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latim vulgar;
Filológicos de base Substrato/superestrato/
Românica Adstrato.
• Premidos pela necessidade de tornar sua fala mais exata ou mais expressiva, os
falantes criam o tempo todo palavras e construções sintáticas novas com os
materiais disponíveis em sua própria língua.
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Fatores internos: Mudanças fônicas
• Mudanças fônicas determinadas por pressões
•
o sistema fonológico de uma língua reflete um equilíbrio precário entre a necessidade de distinguir um
número tão amplo quanto possível de unidades significativas e a tendência natural a poupar o
emprego dos meios de expressão. Num sistema ideal, a tensão entre essas duas necessidades levaria a
esperar dos fonemas e dos traços um alto “rendimento funcional” , isto é, cada fonema serviria para
distinguir um número relativamente alto de palavras, e cada traço permitiria distinguir um número
relativamente alto de fonemas. Raramente as línguas atingem essa situação ideal.
• Quando o seu rendimento funcional é baixo, e são muitas as casas vazias, o sistema fonológico de
uma língua tende naturalmente à instabilidade e abre-se a várias alternativas de reestruturação que
restabelecem seu equilíbrio.
• O latim clássico apresentava alguns desequilíbrios notáveis que foram corrigidos em latim vulgar: a
ausência de um correspondente sonoro para / f / , a presença de um único fonema uvular / h / etc.;
também o sistema fonológico do latim vulgar era parcialmente desequilibrado; por exemplo, faltava
nele um correspondente sonoro para / s / ; essa “casa vazia” está hoje preenchida em todas as línguas
românicas exceto o castelhano, que já teve um fonema / z / e o perdeu em seguida.
Língua Portuguesa
12 fonemas vocálicos
19 fonemas consonantais
Língua Inglesa
20 fonemas vocálicos
25 fonemas consonantais
• Mudanças fônicas devidas ao entorno
a) O latim recebeu das línguas dos vencidos alguns elementos que, incorporados à sua
estrutura, eram difundidos em seguida em todo o mundo romano.
• Exemplos: o francês cafard e o italiano scarafaggio remontam a uma palavra osca *scarafaius;
a palavra latina correspondente era scarabeus (com -b- intervocálico), que deu o português
escaravelho e o italiano scarabeo;
• Termos gauleses carrum e bracse, que indicavam objetos desconhecidos dos romanos
(respectivamente a carruagem de quatro rodas e as calças compridas) foram incorporados ao
latim quando os romanos adotaram os objetos correspondentes.
b) Toponímia nos nomes aplicados à fauna, à flora e à cultura material, sobretudo quando esses
nomes se referiam a realidades desconhecidas dos romanos.
• Fonética do latim
•
• Até o século III a.C., os romanos submeteram os itálicos, que habitavam as regiões
montanhosas da Itália peninsular, desde a Úmbria até a Calábria.
•
Os itálicos falavam línguas indo-européias do mesmo ramo que o latim, que
podem ser divididas em três grupos: o osco, o sabélico e o umbro.
• O superstrato árabe
Podem ter várias formas, desde a transmissão de uma cultura para outra - técnicas e objetos
antes desconhecidos, até a moda, a influência que um a língua exerce sobre outra por ser
encarada como expressão de uma cultura mais refinada ou mais adiantada tecnologicamente:
• Exemplo: passaram para as demais línguas românicas inúmeras palavras francesas
referentes ao vestuário e aos hábitos de higiene, inúmeras palavras italianas referentes à
música, pintura etc.
• Café, arroz, algodão, girafa, divã, berinjela, acelga, alfazema, javali, azul,
álgebra, alfaiate, alambique, azeitona, damasco, tamarindo, limão...
O grego transmitiu um grande número de palavras ao latim vulgar através do Cristianismo, que surgiu num ambiente
judaico-helênico.
A palavra parabolé “ parábola” , por uma alteração de sentido facilmente explicável no contexto da leitura bíblica,
tomou o sentido de “palavra” e substituiu o latim verbum.
Antídoto - Veio do latim antidotu, contraveneno, que se originou do grego antídoton, forma reduzida da expressão
phármakon (remédio) antídoton (de anti-, contra + doton, dado), ou seja, remédio dado contra.
Arquipélago O mar Egeu, que fica entre a Grécia e a Turquia, era chamado pelos gregos de archipélagos. A palavra se
formou de archi, principal (arqui-inimigo é o inimigo supremo) + pélagos, mar. A palavra passou a designar o
conjunto de ilhas, porque o mar Egeu tinha muitas ilhas.
Bíblia A forma mais antiga de livro foi um rolo de papiro, usado pelos egípcios, gregos e romanos. Em grego, livro
era biblíon. A palavra veio do nome do porto de Byblos, na Fenícia (atualmente no Líbano), porque de lá eram
exportadas grandes quantidades de papiro. O grego biblíon no plural era biblía. A palavra passou para o latim
eclesiástico para designar o conjunto de livros sagrados que compõe a bíblia.
Cirurgia Através do latim chirurgia, veio do grego kheirourgía, que se formou de kheirós (mão) + érgon (obra,
trabalho) e significava, além de trabalho manual, operação num paciente.
• Em português, o elemento -mancia (do grego manteía, adivinhação) aparece
em várias palavras:
• agromancia: adivinhação pelo aspecto dos campos;
aleuromancia: adivinhação pela farinha de trigo;
anemomancia: adivinhação do futuro pela observação dos ventos;
aritmomancia: adivinhação por meio de números;
cartomancia: adivinhação por cartas de baralho;
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/post/palavras-que-vem-do-
grego.html