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NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO
SUMÁRIO
3 - O Português na África............................................................................................ 16
7 - Sobre a Gramática.................................................................................................. 35
8 - Tipos de Gramáticas............................................................................................... 36
9 - Divisão da Gramática............................................................................................... 37
9.1 - Morfologia............................................................................................................ 37
9.2- Sintaxe............................................................................................................. 41
9.3 - Fonologia...................................................................................................... 46
10 - Semântica.............................................................................................................. 48
11 - Estilística................................................................................................................ 49
12 - Redação............................................................................................................. 50
14 - Avaliação da Redação........................................................................................ 59
Referências Bibliográficas..........................................................................................61
O período pré-românico
Os linguistas têm hoje boas razões para sustentar que um grande número de línguas da
Europa e da Ásia provêm de uma mesma língua de origem, designada pelo termo indo-
europeu. Com exceção do basco, todas as línguas oficiais dos países da Europa ocidental
pertencem a quatro ramos da família indo europeia: o helênico (grego), o românico (português,
italiano, francês, castelhano, etc.), o germânico (inglês, alemão) e o céltico (irlandês, gaélico).
Um quinto ramo, o eslavo, engloba diversas línguas atuais da Europa Oriental.
Por volta do II milênio a.C., o grande movimento migratório de leste para oeste dos
povos que falavam línguas da família indo europeia terminou. Eles atingiram seu habitat quase
definitivo, passando a ter contato permanente com povos de origens diversas, que falavam
línguas não indo europeias. Um grupo importante, os celtas, instalou-se na Europa Central, na
região correspondente às atuais Boêmia (República Tcheca) e Baviera (Alemanha).
O período românico
Embora a Península Ibérica fosse habitada desde muito antes da ocupação romana,
pouquíssimos traços das línguas faladas por estes povos persistem no português moderno.
A língua portuguesa, que tem como origem a modalidade falada do latim, desenvolveu-
se na costa oeste da Península Ibérica (atuais Portugal e região da Galiza, ou Galícia) incluída
na província romana da Lusitânia. A partir de 218 a.C., com a invasão romana da península, e
até o século IX, a língua falada na região é o romance, uma variante do latim que constitui um
estágio intermediário entre o latim vulgar e as línguas latinas modernas (português,
castelhano, francês, etc.).
A partir de 711, com a invasão moura da Península Ibérica, o árabe é adotado como
língua oficial nas regiões conquistadas, mas a população continua a falar o romance. Algumas
contribuições dessa época ao vocabulário português atual são arroz, alface, alicate e refém.
O galego-português
No século XI, à medida que os antigos domínios foram sendo recuperados pelos
cristãos, os árabes são expulsos para o sul da península, onde surgem os dialetos moçárabes,
a partir do contato do árabe com o latim.
Cancioneiro da Ajuda - Copiado (na época ainda não havia imprensa) em Portugal em
fins do século XIII ou princípios do século XIV. Encontra-se na Biblioteca da Ajuda, em
Lisboa. Das suas 310 cantigas, quase todas são de amor.
O português arcaico
À medida em que os cristãos avançam para o sul, os dialetos do norte interagem com
os dialetos moçárabes do sul, começando o processo de diferenciação do português em
relação ao galego-português. A separação entre o galego e o português se iniciará com a
independência de Portugal (1185) e se consolidará com a expulsão dos mouros em 1249 e
com a derrota em 1385 dos castelhanos que tentaram anexar o país. No século XIV surge a
prosa literária em português, com a Crônica Geral de Espanha (1344) e o Livro de Linhagens,
de dom Pedro, conde de Barcelos.
No século XVI, com o aparecimento das primeiras gramáticas que definem a morfologia
e a sintaxe, a língua entra na sua fase moderna: em Os Lusíadas, de Luis de Camões (1572),
o português já é, tanto na estrutura da frase quanto na morfologia, muito próximo do atual. A
partir daí, a língua terá mudanças menores: na fase em que Portugal foi governado pelo trono
espanhol (1580-1640), o português incorpora palavras castelhanas (como bobo e granizo); e
a influência francesa no século XVIII (sentida principalmente em Portugal) faz o português da
metrópole afastar-se do falado nas colônias.
O português no mundo
O mundo lusófono (que fala português) é avaliado hoje entre 190 e 230 milhões de
pessoas. O português é a oitava língua mais falada do planeta, terceira entre as línguas
ocidentais, após o inglês e o castelhano.
O português é uma das línguas oficiais da União Europeia (ex-CEE) desde 1986,
quando da admissão de Portugal na instituição. Em razão dos acordos do Mercosul (Mercado
Comum do Sul), do qual o Brasil faz parte, o português é ensinado como língua estrangeira
nos demais países que dele participam.
O mundo lusófono
No estudo das formas que veio a assumir a língua portuguesa, especialmente na África,
na Ásia e na Oceania, é necessário fazer a distinção entre os dialetos e os crioulas de origem
portuguesa. As variedades crioulas resultam do contato que o sistema linguístico português
estabeleceu, a partir do século XV, com sistemas linguísticos indígenas. 0 grau de
afastamento em relação à língua mãe é hoje de tal ordem que, mais do que como dialetos, os
crioulos devem ser considerados como línguas derivadas do português.
O português na Europa
1. Dialetos galegos;
G - Galego ocidental
F - Galego oriental
2. Dialetos portugueses setentrionais; e
E - Dialetos transmontanos e alto-minhotos
C - Dialetos baixo-minhotos, durienses e beirões
3. Dialetos portugueses centro-meridionais.
D - Dialetos do centro-litoral
Portugal
O galego
Com o fluxo de escravos trazidos da África, a língua falada na colônia recebeu novas
contribuições. A influência africana no português do Brasil, que em alguns casos chegou
também à Europa, veio principalmente do iorubá, falado pelos negros vindos da Nigéria
(vocabulário ligado à religião e à cozinha afro brasileiras), e do quimbundo angolano (palavras
A fala popular brasileira apresenta uma relativa unidade, maior ainda do que a da
portuguesa, o que surpreende em se tratando de um pais tão vasto. A comparação das
variedades dialetais brasileiras com as portuguesas leva à conclusão de que aquelas
Esta proposta, embora tenha o mérito de ser a primeira tentativa de classificação global
dos dialetos portugueses no Brasil, é claramente simplificadora. Alguns dos casos mais
evidentes de variações dialectais não representadas nessa classificação seriam:
3 - O português na África
Angola
O português é a língua oficial de Angola. Em 1983, 60% dos moradores declararam que
o português é sua língua materna, embora estimativas indiquem que 70% da população fale
uma das línguas nativas como primeira ou segunda língua.
Além do português, Angola abriga cerca de onze grupos linguísticos principais, que
podem ser subdivididos em diversos dialetos (cerca de noventa). As línguas principais são: o
umbundu, falado pelo grupo ovimbundu (parte central do país); o kikongo, falado pelos
bakongo, ao norte, e o chokwe-lunda e o kioko-lunda, ambos ao nordeste. Há ainda o
kimbundu, falado pelos mbundos, mbakas, ndongos e mbondos, grupos aparentados que
Talvez em razão dessa variedade linguística original, o português acabou por se tornar
uma espécie de língua franca, que facilitava a comunicação entre os diversos grupos. Em
contato com as línguas nativas, o português também sofreu modificações, dando origem a
falares crioulos, conhecidos como pequeno português, ou popularmente, como pretoguês.
Cabo Verde
Guiné-Bissau
Moçambique
Moçambique está entre os países onde o português tem o estatuto de língua oficial,
sendo falada, essencialmente como segunda língua, por uma parte da sua população.
De acordo com dados do Censo de 1980, o português era falado por cerca de 25% da
população e constituía a língua materna de pouco mais de 1% dos moçambicanos. Os dados
do Censo de 1997 indicam que a percentagem atual de falantes de Português já é de 39,6%,
que 8,8% usam o português para falar em casa e que 6,5% consideram o português como sua
língua materna. A vasta maioria das pessoas que têm a língua portuguesa como materna
reside nas áreas urbanas do país, e são os cidadãos urbanos, principalmente, que adotam o
português como língua de uso em casa. No país como um todo, a maioria da população fala
línguas do grupo bantu. A língua materna mais frequente é o emakhuwa (26.3%); em segundo
lugar está o xichangana (11.4%) e em terceiro, o elomwe (7.9%).
Em São Tomé fala-se o forro, o angolar, o tonga e o monco (línguas locais), além do
português. O forro (ou são-tomense) é um crioulo de origem portuguesa, que se originou da
antiga língua falada pela população mestiça e livre das cidades. No século XVI, naufragou
perto da ilha um barco de escravos angolanos, muitos dos quais conseguiram nadar até a ilha
e formar um grupo étnico a parte. Este grupo fala o angolar, um outro crioulo de base
portuguesa mas com mais termos de origem bantu. Há cerca de 78% de semelhanças entre o
forro e o angolar. O tonga é um crioulo com base no português e em outras línguas africanas.
É falado pela comunidade descendente dos "serviçais", trabalhadores trazidos sob contrato de
4 - O português na Ásia
Embora nos séculos XVI e XVII o português tenha sido largamente utilizado nos portos
da Índia e sudeste da Ásia, atualmente ele só sobrevive na sua forma padrão em alguns
no Timor leste, território sob administração portuguesa até 1975, quando foi invadido e
anexado ilegalmente pela Indonésia. A língua local é o tetum, mas uma parcela da
população domina o português.
em Macau, território chinês que esteve sob administração portuguesa até 1999. O
português é uma das línguas oficiais, ao lado do chinês, mas só é utilizado pela
administração e falado por uma parte minoritária da população;
no estado indiano de Goa, possessão portuguesa até 1961, onde vem sendo
substituído pelo konkani (língua oficial) e pelo inglês.
Palavras inglesas
Observe a letra desta canção:
Eu não pedi pra nascer
eu não nasci pra perder
nem vou sobrar de vítima
das circunstâncias
Eu tô plugado na vida
eu tô curando a ferida
às vezes eu me sinto
Uma mola encolhida...
Essa canção, "Toda forma de amor", foi gravada por Lulu Santos e por outros artistas.
Nessa letra vemos o uso da palavra "plugado", particípio do verbo "plugar". A palavra, que até
há pouco tempo não existia em português, começa a surgir nos novos dicionários. Vem do
inglês "plug in", verbo que quer dizer "conectar", "ligar na tomada". Nos últimos anos, muitos
artistas brasileiros, como Gilberto Gil, Titãs e Moraes Moreira, têm gravado discos
"unplugged". Esse prefixo "un" em inglês significa "não". Assim, o termo "unplugged", algo
como "desconectado", "desligado da tomada", é usado para expressar que a gravação foi feita
somente com instrumentos acústicos.
Para falar de outro caso desse tipo, vejamos um trecho da canção "Coisa bonita",
gravada por Roberto Carlos:
Amo você assim e não sei
por que tanto sacrifício
Ginástica, dieta
não sei pra que tanto exercício
Olha, eu não me incomodo
Um quilinho a mais
não é antiestético
pode até me beijar, pode me
lamber que eu sou dietético...
Palavras Italianas
Todo mundo sabe que, além do tradicional arroz e feijão, o brasileiro adora uma massa,
não é? O programa "Nossa Língua Portuguesa" foi às ruas para saber como as pessoas
Falando em comida, vimos nas respostas uma verdadeira salada! Bem, os dicionários
registram formas aportuguesadas dessas palavras. "Lasanha", por exemplo, em italiano se
escreve com "s" e "gn", ou seja, "lasagna", e em português com "s" e "nh", "lasanha". Depois
vimos "nhoque". Em italiano, é "gnocchi", mas, em português, escreve-se com "nh" no começo
e "que" no final ("nhoque"). Vimos também "espaguete", que em italiano se escreve "spaghetti"
e vem de "spago", que quer dizer barbante.
Mas o grande problema é mesmo com a palavra "muçarela", grafada dessa maneira
pelo vocabulário ortográfico oficial da Academia Brasileira de Letras. Os dicionaristas não se
entendem. O dicionário Aurélio traz "mozarela". O novo Michaelis também grafa "mozarela",
mas tolera a forma "muçarela".
Português Italiano
lasanha lasagna
nhoque gnocchi
espaguete spaghetti
mozarela/muçarela mozzarella
Você notou, a certa altura, a expressão "sarto de banda". Não há nenhum problema
nisso! Afinal, trata-se de uma letra de música, e não de uma dissertação formal. É muito
importante que nós tenhamos noção da variante linguística empregada em determinado
ambiente. Não seria admissível escrever "sarto de banda" ou qualquer outra expressão similar
num texto formal. Mas numa conversa informal, numa canção, não há o menor problema.
Nas padarias de Salvador, não se espante se, ao pedir 5 pãezinhos, a balconista avisar
ao padeiro: "Salta 5 cacetinhos". Seria estranho, em São Paulo, alguém pedir em uma padaria
"cinco cacetinhos".
Há ainda a expressão "do cacete", com função qualificadora e mesmo superlativa. Um
livro "do cacete" é um livro "excelente". Uma campanha publicitária sobre o Caribe aproveitou
essa gíria para montar um trocadilho: "Aruba é do Caribe". É claro que Aruba é do Caribe, mas
a intenção é outra. Esse "Caribe" da frase está no lugar de "cacete", com quem compartilha o
"ca" inicial.
Sobre o valor da palavra, constituído por relações e diferenças, são pertinentes alguns
comentários. "O que importa na palavra não é o som em si, mas as diferenças fônicas que
permitem distinguir essa tal palavra de todas as outras, porque são elas que levam à
significação". Com isto, tem-se a noção do fonema, que pode ser "entidades opositivas,
relativas e negativas". Com a palavra se constrói a fala, a linguagem. Se a língua é um produto
social, a fala pode ser definida como um componente individual da linguagem, um ato de
vontade e da inteligência humana. Foram os gregos que perceberam línguas diferentes e
divisões dialetais dentro da comunidade da fala grega. Por isto, voltemos ao conceito e
considerações a respeito da fala humana.
“A fala é um fenômeno físico e concreto que pode ser analisado seja diretamente, com
ajuda do ouvido humano, ou com métodos e instrumentos análogos”. Alguns teóricos a
definem como “a faculdade natural de falar”. Muitos confundem a fala como linguagem. A fala
é um ato individual de vontade e de inteligência. Na verdade, ela é um fenômeno fonético; a
articulação da voz de origem a um seguimento fonético audível de pura sensação. O ato da
fala se divide fisicamente em três fases: a primeira diz respeito a produção da cadeia sonora
pelos órgãos de (articulação e fonação); a segunda, corresponde à transmissão da mensagem
com ajuda de uma onda sonora; e a terceira, está associada à recepção da cadeia sonora, isto
é, sua interpretação como uma série de elementos de valores distintivo. Sapir, em “A
Linguagem”, diz que a fala não é uma atividade simples produzida por órgãos. “Não cabe falar,
rigorosamente, de órgãos da fala; existem, somente, órgãos fortuitamente úteis à produção
dos sons da linguagem: os pulmões, a laringe, o palato, o nariz, a língua, os dentes e os lábios
são utilizados pela fala, mas não devem ser considerados essenciais”...
A língua é necessária para que a fala seja inteligível e produza todos os seus efeitos,
mas esta é necessária para que se comunique. O ato da fala vem sempre antes da língua. A
fala está depositada no cérebro. É a fala que evolui a língua. São as impressões recebidas ao
ouvir os outros que modificam os hábitos linguísticos, por exemplo, dois falantes (emissor-
receptor) em comunicação. O ponto de partida será o cérebro, onde os fatos da consciência, a
que chamamos de conceitos, se acham associados às representações dos signos linguísticos
ou imagens acústicas que servem para exprimi-los. Com isto, imagina-se que um conceito
suscite no cérebro uma imagem acústica, ou seja, um fenômeno inteiramente psíquico,
seguido de um processo fisiológico: o cérebro transmite aos órgãos da fonação um impulso
correlativo da imagem, depois, as ondas sonoras se propagam da boca A (emissor) até o
ouvido de B (receptor), um processo puramente físico. Posteriormente, o circuito se prolonga
até (B) numa ordem inversa do ouvido ao cérebro. Isso é uma transmissão fisiológica da
imagem acústica. No cérebro, acontece a associação psíquica dessa imagem com o conceito
correspondente. O termo (imagem acústica), para Saussure, é a representação natural da
palavra enquanto fato da língua virtual, fora de toda realização da fala.
LÍNGUA
No universo pesquisado, existe uma pluralidade de línguas, desde que se fale língua
portuguesa, inglesa, francesa, espanhola, entre outras. Aqui, o termo entra em concorrência
com outras palavras - dialetos, regionalismo, sotaques e patoás -, que também designam
sistemas de comunicação linguísticos. Há diversos tipos e níveis de línguas. Para se
conhecer, é necessário mais tempo e mais investigações neste campo. Contudo, uma das
principais questões para a linguística e teóricos da comunicação seria: onde essas línguas
estão e como são faladas? Para que servem e como surgiram? No meu recorte da presente
pesquisa, encontrei algumas definições.
Dialeto, segundo o Dicionário de Comunicação, “é uma forma de língua que tem seu
próprio sistema léxico, sintático e fonético, e é usado num ambiente mais restrito que a própria
língua”. O termo “dialektos”, de origem grega, enquanto oposto `a língua, designa uma língua
menor em uma língua maior. Os dialetos são membros de uma família de línguas ou se
constituem “famílias” menores inseridas numa família maior. Na Zâmbia e na África oriental
portuguesa, encontram-se seis grupos de dialetos diferentes, cujos falantes reunidos estimam-
se em cerca de um milhão.
Nos países sem uma língua definida, oficial normalizada, os dialetos são formas de
línguas vizinhas uma das outras, cujos falantes se compreendem mais ou menos e, por
oposição a outros, têm a impressão de pertencerem a uma mesma comunidade linguística.
Eles são também formas locais de comunicação a partir das quais se constitui uma língua de
união.
LINGUAGEM
A origem da linguagem, ainda que esteja fora do alcance de qualquer ciência linguística
concebível, nunca deixou de fascinar os pesquisadores interessados pelos problemas da fala,
e de uma forma ou de outra tem sido permanente centro de atenção desde os primórdios
registros históricos. Já houve várias tentativas de afirmações sobre a origem da linguagem.
Mas ainda continua a incerteza. O que se sabe é que em meados do século XVIII, dois
filósofos franceses (Condillac e Rousseau) já discutiam sua origem. As concepções deles
sobre a gênese da linguagem são semelhantes. Para ambos, a linguagem tem origem nos
gestos demonstrativos e imitativos e nos gritos naturais. Humboldt foi um dos linguistas do
início do século passado que, em sua teoria da linguagem, ressaltou o aspecto criativo da
habilidade lingüística do todo ser humano. Mas o que é linguagem?
A linguagem pode ser caracterizada como a capacidade viva que têm os falantes de
produzir e entender enunciados, e não com os produtos observáveis que resulta do ato de
falar ou de escrever. Ela é uma habilidade criadora e não um mero produto. Pode ser definida
ainda, como um vetor essencial da comunicação e existe uma procura cada vez mais forte de
tratamento dos conflitos sociais em termos de disfuncionamento da comunicação. A linguagem
também pode ser conceituada como meio de expressões e dos sentimentos individuais que,
por ela, o homem se comunica coletivamente.
COMUNICAÇÃO
No sentido que lhe dão os teóricos e os linguistas, comunicação é o fato de uma informação
ser transmitida de um ponto a outro - lugar ou pessoa. A transferência dessa informação é
feita por meio de uma mensagem (linguagem), que recebe uma certa forma, que foi
decodificada. A primeira condição, com efeito, para que a comunicação possa estabelecer-se
é a condição da informação, isto é, a transformação da mensagem sensível e concreta em um
sistema de signos, ou código, cuja característica essencial é ser uma convenção
preestabelecida, sistemática e categórica.
O que esta pesquisa objetivou foi mostrar, com alguns conceitos, a relação/equação
entre a língua, e a linguagem, para se efetuar a comunicação. Todavia, o esquema da
comunicação supõe a transmissão de uma mensagem linguística entre canais de um emissor
(falante A) e um receptor (falante B), que possuem em comum, ao menos parcialmente, o
código - língua - para a transcrição da ou das mensagens.
7 - Sobre a Gramática
- Lógica;
- Tradição;
- Bom senso.
Por ser um organismo vivo, a língua está sempre evoluindo, o que muitas vezes resulta
num distanciamento entre o que se usa efetivamente e o que fixam as normas. Isso não
justifica, porém, o descaso com a Gramática. Imprecisa ou não, existe uma norma culta, a qual
deve ser conhecida e aplicada por todos.
Quem desconhece a norma culta acaba tendo acesso limitado às obras literárias,
artigos de jornal, discursos políticos, obras teóricas e científicas, enfim, a todo um patrimônio
cultural acumulado durante séculos pela humanidade.
8 -Tipos de Gramática
1. Gramática Normativa
2. Gramática Descritiva
3. Gramática Histórica
4. Gramática Comparativa
9 - Divisão da Gramática
MORFOLOGIA
DEFINIÇÃO
Substantivo
Definição
Substantivo Comum
Substantivo Abstrato
Substantivo e seus Coletivos
Lista de Substantivos Coletivos I
Lista de Substantivos Coletivos II
Lista de Substantivos Coletivos III
Lista de Substantivos Coletivos IV
Lista de Substantivos Coletivos V
Formação dos Substantivos
Flexão dos Substantivos
Substantivo Uniforme I
Substantivo Uniforme II
Substantivo Comum de 2 Gêneros
Substantivo de Gênero Incerto
Número de Substantivo
Plural dos Substantivos Compostos
Plural das Palavras Substantivadas
Grau do Substantivo
Adjetivo
Adjetivo
Adjetivo Pátrio
Locução Adjetiva I
Locução Adjetiva II
Flexão dos Adjetivos
Adjetivo Composto
Grau Superlativo
Lista Superlativos
Numeral
Numeral
Numerais Multiplicativos
Pronome
Pronome
Pronomes Pessoais
Pronome Oblíquo Átono
Pronome Oblíquo Tônico
Pronome de Tratamento
Pronomes Possessivos
Pronomes Demonstrativos
Observações sobre Pronomes
Pronomes Indefinidos
Pronomes Relativos
Pronomes Relativos II
Pronomes Interrogativos
Verbo
Verbo
Classificação dos Verbos
Verbos Unipessoais I
Verbos Unipessoais II
Verbo Ser - Formas Nominais
Verbo Ter - Modo Indicativo
Modos de Verbo
Tempos Verbais
Tempos do Subjuntivo
Tempos Primitivos
Tempos Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo
Futuro do Subjuntivo
Futuro do Pretérito do Indicativo I
Futuro do Pretérito do Indicativo II
Aspecto Verbal
Emprego do Infinitivo Impessoal e Pessoal I
Emprego do Infinitivo Impessoal e Pessoal II
Infinitivo Pessoal
Vozes do Verbo
Voz Passiva Sintética
Pronúncia Correta de Alguns Verbos
Advérbio
Advérbio I
Advérbio II
Classificação dos Advérbios
Advérbios Interrogativos
Palavras e Locuções Denotativas
Preposição
Preposição
Classificação das Preposições
Locução Prepositiva
Principais Relações Estabelecidas pelas Preposições
Conjunção
Definição de Conjunção
Conjunções Coordenativas
Conjunções Subordinativas I
Conjunções Subordinativas II
Conjunções Subordinativas III
Interjeição
Interjeição I
Interjeição II
Locuções Interjetivas
9.2 - SINTAXE
DEFINIÇÃO
A Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das
frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem
verbal, o emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as
palavras são relacionadas e combinadas entre si. A sintaxe é um instrumento essencial para o
manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e
orações.
Análise Sintática
Frase
Tipos de Frases
Estrutura da Frase: Oração
Período: Período Simples, Período Composto
Objetivos da Análise Sintática / Estrutura de um Período / Termos da Oração
Período Composto
Coordenação e Subordinação
Coordenação
Período Composto por Coordenação
Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas: Aditivas, Adversativas
Alternativas, Conclusivas, Explicativas
Subordinação
Período Composto por Subordinação
Forma das Orações Subordinadas
Orações Subordinadas Substantivas
Classificação das Orações Subordinadas Substantivas: Subjetiva
Objetiva Direta / Orações Especiais
Objetiva Indireta, Completiva Nominal
Predicativa, Apositiva
Orações Subordinadas Adjetivas / Forma das Orações Subordinadas Adjetivas
Classificação das Orações Subordinadas Adjetivas
Emprego e Função dos Pronomes Relativos : Pronome Relativo QUE
Pronome Relativo QUEM / Pronome Relativo CUJO (s), CUJA (s) / Pronome Relativo
O QUAL, OS QUAIS, A QUAL, AS QUAIS
Pronome Relativo ONDE / Pronome Relativo QUANTO, COMO, QUANDO
Orações Subordinadas Adverbiais
Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais: Causa,
Consequência, Condição
Concessão, Comparação
Conformidade, Finalidade, Proporção, Tempo
Orações Reduzidas
Sobre as Orações Reduzidas
Orações Reduzidas Fixas / Orações Reduzidas de Infinitivo
Orações Reduzidas de Gerúndio / Orações Reduzidas de Particípio
Sintaxe de Concordância
Concordância Verbal e Nominal / Concordância Verbal: Sujeito Simples, Casos
Particulares I
Casos Particulares II
Casos Particulares III
Casos Particulares IV
Sujeito Composto / Casos Particulares I
Casos Particulares II
Outros Casos: O Verbo e a Palavra "SE"
O Verbo SER I
O Verbo SER II
O Verbo PARECER / A Expressão "Haja Vista"
Concordância Nominal
Casos Particulares
Sintaxe de Regência
Regência Verbal e Nominal / Regência Verbal
Verbos Intransitivos
Verbos Transitivos Diretos
Sintaxe de Colocação
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise I
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Próclise II
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos: Mesóclise / Ênclise
Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos nas Locuções Verbais
Emprego da Crase
Crase I
Crase II
Casos em que a crase SEMPRE ocorre
Crase diante de Nomes de Lugar / Crase diante de Pronomes Demonstrativos
Aquele (s), Aquela (s), Aquilo
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais / Crase com o Pronome
Demonstrativo "a" / A Palavra Distância
Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA
9.3 - FONOLOGIA
DEFINIÇÃO
Fonema
Fonema / Fonema e Letra
Classificação dos Fonemas: Vogais, Semivogais, Consoantes
Encontros Vocálicos
Encontros Vocálicos: Ditongo, Tritongo, Hiato
Encontros Consonantais
Encontros Consonantais / Dígrafos
Sílaba
Sílaba/ Classificação das Palavras quanto ao Número de Sílabas / Divisão Silábica
Acento Tônico / Classificação da Sílaba quanto à Intensidade / Classificação das
Palavras quanto à Posição da Sílaba Tônica
Monossílabos / Critérios de Distinção
Acentuação Gráfica: Acento Prosódico e Acento Gráfico
Regras de Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paroxítonas, Oxítonas
Monossílabos: Monossílabos Tônicos, Monossílabos Átonos / Acento de Insistência
Regras Especiais I: Ditongos Abertos, Hiatos
Regras Especiais II: Verbos Ter e Vir
Ortoépia
Ortoépia ou Ortoepia
Prosódia
Prosódia
Ortografia
Ortografia / Emprego de X e Ch
Emprego das Letras G e J
Emprego das Letras S e Z
Emprego do Z
Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs
Observações sobre o uso da letra X / Emprego das letras E e I
Emprego das letras O e U / Emprego da letra H
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas I
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas II
Notações Léxicas
Notações Léxicas: Emprego do Til, Emprego do Apóstrofo
Emprego do Hífen
Emprego do Hífen / Prefixos e Elementos de Composição
Importante / Casos Particulares / Atenção
Saiba Mais sobre o uso do Hífen
10 - SEMÂNTICA
DEFINIÇÃO
Linguagem
Linguagem / Tipos de Linguagem
Língua
Língua Falada e Língua Escrita
Fala / Signo
ESTILÍSTICA
DEFINIÇÃO
Denotação e Conotação
Figuras de Linguagem
Sobre as Figuras de Linguagem / Classificação das Figuras de Linguagem / Figuras
de Palavras I: Metáfora
Figuras de Palavras II: Metonímia
Figuras de Palavras III: Catacrese, Perífrase, Sinestesia
Figuras de Pensamento I: Antítese, Paradoxo, Eufemismo
Figuras de Pensamento II: Ironia, Hipérbole, Prosopopeia ou Personificação
Figuras de Pensamento III: Apóstrofe, Gradação
Figuras de Construção ou Sintáticas I: Elipse, Zeugma, Silepse
Figuras de Construção ou Sintáticas II: Polissíndeto / Assíndeto, Pleonasmo,
Anáfora, Anacoluto, Hipérbato / Inversão
Figuras de Som: Aliteração, Assonância, Onomatopeia
Vícios de Linguagem
Vícios de Linguagem I: Pleonasmo Vicioso, Barbarismo, Solecismo
Vícios de Linguagem II: Ambiguidade, Cacofonia, Eco, Hiato, Colisão
Funções da Linguagem
12 - Redação
Dominar a arte da escrita é um trabalho que exige prática e dedicação. Não existem
fórmulas mágicas: o exercício contínuo, aliado à leitura de bons autores, e a reflexão são
indispensáveis para a criação de bons textos. Nesta seção, serão apontadas algumas
características que você deverá observar na produção de seus textos. Desejamos que as
dicas apresentadas sejam bastante úteis a você.
Ler, escrever e
pensar
Saber escrever pressupõe, antes de mais nada, saber ler e pensar. O pensamento é
expresso por palavras, que são registradas na escrita, que por sua vez é interpretada pela
leitura. Como essas atividades estão intimamente relacionadas, podemos concluir que quem
não pensa (ou pensa mal), não escreve (ou escreve mal); quem não lê (ou lê mal) não escreve
Ler, portanto, é fundamental para escrever. Mas não basta ler, é preciso entender o que
se lê. Entender significa ir além do simples significado das palavras que aparecem no texto. É
preciso, também, compreender o sentido das frases, para que se alcance uma das finalidades
da leitura: a compreensão de ideias e, num segundo momento, os recursos utilizados pelo
autor na elaboração do texto.
Apesar do grande poder dos meios eletrônicos, a leitura é ainda uma das formas mais
ricas de informação, pois grande parte do conhecimento nos é apresentado sob forma de
linguagem escrita.
Lembre-se: estar bem informado é uma das normas mais importantes para quem quer
escrever bem.
A Redação no
Vestibular
Dissertação - Estrutura
1ª parte: Introdução
Dica: anuncie claramente o tema sobre o qual você escreverá e as delimitações propostas.
2ª parte: Desenvolvimento
Nos parágrafos subsequentes (geralmente dois), o autor apresenta uma série de argumentos
ordenados logicamente, a fim de convencer o leitor.
Dica: argumente, discuta, exponha suas ideias, prove o que você pensa.
3ª parte: Conclusão
No último parágrafo, o autor "amarra" as ideias e procura transmitir uma mensagem ao leitor.
Dica: conclua de maneira clara, simples, coerente, confirmando o que foi exposto no
desenvolvimento.
Planejando a Dissertação
Quando você deseja ir a algum lugar ao qual nunca foi, você costuma, mesmo que
mentalmente, elaborar um roteiro. Afinal de contas, você sabe que, caso não se planeje,
correrá o risco de ficar rodando à toa e não chegar ao destino, e, se chegar, terá perdido mais
tempo que o previsto.
O primeiro passo para a elaboração do esquema é ter entendido o tema, pois de nada
adiantará um ótimo esquema se ele não estiver adequado ao tema proposto. Em seguida,
você poderá dividir seu esquema nas três partes básicas - introdução, desenvolvimento e
conclusão. Na Introdução, é necessário informar a tese que você irá defender. No
Desenvolvimento, escreva palavras capazes de resumir os argumentos que você apresentará
para sustentar sua tese. Na Conclusão, escreva palavras que representem sua ideia final.
Introdução:
Desenvolvimento:
Conclusão:
Planejando a Dissertação
II
1) Interrogue o tema;
2) Responda-o de acordo com a sua opinião;
3) Apresente um argumento básico;
4) Apresente argumentos auxiliares;
5) Apresente um fato-exemplo;
6) Conclua.
Vamos supor que o tema de redação proposto seja: Nenhum homem vive sozinho. Tente
seguir o roteiro:
3. Pergunte a você mesmo, o porquê de sua resposta, uma causa, um motivo, uma razão para
justificar sua posição: aí estará o seu argumento principal.
4. Agora, procure descobrir outros motivos que ajudem a defender o seu ponto de vista, a
fundamentar sua posição. Estes serão os argumentos auxiliares.
5. Em seguida, procure algum fato que sirva de exemplo para reforçar a sua posição.
Este fato-exemplo pode vir de sua memória visual, das coisas que você ouviu, do que você
leu. Pode ser um fato da vida política, econômica, social. Pode ser um fato histórico. Ele
precisa ser bastante expressivo e coerente com o seu ponto de vista. O fato-exemplo
geralmente dá força e clareza à argumentação. Além disso, pessoaliza o nosso texto,
diferenciando-o dos demais.
SIMPLICIDADE
Use palavras conhecidas e adequadas. Para ter um bom domínio do texto, prefira
frases curtas. Cuidado para não mudar de assunto de repente. Conduza o leitor de maneira
leve pela linha de argumentação.
CLAREZA
O segredo está em não deixar nada subentendido, nem imaginar que o leitor sabe o
que você quer dizer. Evidencie todo o conteúdo da sua escrita. Lembre-se: você está
comunicando a sua opinião, falando de suas ideias, narrando um fato. O mais importante é
fazer-se entender.
OBJETIVIDADE
Você tem que expressar o máximo de conteúdo com o menor número de palavras
possíveis. Por isso, não repita ideias, não use palavras em excesso buscando aumentar o
número de linhas. Concentre-se no que é realmente necessário para o texto.
UNIDADE
Não esqueça, o texto deve ter unidade, por mais longo que seja. Você deve traçar uma
COERÊNCIA
A coerência entre todas as partes do texto é fator primordial para a boa escrita. É necessário
que as partes formem um todo. Estabeleça uma ordem para que as ideias se completem e
formem o corpo da narrativa. Explique, mostre as causas e as consequências.
ORDEM
Obedecer uma ordem cronológica é uma maneira de acertar sempre, apesar de não ser
criativa. Nesta linha, parta do geral para o particular, do objetivo para o subjetivo, do concreto
para o abstrato. Use figuras de linguagem para que o texto fique interessante. As metáforas
também enriquecem a redação.
ÊNFASE
Procure chamar a atenção para o assunto com palavras fortes, cheias de significado,
principalmente no início da narrativa. Use o mesmo recurso para destacar trechos importantes.
Uma boa conclusão é essencial para mostrar a importância do assunto escolhido. Remeter o
leitor à ideia inicial é uma boa maneira de fechar o texto.
LEIA E RELEIA
Lembre-se, é fundamental pensar, planejar, escrever e reler seu texto. Mesmo com
todos os cuidados, pode ser que você não consiga se expressar de forma clara e concisa. A
pressa pode atrapalhar. Com calma, verifique se os períodos não ficaram longos, obscuros.
Veja se você não repetiu palavras e ideias. À medida que você relê o texto, essas falhas
aparecem, inclusive, erros de ortografia e acentuação. Não se apegue ao escrito. Refaça, se
for preciso.
1) Pense no que você quer dizer e diga da forma mais simples. Procure ser direto (conciso) na
construção das sentenças.
4) Tente fazer com que os diálogos escritos (em caso de narração) pareçam uma conversa. O
uso do gerúndio empobrece o texto. Exemplo: Entendendo dessa maneira, o problema vai-se
pondo numa perspectiva melhor, ficando mais claro...
5) Evite o uso excessivo do "que". Essa armadilha produz períodos longos. Prefira frases
curtas.Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos
outros e perdoá-los não parece que seja certo. Adjetivos que não informam também são
dispensáveis. Por exemplo: luxuosa mansão (Toda mansão é luxuosa!).
6) Evite clichês (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: "fazer das tripas coração",
"encerrar com chave de ouro", “silêncio mortal", "calorosos aplausos".
7) Verbo "fazer", no sentido de tempo, não é usado no plural. É errado escrever: "Fazem
alguns anos que não viajo". O certo é “Faz alguns anos que não viajo”.
8) Cuidado com redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte o
"há" ou dispense o "atrás". A forma correta é “Há cinco anos...”
9) A leitura intensiva facilita o uso da vírgula corretamente. Leia muito, leia sempre!
10) Nas citações: use aspas, coloque vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou
escreveu o que está sendo citado. Exemplo: “O que é escrito sem esforço é geralmente lido
sem prazer.”, disse Samuel Johnson.
2) Coerência e coesão
Em muitas redações, fica evidente a falta de coerência: o candidato apresenta um
argumento para contradizê-lo mais adiante. Já a redundância denuncia outro erro bastante
comum: falta de coesão. O candidato fica dando voltas num assunto, sem acrescentar dado
novo. É típico de quem não tem informação suficiente para compor o texto.
3) Inadequação
A inadequação é um tipo de erro capaz de aparecer inclusive em redações corretas na
gramática e ortografia e coerentes na estrutura. Nesse caso, os candidatos costumam fugir ao
tema proposto, escolhendo outro argumento, com o qual tenham maior afinidade. O
distanciamento do assunto pode custar pontos importantes na avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2 - http://tvcultura.cmais.com.br/aloescola/linguaportuguesa/sintaxe/sintaxe-
inversao.htm
3 - http://www.filologia.org.br/anais/anais%20iv/civ12_5.htm
4 - http://www.soportugues.com.br/secoes/gramatica/