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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP

DELEGAÇÃO REGIONAL DO NORTE


Centro de Emprego e Formação Profissional de Bragança
Serviço de Formação Profissional de Bragança

Curso: ______________________________________ Formadora: Paula Calçada


UFCD: 6657 – Variedade linguística e cultural Data:_____/_____/________
Nome do formando:____________________________________________________________________

FICHA DE TRABALHO

GRUPO 1

Compreender a evolução do Português: [Classifica em verdadeiro ou falso]

1. A língua medieval, que se começou a falar nos séculos VI e VII no noroeste da Península
Ibérica, foi o galaico-português.

a) Verdadeiro
b) Falso

2. O primeiro documento oficial a ser redigido em português arcaico data de 1214 e foi o
testamento de D. Afonso II.

a) Verdadeiro
b) Falso

3. Entre os séculos XII e XV, falava-se na Galiza e no norte de Portugal o romance galego-
português.

a) Verdadeiro
b) Falso

4. O português clássico surgiu no século XVII.

a) Verdadeiro
b) Falso

5. Desde o século XIX até ao presente, fala-se o português contemporâneo.

a) Verdadeiro
b) Falso

1
GRUPO 2

Formação e evolução do Português

1. Faz corresponder os conceitos da coluna A às definições que lhes correspondem da coluna B.

Coluna A Coluna B

1.1. Romanização a. Variante do latim que era sujeita a regras rígidas.

1.2. Latim vulgar b. Língua indígena desaparecida como resultado do contacto com uma língua
invasora. Conjunto de vestígios linguísticos deixados por essa língua naquela
que se lhe sobrepôs.

1.3. Latim clássico c. Designação dada à assimilação gradual da língua e da cultura de Roma por
parte dos povos conquistados.

1.4. Étimo d. Línguas românicas que existem e que são usadas. Exemplos: português,
castelhano, francês, italiano, romeno, etc.

1.5. Substrato e. Língua que sobrevive ao lado daquela ou daquelas com as quais estabelece
contacto linguístico motivado por uma invasão territorial. Nome do tipo de
relação que se estabelece entre as duas línguas.

1.6. Superstrato f. Língua que era comum ao noroeste da Península Ibérica e que se manteve até
meados do século XIV na lírica trovadoresca.

1.7. Adstrato g. Fase da língua portuguesa falada durante a Idade Média, entre o século XII
(época em que se começaram a redigir textos em português) e o século XV. É
sinónimo de português arcaico.

1.8. Românicas h. O falar corrente da população, sem estudos e sem preocupações literárias, de
Roma ou a ela submetida em toda a România.

1.9. Galego-português i. Língua de invasores que desaparece no contacto com uma língua indígena.
Conjunto de vestígios linguísticos deixados por essa língua na do território
dominado.

1.10. Português antigo j. Fase do português europeu falado a partir do século XIX.

1.11. Português clássico k. Denominação das línguas resultantes da diferenciação do latim vulgar da
România (o território do Império Romano onde, por substituição das línguas
locais, se falava latim vulgar, formado desde o século II a.C. ao século V d.C.).

1.12. Português l. Fase do português europeu falado entre os séculos XVI e XVIII.
contemporâneo

1.13. Línguas românicas m. Palavra que, na evolução temporal de uma língua, dá origem a outra(s)
vivas palavra(s). Trata-se da palavra no seu estado primitivo, a partir da qual surgem
outros vocábulos, com alterações que se concretizam ao longo dos tempos.

2
VARIAÇÃO DA LÍNGUA
1. Assinala, em cada texto, o nível de língua que nele se destaca.

Texto A: “O pequeno pegureiro contou as cabras à porta do curral; e, dando falta


de uma, desatou a chorar com a maior boca e bulha que podia fazer.”
Camilo Castelo Branco, Maria Moisés, Porto Editora, p. 3.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto B: “Lembram-se de ter dito que, se algum bronco me apanhasse com um livro
a dizer “diário”, na capa, ficaria com a ideia errada? Pois foi isso mesmo que
aconteceu hoje.”
Jeff Kinney, Diário de um Banana 2, Booksmile, p. 7.
Nível Nível Nível Nível Gíria
cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto C: “O ECG de 12 derivações constitui uma representação da atividade elétrica


cardíaca em diferentes planos e direções, adquirida através de elétrodos colocados
nos membros e no tórax.”
Hélder Dores, Manual de Eletrocardiografia, Lidel, p. 3.
Nível Nível Nível Nível Gíria
cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto D: “Gulliver costumava remar todos os dias neste canal (...) Por vezes, pediam-
lhe que içasse a vela e, depois, com os seus leques, criavam uma brisa com a qual ele
podia velejar de forma muito agradável.”
Jonathan Swift, As viagens de Gulliver, Porto Editora, p. 88.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular

Texto E: “Alape-se bem e divirta-se. Sem taramelar e sem chinchorro. Não adianta
um grosso resistir, pois há muita chieira em ser do Norte. Qualquer chabasco sabe.”
João Carlos Brito, Dicionário de calão do Norte, Ideias de Ler, p. 9.

Nível Nível Nível Nível Gíria


cuidado/culto técnico/científico familiar popular

3
Soluções

Grupo 1

1. Falso (Romance galego-português)


2. Verdadeiro
3. Falso (Português antigo arcaico ou Galaico-Português)
4. Falso (Século XVI)
5. Verdadeiro

Grupo 2

1.1. c.;
1.2. h.;
1.3. a.;
1.4. m.;
1.5. b.;
1.6. i.;
1.7. e.;
1.8. k.;
1.9. f.;
1.10. g.;
1.11. l.;
1.12. j.;
1.13. d.

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