Este documento analisa o capítulo 4 do livro "Linguística Românica" sobre o latim vulgar e latim literário no primeiro milênio. Discutiu as diferenças entre as variedades clássica e vulgar do latim e como o latim vulgar deu origem às línguas românicas. Também abordou a influência mútua entre o latim vulgar e literário ao longo do tempo, com o vulgar assumindo funções da literária.
Este documento analisa o capítulo 4 do livro "Linguística Românica" sobre o latim vulgar e latim literário no primeiro milênio. Discutiu as diferenças entre as variedades clássica e vulgar do latim e como o latim vulgar deu origem às línguas românicas. Também abordou a influência mútua entre o latim vulgar e literário ao longo do tempo, com o vulgar assumindo funções da literária.
Este documento analisa o capítulo 4 do livro "Linguística Românica" sobre o latim vulgar e latim literário no primeiro milênio. Discutiu as diferenças entre as variedades clássica e vulgar do latim e como o latim vulgar deu origem às línguas românicas. Também abordou a influência mútua entre o latim vulgar e literário ao longo do tempo, com o vulgar assumindo funções da literária.
O presente trabalho irá analisar o capítulo quatro do livro Linguística Românica,
(páginas 57 a 64), escrito por Rodolfo Ilari, da terceira edição, do ano de 1999, pela editora Ática, falará sobre o latim vulgar e o latim literário no primeiro milênio. O estudo do latim vulgar pode ser feito de duas maneiras, uma delas é a reconstrução linguística, a comparação entre as diferentes línguas românicas, observando-se as evoluções de cada uma é possível reconstruir a essência do latim, ou seja, a forma comum original de todas elas. Outra maneira de conhecer o latim vulgar é através de escritas como cartas pessoais, correções das formas erradas, erros cometidos pelos próprios escritores, dicionários e outros. Mesmo que se tratassem da mesma língua, as variedades clássicas e vulgar do latim apresentavam diferenças na fonética, na morfologia, no léxico e na sintase e a presença de características de uma ou de outra variedade atestam a origem das línguas românicas. O latim tinha variedades regionais e sociais, que conviviam duas línguas: o latim clássico (literário) e o latim vulgar, o latim vulgar é o proto-romance, ou seja, é a origem das línguas românicas, após alguma resistência, até a Igreja se rendeu ao latim vulgar e o adotou nos seus textos para se aproximar do povo, e o latim literário permaneceu como era nos seus tempos de apogeu por ser escrito, ao longo do tempo, o latim literário aparece como uma língua extremamente estável, ao passo que o latim vulgar inova constantemente. Enquanto o latim literário permanecia relativamente estável como língua da escrita e como a língua falada de todas as situações mais formais, o latim vulgar foi derivando para variedades regionais que, no fim do primeiro milênio, já estava nas atuais línguas românicas. A essas variedades costuma-se chamar romances. A separação irreversível entre os dois tipos de cultura que se costuma designar pelas expressões latine loqui e romanice loqui se resolveu, obviamente, em favor dos romances, que acabaram por assumir todas as funções antes reservadas ao latim literário, inclusive as ligadas à escrita. Um exemplo da influência exercida pelo latim vulgar sobre o literário é o número cada vez maior de vulgarismos na língua da literatura. Por outro lado, certas inovações românicas supõem uma influência clássica: é o caso dos chamados futuros românicos (cantarei, cantaré, chanterai, canterò, construídos com base na perífrase cantare havo, com uma ordem de palavras tipicamente clássica com base na ordem vulgar, seria de esperar hayo cantare). Um exemplo de evolução paralela é a síncope das sílabas vi, ve nos perfeitos fracos (laudasti por laudavisti). A influência do latim vulgar também é aparente na sintaxe de alguns escritores do latim medieval, embora o latim clássico continuasse tendo alta importância e fosse estudado como modelo para composições literárias. O ponto alto no desenvolvimento do latim medieval como uma língua literária veio com a Renascença carolíngia, um suposto ressurgimento da literatura e das artes, a Renascença Carolíngia teve o efeito de multiplicar as escolas e de renovar os estudos do latim clássico e da literatura pagã nele escrita. A Renascença propriamente dita foi o resultado da fermentação cultural do fim da Idade Média. o teve frequentemente líderes que provinham das classes mais abastadas, e contavam com uma formação tipicamente clássica (foi o caso, por exemplo, de Santo Agostinho, Santo Ambrósio e São Jerônimo). Ocupados em formular uma filosofia para a Igreja, ao mesmo tempo que a própria religião os levava ao contacto com o povo, esses autores escreveram numa língua de compromisso, com uma sintaxe mais simples que a dos autores clássicos, mas que não se confundia com o latim vulgar. Num nível de língua semelhante foi elaborada toda a literatura latino cristã do período patrístico. Concluímos neste trabalho que, mesmo diante das escassas possibilidades da abordagem temática. É possível e necessário o estudo da etimologia da formação lexical e ainda a busca do sentido, do significado dos termos, pois só assim que pode se compreender e apreender as raízes que cercam a formação de uma língua que derivou de outra, mas que por sua evolução tornou-se única. Do ponto de vista do latim vulgar, espero ter contribuído para deixar claro que esta era uma língua falada por pessoas que não dominavam a variedade culta, por isso, além de ser mais simples em todos os níveis gramaticais, observa-se o caráter contraditório de suas fontes, onde formas corretas e erradas coexistem.
Inventário Nacional de Sinais-Termo do Campo do Patrimônio Histórico e Artístico do Brasil em Libras: Acessibilidade e Elaboração de Léxico Bilíngue (Libras/Português)
Anais da 1ª Conferência Internacional de Países de Língua Lusófona e Tcheca - Educação, Arte, Tecnologias e Empreendedorismo - Czech Republic And Lusophonic Countries: Education, Art, Digital Technology in Teaching International Conference 2020