Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A língua protoindo-europeia ou proto indo europeia é o ancestral comum hipotético das línguas
indo-europeias que era uma língua falada ,provavelmente, nas proximidades do mar Negro, cuja
denominação original era Ponto Euxino.
Por volta do II milênio a.C (antes de cristo), o grande movimento migratório de leste para oeste dos
povos que falavam línguas da família indo-européia terminou pois eles tinham atingido o seu
habitat quase definitivo, passando a ter contato permanente com povos de origens diversas, que
falavam línguas não indo-européias. Um grupo importante, os celtas, instalou-se na Europa Central,
na região correspondente às atuais Boêmia (República Tcheca) e Baviera (Alemanha).
Os celtas foram se instalando e se expandido até ao século III a.C., tendo tomado mais da metade do
continente europeu.
Os celtas sofrem neste momento uma reviravolta devido ao Romanos .As línguas célticas,
empurradas ao longo dos séculos até as extremidades ocidentais da Europa, subsistem ainda em
regiões da Irlanda (o irlandês é inclusive uma das línguas oficiais do país), da Grã-Bretanha e da
Bretanha francesa. Surpreendentemente, nenhuma língua céltica permanece na Península Ibérica,
onde a implantação dos celtas ocorreu em tempos muito remotos (I milênio a.C.) e cuja língua se
manteve na Galiza (região ao norte de Portugal, atualmente parte da Espanha). Mas a lingua dos
celtas deu origem a algumas palavras da língua portuguesa.
Portugal que se situava no oeste da Península Ibérica, na Europa Ocidental era um dos domínios do
Império Romano há mais de 2000 anos. Os romanos falavam latim, uma língua que eles impuseram
aos conquistados.
Porque a população local entrou em contacto com pessoas não cultas (que não mostram interesse
em procurar a resposta/que não investiga) acabam por aprender o latim vulgar que era um latim
que não respeitava as regras gramaticais. Além do latim vulgar ouve dialetos na peninsula e também
a influência árabe, que inseriu muitas termos nestes romanços até a Reconquista.
Este processo formou vários dialetos, denominados de romanço (do latim romanice, "falar à
maneira dos romanos"). Com a queda do império Romano no século V este processo se intensificou
e vários dialetos foram se formando. Na península, foram línguas como o catalão, o castelhano e o
galego-português.
O português surge graças ao Galego-português, onde o Galego ,mais tarde, virou uma língua falada
apenas na região de Galiza, na Espanha . O galego-português existiu apenas durante os séculos XII,
XIII e XIV, em Camões.
Estes termos referem-se à situação em que uma linguagem intrusiva se estabelece no território de
outra, geralmente como resultado de uma migração. As situações em que ocorre o superestrato a
língua local persiste e a língua intrusiva desaparece ou o substrato a língua local desaparece e a
linguagem intrusiva persiste, assim sendo:
Estrato é uma língua que influencia ou é influenciada por outra através de contacto.
Substrato é uma língua que tem menor poder ou influência do que outra.
Ibérico – barro, baía, bezerro, balsa, cama, esquerdo, garra, manto e sapo.
Celta – bico, cabana, caminho, camisa, carro, cerveja, gato, gordo, lança, légua, peça e touca, menir,
dólmen, druida e bardo.
Grego elas: bolsa, cara, corda, calma, caixa, ermo, governar, golfo e órfão (anteriores à conquista
romana)
Palavras de origem germânica, introduzidas pelos visigodos, suevos e vândalos. São mais ligadas à
vida militar e aos costumes próprios dos germanos, tais como guerra e saque.Outras são: acha,
arauto, arreio, agasalho, albergue, anca,aspa, barão, banco, banho, branco, brasa, brandir, dardo,
esgrimir, espiar, elmo, espeto, estaca, estribo, espora, estampar, escarnecer, feudo, fato, feltro,
fralda, fresco, ganso, garbo, guarda, grupo, galardão, guia, lata, lasca, liso, marco, morno, rico,
roupa, roubar, saga, sopa, tirar, trégua, norte, sul, leste, oeste.
Bibliogragias
1.1
1.2.
1.3.