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Geografia
A maioria dos bascos falam a língua principal de seus respectivos países. Além
do espanhol e do francês, cerca de um quarto dos bascos falam a língua
basca, língua que ainda não foi classificada em nenhuma família linguística. A
língua basca é então uma língua isolada, embora o espanhol tenha
influenciado muito, particularmente no conjunto de vogais. Uma teoria
alternativa afirma que foi o atual conjunto simplificado de vogais bascas que
influenciou o desenvolvimento do espanhol a partir do latim vulgar.
Apesar da crise na indústria pesada, os bascos tem vivido consideravelmente
bem nos anos recentes, emergindo da perseguição durante o regime de Franco
com língua e cultura fortes e vibrantes. Pela primeira vez em séculos, a língua
basca está se expandindo geograficamente levada pelo grande crescimento
dos principais centros urbanos de Pamplona, Bilbau e Baiona, onde apenas a
algumas décadas atrás a língua basca havia quase desaparecido. A legislação
e grandes financiamentos públicos têm ajudado esse crescimento. O
estabelecimento do bilinguismo (basco e espanhol) e na maioria das vezes do
ensino basco tem levado a demissões controversas daqueles professores que
não alcançam o domínio necessário da língua basca.
Germânicos
Eslavos
Os chamados povos eslavos são um povo de origem indo-européia e
localizam-se na região central e oriental da Europa já há mais de cinco mil
anos. No ramo indo-europeu de povos, os quais vivem atualmente todo o velho
continente, alem da Península Índica e diversas partes da Ásia, há um
numeroso grupo denominado eslavo. Os descendentes dos eslavos hoje são
os sérvios, os tchecos, os russos e bielo-russos, os polacos, os croatas, os
búlgaros, os ucranianos, os macedônios, os eslovenos e eslovacos, e os
lusácios.
As primeiras características que temos dos eslavos chegaram pelos romanos.
Eles eram descritos como bárbaros e guerreiros ferozes que pareciam com
lobos. Esta observação se deve ao fato dos eslavos usarem cabelos e barbas
compridas, enquanto os romanos mantinham o cabelo cortado e o rosto quase
sempre sem pelos.
Os romanos os chamaram de “eslavos” para os diferenciarem dos povos que
vinham do norte. Devido à pressão populacional, algumas tribos eslavas
começaram a sair do território russo e se espalhar pelo continente europeu.
Ocuparam parte da atual Escandinávia e o rio Danúbio foi a porta de entrada
para a Europa Ocidental. Instalaram-se onde hoje estão compreendidos países
como a Bulgária, Polônia, Hungria, Eslovênia, Sérvia, Macedônia e Croácia.
Dentre a cultura eslava podemos destacar as danças tradicionais folclóricas
executadas em pares. Igualmente, temos coreografias destinadas aos homens
que incluem saltos e onde os passos são executados com o dançarino
agachado. Isto demonstraria força e coragem. Também se destaca os trajes
ricamente costurados e enfeitados que homens e mulheres usavam nas festas.
Quanto maior a posição social, mais enfeitada roupa seria.
Os eslavos foram incorporando-se ao Império Romano pela força ou através da
federalização que garantia aos eslavos a cidadania romana em troca do serviço
militar. No entanto, por terem sido absorvidos por Roma em sua fase de
decadência, não sofreram grandes alterações na língua falada e escrita. Desta
maneira, não adotaram o alfabeto latino e sim o cirílico como forma de escrita.
Composto por 44 letras, o alfabeto cirílico teria sido inventado por São Cirilo e
São Metódio, no século IX quando estavam catequizando os búlgaros. Com a
expansão do Primeiro Império Búlgaro, o alfabeto cirílico foi adotado por outros
povos eslavos como os eslovenos, sérvios e macedônios. Também através dos
missionários cristãos bizantinos, russos e ucranianos adotaram o alfabeto
cirílico para seu idioma. No século XVIII, durante as reformas introduzidas na
Rússia por Pedro, o Grande, o alfabeto cirílico russo foi simplificado.
Assim como todas as sociedades tribais, os eslavos eram politeístas e seus
deuses eram usados para explicar os fenômenos naturais, dar coesão e
hierarquia à sociedade. À medida que os eslavos foram se incorporando ao
Império Romano, eles adotaram ou foram convertidos ao cristianismo. Mais
tarde, os eslavos, que pertenciam ao Império Romano Oriental, tornaram-se
cristãos ortodoxos, religião que predomina no Leste Europeu até os dias de
hoje.
Ciganos
Nova Zelândia
A Nova Zelândia é um país formado por duas grandes ilhas: Ilha do Norte e Ilha
do Sul, que são separadas pelo estreito de Cook. Esses dois territórios estão
localizados no sul da Oceania, sendo considerados como parte da Polinésia.
A maioria da população está concentrada na Ilha do Norte, pois essa porção do
território apresenta características físicas mais propícias para a habitação.
Cortada por uma cadeia montanhosa, os Alpes do Sul, a Ilha do Sul é chamada
pela população nativa de Aotearoa (terra da longa nuvem branca).
A Nova Zelândia apresenta elevado grau de industrialização. O país possui
grandes rebanhos de ovinos, bovinos e suínos, proporcionando a produção de
lã, carne e laticínios. Outro destaque para a economia nacional são as reservas
de petróleo, carvão e gás natural.
As belezas naturais da Nova Zelândia atraem milhões de turistas, fato que
tornou o turismo uma atividade de fundamental importância para obtenção de
receitas financeiras para o país.
Políticas de bem-estar social são desenvolvidas na Nova Zelândia,
proporcionando elevados indicadores sociais. A expectativa de vida da
população nacional é uma das mais elevadas do planeta: 80 anos. O país
apresenta baixos índices de analfabetismo e a mortalidade infantil é de apenas
4 óbitos a cada mil nascidos vivos.
Papua Nova Guiné
Papua Nova Guiné, situado na Oceania, ocupa a segunda maior ilha do planeta
que é a Nova Guiné, além do arquipélago de Bismarck e várias ilhas na
Melanésia. Seu território está situado ao norte da Austrália e possui uma única
fronteira terrestre que é a Indonésia, a oeste.
O Conflito de Papua é um conflito armado étnico e separatista nas províncias
de Nova Guiné Ocidental, na Indonésia. A área é rica em recursos,
alimentando o conflito. Após a retirada da administração holandesa da Nova
Guiné Neerlandesa em 1962 e a implementação da administração indonésia
em 1963 , o Movimento Papua Livre passou a conduzir uma guerra de guerrilha
de baixa intensidade contra a Indonésia alvejando suas forças armadas e
policiais.
Os papuanos realizam protestos e cerimônias de hasteamento de sua bandeira
para a independência ou federação com a Papua Nova Guinée acusam o
governo indonésio de violência indiscriminada e de suprimir sua liberdade de
expressão. A Indonésia foi acusada de conduzir uma campanha genocida
contra os habitantes indígenas. De acordo com De R. G. Crocombe, estima-se
que cerca de 100.000 papuanos foram mortos na violência e o estilo de
governança da Indonésia foi comparado ao de um estado policial, suprimindo a
liberdade de associação política e expressão política. As autoridades
indonésias continuam a restringir o acesso estrangeiro à região devido ao que
oficialmente afirmam ser "preocupações de segurança e proteção". Algumas
organizações pediram uma missão de manutenção da paz na área.
O país já foi ocupado por diferentes nações foram elas a Espanha, Portugal,
Holanda, Alemanha, Reino Unido, Austrália e Japão. A independência foi
alcançada em 1975 e a nação passou a agregar a Comunidade Britânica
Algumas ilhas de Papua Nova Guiné correm sério risco de ficarem submersas
pelo aumento do nível do mar, provocado pelo agravamento do aquecimento
global. Exemplo desse acontecimento foi a remoção da população das ilhas
Carteret, que se tornou inabitável ,que em 15 anos deve estar totalmente
submersa.
A agricultura é responsável por captar mais de 70% da população
economicamente ativa no país, em especial a de subsistência. Esse fato
influencia na distribuição populacional, a maioria dos habitantes reside em
áreas rurais isto é 87,5% dos habitantes. A economia baseia-se na produção e
exportação de ouro, cobre, petróleo, café e cacau.
Com Índice de Desenvolvimento Humano de 0,431, o país ocupa o 137° lugar
no ranking mundial, que é composto por 169 nações. Entre os vários
problemas socioeconômicos estão a maioria dos habitantes vive abaixo da
linha de pobreza, a taxa de mortalidade infantil é de 49 para cada mil nascidos
vivos, os serviços de saneamento ambiental são destinados a menos de 45%
das residências e o índice de analfabetismo é de 45,8%.
Austrália
A Austrália é um país jovem , mas já ocupa um lugar de destaque econômico e
social no cenário mundial. O território deste país ocupa uma área de 7.713.364
km2, pouco menor que o território brasileiro. Atualmente vivem na Austrália
cerca de 21,2 milhões de habitantes, número bastante limitado em decorrência
do extenso território do país, dando resultado a uma densidade demográfica de
aproximadamente 2,7 habitantes por quilômetro quadrado. A população
australiana possui uma boa qualidade de vida, demonstrada pelos indicadores
sociais, que indicam um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,937, o
segundo mais alto do mundo, conforme dados liberados em 2010 pela
Organização das Nações Unidas . Além de apresentar uma expectativa de vida
de mais de 81 anos. A mortalidade infantil também reflete a boa qualidade de
vida no país, pois nesse quesito, o índice atual é de cerca de 4,57 mortes a
cada mil nascimentos. E por último, o índice de alfabetização, que é muito
elevado, mais de 99%. Pode-se observar, pelo que foi exposto acima, que
todos os indicadores sociais do país apresentam índices superiores às médias
mundiais.
Dos mais de 21,2 milhões de habitantes australianos, cerca de 95% tem origem
europeia, com predominância britânica, porém, existem ainda as minorias
nacionais, como as de origem aborígine. A maior parte da população do país
concentra-se no sudeste do território, regiões nas quais estão estabelecidos os
principais parques industriais. Por ter um bom índice de industrialização, a
população urbana é bastante superior à população rural, mais de 85% dos
habitantes vivem em cidades. Os centros urbanos de maior concentração de
pessoas são Melbourne cerca de 3,7 milhões de habitantes, Brisbane cerca de
980 mil, Perth 1,5 milhão e Adelaide 1,1 milhão. Na Austrália, o crescimento
vegetativo é muito reduzido e vem caindo anualmente.
A Austrália possui um sistema de vistos universal, ou seja, cidadãos de todos
os países precisam de um visto entrar ou viver na Austrália. É necessário ter
um visto válido antes de embarcar para a Austrália.
Referências Bibliográficas
https://brasilescola.uol.com.br (25\11\21)
https://www.infoescola.com (25\11\21)
https://agenciabrasil.ebc.com.br (25\11\21)
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https://www.europarl.com (25\11\21)