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O QUE É MORFOSSINTAXE1

Profa. Hariele Quara2


hariele.quara@gmail.com
https://sites.google.com/site/harielequara/

O estudo da gramática de uma língua geralmente é feito sob quatro aspectos, conforme
as unidades linguísticas em estudo:

Fonemas Fonética/Fonologia
Morfemas e palavras Morfologia
Sintagmas e frases Sintaxe
Unidades semânticas em geral Semântica

No entanto, a despeito desse estudo segmentado, a língua é um sistema em que todos


esses aspectos funcionam em interação e harmonia, ou seja, o usuário da língua faz uso
de sua competência comunicativa (seja em textos orais ou escritos) a partir dessas
unidades e sob orientação das leis (fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas)
que o sistema possui.

Enquanto as leis fonológicas, morfológicas e sintáticas determinam as construções


possíveis na língua, as leis semânticas estabelecem a relação dessas construções com o
mundo (nível extralinguístico), construindo a significação.

Não se restringe, nesse caso, essas regras gramaticais às da gramática normativa. Trata-
se aqui da competência linguística do falante, portanto, de sua gramática
internalizada, que comporta os diferentes usos e variedades da língua (tanto não
padrão, quanto padrão).

[1a] As casas do bairro acabam nas fronteiras.


[1b] As casa do bairro acaba nas fronteira.
[1c] *Casas as bairros acabam do fronteiras nas.

Nos exemplos acima verificamos que compreendemos os sentidos veiculados tanto em


1ª quanto em 1b, porém em 1c não há como depreender o sentido da construção, apesar
de serem palavras da língua portuguesa. Logo, 1a (na modalidade padrão da língua) e 1b
(na modalidade coloquial, não padrão) são construções gramaticais, isto é, construções
possíveis na língua, de acordo com as leis fonológicas, morfológicas e sintáticas. Mas
em 1c, não se apresenta uma construção possível na língua, desobedecendo a essas leis.

[2] *As falemas do fanto mevem em fiscos.

Nesse caso, há o funcionamento de leis morfológicas e sintáticas do português, mas


verifica-se que, apesar das palavras em destaque se comportarem como nomes ou
verbos, elas não trazem lexemas da língua portuguesa.

1
Fichamento do texto “O que é morfossintaxe” – IN: SAUTCHUK, Inez. Prática de Morfossintaxe:
como e por que aprender análise (morfo)sintática. 2 ed. São Paulo: Manole, 2010.
2
Mestre em Letras pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM.
Morfossintaxe – Aula 01 – Profa. Msc. Hariele Quara | 1
HIERARQUIA GRAMATICAL

PALAVRAS/MORFEMAS

Sautchuk (2010) identifica morfemas como “as menores unidades significativas da


língua”, dividindo-os em:

Lexemas: conjunto de morfemas/palavras que contêm a significação básica, com uma


referência no mundo extralinguístico, sendo um inventário aberto (que cresce conforme
novas palavras são integradas à língua)

Gramemas: conjunto de morfemas/palavras que remetem exclusivamente a um mundo


gramatical, com a função de criar relações gramaticais entre as palavras, sendo um
inventário fechado. Podem ser:

Dependentes: sem autonomia, compõem a estrutura de um vocábulo (afixos,


vogais temáticas e desinências)

Independentes: com autonomia, podem figurar sozinhos, constituindo uma


palavra (artigos, pronomes, numerais, preposições, conjunções, advérbios
pronominais)

Importante ressaltar que Sautchuk (2010) defende a ideia da categorização de palavras


como lexemas e gramemas, em detrimento de várias classes gramaticais. O morfema
lexical isolado (livr-), nesse sentido, é denominado, pela autora, de lexema “puro” ao
qual se juntam gramemas dependentes.

POR QUE MORFOSSINTAXE?

Partindo do princípio universal de que “nada na língua funciona sozinho” e de que “na
língua as formas se definem em oposição a tantas outras que com elas mantenham a
mesma função”, verifica-se que o falante, no uso de sua competência linguística,
articula duas atividades: escolher uma forma dentre as várias possibilidades (eixo
paradigmático) e relacioná-la a outras (eixo sintagmático).

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Quando se faz um recorte para fins de análise linguística no eixo paradigmático, realiza-
se um estudo morfológico da língua.

Se o recorte se dá na horizontal, no eixo sintagmático, envolvendo relações entre pelo


menos duas unidades, realiza-se um estudo sintático da língua.

Assim, a língua não funciona ora paradigmaticamente, ora sintagmaticamente – ou ora


morfologicamente, ora sintaticamente. Logo, a língua funciona morfossintaticamente,
daí a ideia de se desenvolverem estudos morfossintáticos, considerados mais eficientes.

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MORFOLOGIA: CONCEITOS BÁSICOS3

1. CONCEITOS BÁSICOS

Vocábulo Formal ou Vocábulo Mórfico: unidade a que se chega quando não é possível uma
nova divisão em uma ou mais formas livres ou dependentes (uma forma livre ou uma forma
dependente).

- formas autônomas
VOCÁBULO
MÓRFICO

Forma livre - podem constituir um enunciado/resposta


- podem figurar isoladas

- sem autonomia
Forma dependente
- sempre aparecem acompanhadas de outras formas

------ Forma presa - sempre ligadas diretamente (grudadas) a outra forma

Exemplo (ZANOTTO, 1996, p. 22):

Os pássaros voam no céu azul 6 vocábulos mórficos, sendo 4 formas livres e


2 formas dependentes

os o-s 1 forma dependente composta por 1 forma


dependente e 1 forma presa
pássaros pássar-o-s 1 forma livre composta por 3 formas presas
voam vo-a-m 1 forma livre composta por 3 formas presas
no em-o 1 forma dependente composta por 2 formas dependentes
céu cé-u 1 forma livre composta por 2 formas presas
azul azul 1 forma livre simples

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EXERCÍCIO

Analise as orações:

A menina caminha pela estrada.


Aquele carro parece com um barco.
Um cachorro dorme na casinha.
Eu e tu bebemos suquinho de goiaba.
Deixa esse corpo que não te pertence!

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Material de apoio baseado em Zanotto (1996), Monteiro (1991) e Silva e Koch (1989).
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Morfema: unidade mínima significativa – menor unidade (portadora de significado) em que se
pode decompor um vocábulo.

TIPOS DE MORFEMAS
quanto ao significado
MENINa
raiz significação básica do
Lexicais CAMINHávamos
radical vocábulo
TERReno
INfelizMENTE
afixos – formam novas
derivacionais SUBsolo
palavras
bofetADa
meninA – gênero
flexões – adicionam
meninoS – número
informações gramaticais aos
caminhaMOS – número-
Gramaticais flexionais vocábulos (gênero e número
pessoal
para nomes; pessoa, número,
caminháVAmos – modo-
modo e tempo para verbos)
temporal
bebEr
classificatórios vogais temáticas caIr
levantAr

Morfe: realização/concretização do morfema. Cada morfema tem 01 (um) significado, mas


pode aparecer de modos diferentes em cada vocábulo. Logo, cada possibilidade de realização do
morfema é um morfe. Existem morfemas que só possuem 1 morfe, assim como há morfemas
que têm vários morfes (realizações).

Exemplos:
MORFEMA SIGNIFICADO EXEMPLOS MORFES
sem variação:
clara-mente
-mente
-mente sufixo para adicionar sentido de modo eficaz-mente
1 morfema
literal-mente
1 morfe
com variação:
in-ativo
in - i - im
in- prefixo para adicionar sentido de negação i-legal
1 morfema
im-paciente
3 morfes
com variação:
noit-e
noit - not
noit(e) raiz a-noit-ecer
1 morfema
not-urno
2 morfes

Quando um morfema tem duas ou mais realizações (morfes), acontece um caso de alomorfia, ou
seja, há uma variação no morfema. O morfema que varia é chamado alomorfe.

Exemplo:

Alomorfia variação do sufixo de negação


Morfema que varia ou Alomorfe in-
Morfes in-, i-, im-

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TIPOS DE MORFEMAS
quanto ao significante (materialização/expressão)

TIPO DESCRIÇÃO EXEMPLOS


florES
professorA
ADITIVO adiciona segmentos ao vocábulo
SUBsolo
feliciDADE
réU – ré (feminino)
SUBTRATIVO suprime segmentos do vocábulo maU – má (feminino)
cidadão – cidadã (feminino)
fez – fiz (1ª – 3ª pessoas)
alternância de traços fônicos dentro do
ALTERNATIVO fórmula – formula (nome – verbo)
morfema lexical
avô – avó (gênero)
vovô
duplicação de segmentos (palavras mamãe
REDUPLICATIVO infantis, carinhosas e formação de novas titio
palavras) Fafá (apelido de Fabiana/Fátima)
babá
pai mau – mau pai
a posição no enunciado mexe com
DE POSIÇÃO boa mulher – mulher boa
sentidos e/ou classes gramaticais
feio colorido – colorido feio
menino – meninoS (singular)
morfema se caracteriza pela ausência de
ZERO autor – autorA (masculino)
outro
está – estava (presente | passado)
o|os pires
não há marcação de morfemas
o|os lápis
LATENTE relações gramaticais definidas pelo
o|a artista
contexto
o|a pianista

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EXERCÍCIO

Classifique os morfemas em destaque:

amamos [ ] aditivo [ ] subtrativo [ ] alternativo


esta (pronome) – está (verbo) [ ] aditivo [ ] subtrativo [ ] alternativo
orfão – órfã [ ] aditivo [ ] subtrativo [ ] zero
filha [ ] aditivo [ ] subtrativo [ ] alternativo
Liliane (verbo) – Lili (nome) [ ] latente [ ] aditivo [ ] reduplicat.
pescadores [ ] aditivo [ ] latente [ ] alternativo
o|a linguista [ ] latente [ ] subtrativo [ ] alternativo
casas – casa [ ] latente [ ] zero [ ] alternativo

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FLEXÃO NOMINAL: A FORMAÇÃO DO GÊNERO4

INTRODUÇÃO

No processo de derivação ocorre a formação de novas palavras, por meio de morfemas


derivacionais (afixos). No processo de flexão há a atuação de desinências, visando marcar
gênero e número para os nomes e número, pessoa, modo e tempo para os verbos.

A oposição de gênero na língua portuguesa se dá pela ausência de desinência (morfema )


para o masculino e acréscimo da desinência -a para o feminino. Desse modo, a marcação de
gênero feminino é feita, geralmente, por processo flexional, com alguns casos específicos.

– REGRA GERAL –
Adição da desinência -a, com a supressão da vogal temática,
se esta estiver presente no masculino

Exemplos:
oitavo +a= oitavoa  oitava
mestre +a= mestrea  mestra
autor +a= autora
juiz +a= juíza
justo +a= justoa  justa
o +a= oa a
esse +a= essea  essa

CASOS DE ALOMORFIA

Algumas situações na formação do gênero dos nomes parecem formar novas regras, que
constituem casos de alomorfia:

1. O feminino se forma com um morfema alternativo /ô/ ~ /ó/

Exemplo: avô  avó

2. O feminino se forma com o acréscimo da desinência -a e supressão da vogal temática,


ocorrendo a ditongação

Exemplos:
ateu + a = ateua  atea  ateia
europeu + a = europeua  europea  europeia
filisteu + a = filisteua  filistea  filisteia

3. O feminino se forma com um morfema subtrativo (queda da vogal temática)

Exemplos:
réu  ré
órfão  orfã

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Material de apoio baseado em Zanotto (1996), Monteiro (1991) e Silva e Koch (1989).
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4. Em nomes terminados com -ão e plural em -ões (forma teórica* /-õ/), o feminino se
forma com o acréscimo da desinência -a e supressão/queda da nasalização.

Exemplos: FORMA TEÓRICA:


Forma retirada do plural:
bom /bõ/ + a =  bõa  boa
leão /leõ/ + a =  leõa  leoa voc. plural forma teórica
leitão /leytõ/ + a =  leitõa  leitoa leão  leões  /leõ-/

5. O feminino apresenta duas marcas: morfema alternativo e acréscimo da desinência -a e


supressão da vogal temática

Exemplos:
(ê)ste + a = estea  (é)sta
s(ô)gro + a = sogroa  s(ó)gra

6. O feminino é marcado pelo acréscimo da desinência -a, havendo alomorfia de radical

Exemplos:
jude-u ~ judi- + a = judia
frad-e ~ freir- + a = freira
te-u ~ tu- + a = tua

7. O feminino é marcado pelo acréscimo de sufixo (processo derivacional):

Exemplos:
gal-o + inha = galinha
diácon-o + isa = diaconisa
abad-e + essa = abadessa
cônsul + esa = consulesa
herói + ina = heroína
maestro + ina = maestrina
valent-ão + ona = valentona - alomorfia de sufixo para designar gênero
príncip-e + esa = princesa - alomorfia de radical
re-i + inha = rainha - alomorfia de radical
me-u + inha = minha - alomorfia de radical

8. O feminino se dá por processo supletivo*:

Exemplos: PROCESSO SUPLETIVO:


homem  mulher
Não havendo uma
cavalo  égua
genro  nora palavra na língua, toma-se
cão  cadela outra, sinônima, para
boi  vaca desempenhar sua função.
bode  cabra

9. O feminino se dá por morfema latente:

Exemplos:
o | a colega
o | a estudante
o | a selvagem

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É importante ressaltar que:

1. Gênero não corresponde exatamente a sexo; gênero é uma categoria gramatical e sexo
é um conceito biológico.

2. Há substantivos que designam seres assexuados ou inanimados e nem por isso deixam
de pertencer a um gênero: a alma, o jarro.

3. Há termos sinônimos de gêneros distintos: a ave – o pássaro.

4. Há substantivos que mudam de gênero no aumentativo ou no diminutivo: a mulher - o


mulherão.

CONCLUSÃO

1. Há nomes de dois gêneros com flexão de gênero marcada:


lobo - loba; varão - varoa;
duque - duquesa; rei - rainha.

2. Há nomes de dois gêneros sem flexão aparente (morfema latente): o | a camarada.

3. Há nomes substantivos de gênero único:


(a) pessoa; (a) testemunha; (o) besouro
(o) homem; (a) mulher; (o) bode; (a) cabra

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EXERCÍCIOS

1. Analise os processos de formação do feminino nas palavras:


a) dentista
b) duque - duquesa
c) tataravô - tataravó
d) cônjuge
e) pastor - pastora
f) solteirão - solteirona
g) cortesão - cortesã
h) sapo
i) juiz - juíza
j) gostoso - gostosa
k) herói - heroína
l) garoto - garota
m) vritine
n) zangão - abelha
o) marquês - marquesa
p) genro - nora
q) conde - condessa
r) charmoso - charmosa
s) reitor - reitora
t) ator - atriz
u) cliente
v) patrão - patroa
w) sacerdote - sacerdotiza
x) pigmeu - pigmeia
y) alemão - alemã
z) garimpeiro – garimpeira

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FLEXÃO NOMINAL: A FORMAÇÃO DO NÚMERO5

INTRODUÇÃO

A oposição de número na língua portuguesa se dá pela ausência de desinência (morfema )


para o singular e acréscimo da desinência -s para o plural. Desse modo, a marcação de número
no plural é feita, geralmente, por processo flexional, com alguns casos específicos.

– REGRA GERAL –
Adição da desinência –s ao vocábulo

Exemplos:

oitavo +s= oitavos


peru +s= perus
mestre +s= mestres
justo +s= justos
o +s= os

CASOS DE ALOMORFIA

Algumas situações na formação do número dos nomes parecem formar novas regras, que
constituem casos de alomorfia:

1. Quando os nomes terminam em consoante /l/, /s/, /z/ ou /r/, acrescenta-se a desinência -es,
alomorfe de -s.

Exemplos:

mal + es = males
cônsul + es = cônsules
vez + es = vezes
mês + es = meses
flor + es = flores

2. Quando os nomes terminam em /l/, podem sofrer algumas alterações morfofonêmicas


depois do acréscimo da desinência:

Acréscimo da desinência -s, queda do /l/ e ditongação:

Exemplos:

carnaval + es = carnavales  carnavaes  carnavais


azul + es = azules  azues  azuis
coronel + es = coroneles  coronees coronéis
lençol + es = lençoles  lençoes  lençóis

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Se a vogal antes de /l/ for /i/, há duas possibilidades:

1. /i/ átono: Acréscimo da desinência -es, queda do /l/ e ditongação:

Exemplos:

fóssil + es = fóssiles  fósees  fósseis

2. /i/ tônico: queda do /l/ e acréscimo da desinência -s,

Exemplos:

barril  barri + s = barris

3. Há três possibilidades para palavras terminadas em –ão:

Acréscimo da desinência -s:

Exemplos:

cristão + s = cristãos
mão + s = mãos

Queda da vogal temática e acréscimo do alomorfe -es:

Exemplos:

capitã -o + es = capitães
pã -o + es = pães

Além da queda da vogal temática e acréscimo do alomorfe –es, há uma alternância


na vogal /ã/ do radical:

Exemplos:

sermã -o  sermõ + es = sermões


paixã -o  paixõ + es = paixões

4. O plural se dá por morfema latente:

Exemplos:
o | os lápis
o | os ônibus

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EXERCÍCIOS

1. Analise os processos de formação do plural nas palavras:


a) réu – réus h) órgão – órgãos o) o | os ônibus
b) café – cafés i) eleição – eleições p) funil – funis
c) álcool – alcoóis j) o |os tórax q) jejum – jejuns
d) mulher – mulheres k) maçã – maçãs r) mãe – mães
e) animal – animais l) catalão – catalões s) ananá – ananás
f) escrivão – escrivães m) ovo – ovos t) coração – corações
g) réptil – répteis n) matriz – matrizes u) armazém – armazéns

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