechadas.
d) Surpresa, pelo jogo de ''eco'', que sonoriza todo o poema.
x) Todas as alternativas estão corretas.
35.Na cultura e na literatura caboverdianas, estão presentes o conflito entre ir e vir, o
rigor formal, o cuidado estético e o comprisso social.Leia o poema de boca a
barlavento.

Poema 8
DE BOCA A BARLAVENTO
I
Esta
a minha mão de milho & marulho
Este
o sól a gema E não
o esboroar do osso na bigorna
E embora
O deserto abocanhe a minha carne de homem
E caranguejos devorem
esta mão de semear
Há sempre
Pela artéria do meu sangue que g
o
t
e
j
a
De comarca em comarca
A árvore E o arbusto
Que arrastam
As vogais e os ditongos
para dentro das violas

II

Poeta! todo o poema:


geometria de sangue & fonema
Escuto Escuta
Um pilão fala
árvores de fruto
ao meio do dia
E tambores
erguem
na colina
Um coração de terra batida
E lon longe
Do marulho á viola fria
Reconheço o bemol
Da mão doméstica
Que solfeja
Mar & monção mar & matrimónio
Pão pedra palmo de terra
Pão & património
Referencias Bibliográficas
www.Toda matéria.com.br

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