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Série

Manuais do

HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNICAMP

Manual de Processos de Trabalho da

ONCOLOGIA CLÍNICA

1ª edição

Campinas
2013

ISBN 978.85.63274.54-0
ISBN 978.85.63274.54-0
-2-
ÍNDICE
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .............................................................................................................. 8
ONCO. O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DA ONCOLOGIA CLÍNICA ........................................................ 8
ONCO.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE .......................... 9
ONCO.O3 - MACROFLUXO DO PROCESSO .................................................................................. 10
PROCESSOS GERAIS DO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA CLÍNICA .......................................................... 11
ONCO.P1 - FLUXO DE ENCAMINHAMENTOS PARA CASOS NOVOS (Atualizado) .......................... 11
ORIENTAÇÃO PARA AGENDAMENTO DE CASO NOVO VIA CROSS ............................................................................ 12
PACIENTES COM ENCAMINHAMENTO DE OUTRAS UNIDADES DO HC/UNICAMP E DO HOSPITAL ESTADUAL DE
SUMARÉ (HES) .......................................................................................................................................................... 12
AMBULATÓRIO TEMÁTICO ....................................................................................................................................... 13

ONCO.P2 – ACOLHIMENTO A CASOS NOVOS ............................................................................. 15


APRESENTAÇÃO DO ENFERMEIRO ............................................................................................................................ 15

ONCO.P3 – CONSULTA MÉDICA DE CASOS NOVOS .................................................................... 17


ONCO.P4 – CONSULTA A RETORNOS ......................................................................................... 19
ONCO.P5 – ROTINA DE PRESCRIÇÃO – DAQ ............................................................................... 21
PROTOCOLOS DE ONCOLOGIA CLÍNICA ................................................................................................. 25
ONCO.P6 – PROTOCOLOS EM TUMORES UROLÓGICOS .............................................................. 25
Câncer da Próstata ................................................................................................................... 26
ESTADIAMENTO ........................................................................................................................................................ 26
RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE .................................................................................................................. 27
DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................................................... 27
EXAMES COMPLEMENTARES .................................................................................................................................... 28
TRATAMENTO DA DOENÇA SEM METÁSTASES ........................................................................................................ 29
TRATAMENTO DA RECIDIVA BIOQUÍMICA ................................................................................................................ 31
TRATAMENTO DE DOENÇA METASTÁTICA ............................................................................................................... 31
OUTRAS TERAPIAS PALIATIVAS ................................................................................................................................. 32
SEGUIMENTO ............................................................................................................................................................ 33

Câncer da Bexiga...................................................................................................................... 33
ESTADIAMENTO ........................................................................................................................................................ 33
RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE .................................................................................................................. 34
DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................................................... 34
EXAMES COMPLEMENTARES .................................................................................................................................... 34
TRATAMENTO DE DOENÇA LOCALIZADA (SEM METÁSTASES) ................................................................................. 35
TRATAMENTO DE DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA OU METASTÁTICA .............................................................. 37
SEGUIMENTO ............................................................................................................................................................ 38

Tumor Urotelial do Trato Superior ............................................................................................ 38


ESTADIAMENTO ........................................................................................................................................................ 38
DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................................................... 39
TRATAMENTO ........................................................................................................................................................... 39
SEGUIMENTO ............................................................................................................................................................ 40

Câncer do Testículo .................................................................................................................. 40


ESTADIAMENTO ........................................................................................................................................................ 40
RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE .................................................................................................................. 42
DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES ......................................................................................................... 42
TRATAMENTO DE SEMINOMAS PUROS .................................................................................................................... 42
TRATAMENTO DE NÃO SEMINOMAS ........................................................................................................................ 43
TRATAMENTO DA DOENÇA PERSISTENTE OU RECIDIVADA ...................................................................................... 44
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VIOLAÇÃO ESCROTAL ................................................................................................................................................ 45
SEGUIMENTO ............................................................................................................................................................ 45

Câncer do Rim .......................................................................................................................... 46


ESTADIAMENTO ........................................................................................................................................................ 46
RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE .................................................................................................................. 47
DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................................................... 47
EXAMES COMPLEMENTARES .................................................................................................................................... 47
TRATAMENTO DE DOENÇA LOCALIZADA (SEM METÁSTASES) ................................................................................. 47
TRATAMENTO DE DOENÇA METASTÁTICA ............................................................................................................... 48

Câncer do Pênis ........................................................................................................................ 50


ESTADIAMENTO ........................................................................................................................................................ 50
RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE .................................................................................................................. 50
DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................................................... 51
EXAMES COMPLEMENTARES .................................................................................................................................... 51
TRATAMENTO DA DOENÇA LOCALIZADA ................................................................................................................. 51
TRATAMENTO SISTÊMICO ........................................................................................................................................ 52
SEGUIMENTO ............................................................................................................................................................ 52

Câncer da Adrenal .................................................................................................................... 53


ESTADIAMENTO ........................................................................................................................................................ 53
DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES ......................................................................................................... 53
TRATAMENTO DA DOENÇA LOCALIZADA ................................................................................................................. 55
TRATAMENTO DA DOENÇA RECIDIVADA OU METASTÁTICA .................................................................................... 56
SEGUIMENTO ............................................................................................................................................................ 56
ANEXO - ESCALA DE PERFORMANCE STATUS ........................................................................................................... 56
SERVIÇOS ASSISTENCIAIS DO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA CLÍNICA .................................................. 63
ONCO.P7 – SERVIÇO SOCIAL ..................................................................................................... 63
ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL .............................................................................................. 63

ONCO.P8 – AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO EM ONCOLOGIA CLÍNICA .......................................... 66


CONSULTA NUTRICIONAL INDIVIDUAL ..................................................................................................................... 68
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO DO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO/ONCO/HC ................................................... 69

ONCO.P9 – PSICOLOGIA HOSPITALAR APLICADA À ONCOLOGIA CLÍNICA ................................... 71


ATENDIMENTO PSICOLÓGICO NO AMBULATÓRIO E ENFERMARIA DE ONCOLOGIA CLÍNICA .................................. 73
QUIMIOTERAPIA .................................................................................................................................. 78
ONCO.P10 – SALÃO DE QUIMIOTERAPIA ................................................................................... 78
ENFERMEIRO DO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA CLÍNICA ..................................................................................... 79
ENFERMEIRO DA RECEPÇÃO/MESA .......................................................................................................................... 79
ENFERMEIRO DO SALÃO DE QUIMIOTERAPIA .......................................................................................................... 80

ONCO.P11 – ENCAMINHAMENTO MULTIDISCIPLINAR DO PACIENTE ONCOLÓGICO PARA


CUIDADOS PALIATIVOS............................................................................................................. 82
OBJETIVO E ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR NO ENCAMINHAMENTO ....................................................................... 82
IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE ............................................................................................................................ 82
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM DO PACIENTE A SER ENCAMINHADO PARA CUIDADOS PALIATIVOS ...................... 82
AVALIAÇÃO SOCIAL DO PACIENTE A SER ENCAMINHADO PARA CUIDADOS PALIATIVOS ........................................ 83
ACOMPANHAMENTO................................................................................................................................................ 84

ONCO.P12 – COTROLE DA DOR EM PACIENTES ONCOLÓGICOS .................................................. 85


ONCO.P13 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA PACIENTE EM
QUIMIOTERAPIA ...................................................................................................................... 87
OBJETIVOS DA SAE EM QUIMIOTERAPIA .................................................................................................................. 87
CONSULTA DE ENFERMAGEM .................................................................................................................................. 87
DIAGNÓSTICO, INTERVENÇÕES E METAS ................................................................................................................. 88
PRESCRIÇÃO .............................................................................................................................................................. 88

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EVOLUÇÃO ................................................................................................................................................................ 88

ONCO.P14 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA


DOMICILIAR (BICD) ................................................................................................................... 90
REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER ...................................................................................................... 92
ONCO.P15 – ATUAÇÃO DO REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER DO HC-UNICAMP ...................... 92
O QUE É O RHC ......................................................................................................................................................... 92
OBJETIVOS ................................................................................................................................................................ 92
PROCESSO DE TRABALHO DO RHC-HC ...................................................................................................................... 93
SERVIÇO ADMINISTRATIVO DA ONCOLOGIA CLÍNICA E QUIMIOTERAPIA ............................................... 95
ONCO.P16 – ATIVIDADES DA SECRETARIA DA ONCOLOGIA CLÍNICA ........................................... 95
ENCAMINHAMENTO DE SOLICITAÇÕES DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO JUNTO À SECRETARIA DE SAÚDE DO
ESTADO DE SÃO PAULO ............................................................................................................................................ 95
FLUXO DAS SOLICITAÇÕES DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO JUNTO À SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE
SÃO PAULO (NOVO) .................................................................................................................................................. 96
SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE PET CT ........................................................................................................................ 97

ONCO.P17 – ATIVIDADES DA RECEPÇÃO DA ONCOLOGIA CLÍNICA ........................................... 100


DIRETRIZES PARA ATENDIMENTO AO PÚBLICO ...................................................................................................... 100
ROTEIRO PARA MONTAGEM DOS PRONTUÁRIOS E RX PARA CONSULTA .............................................................. 102
ATENDIMENTO POR SENHA .................................................................................................................................... 102
PROCEDIMENTOS PARA ENCAIXES DE CONSULTAS ................................................................................................ 102
ATENDIMENTO PÓS-CONSULTA ............................................................................................................................. 103
PROCEDIMENTOS PARA RECEITAS MÉDICAS .......................................................................................................... 103
FICHA DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL ............................................................................................................. 103
APAC (Laudo para Solicitação / Autorização de Procedimento Ambulatorial) ....................................................... 104
PROCEDIMENTO PARA COTAS DE TOMOGRAFIA ................................................................................................... 104
FOLDER DE ORIENTAÇÃO AO PACIENTE ................................................................................................................. 105
MATERIAL DE APOIO AOS PROFISSIONAIS DA RECEPÇÃO ...................................................................................... 106
Utilização do sistema de imagem ........................................................................................................................... 106
Agendamento de exame no sistema CICSHCP ........................................................................................................ 107
Códigos dos ambulatórios ...................................................................................................................................... 111

ONCO.P18 - ATIVIDADES DE FATURAMENTO - COBRANÇA DE APACs....................................... 113


ATIVIDADES ............................................................................................................................................................. 113
APAC LAUDOS PARA AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE ........................................... 113
DOCUMENTOS EMITIDOS ....................................................................................................................................... 113
CONCEITOS DO TUMOR UTILIZADOS PARA ANÁLISE DO LAUDO MÉDICO PARA EMISSÃO DE APAC .................... 113
TRATANDO OS LAUDOS PARA AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE ............................ 116
LAUDOS DA PNEUMOLOGIA ................................................................................................................................... 116
LAUDO DA FARMÁCIA (HORMONIOTERAPIA) ........................................................................................................ 120
CENTRO DE PESQUISAS DA ONCOLIGIA CLÍNICA .................................................................................. 122
ONCO.P19 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO PARA O CENTRO DE PESQUISAS DA
ONCOLOGIA CLÍNICA .............................................................................................................. 122
POP.000/12 - AVALIAÇÃO PRELIMINAR PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTUAL PROTOCOLO DE PESQUISA ........... 122
POP.001/12 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) ........... 123
POP.002/12 - VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS E DADOS ANTROPOMÉTRICOS ....................................................... 125
Temperatura Corporal ............................................................................................................................................ 125
Controle de Pulso .................................................................................................................................................... 126
Pressão Arterial ....................................................................................................................................................... 126
Frequência Respiratória .......................................................................................................................................... 127
Mensuração de Peso e Estatura ............................................................................................................................. 128
POP.003/12 - CONSULTA MÉDICA INICIAL EM PESQUISA CLÍNICA ......................................................................... 129
Anamnese ............................................................................................................................................................... 130
Exame Físico............................................................................................................................................................ 130
POP.004/12 – CONSULTA MÉDICA DE RETORNO EM PESQUISA CLÍNICA .............................................................. 132
POP.005/12 – CONTROLE DE TEMPERATURA DO REFRIGERADOR E FREEZER ....................................................... 132
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POP.007/12 – CONTROLE DE TEMPERATURA DO AMBIENTE ................................................................................ 132
POP.008/12 - AGENDAMENTO DE PACIENTES ....................................................................................................... 133
POP.009/12 – DESCARTE DE RESÍDUOS QUIMIOTERÁPICOS – DESTRUIÇÃO ......................................................... 133
POP.010/12 – RECEBIMENTO DE MEDICAÇÃO DE ESTUDO - RECEBIMENTO ......................................................... 134
POP.011/12 – CONTROLE DE SAÍDA DE MEDICAÇÃO DE ESTUDO - DISPENSAÇÃO ............................................... 134
POP.012/12 – CONTROLE DA MEDICAÇÃO DO ESTUDO RETORNADA AO CENTRO DE ESTUDOS - CONTABILIDADE
................................................................................................................................................................................ 134
POP.013/12 – DEVOLUÇÃO DA MEDICAÇÃO DO ESTUDO AO PATROCINADOR / FABRICANTE - DESTRUIÇÃO ..... 134
POP.014/12 – CONTROLE DE VALIDADE DA MEDICAÇÃO DO ESTUDO .................................................................. 135
POP.015/12 – CONTROLE DE VALIDADE DOS KITS DE COLETA LABORATORIAIS DO ESTUDO................................ 135
POP.016/12 – CONTROLE DE PACIENTES PARTICIPANTES EM ESTUDOS ............................................................... 135
POP.017/12 – CONDUÇÃO E RELATO DO PACIENTE QUE APRESENTOU EVENTO ADVERSO SÉRIO (EAS/SAE) ...... 136
POP.018/12 – VISITA DE ENCERRAMENTO DE ESTUDO / TRATAMENTO (EAS/SAE) .............................................. 138
POP.019/12 – COLETA E MANUSEIO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS ......................................................................... 140
POP.020/12 – DESCARTE DE MATERIAIS BIOLÓGICOS E NÃO BIOLÓGICOS ........................................................... 141
POP.021/12 – ANÁLISE DE PRONTUÁRIO ............................................................................................................... 141
POP.022/12 – ANÁLISE DE EXAMES DE IMAGEM ................................................................................................... 142
POP.023/12 – ANÁLISE DE EXAMES LABORATORIAIS ............................................................................................. 144
POP.024/12 – ANÁLISE DO DIÁRIO DO PACIENTE .................................................................................................. 145
POP.025/12 – PREENCHIMENTO DA CRF OU FICHA CLÍNICA ................................................................................. 146
POP.026/12 – CORREÇÃO DE DADOS NO PRONTUÁRIO ........................................................................................ 149
POP.027/12 – CORREÇÃO DE DADOS NA CRF ........................................................................................................ 150
POP.028/12 – QUEBRA DE CEGAMENTO ................................................................................................................ 151
POP.029/12 – TREINAMENTO E RECICLAGEM DA EQUIPE EM BOAS PRÁTICAS CLÍNICAS (ICH/GCP) .................... 152
POP.030/12 – IDENTIFICAÇÃO EXTERNA DOS ARMÁRIOS ...................................................................................... 154
POP.031/12 – MANUTENÇÃO DOS ARQUIVOS ....................................................................................................... 155
POP.032/12 – MANUSEIO DA CENTRÍFUGA ........................................................................................................... 156
POP.033/12 - MANUSEIO DOS EXTINTORES ........................................................................................................... 157
POP.034/12 - PLANO DE AÇÃO NA EVENTUALIDADE DE UM INCÊNDIO ................................................................ 160
POP.035/12 - FALHA DE ELETRICIDADE NA ÁREA DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO INVESTIGACIONAL ........ 161
POP.036/12 - CALIBRAÇÃO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DE EQUIPAMENTOS....................................... 161
POP.037/12 - BACKUP DAS DOCUMENTAÇÕES DO CENTRO DE ESTUDOS ............................................................ 162
POP.038/12 - ACOMPANHAMENTO DE VISITA DE MONITORIA ............................................................................. 163
POP.039/12 - VISITA DE INICIAÇÃO DE ESTUDO ..................................................................................................... 165
POP.040/12 - TREINAMENTO DE PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO PROTOCOLO ................................................. 166
POP.041/12 - TREINAMENTO DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR ................................................................ 167
POP.042/12 - CARRINHO DE PARADA CARDÍACA/EMERGÊNCIA ............................................................................ 168
POP.043/12 - MANUSEIO QUEDA ENERGIA ELÉTRICA – NO BREAK ....................................................................... 168
POP.044/12 - FECHAMENTO DOS ARMÁRIOS ........................................................................................................ 169
POP.045/12 - MÉDICO DE PLANTÃO ....................................................................................................................... 170
POP.046/12 - CALIBRAGEM DE EQUIPAMENTOS ................................................................................................... 171
POP.047/12 - REGISTRO DA CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ........................................................................... 172
POP.048/12 - ARMAZENAMENTO DOS CURRICULUM VITAE ................................................................................. 172
POP.049/12 - CERTIFICADOS DE TREINAMENTO DA EQUIPE ................................................................................. 173
POP.050/12 - REVISÃO DOS POP´S ......................................................................................................................... 173
POP.051/12 - PREENCHIMENTO DELEGATION LOG ................................................................................................ 173
POP.052/12 - PROTOCOLO PARA EXPANSÃO DOS PROTOCOLOS .......................................................................... 173
POP.053/12 - TREINAMENTO AOS POP´S ............................................................................................................... 173
POP.054/12 - ENCAMINHAMENTO DE CIOMS DE OUTROS CENTROS AO CEP ....................................................... 173
POP.055/12 - ENCAMINHAMENTO DE EVENTOS ADVERSOS SÉRIOS OCORRIDOS NA INSTITUIÇÃO AO CEP ........ 173
POP.056/12 - PLANILHA DE CRONOGRAMA DE VISITAS E PROCEDIMENTOS DE ESTUDO ..................................... 174
POP.057/12 - ENCAMINHAMENTO DE DESVIOS DE PROTOCOLO AO CEP ............................................................. 174
POP.058/12 - ENCAMINHAMENTO DE RELATÓRIOS PARCIAIS E FINAIS AO CEP .................................................... 174
POP 059/12 - ENCAMINHAMENTO DE ALTERAÇÕES DE PROTOCOLO AO CEP (EMENDAS, MODIFICAÇÕES,
MATERIAIS COMPLEMENTARES). ........................................................................................................................... 174
ANEXOS ............................................................................................................................................. 175
ONCO.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS QUE EMBASAM O
FUNCIONAMENTO DA ÁREA ................................................................................................... 175
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ONCO.A2 - DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA .................................................................... 176
ONCO.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS ................................................. 182
ONCO.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA ÁREA (atualizado) .............. 183

MANUAIS DE PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS

Ambulatórios e Procedimentos Especializados – dampe.pdf


 Rotinas de enfermagem do salão de quimioterapia
Anatomia Patológica – anatomia_patologica.pdf
Enfermagem - Processos - enfermagem_processos.pdf
 Protocolo de enfermagem para infusão de agentes antineoplásicos
Enfermagem - Técnicas - enfermagem_tecnicas.pdf
Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – ccih.pdf
 Prevenção da infecção em pacientes onco-hematológicos
Farmácia – farmacia.pdf
 Farmácia de Quimioterapia
Faturamento – faturamento.pdf
Gerenciamento de Resíduos – residuos.pdf
Radioterapia – radioterapia.pdf
Serviço Social – s_social.pdf
 Programas de atuação do serviço social nos ambulatórios - Oncologia Clínica

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ONCOLOGIA
Implantação Data:
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ONCO.O1

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

ONCO. O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DA ONCOLOGIA CLÍNICA

 Prestar atendimento multiprofissional de nível terciário e quaternário


em Oncologia, com foco no atendimento humanizado e qualificado de
pacientes;
 Atuar na formação multiprofissional de recursos humanos de alta
qualidade e
 Constituir centro de excelência para pesquisa em Oncologia.

Grupo responsável pela elaboração


Carmen Sílvia Passos Lima, Nadia Sclearuc de Siqueira, Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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ONCOLOGIA
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01/07/2013
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ONCO.O2

ONCO.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE


FORNECEDORES FORNECEDORES PROCESSOS CLIENTES CLIENTES
INTERNOS EXTERNOS
EXTERNOS INTERNOS ONCOLOGIA
Diretrizes, políticas, Ambulatórios HC
FCM Docentes, alunos Assistência (Pediatria, Pneumologia,
Assistência, Ensino Urologia e outros)
Superintendência e Diretrizes, políticas, assistência Paciente
Coordenadorias recursos e Pesquisa
Unidades de Internação
Assistência
Patologia Clínica e (enfermarias e UTI)
Exames Acompanhantes e
Anatomia Patológica Assistência
Ministério da Saúde Normas e diretrizes familiares
AMBULATÓRIO DE
Unidade de Emergência
Imaginologia Exames ONCOLOGIA CLÍNICA Assistência
Referenciada- UER Outras Unidades de Saúde
Secretaria de Saúde / Equipe multidisciplinar:
Medicamentos / pacientes Assistência da Unicamp (Gastrocentro
DRS VII
Medicamentos,
 Médicos Centro Integrado de e Hemocentro)
Farmácia / Almoxaririfado materiais Assistência
 Enfermagem Nefrologia - CIN
Fapesp Recursos
 Serviço Social
Compras
Suprimentos  Psicologia Assistência Centro Cirúrgico
Insumos Secretaria Municipal de
 Nutrição
CEB / CEMEQ Assistência, quimioterapia Saúde de
Manutenção e Equip. hospitalares
 Administrativos
São José do Rio Pardo
Unidades de internação Encaminhamentos Assistência Hospital Dia
(enfermarias e UTI) leitos

Farmácia CIPOI Medicamentos AMBULATÓRIO DE Preparo de


medicamentos CEDMAC
Unidade de Emergência QUIMIOTERAPIA Serviços de Saúde da
Atendimento Assistência
Referenciada - UER região de Campinas
Serviços de Saúde da
Pacientes Pesquisas Pesquisa Clínica HC
região de Campinas
CCIH Controle de IH
FARMÁCIA DE
QUIMIOTERAPIA Aprimorandos, alunos e
Atendimento, Ensino
DND e EMTN orientações, dietas estagiários

CME Materiais Registro Hospitalar de


Dados
Câncer
Equipamentos,
ASSISTÊNCIA AO
Unidade Respiratória materiais PACIENTE ONCOLÓGICO
HOSPITALIZADO
DRH Recursos humanos

Capelania Apoio espiritual


CENTRO DE PESQUISA
EM ONCOLOGIA
DEM Manutenções

Limpeza, Portaria
DSG Transporte, Segurança

Registro Hospitalar de
Dados
Câncer

Grupo responsável pela elaboração


Ricardo Prata Vieira, Cristina Rosa Barbosa, Ana Paula S. C. Possa, Carmen Sílvia Passos Lima
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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01/07/2013
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ONCO.O3

ONCO.O3 - MACROFLUXO DO PROCESSO


Usuário /

Controle do
Paciente

INÍCIO
agendamento Receber
QT FIM
infusão
de QT
Ambulatório
Recepção

Oncologia

Reagendar
Clínica

Dispensar
HMG e retorno FIM
paciente
médico

Receber o
Recepção Salão de QT

paciente
(enfermeira)

Prontuário Necessária
de QT HMG OK? SIM QT pronta? SIM avaliação NÃO

Pegar o médica?
prontuário NÃO NÃO
SIM
Comunicar Comunicar
farmácia farmácia Solicitar médico

Avaliar, dar conduta


e prescrever
Médico

Comunicar Realizar Prescrição


NÃO
enfermagem QT?

SIM
Checar
Enfermeiro do

Infundir
Salão de QT

Preparar
Solicitar QT infusão no Dispensar
Executar prescrição paciente para
reagendamento Comunicar prontuário paciente
infusão
de HMG e farmácia de QT
retorno médico
Receber e conferir
QT com prescrição

Armazenar QT e Manipular QT
Suspender Criar rótulo de Rótulo Entregar QT para
reutilizar para conforme
manipulação QT e registrar enfermeira do Salão de QT
Farmácia de QT

outro paciente prescrição

Registro de
Reprogramar nova QT
Re-arquivar
manipulação Prescrição QT
por dia do FIM
conforme
mês Checar registro Arquivar
agendamento Prontuário
com prontuário conforme FIM
de QT agendamento

Grupo responsável pela elaboração


Ricardo Prata Vieira, Cristina Rosa Barbosa, Ana Paula S. C. Possa, Carmen Sílvia Passos Lima
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P1

PROCESSOS GERAIS DO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA CLÍNICA

ONCO.P1 - FLUXO DE ENCAMINHAMENTOS PARA CASOS NOVOS


(Atualizado)

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Ricardo Prata Vieira, Ana Paula S. C. Possa, Carmen Sílvia Passos Lima
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P1

ORIENTAÇÃO PARA AGENDAMENTO DE CASO NOVO VIA CROSS


A Unidade de Saúde (Posto de Saúde) do bairro ou cidade de origem do pacientes deverá
encaminhar solicitação para a Diretoria Regional de Saúde (DRS VII- Campinas) que
fará a “TRIAGEM” e o agendamento para unidade pertinente ao caso através do sistema
da "Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS) do Estado de São
Paulo.
A DRS VII atende 34 cidades da região, sendo elas: Águas de Lindóia, Americana,
Amparo, Artur Nogueira, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Cabreúva,
Campinas, Campo Limpo Paulista, Cosmópolis, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba,
Itatiba, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Joanópolis, Jundiaí, Lindóia, Louveira, Monte Alegre
Do Sul, Monte Mor, Morungaba, Nazaré Paulista, Nova Odessa, Paulínia, Pedra Bela,
Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Santa Bárbara D'oeste, Santo Antônio da Posse, Serra
Negra, Socorro, Sumaré, Tuiuti, Valinhos, Vargem, Várzea Paulista e Vinhedo.
São necessários o encaminhamento médico próprio (SUS), devidamente preenchido e
cópia do laudo do Anátomo Patológico (biópsia) e /ou exame que comprove a doença em
caso de áreas onde não é possível colher material para Anátomo Patológico.
O paciente ou responsável receberá comunicado pela Unidade de sua cidade ou da DRS-
VII-Campinas quanto ao dia, hora e local para atendimento.

PACIENTES COM ENCAMINHAMENTO DE OUTRAS UNIDADES DO HC/UNICAMP E


DO HOSPITAL ESTADUAL DE SUMARÉ (HES)
Os pacientes de outras cidades que não estão listadas acima ou outros estados deverão
procurar suas Unidades de Saúde para orientação.
Pacientes do Hospital Estadual de Sumaré são encaminhados para agendamento de
Caso Novo com encaminhamento médico próprio (SUS), devidamente preenchido e cópia
do laudo do Anátomo Patológico (biópsia) e /ou exame que comprove a doença em caso
de áeras onde não é possível colher material para Anátomo Patológico.
Pacientes com encaminhamentos de ambulatórios do prório HC/Unicamp também
deverão ser encaminhados com formulário prório (Interconsulta), devidamente preenchido
e cópia do laudo do Anátomo Patológico (biópsia) e /ou exame que comprove a doença
em caso de áeras onde não é possível colher material para Anátomo Patológico.
A recepção da Unidade de Oncologia Clínica, recebe a solicitação de agendamento e
orienta o paciete/responsável de que receberá comunidade quanto à data e hora do
agendamento da consulta de Caso Novo em Oncologia.
O agendamento de Casos novos está concentrado em um único dia da semana que é a
quinta-feira. Há um médico responsável para avaliação das Solicitações e agendamento.
O agendamento dos casos seguem a ordem do "Ambulatório Temático" e as normas

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Ricardo Prata Vieira, Ana Paula S. C. Possa, Carmen Sílvia Passos Lima
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P1

vigentes quanto ao período de início de tratamento após diagnóstico do Ministério da


Saúde da União. As prioridades serão sempre atendidas.
Todo caso é inserido no sistema de agendamento AGHuse e solicitação de comunicado é
feito ao Serviço de Convocação do HC. ou contato telefônico pela própria Unidade de
Oncologia Clínica.

AMBULATÓRIO TEMÁTICO

Período Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira


Manhã CCP Urológico CCP, TGI e outros TGI e outros
Casos novos e Casos novos, Melanoma e Casos novos, Casos novos,
Retornos de retornos de pulmão retornos de retornos de
quimioterapia quimioterapia Casos novos, quimioterapia quimioterapia
e seguimento e seguimento retornos de e seguimento e seguimento
quimioterapia
e seguimento
Tarde Urológico Seminário CCP, TGI e outros TGI e outros
Casos novos, (atividade Melanoma e Retornos de Retornos de
retornos de teórica) pulmão quimioterapia quimioterapia
quimioterapia Retornos de e seguimento e seguimento
e seguimento quimioterapia
e seguimento

LEGENDA
 CCP- Ambulatório de câncer de cabeça e pescoço
 Urológico- Ambulatório de neoplasias urológicas e aparelho genital masculino (testículos, próstata,
rins, ureter, uretra e bexiga)
 CCP, Melanoma e pulmão- Ambulatório de câncer de cabeça e pescoço, melanoma e neoplasias
malignas do pulmão
 TGI e outros- Ambulatório de neoplasias malignas dos órgãos do aparelho digestório- colorretal,
estômago, fígado, vesícula biliar, pâncreas, vias biliares, esôfago, intestino delgado e neoplasias
diversas não sistematizadas anteriormente.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Ricardo Prata Vieira, Ana Paula S. C. Possa, Carmen Sílvia Passos Lima
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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após assoar o nariz ou espirrar.


Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Ricardo Prata Vieira, Ana Paula S. C. Possa, Carmen Sílvia Passos Lima
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P2

ONCO.P2 – ACOLHIMENTO A CASOS NOVOS

Ocorrem de terça a sexta-feira, no período da manhã e segunda-feira, no período da


tarde, sendo 4 vagas de casos novos ao dia, mais uma de encaixe.
Antes do atendimento médico, o paciente deve participar de grupo de acolhimento com a
equipe multidisciplinar, formada por:
 Assistente social;
 Nutricionista;
 Psicóloga;
 Enfermeiro;
 Recepção.
O enfermeiro deve chamar o paciente pela senha ou por priorização, segundo o estado
geral. Identificar-se e fazer a sua pesagem e mensuração de estatura. Entregar o
impresso de Triagem de Caso Novo do Ambulatório de Nutrição em Oncologia Clínica
pedindo que faça o preenchimento dos dados nutricionais. Este impresso será utilizado no
atendimento da nutricionista que pode ocorrer antes da consulta médica.

O grupo de acolhimento é realizado em sala disponível, no Ambulatório, podendo


participar o paciente e 1 acompanhante. A duração total do grupo é de 40 minutos.

APRESENTAÇÃO DO ENFERMEIRO
Apresentar-se aos participantes e orientá-los sobre a estrutura e funcionamento da equipe
de enfermagem que, em sua maioria, estão escalados no salão assistencial. Evitar o uso
do termo quimioterapia neste momento.
 Fazer orientações relativas a medicações em uso:
o Trazer a receita médica e todas as medicações em uso no domicílio (ex:
anti-hipertensivo, analgésicos, hipoglicemiantes, etc.);
o Caso, eventualmente, se esqueça, avisar o enfermeiro para que solicite que
o médico prescreva e possa ser providenciado o medicamento necessário;
o O acompanhante deve lembra-se também de trazer os seus próprios
medicamentos;
 Disponibilidade de maca e cadeira de rodas no 2º andar para auxiliar o transporte
do paciente no hospital;
 Se o paciente estiver internado, no HC ou em qualquer outra instituição, avisar o
Ambulatório por via telefônica para que seja feito novo agendamento. Não
comparecer à consulta nesta condição;
 Se o paciente tiver alguma intercorrência no domicílio, deve procurar o serviço de
saúde próximo ao seu domicílio (Unidade básica, Pronto Atendimento ou Hospital),
segundo a gravidade do quadro apresentado. Estes serviços, mediante avaliação
médica, entrarão em contato com o Ambulatório ou UER do HC para
referenciamento do caso;
Grupo responsável pela elaboração
Ana Paula S. C. Possa, Miriam Rizziolli Santos, Susy Mary Barizon
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P2

 Os médicos do ambulatório estão a disposição para atender o paciente e


familiares, por telefone, sempre que houver dúvidas sobre a conduta a ser tomada
e esclarecimentos necessários;
 Colocar-se a disposição para orientar paciente e familiares sobre:
o Cuidados de enfermagem em geral tais como: curativos, cuidados com
sondas;
o Orientação sobre a receita médica e exames solicitados;
o Esclarecimentos pós-consulta médica

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Ana Paula S. C. Possa, Miriam Rizziolli Santos, Susy Mary Barizon
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P3

ONCO.P3 – CONSULTA MÉDICA DE CASOS NOVOS

O impresso de consulta caso novo, em duas vias carimbadas, deve já estar com a
etiqueta adesiva, contendo os dados de identificação do paciente, endereço, sexo e
idade, além de preenchimento manual dos campos de acompanhante, profissão do
paciente e formação. O peso e altura devem ser verificados pela equipe de enfermagem
na reunião de acolhimento. Este impresso deve acompanhar o prontuário a ser entregue
ao médico/aluno que fará a consulta.
O médico deve analisar o encaminhamento e o prontuário do paciente agendado para
caso novo.
Anotar os exames pertinentes datados, o resultado do anatomopatológico, marcadores
tumorais e o serviço responsável pelo encaminhamento.
Chamar o paciente por senha.
Verificar o motivo que o levou a procurar assistência médica que o levou ao diagnóstico
de câncer.
Identificar as queixas atuais do paciente, emagrecimento e a quais tratamentos já foi
submetido.
Entrevistar o paciente sobre:
 Antecedentes pessoais;
 Fatores predisponentes ao câncer (etilismo, tabagismo, exposição a agentes
químicos e padrão de dieta);
 Neoplasia anterior;
 Antecedentes familiares de neoplasia (elaborar o heredograma), hipertensão,
diabetes e cardiopatia isquêmica;
 Medicações em uso.

Realizar exame físico geral, palpação de linfonodos, exame específico do local da


neoplasia e o Performance Status, baseado na escala de Karnofsky.
Discutir o caso com o preceptor responsável pelo ambulatório do dia.
Formular a hipótese diagnóstica e estadiamento de acordo com a AJCC 2010.
Solicitar exames necessários para o início do tratamento e definir terapêutica de acordo
com a neoplasia e estadiamento.
Orientar o paciente sobre o tratamento proposto e agendamento de retorno na data
definida pelo médico oncologista, no ambulatório temático.
Assinar a consulta e registrar o nome do preceptor com quem foi feita a discussão do
caso.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P3

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P4

ONCO.P4 – CONSULTA A RETORNOS

ROTINA DE AGENDAMENTO DE RETONO

O médico/aluno deve escolher a data de retorno para o paciente, verificando na agenda


própria se há vagas para o dia escolhido, no ambulatório do paciente.
Caso haja, anotar o nome do paciente na agenda.
Caso não haja, avaliar a real necessidade de manter a data escolhida. Se for
imprescindível, anotar como encaixe na agenda, registrando o código do ambulatório e o
nome do paciente na data escolhida, respeitando o limite máximo de 4 encaixes por
ambulatório.
Anotar a data do retorno no canto inferior direito do impresso da consulta, no campo
“retorno em:..........”.
Anotar a data agendada na folha de retorno e orientar o paciente a entregá-lo na
recepção para agendamento no sistema informatizado.

CONSULTA DE RETORNO

O médico/aluno deve analisar o prontuário do paciente agendado para retorno e


preencher o impresso de consulta com os seguintes dados:
 Nome;
 HC;
 Data;
 Idade;
 Sexo;
 Diagnóstico;
 Estágio clínico;
 Peso;
 Esquema de quimioterapia iniciado;
 Número de ciclos e dia do ciclo;
 Resumo da história (cirurgias, tratamentos e história oncológica prévia), anotando
no campo de observações.
Chamar o paciente pela senha.
Verificar queixas atuais do paciente.
Se estiver em quimioterapia, fazer avaliação de toxicidade e anotar no campo lateral
esquerdo.
Avaliar o paciente quanto ao status performance e anotar no campo específico (PS).
Examinar o paciente e anotar no campo de exame físico.
Checar exames e anotar nos campos “Exames Laboratoriais” e “Exames de Imagem”.
Discutir o caso com a preceptoria.
Anotar a conduta no campo específico.
Assinar a consulta e registrar o nome do preceptor.
Grupo responsável pela elaboração
Carolina Marques Lopes Nourani, Nadia Sclearuc de Siqueira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P4

Orientar o paciente sobre o diagnóstico, resultados de exames, tratamento proposto e


cuidados que deve manter até a próxima consulta.
Liberar o paciente com retorno definido, pedidos de exames necessários, prescrição de
quimioterapia (se indicado), receita e orientação para agendamento na recepção.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Carolina Marques Lopes Nourani, Nadia Sclearuc de Siqueira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P5

ONCO.P5 – ROTINA DE PRESCRIÇÃO – DAQ

Procedimento Telas
Acessar DAQ / prescrição.
Abrirá tela para controle de acesso.
Preencher usuário e senha e ok.
Acessar aba de prescrição médica.
Escolher Tratar prescrição médica.

Abrirá tela de identificação do paciente,


lançar o número do HC.
Aparecerá mensagem de confirmação
para cadastrar paciente, clicar em Yes.

Surgirá o nome do paciente e outra tela


de confirmação para abrir
acompanhamento, clicar em OK.

Grupo responsável pela elaboração


Tatiana Sykora, Rodrigo dos Santos Bueno, Nadia Sclearuc de Siqueira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P5

Procedimento Telas
Surgirá tela de identificação do paciente para
preenchimento de:
 1º diagn em: colocar data (mês e ano);
 Cid principal: escolher opção apropriada ao
paciente;
 Cid secundário: escolher opção apropriada
ao paciente
 Cid morfológico: escolher opção apropriada
ao paciente;
 Histórico dos últimos tratamentos: preencher
tratamentos prévios tais como cirurgia = CX
(mês/ano), Radioterapia= RT (mês/ano),
entre outros.
 Acompanhamento: data de início é a data da
consulta na oncologia;
 Especialidade: escolher opção oncologia
clínica.

Após, acessar o ícone gravar localizado na parte superior da tela.


Surge mensagem de inclusão de dados ok.
Surge mensagem “deseja ir para Tratamento Especial?”
Clicar em ok.
Surge mensagem de confirmação para abertura de tratamento. Clicar em ok.
Surge tela para informações do tratamento quimioterápico.

Preencher data do início do tratamento global que deve ser o dia da consulta.
Preencher o diagnóstico do paciente de quimio / radioterapia, nos campos:
 M(metástase);
 Estádio;
 Metástase;
 Quantidade planejada;
 Informar o local da metástase.
Preencher campo finalidade com as opções apropriadas ao paciente.
Preencher campo procedimentos SUS com as opções apropriadas ao paciente, de
acordo com tabela de APACs.
Clicar em salvar.
Aparece mensagem de “atualização de dados ok! Abrindo tela para prescrição de
quimioterapia”, dar ok.

Grupo responsável pela elaboração


Tatiana Sykora, Rodrigo dos Santos Bueno, Nadia Sclearuc de Siqueira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P5

Procedimento Telas
Abrir aba prescrição médica.
Surge tela com número do HC e data de
início previsto, clicar em ok.
Surge tela de informações da quimioterapia.
Na caixa de prescrição / ciclo, preencher
campo sigla da prescrição, optar pela
apropriada ao paciente.
Preencher caixa de procedimento SUS, no
campo:
 Principal,
 Cid
Preencher caixa de solicitante, no campo
CRM do médico cadastrado.
Clicar no ícone gravar.

Surge mensagem de confirmação para impressão, dar ok para geração de APAC. Clicar
em print. Serão impressas 3 folhas em papel sulfite verde que devem ser carimbadas e
assinadas pelo médico (2 relativas à APAC e 1 relativa ao controle da realização de ciclo
por paciente).
Abrirá a tela de Excel com arquivo composto por 3 pastas, sendo elas:
 Prescrição de quimioterapia;
 Acompanhamento qt;
 Acompanhamento qt 2.
Optar pela pasta prescrição de quimioterapia.
Preencher o peso e altura do paciente, número do ciclo.
O médico deve conferir se os medicamentos e as doses estão corretas de acordo com a
superfície corpórea lançada pelo programa.
Deve preencher o dia de início previsto.
Acrescentar, em letras destacadas, no campo informações adicionais, a mensagem:
 “exames ok” se os exames séricos do paciente estão adequados ao início do
tratamento ou
 “checar exames” se houver necessidade de verificação posterior.

Grupo responsável pela elaboração


Tatiana Sykora, Rodrigo dos Santos Bueno, Nadia Sclearuc de Siqueira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P5

Procedimento
Clicar no ícone salvar.
Surgirá mensagem de versão do Excel®. Clicar em não.
Clicar no ícone imprimir para 2 cópias.
Carimbar e assinar as duas vias da prescrição.
As outras pastas do Excel® não são utilizadas.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Tatiana Sykora, Rodrigo dos Santos Bueno, Nadia Sclearuc de Siqueira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P6

PROTOCOLOS DE ONCOLOGIA CLÍNICA

ONCO.P6 – PROTOCOLOS EM TUMORES UROLÓGICOS

Esta diretriz tem como objetivo apoiar, em decisões clínicas, médicos e profissionais de
saúde envolvidos com o tratamento de neoplasias do trato gênito-urinário, em especial
urologistas, oncologistas clínicos e radioterapeutas.
Foram utilizadas como fonte de informação publicações localizadas por meio de busca
estruturada da informação científica nas bases de dados MEDLINE (Medlars On Line),
Cochrane Library e EMBASE. Cada item desta diretriz foi previamente transformado em
uma pergunta clinicamente relevante, e distribuído aos participantes para busca e análise
crítica da informação encontrada. Estratégias de buscas foram feitas para selecionar os
estudos com a melhor qualidade metodológica, segundo níveis predefinidos de
evidências. Posteriormente, foram distribuídas aos especialistas das áreas envolvidas —
urologia, oncologia clínica e radioterapia — e, em seguida, foram organizadas reuniões
para avaliação final, incorporação de sugestões e aprovação da redação.
Todas as recomendações emitidas seguem um nível de evidência e um grau de
recomendação. Utilizamos um sistema de graduação formal, 1 para ajudar o leitor a julgar
a força da evidência por trás dos resultados publicados que levaram à recomendação.
Existem vários tipos de escalas de graduação desenvolvidos, e utilizamos um sistema
simplificado, de acordo com o tipo de questão elaborada (tratamento ou diagnóstico) com
o objetivo de facilitar a leitura desta diretriz, conforme descrito abaixo:

Nível de Tratamento Diagnóstico


Evidência
(NE)
 Revisão Sistemática com meta-  Revisão Sistemática com meta-análise
1
análise  Coorte validada com padrão adequado
 Estudo Randomizado com grande
amostra
 Estudo Randomizado com pequena  Coorte exploratória com padrão
2
amostra adequado
 Estudo prospectivo  Seleção não consecutiva de casos
3  Coorte com padrão não aplicado
uniformemente
 Estudo retrospectivo  Caso-controle
4
 Coorte com padrão inadequado
 Relatos de casos  Relatos de casos
5  Opinião de especialistas  Opinião de especialistas
 Pré-clínicos  Pré-clínicos
Grupo responsável pela elaboração
Ubirajara Ferreira, André Deeke Sasse, Fernandes Denardi, Wagner Eduardo Matheus, Rafael Mamprin Stopiglia,
Leonardo Oliveira Reis, Maurício Moreira da Silva Junior, Francisco Carlos Lopez Junior, Phillipe Salgado Heckler,
Carmen Silvia Passos Lima, José Barreto Campelo Carvalheira, Eduardo Baldon Pereira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P6

Grau de Descrição
Recomendação
(GR)
A A evidência é confiável e pode ser usada para guiar a prática clínica
(muito forte)
B A evidência existente é confiável e pode ser usada para guiar a prática clínica
na maioria dos casos
(forte)
C A evidência existente proporciona algum suporte para as recomendações, mas
sua aplicação pode ser discutível
(moderado)
D A evidência existente é fraca, e as recomendações devem ser aplicadas com
cuidado
(fraco)

As recomendações não foram feitas com o propósito de ser o padrão-ouro do cuidado


médico. Os parâmetros aqui disponíveis devem ser vistos como orientação de conduta. É
importante lembrar que a aderência às diretrizes não garante um desfecho clínico
satisfatório em todos os casos. O julgamento final sobre qual o procedimento clínico ou
plano de tratamento mais adequado a um paciente específico deve ser feito pelo médico,
seguindo discussão das opções com o paciente, à luz do diagnóstico e das opções
terapêuticas à disposição. No entanto, é recomendado que diferenças significativas de
condutas na prática em relação às recomendações desta diretriz sejam justificadas e seus
motivos adequadamente documentados.
Estas recomendações foram desenvolvidas até julho de 2011, e serão submetidas a
revisão logo que novas evidências estejam disponíveis. A atualização formal está prevista
para julho de 2013.

Câncer da Próstata

ESTADIAMENTO
 T1 Tumor não palpável:
o T1a ≤ 5% material proveniente de RTU.
o T1b > 5% material proveniente de RTU.
o T1c Identificado apenas na biópsia por agulha, devido a PSA alterado.
 T2 Tumor palpável confinado à próstata:
o T2a Até metade de um lobo.
o T2b Mais da metade de um lobo.
o T2c Ambos os lobos.
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 T3 Extensão extraprostática:
o T3a Extensão extracapsular isolada ou invasão microscópica do colo
vesical.
o T3b Invasão de vesícula seminal.
 T4 Fixo ou invade estruturas adjacentes: esfíncter externo, reto, bexiga, músculos
elevadores do ânus, parede pélvica.
 N1 Linfonodo(s) regional(is) comprometido(s).
 M1 Metástase(s) à distância:
o M1a Linfonodo(s) não regional(is).
o M1b Osso(s).
o M1c Outra(s) localização(ões).

RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE


Há evidências de que o rastreamento aumenta a probabilidade do paciente receber o
diagnóstico de câncer de próstata em 46% e o diagnóstico em estágio I em cerca de
95%.2 (NE 1) No entanto, não se observou benefício significativo do rastreamento na
diminuição da ocorrência de mortes por câncer, nem da mortalidade global. 2 (NE 1)
Devido a discussões metodológicas sobre os estudos existentes, recomendamos a
realização do rastreamento de neoplasia de próstata com exame de PSA anual e toque
retal (NE 5; GR D) em homens:
 Entre 50 e 80 anos
 A partir dos 45 anos quando houver parentes relacionados com câncer de próstata

DIAGNÓSTICO
A biópsia para diagnóstico deve ser considerada nos pacientes com as seguintes
características:
1. Toque retal prostático suspeito3 (NE 1; GR A);
2. PSA total ≥ 2,5 ng/ml, nos pacientes até 55 anos4 (NE 2; GR B);
3. PSA total > 4 ng/ml, nos pacientes com mais de 55 anos4 (NE 2; GR B);
4. Densidade de PSA > 0,15 ng/ml5 (NE 4; GR C);
5. Relação PSA livre/total < 18%, quando PSA total > 2,0 ng/ml6 (NE 1; GR B);
6. Velocidade de PSA > 0,75ng/ml/ano7 (NE 3; GR C).

Recomenda-se re-biópsia, com chance de 15 a 30% de positividade, nos pacientes com


as seguintes características:
1. PSA persistentemente elevado ou em elevação com velocidade > 0,75
ng/ml/ano8 (NE 3 GR C).
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2. Suspeito mas não diagnóstico de tumor de próstata (proliferação atípica de


pequenos ácinos – ASAP). Realizar biópsia da área suspeita e sistemática 9,10
(NE 2 GR B).

Salvo situações especiais, limitar ao máximo de quatro biópsias consecutivas se


realizadas com técnica adequada (a partir da qual o índice de detecção é baixo, em torno
de 5%)10,11 (NE 2 GR B).
A biópsia de saturação, extensa, aumenta a chance de positividade e fornece dados
sobre a extensão extracapsular12 (NE 2, GR A). Número maior de fragmentos é
recomendado especialmente em pacientes com próstata maior que 40g13 (NE 3, GR B).

EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames realizados antes do início do tratamento estão relacionados com a detecção
de metástases ósseas e planejamento do tratamento.

FOSFATASE ALCALINA
Recomenda-se solicitar FA nos pacientes com baixa probabilidade de apresentar
metástases ósseas (risco baixo e risco intermediário) e sem sintomas ósseos (T1-2 e
GS7 e PSA <20)14,15 (NE2; GR B).

CINTILOGRAFIA ÓSSEA
Recomendada para detecção de metástases ósseas quando:16 (NE 2 GR B)
 PSA20ng/ml (qualquer T ou Gleason);
 Gleason  7;
 Níveis elevados de fosfatase alcalina;
 Doença localmente avançada (T3 ou T4);
 Dor óssea.

RESSONÂNCIA MAGNÉTICA com Estudo Multiparamétrico (composto por aquisições


ponderadas em T2 e Difusão, Espectroscopia e Estudo Dinâmico com Contraste)

Opcional para planejamento terapêutico, nos pacientes com:17 (NE4; GR D)


 Risco intermediário e alto;
 Grande volume de doença, determinado pela biópsia;

Para o diagnóstico, em pacientes com biópsias prévias negativas e níveis de PSA


persistentemente elevados com o intuito de direcionar para áreas suspeitas de neoplasia
(reduz necessidade de novas e extensas biópsias).18 (NE 3; GR C)

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TRATAMENTO DA DOENÇA SEM METÁSTASES


A seleção dos pacientes para tratamentos específicos é geralmente elaborada por meio
da subdivisão em riscos de recidiva (critérios de D’Amico), descritos abaixo 19:

PSA Score de Gleason Estadiamento


Risco Baixo (todos os critérios a < 10 ng/ml 2-6 T1c-T2a
seguir)
Risco Intermediário 10-20 ng/ml 7 T2b

Risco Alto (pelo menos um dos >20 ng/ml 8-10 > T2c
critérios a seguir)

A. OBSERVAÇÃO / SEGUIMENTO VIGIADO


Pacientes com câncer de próstata de baixo risco e doença com volume mínimo, acessada
por meio de biópsia adequada, podem ser acompanhados com PSA total trimestral e
biópsia anual20 (NE 3; GR C).
Recomenda-se a seleção dos pacientes segundo os seguintes critérios21 (NE 3; GR C):
1. Ausência de Gleason 4 ou 5 na biópsia;
2. Densidade do PSA < 0,15;
3. Neoplasia no máximo em dois fragmentos estudados;
4. Neoplasia em até 50% da extensão dos fragmentos avaliados.
Elevação no PSA total > 2ng/ml/ano, tempo de duplicação do PSA menor que três anos,
ou piora dos parâmetros da biópsia definem falência do seguimento vigiado 22 (NE 3; GR
C).

B. CIRURGIA
A prostatectomia radical é indicada para casos de tumores localizados (até T2c), com
prognóstico de vida superior a 10 anos, sendo raramente indicada para homens acima
dos 70 anos. Nos pacientes jovens, a cirurgia pode ser indicada mesmo em tumores mais
avançados (T3)23,24 (NE 5; GR D).
Linfadenectomia ampliada até vasos ilíacos comuns está indicada em pacientes de risco
intermediário e alto25 (NE 5; GR D). Pacientes com PSA menor que 10 ng/ml e Gleason
menor que 7 não necessitam de linfadenectomia de rotina26 (NE 5 GR D).
Do ponto de vista oncológico não há vantagem na utilização de diversas vias de acesso
(como laparoscópica, robótica, retropúbica ou perineal) para a realização da
prostatectomia27,28 (NE 3; GR C).
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C. RADIOTERAPIA

1. Para pacientes com doença de risco baixo são opções:


 Radioterapia externa IMRT (intensidade modulada) localizada em próstata em fase
única, com dose final de 78 Gy (2 Gy/dia) que proporciona melhor controle da
doença com menor toxicidade do que a radioterapia conformacional29 (NE 1; GR
A).
 Em locais sem acesso à radioterapia IMRT, recomenda-se radioterapia externa
conformacional localizada em próstata em fase única, com dose final de 74 a 78 Gy
(2 Gy/dia)30 (NE 2; GR B).
 Braquiterapia com alta taxa de dose como monoterapia – fonte de Irídio-192 com
dose de 38Gy (4 frações de 9,5Gy em 2 dias), ou implante permanente 31 (NE 3;
GR C) Dose de 14.5Gy.

2. Para pacientes com doença de riscos intermediário e alto, recomendamos uma


das seguintes opções:
 Radioterapia externa IMRT (Intensidade modulada) em próstata e vesículas
seminais (PTV1), em duas fases, com a primeira até 50/54Gy Gy seguido de boost
somente em próstata(PTV2) com dose final de 74 a 80 Gy (2 Gy/dia) 29 (NE 2; GR
A).
 Em locais sem acesso à IMRT, radioterapia externa conformacional em próstata e
vesículas seminais (PTV1), em duas fases, com a primeira até 50/54Gy Gy seguido
de boost somente em próstata(PTV2) com dose final de 74 a 78 Gy (2 Gy/dia)32
(NE 2; GR B).
 Braquiterapia com alta taxa de dose como boost da RT Externa após 50 Gy – fonte
de Irídio-192 com dose de 19Gy (2 frações de 9,5Gy em 1 dia)30 (NE 3; GR B).

D. HORMONIOTERAPIA

Não há indicação de bloqueio hormonal como terapia única em pacientes com doença
localizada.33 (NE 1; GR A)
Terapia hormonal neoadjuvante à prostatectomia radical pode reduzir o risco de
comprometimento de margens. No entanto, não há redução no risco de recorrência ou da
mortalidade e portanto não recomendamos sua utilização.34 (NE 1; GR A)
É recomendado tratamento adjuvante à radioterapia nos pacientes com doença localizada
com risco moderado a alto, por um período de dois a três anos, com início três meses
antes do início da radioterapia, conforme o esquema abaixo 34,35 (NE 1; GR A):
 Gosserrelina 3,6mg a cada 28 dias;
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 Gosserrelina 10,8mg a cada 90 dias.


Observação: Não há estudos prospectivos randomizados avaliando o uso de outros
análogos LHRH em monoterapia no tratamento adjuvante à radioterapia.

CONDUTA NA MARGEM POSITIVA PÓS-PROSTASTECTOMIA RADICAL


Nos pacientes com margens positivas (mais que dois quadrantes), invasão extracapsular
e invasão de vesícula seminal, pode ser indicada radioterapia externa, em fase única,
com planejamento conformal computadorizado na loja prostática, com dose final de 66 Gy
(2 Gy/dia)36 (NE 1 GR B).

TRATAMENTO DA RECIDIVA BIOQUÍMICA

APÓS PROSTATECTOMIA RADICAL


A recidiva bioquímica pós-cirurgia é considerada nos pacientes com elevação de PSA
acima de 0,2 ng/ml37. Poderá ser indicada radioterapia de salvamento, conforme descrito
anteriormente na radioterapia adjuvante à prostatectomia 38 (NE 5; GR D).
Não existem evidências de que o tratamento da recidiva bioquímica aumente a sobrevida
dos pacientes. No entanto, a introdução de hormonioterapia pós-cirurgia e recidiva
bioquímica pode ser recomendada a pacientes com Gleason igual ou maior que oito ou
com tempo de duplicação do PSA menor que doze meses39 (NE 4; GR C).

APÓS RADIOTERAPIA
Após radioterapia, a recidiva bioquímica é definida como elevação de 2 ng/ml ou mais
acima do PSA nadir após RT com ou sem hormonioterapia concomitante40,41 (NE 5; GR
D). Poderá ser indicada prostatectomia de resgate (em casos selecionados,
especialmente em pacientes jovens).42 (NE 4; GR C) Pode também ser indicada
hormonioterapia, como descrito para pacientes com doença metastática. 43 (NE 5; GR D)

TRATAMENTO DE DOENÇA METASTÁTICA

HORMONIOTERAPIA
Recomenda-se como manobra inicial de tratamento a deprivação androgênica central
simples44 (NE 1; GR A) com orquiectomia ou análogo LHRH em uma das seguintes
doses:
 Goserelina 3,6mg a cada 28 dias ou 10,8mg a cada 90 dias45 (NE 1; GR A);

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 Leuprolide 7,5mg a cada 28 dias ou 22,5 mg a cada 90 dias46 (NE 3; GR B);


 Triptorrelina 3,75mg a cada 28 dias47 (NE 3; GR C).

Se após seis meses de deprivação androgênica houver queda do PSA para menos que
4ng/ml, ou 20% do valor inicial, o uso do análogo LHRH poderá ser suspenso até nova
elevação do PSA (maior que 10 ng/ml), quando o análogo deverá ser reintroduzido48 (NE
2; GR B).
Nos pacientes com progressão da doença após a primeira manobra hormonal,
recomenda-se a manutenção da deprivação androgênica com a associação de um
antiandrogênico periférico ou estrogênio49,50 (NE 3; GR B), nas seguintes doses:
 Flutamida 250 mg 8/8h;
 Bicalutamida 50 mg, 1 vez ao dia;
 Dietilestilbestrol 1 mg, 1 vez ao dia.

QUIMIOTERAPIA
Nos pacientes sintomáticos, com neoplasia metastática refratária ao tratamento hormonal,
e que mantenham performance status segundo Karnofsky no mínimo 60% está
recomendada quimioterapia antineoplásica51 (NE1; GR A), seguindo o esquema abaixo:
 Docetaxel 75mg/m² a cada 21 dias;
 Prednisona 5mg 2 vezes ao dia, continuamente.
Os pacientes deverão manter a deprivação androgênica, com orquiectomia ou com
análogos LHRH conforme descrito acima.
Em pacientes com progressão da doença com Docetaxel há estudos demonstrando
queda do PSA e melhora da dor com utilização de Mitoxantrona (12mg/m²), também
associada à Prednisona, embora sem evidências de benefício em sobrevida. 52(NE 4; GR
D) No entanto, o uso de Cabazitaxel (25mg/m² a cada 21 dias) associado à prednisona
demonstrou aumento de sobrevida global em comparação ao uso de Mitoxantrona, em
segunda linha.53 (NE1; GR A)

OUTRAS TERAPIAS PALIATIVAS


Ressecção transuretral da próstata pode ser indicada como tratamento paliativo, nos
pacientes com sintomas obstrutivos baixos54 (NE 4; GR C).
Nos pacientes com dor óssea localizada pode ser indicada radioterapia externa com dose
de 30 Gy (em 10 frações) na área dolorosa, com intuito paliativo 55 (NE 2; GR A).

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Recomenda-se o uso de Ácido Zoledrônico 4mg a cada 28 dias nos pacientes metástases
ósseas sintomáticas, e com doença refratária ao tratamento hormonal. 56 (NE 2; GR A)
Os pacientes deverão ser avaliados pelo médico responsável antes de cada
administração do medicamento, com monitorização mensal de creatinina e cálcio iônico.
Os pacientes deverão receber suplementação diária de cálcio e vitamina D.
Nos pacientes com dor óssea refratária aos tratamentos citados acima pode ser
considerado o uso de Samário15357 (NE 2; GR A).

SEGUIMENTO
Após prostatectomia radical ou radioterapia, recomenda-se seguir com anamnese e
exame físico, mais dosagem de PSA total a cada três meses no primeiro ano e,
semestralmente, a partir do segundo ano58 (NE 5; GR D).
Pacientes em deprivação androgênica adjuvante deverão ser monitorados com
densitometria óssea pelo menos a cada dois anos, para diagnóstico de osteoporose
durante todo o período de deprivação58 (NE 5; GR D).

Câncer da Bexiga

ESTADIAMENTO
 Ta Tumor papilífero não invasivo, restrito à mucosa
 Tis Carcinoma in situ
 T1 Tumor com invasão da submucosa
 T2 Tumor com invasão da muscular própria
o T2a Invasão muscular superficial (metade externa)
o T2b Invasão muscular profunda (metade interna)
 T3 Tumor com infiltração do tecido perivesical
o T3a Invasão microscópica
o T3b Invasão macroscópica
 T4 Tumor com invasão de estruturas adjacentes
T4a Invasão da próstata, vesícula seminal, útero ou vagina
T4b Invasão da parede pélvica ou abdominal
 N1 Metástase em um único linfonodo na pelve (cadeia hipogástrica, obturador,
ilíaca externa ou pré-sacral)
 N2 Metástases em múltiplos linfonodos na pelve
 N3 Metástase única ou múltiplas em linfonodos da cadeia ilíaca comum
 M1 Metástases a distância
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P6

RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE


Não há evidências com qualidade suficiente para avaliar a eficácia do rastreamento nos
pacientes assintomáticos. Está contraindicado o rastreamento do câncer de bexiga na
população assintomática, devido à ausência de benefício a longo prazo59 (NE 3; GR D).

DIAGNÓSTICO
Pacientes com hematuria macroscópica devem ser investigados inicialmente com
ultrassonografia. Lesões vesicais suspeitas devem ser avaliadas segundo a seguinte
propedêutica60 (NE 5; GR D):
 Uretrocistoscopia, com coleta de citologia urinária e do lavado vesical.
 Ressecção transuretral da porção superficial e profunda das lesões, que devem ser
catalogadas separadamente.
 Inicialmente não está recomendada biópsia aleatória da mucosa. 61

EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames que devem complementar o diagnóstico e estadiamento dependem da
profundidade de infiltração da neoplasia.

TUMORES NÃO MÚSCULO INVASIVOS (PTA OU PT1)


Nos tumores de baixo grau a ultrassonografia de vias urinárias pode ser suficiente (NE 5;
GR D).
Nos tumores de alto grau, ou de baixo grau com citologia positiva e cistoscopia negativa,
recomenda-se a realização de um TC de abdome e pelve com contraste62 (NE 3; GR B).
Recomenda-se biópsias aleatórias de trígono, cúpula e paredes laterais quando houver
aspecto endoscópico normal, porém citologia positiva.63 (NE 5; GR D)

TUMORES MÚSCULO INVASIVOS (PT2, T3 OU T4)


Está indicada a realização de TC de abdome e pelve e raio X de tórax. 64 (NE 5; GR D)
Cintilografia óssea deve ser solicitada apenas nos pacientes com dor óssea.64 (NE 5; GR
D).
A ressonância Magnética (RM) pode ser solicitada nos pacientes em que a TC não foi
conclusiva em relação à infiltração de órgãos adjacentes65 (NE 3; GR B).

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Pacientes com tumores superficiais podem ser classificados em três grupos de risco, para
auxílio na indicação de tratamentos específicos66 (NE 3; GR B):

ESTADIAMENTO TAMANHO NÚMERO DE LESÕES


Risco Baixo pTa baixo grau ≤ 3cm Única
Risco Intermediário pTa alto grau ou >3 cm Única ou lesões de baixo risco
recidivadas ou múltiplas

Risco Alto pT1 alto grau/cis qualquer Lesões de risco intermediário


multifocais ou recidivadas

TRATAMENTO DE DOENÇA LOCALIZADA (SEM METÁSTASES)


pTa
Nos pacientes com lesão única, menor que 3 cm, e baixo grau, não há necessidade de
tratamento complementar após a ressecção transuretral67 (NE 3; GR B).
Em caso de múltiplas lesões, ou maior que 3 cm, ou com alto grau, está indicada re-RTU
e tratamento adjuvante com oncoBCG68 (NE 1; GR A).

pT1
Após completa ressecção transuretral, é indicada re-RTU em até 4 semanas e tratamento
adjuvante com oncoBCG em indução e manutenção (após 4 semanas) 68 (NE 1; GRA) ou
quimioterapia intravesical com mitomicina69 (NE1; GR A). Pode ser discutida a
possibilidade de cistectomia radical nos pacientes com lesões de alto grau e com recidiva
após o tratamento conservador70 (NE 3; GR B).
Recomenda-se a utilização da imunoterapia com oncoBCG com o seguinte esquema 71
(NE 3; GR C):
 Indução.
o OncoBCG (cepa Pasteur) 40 mg diluídos em 100 ml de soro fisiológico, via
intravesical, semanalmente por seis semanas consecutivas.
 Manutenção.
o OncoBCG (cepa Pasteur) 40 mg diluídos em 100 ml de soro fisiológico, via
intravesical, mensalmente no primeiro ano e, depois, trimestralmente por mais
um ano.
Caso ocorra recidiva, o tratamento deve ser reiniciado após a ressecção. Caso ocorra
segunda recidiva, a imunoterapia deve ser suspensa, e o tratamento rediscutido.
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pT2 ou pT3

CIRURGIA
A cistectomia deve ser realizada até três meses após o diagnóstico72 (NE2; GR A).
No homem é indicada cistoprostatectomia, e, na mulher, exenteração pélvica anterior. A
linfadenectomia pélvica bilateral deve incluir gânglios da bifurcação das ilíacas ate o nervo
hipogástrico, com retirada do maior número possível de linfonodos 73 (NE 4; GR C).
Deve ser feita biópsia de congelação da margem uretral. Caso negativa, pode ser
realizada preservação para reconstrução ortotópica74 (NE 4; GR C).

QUIMIOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA
O tratamento com quimioterapia neoadjuvante à cistectomia pode ser oferecido aos
pacientes com aumento absoluto da taxa de sobrevida de aproximadamente 5% em 5
anos75 (NE 1; GR A).
Nos pacientes com neoplasia com infiltração em órgãos adjacentes, ou com
linfonodomegalia visibilizada nos exames de estadiamento, pode-se recomendar a
utilização de três ciclos de quimioterapia neoadjuvante, segundo um dos seguintes
esquemas:
 GC76 (NE 3; GR B):
o Cisplatina 100 mg/m² no D1
o Gemcitabina 1000 mg/m² no D1 e D8
(repetir a cada 21 dias)

 M-VAC77 (NE 1; GR A):


o Metotrexate 30 mg/m² no D1, D15 e D22
o Vimblastina 3 mg/m² no D2, D15 e D22
o Doxorrubicina 30 mg/m² no D2
o Cisplatina 70 mg/m² no D2
(repetir a cada 28 dias)

A cirurgia deve ser feita de quatro a oito semanas após o término da quimioterapia.
Os pacientes deverão apresentar função renal adequada (clearance de creatinina de no
mínimo 60 ml/min) e performance status segundo Karnofsky no mínimo 70%. Em
pacientes sem função renal adequada o tratamento neoadjuvante não é recomendado.
Não se recomenda a substituição da cisplatina pela carboplatina, devido a perda
significativa da efetividade do tratamento.78 (NE 3; GR C)

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QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA
Para pacientes com impossibilidade cirúrgica ou que se recusam à cistectomia, pode ser
oferecido tratamento combinado com quimioterapia e radioterapia, desde que apresentem
na histologia carcinoma urotelial, não apresentem hidronefrose e que tenham função renal
adequada, com clearance de creatinina de pelo menos 60 ml/min79 (NE 4; GR C).
Estes deverão ser inicialmente tratados com a ressecção máxima da doença por via
transuretral, e, posteriormente, receber radioterapia conformal até 40Gy na bexiga e
linfonodos pélvicos. Após esta primeira fase, deverá ser repetida cistoscopia com biópsia.
Caso não haja evidências de tumor residual, a radioterapia deverá ser efetuada com
boost, no tumor vesical até 64-66Gy. Os pacientes deverão fazer o planejamento e o
tratamento com a bexiga vazia. A quimioterapia deverá ser feita com cisplatina 35 mg/m²
semanalmente durante toda a radioterapia80 (NE 3; GR C).

TRATAMENTO DE DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA OU METASTÁTICA

T4 ou TxNxM1
A Cistectomia higiênica é recomendada nos casos em que há risco de hemorragia (NE 5;
GR D). A quimioterapia é indicada com intuito paliativo, nos pacientes com função renal
adequada e performance status segundo Karnofsky no mínimo 70%, segundo os
esquemas abaixo81 (NE 2; GR A):
 Cisplatina 70-100 mg/m² no D1.
 Gemcitabina 1000 mg/m² no D1 e D8
(repetir a cada 21 dias)

Ou

 Metotrexate 30 mg/m² no D1, D15 e D22.


 Vimblastina 3 mg/m² no D2, D15 e D22.
 Doxorrubicina 30 mg/m² no D2.
 Cisplatina 70 mg/m² no D2.
(repetir a cada 28 dias)

Nos pacientes com clearance de creatinina menor que 60 ml/min, a cisplatina pode ser
substituída pela carboplatina (na dose AUC 5, no D1), sabendo-se no entanto que há
perda clinicamente significativa da eficácia78 (NE 2; GR A).

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SEGUIMENTO
 Pós-ressecção transuretral
o Cistoscopia a cada três meses no primeiro ano, semestral no segundo ano e
anual a partir do terceiro ano, com biópsia de áreas suspeitas, citologia da urina
e do lavado vesical82 (NE 3; GR B).

 Pós-cistectomia radical
o Consultas trimestrais no primeiro ano, semestrais no segundo e terceiro anos e
anuais a partir do quarto ano.
o Eletrólitos, enzimas hepáticas, creatinina, RX tórax e US abdome a cada seis
meses nos dois primeiros anos, e, posteriormente, em caso de sintomas.
o TC de abdome e pelve com contraste anual. A cintilografia óssea não é indicada
rotineiramente nos pacientes assintomáticos83 (NE 4; GR C).

Tumor Urotelial do Trato Superior

ESTADIAMENTO
 Ta Carcinoma papilar não-invasivo
 Tis Carcinoma in situ
 T1 Tumor invade o tecido conjuntivo subepitelial
 T2 Tumor invade a camada muscular
 T3 (Pelve Renal) Tumor invade além da muscular para a gordura peripiélica ou
parênquima renal.
 T3 (Ureter) Tumor invade além da muscular para gordura periureteral
 T4 Tumor invade órgãos adjacentes ou através do rim para a gordura perirrenal
 N1 Metástase em um único linfonodo ≤ 2cm
 N2 Metástases em um único linfonodo > 2cm e < 5cm ou em múltiplos linfonodos,
nenhum deles > 5cm
 N3 Metástase em um linfonodo > 5cm
 M1 Metástases à distância

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DIAGNÓSTICO
IMAGEM:
 Uro-tomografia: É padrão-ouro para a exploração do trato urinário e tem
substituído a urografia excretora intravenosa.84,85 (NE 2; GR B) Dificuldade
permanece em identificar lesões planas que são indetectáveis até evoluir para
infiltração maciça.

 Cistoscopia e citologia urinária: Citologia urinária positiva é altamente sugestiva


de tumor urotelial. Cistoscopia exclui tumor (CIS) da bexiga ou uretra prostática.

 Ureteroscopia: A ureteroscopia flexível pode explorar o ureter macroscopicamente


e alcançar cavidades renais em 95% dos casos, e pode avaliar o aspecto do tumor,
obter biópsia, e determinar grau tumoral em 90% dos casos com baixa taxa de
falso-negativos.86 (NE 5; GR D) Além disso, facilita realizar citologia ureteral
seletiva e pielografia retrógrada. É especialmente útil quando há incerteza
diagnóstica, quando o tratamento conservador está sendo considerado ou em
doentes com rim único.87 (NE 4; GR D)

TRATAMENTO

DOENÇA LOCALIZADA

 Nefroureterectomia radical com excisão de “cuff” vesical é o tratamento


padrão-ouro.88 (NE 4; GR C)

 Ressecção parcial pode ser indicada, mas o paciente deve ser informado da
necessidade de vigilância mais rigorosa.
o Imperativo: insuficiência renal, rim funcional solitário
o Eletivo: tumores de baixo grau, e baixo estadio.89,90

DOENÇA AVANÇADA
 Não há benefícios de nefroureterectomia em doença metastática (M +), embora
possa ser considerada opção paliativa.88,91 (NE 3; GR C)

 O tratamento com quimioterapia deve seguir os mesmos princípios relacionados ao


tratamento do câncer de bexiga.92 (NE 5; GR D)

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SEGUIMENTO
 Consultas trimestrais no primeiro ano, semestrais no segundo e terceiro anos e
anuais a partir do quarto ano.
 RX tórax e US abdome a cada seis meses nos dois primeiros anos, e,
posteriormente, em caso de sintomas.
 TC de abdome e pelve com contraste anual. A cintilografia óssea não é indicada
rotineiramente nos pacientes assintomáticos83 (NE 4; GR C).

Câncer do Testículo

ESTADIAMENTO
 Tis Neoplasia de células germinativas intratubular (carcinoma in situ).
 T1 Limitado ao testículo e epidídimo sem invasão vascular/linfática; pode invadir a
túnica albugínea, mas não túnica vaginalis.
 T2 Limitado ao testículo e epidídimo com invasão vascular/linfática, ou tumor com
envolvimento da túnica vaginalis.
 T3 Invasão do cordão espermático.
 T4 Invasão do escroto.
 N1 Até 5 linfonodos com no máximo 2 cm.
 N2 Mais de 5 linfonodos, com no máximo 5 cm; ou linfonodos com 2 a 5 cm; ou
evidência de extensão extranodal.
 N3 Linfonodos com mais de 5 cm.
 M1 Metástases a distância.
o M1a Metástase em linfonodo não regional ou metástase pulmonar.
o M1b Metástase a distância para outras localizações.

MARCADORES TUMORAIS

DHL bHCG AFP

S1 < 1,5x N <5000 mUI/ml < 1000 ng/ml

S2 1,5 – 10 x N 5000 – 50000 mUI/ml 1000 – 10000 ng/ml

S3 > 10 x N > 50000 mUI/ml > 10000 ng/ml

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ESTADIAMENTO CLÍNICO

Estágio I:
 Ia – Tumor restrito ao testículo.
 Ib – Invasão de estruturas de revestimento testicular como a túnica vaginal, o ducto
deferente, o epidídimo ou mesmo invasão microscópica da veias ou vasos
linfáticos do cordão inguinal.

Estágio II: Acometimento dos linfonodos retroperitoniais.


 IIa – Linfonodos ≤ 2 cm.
 IIb – Entre 2 e 5 cm.
 IIc – Acima de 5 cm

Estágio III:
 IIIa – Metástases pulmonares.
 IIIb – Metástases mediastinais ou viscerais não pulmonares.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (Consenso Internacional):

Grupo de Seminoma Não Seminoma


risco
Qualquer βHCG AFP < 1.000 ng/mL
Baixo Qualquer DHL βHCG < 5.000 mUI/ml
Qualquer local primário DHL < 1,5 x normal
Ausência de metástases Primário testicular ou retroperitoneal
viscerais não pulmonares Ausência de metástases viscerais não
pulmonares
Qualquer βHCG AFP 1.000 – 10.000 ng/ml
Intermediário Qualquer DHL βHCG 5.000 – 50.000 mUI/ml
Qualquer local primário DHL 1,5 – 10 x normal
Presença de metástases Primário testicular ou retroperitoneal
viscerais não pulmonares Ausência de metástases viscerais não
pulmonares

Não existe AFP > 10.000 ng/ml


Alto βHCG > 50.000 mUI/ml
DHL > 10 x normal
Primário mediastinal
Presença de metástases viscerais não
pulmonares (ossos, fígado, SNC)

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RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE


Não há evidências com qualidade suficiente para avaliar a eficácia do rastreamento em
pacientes assintomáticos. É contraindicado o rastreamento de neoplasias de testículo nos
homens assintomáticos93 (NE 5; GR D).

DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES


Pacientes com endurecimento do testículo devem ser submetidos a US escrotal. Caso
haja suspeita de neoplasia, deve ser programado tratamento cirúrgico e solicitados os
seguintes exames94,95 (NE 5; GR D):
 Marcadores tumorais: desidrogenase láctica (DHL), betaHCG (bHCG), alfa-feto
proteína (AFP);
 RX tórax;
 CT abdome e pelve;
 CT tórax nos casos em que o RX foi alterado e naqueles em que há lesão
retroperitoneal.

TRATAMENTO DE SEMINOMAS PUROS

A. ESTÁGIO CLÍNICO Ia
Está indicada orquiectomia radical, via inguinal96 (NE 3; GR B), sem tratamento adjuvante
de rotina. Em casos selecionados, em que há dificuldade para seguimento clínico
intensivo, pode-se recomendar tratamento com radioterapia ou quimioterapia, como
descrito para o estágio Ib, abaixo (NE 5; GR D).

B. ESTÁGIO CLÍNICO Ib
Recomenda-se inicialmente orquiectomia radical, via inguinal96 (NE 3; GR B). Em seguida,
considerar uma das três opções:
 Radioterapia pélvica homolateral e para-aórtica na dose de 25 Gy97,98 (NE 1; GR
A).
 Quimioterapia com carboplatina AUC 7, em ciclo único98 (NE 2; GR A).
 Em casos selecionados, quando há extrema confiança em que o paciente terá a
aderência necessária, pode ser indicado seguimento intensivo prolongado, com
consulta, marcadores tumorais, e RX tórax trimestral por dois anos, semestral do
quarto ao sexto ano, e anual do sexto ao décimo ano, além de tomografia de
abdome e pelve a cada quatro meses, por três anos, semestral no quarto e quinto
ano, e anual do sexto ao décimo ano.99 (NE 3; GR B)

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C. ESTÁGIO CLÍNICO IIa e IIb


É recomendada orquiectomia radical, via inguinal, complementada por radioterapia nos
linfonodos ilíacos altos e na região para-aórtica96 (NE 3; GR B).
Não é indicada radioterapia mediastinal profilática100 (NE 4; GR C).

D. ESTÁGIO CLÍNICO IIc e III


É recomendada orquiectomia radical, via inguinal, seguida de três ciclos de quimioterapia
segundo o esquema abaixo101 (NE 2; GR A):
 Cisplatina 20 mg/m² do D1 ao D5 ou 50 mg/m² no D1 e D2.
 Etoposídeo 100 mg/m² do D1 ao D5.
 Bleomicina 30U no D1, D8 e D15.
(repetir a cada 21 dias).
A quimioterapia deve ser iniciada até seis semanas após a orquiectomia 101 (NE 4; GR C).

MASSAS RESIDUAIS
Nos pacientes com massas residuais maiores que 3 cm recomenda-se a ressecção. Se a
doença residual for menor que 3 cm recomenda-se a realização de PET CT, que
apresenta valor preditivo negativo de 90%.102 (NE 4; GR C)

TRATAMENTO DE NÃO SEMINOMAS

A. ESTÁGIO CLÍNICO I
Recomenda-se orquiectomia radical, via inguinal.96 (NE 3; GR B)
Se houver invasão do epidídimo, albugínea, cordão espermático ou vascular ou presença
de carcinoma embrionário em mais de 50% do tumor testicular 103, considerar uma destas
duas opções:
 Linfadenectomia retroperitoneal, com preservação de feixes nervosos 104,105
especialmente nos casos em que há componente de teratoma no tumor primário
(NE 3; GR B).
 Quimioterapia adjuvante com dois ciclos do esquema abaixo denominado PEB 106
(NE 2; GR A):
o Cisplatina 20 mg/m² do D1 ao D5 ou 50 mg/m² no D1 e D2.
o Etoposídeo 100 mg/m² do D1 ao D5.
o Bleomicina 30U no D1, D8 e D15
(repetir a cada 21 dias).

B. ESTÁGIO CLÍNICO II
É recomendada orquiectomia radical, via inguinal, complementada por quimioterapia com
esquema PEB como citado acima, mas por três ciclos 107 (NE2; GRA). Os pacientes com

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Leonardo Oliveira Reis, Maurício Moreira da Silva Junior, Francisco Carlos Lopez Junior, Phillipe Salgado Heckler,
Carmen Silvia Passos Lima, José Barreto Campelo Carvalheira, Eduardo Baldon Pereira
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P6

teratoma como componente principal, e sem elevação de marcadores tumorais devem ser
tratados com linfadenectomia retroperitoneal.
Nos casos tratados primariamente com orquiectomia radical mais linfadenectomia
retroperitoneal, deve ser indicada quimioterapia adjuvante, com esquema PEB, por dois
ciclos.108(NE 2; GRA)

C. ESTÁGIO CLÍNICO III


É recomendada orquiectomia radical, via inguinal, seguida de quimioterapia com esquema
PEB conforme descrição anterior109 (NE 2; GR A). O número de ciclos administrados
depende da classificação de risco. Pacientes com risco baixo devem receber três ciclos, e
pacientes com risco intermediário ou alto devem receber quatro ciclos101,109 (NE 2; GR A).
Não há indicação de quimioterapia em altas doses, com transplante de medula óssea,
mesmo para pacientes com risco alto, já que estudos clínicos randomizados não
demonstraram benefícios clínicos para este procedimento. (NE 2; GR A)110,111

MASSAS RESIDUAIS
Pacientes com massas residuais maiores que 2 cm devem ser submetidos à
linfadenectomia. Nos pacientes com teratoma no tumor testicular qualquer massa residual
deve ser ressecada. Se a doença residual for menor que 2 cm ou menor que 90% do
volume inicial, o paciente pode ser seguido com tomografias e marcadores, a cada três a
seis meses, por cinco anos112 (NE 3; GR C).

TRATAMENTO DA DOENÇA PERSISTENTE OU RECIDIVADA


Considerar cirurgia com ressecção, em especial quando há crescimento de massa sem
elevação de marcadores tumorais ou quando a recidiva é isolada 113 (NE 5; GR D).
Pacientes que receberam quimioterapia contendo bleomicina devem evitar ventilação
mecânica com FiO2 maior que 25% e também hiper-hidratação, com o objetivo de diminuir
risco de lesão pulmonar114 (NE 4; GR C).
Quimioterapia de resgate deve ser indicada quando há massa residual após quimioterapia
com esquema PEB, mantendo marcadores elevados, ou quando há recidiva com
elevação de marcadores tumorais115 (NE 3; GR B).
A seguir é descrito o esquema recomendado para tratamento de doença refratária que
progride inicialmente com o esquema PEB116 (NE 3; GR C):
 Paclitaxel 250 mg/m² (em infusão de 24 horas) no D1;
 Ifosfamida 1200.mg/m² do D2 ao D5;

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 Mesna 1200 mg/m² do D1 ao D5 (50% concomitante à ifosfamida e 50% após


quatro horas);
 Cisplatina 25 mg/m² do D2 ao D5;
 Filgrastima 300 mcg/dia, do D6 ao D12.
(repetir a cada 21 dias)

O esquema de tratamento recomendado para recidiva tardia deve ser feito segundo o
esquema115 (NE 3; GR C):
 Vimblastina 0,1 mg/kg no D1 e D2;
 Ifosfamida 1200 mg/m² do D1 ao D5;
 Mesna 1200 mg/m² do D1 ao D5 (50% concomitante à ifosfamida e 50% após
quatro horas);
 Cisplatina 20 mg/m² do D1 ao D5
(repetir a cada 21 dias).

VIOLAÇÃO ESCROTAL
Pacientes com violação escrotal apresentam maior risco de recidiva. No entanto, estudos
sugerem que tratamento cirúrgico local mais agressivo não traz maior benefício. Desta
maneira, sugerimos apenas acompanhamento dos pacientes. 117,118 (NE 4; GR D)

SEGUIMENTO
SEMINOMA
Após o tratamento com orquiectomia mais quimioterapia ou radioterapia os pacientes
devem ser acompanhados com consulta, marcadores tumorais e RX tórax trimestral por
dois anos, semestral do quarto ao sexto ano, e anual do sexto ao décimo ano 119 (NE 3;
GR B). Pacientes que não receberam tratamento complementar devem ainda fazer
tomografia de abdome e pelve a cada quatro meses, por três anos, semestral no quarto e
quinto ano, e anual do sexto ao décimo ano99 (NE 3; GR B).

NÃO-SEMINOMA
Pacientes devem ser acompanhados com consulta, marcadores tumorais e RX tórax a
cada dois meses no primeiro ano, a cada três meses no segundo ano, a cada quatro
meses no terceiro ano e semestral no quarto e quinto anos. A TC de abdome deve ser
feita semestralmente, até o quinto ano120 (NE 5; GR D).

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Câncer do Rim

ESTADIAMENTO
 T1 Tumor limitado ao rim
o T1a Menor que 4 cm
o T1b Maior que 4 cm, menor que 7 cm
 T2 Tumor limitado ao rim, com mais de 7 cm
 T3 Tumor invade a veia, a supra-renal ou tecidos periféricos, porém não ultrapassa
a fáscia de Gerota
o T3a Invasão de adrenal ou gordura perirenal
o T3b Invasão de veias intrarrenais, renal ou cava inferior infradiafragmática
o T3c Extensão para veia cava inferior supradiafragmática, ou invase a parede
da veia cava
 T4 Tumor ultrapassa a fáscia de Gerota
 N1 Linfonodo único comprometido
 N2 Mais de um linfonodo comprometido
 M1 Metástase a distância

Para pacientes com doença metastática, pode-se utilizar os fatores de risco descritos
abaixo para classificação prognóstica dos pacientes (Critério de Motzer) 121,122 (NE 2; GR
A):

Critérios Risco

Karnofsky (< 80%) Favorável (0 critério)

Hemoglobina diminuída (< 10mg/dl) Intermediário (1-2 critérios)

Cálcio sérico elevado (> 10 mg/dL) Desfavorável (≥ 3 critérios)

LDH elevada (> 1,5x o valor normal)

Tempo do diagnóstico e início do tratamento


sistêmico < 12 meses

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RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE


Não há evidências com qualidade suficiente para avaliar a eficácia do rastreamento em
pacientes assintomáticos. Está contraindicado o rastreamento do câncer de rim nas
pessoas assintomáticas93 (NE 5; GR D).

DIAGNÓSTICO
Pacientes com massa renal suspeita devem ser avaliados com tomografia
computadorizada de abdome. Não está indicada biópsia de rotina para diagnóstico antes
da cirurgia123 (NE 5; GR D). A biópsia pode ser indicada nos casos de suspeita de linfoma
renal, metástases de outras neoplasias e quando há lesões suspeitas bilaterais (NE 5; GR
D).

EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames que devem complementar o diagnóstico e estadiamento são descritos a
seguir:
Exames de imagem:
 RX tórax124 (NE 3; GR B).
 Cintilografia óssea para pacientes com doença não limitada ao rim ou com
sintomas suspeitos125 (NE 4; GR C).
 RM pode ser indicada para avaliação da extensão de trombo na veia cava 126 (NE 4;
GR D).
 TC de tórax em caso de alteração no RX.

TRATAMENTO DE DOENÇA LOCALIZADA (SEM METÁSTASES)

Nefrectomia parcial é o tratamento de escolha. A poupadora de néfrons, deve sempre que


possível ser indicada principalmente em pacientes com tumores bilaterais, ou com
insuficiência renal, ou com tumores com menos de 4 cm 127 (NE3; GR B) .Nos casos em
que a lesão neoplásica possui grandes dimensões ou localização anatômica desfavorável,
impossibilitando uma ressecção parcial, deve-se realizar a nefrectomia radical.
A adrenalectomia está indicada nos casos em que o tumor engloba o polo superior, bem
como nos casos de invasão por contiguidade.
A linfadenectomia de gânglios não aumentados não deve ser realizada de rotina 128 (NE 4;
GR C). Não está indicado tratamento adjuvante129 (NE 1; GR A).

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A via de acesso cirúrgica pode ser tanto por laparoscopia quanto por laparotomia. 130 (NE
2; GR A)
Pacientes com tumor causando trombo na veia cava deverão ser submetidos à
nefrectomia radical mais ressecção do trombo. Considerar ressecção da veia cava se
houver invasão tumoral da parede do vaso131 (NE 4; GR C).

TRATAMENTO DE DOENÇA METASTÁTICA

CIRURGIA
Nefrectomia radical (cirurgia citorredutora) é o tratamento inicial recomendado nos casos
em que haverá indicação posterior de terapia complementar - nova cirurgia para
ressecção de metástases ou quimioterapia/imunoterapia. 132 (NE 2; GR C) Nos casos em
que não há possibilidade de cirurgia, mas indicação apenas de tratamento sistêmico,
biópsia deve ser indicada para o diagnóstico histológico.
A ressecção de metástases a distância é recomendável, especialmente nos casos de
lesões únicas ou apenas pulmonares133 (NE 4; GR C). Se não houver lesão residual após
a ressecção, não há indicação de tratamento sistêmico complementar.129 (NE 1; GR A)
Sempre que possível, as recidivas locais pós nefrectomia deverão ser ressecadas. Pois,
esses pacientes apresentam melhor prognóstico do que os não operados, principalmente
se menores de 5cm, com margens cirúrgicas negativas e sem diferenciação
sarcomatóide.134

TRATAMENTO SISTÊMICO
Em pacientes sem acesso a terapias alvo, com metástases inoperáveis, é opção
tratamento com interferon-alfa três vezes por semana135 (NE 1; GR A). Iniciar com 3MU,
aumentar após uma semana para 6MU, e após a segunda semana para 10MU, desde
que haja boa tolerância. Não há evidências confiáveis de que o uso de interleucina
melhore o prognóstico dos pacientes135 (NE 1; GR A).
Para pacientes com possibilidade de acesso às novas drogas, o tratamento de escolha
deve ser definido após diagnóstico histológico, e com a divisão dos pacientes em critérios
de prognóstico, como descrito anteriormente.

CARCINOMA DE CÉLULAS CLARAS


Pacientes com prognóstico favorável ou intermediário, sem metástases cerebrais, sem
eventos cardiovasculares recentes e com bom performance status (acima de 80%
segundo Karnofsky) podem receber sunitinibe 50 mg (oral) ao dia, em ciclos de seis
semanas, consistindo em quatro semanas de tratamento seguidas de duas semanas sem

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tratamento136 (NE 2; GR A). O tratamento indicado deve ser mantido até progressão da
doença.
Pacientes com prognóstico desfavorável, podem receber Tensirolimo, na dose de 25 mg
(endovenoso), semanalmente137 (NE 2; GR A).
Nos pacientes com doença metastática refratária ao interferon e que mantém bom
performance status (acima de 80% segundo Karnofsky), pode ser indicado sorafenibe na
dose de 400 mg duas vezes ao dia, continuamente, até nova progressão da doença 138
(NE 2; GR A). Em caso de eventos adversos graves, reduzir a dose para 400 mg ao dia, e
em caso de necessidade reduzir novamente a dose para 400 mg em dias alternados. Não
é recomendável o uso de sorafenibe após falha com sunitinibe.
Nos pacientes com doença refratária a sunitinibe ou a sorafenibe, e que mantêm
performance status aceitável (igual ou maior que 70%, segundo Karnofsky) pode ser
indicada a utilização de everolimo, na dose de 10 mg (oral) ao dia, continuamente, até
nova progressão da doença139 (NE 2; GR A).

OUTRAS HISTOLOGIAS
Não há evidências suficientes para recomendação de sunitinibe ou sorafenibe no
tratamento de câncer cenal com outras histologias (papilífero, células cromófobas, entre
outros). Desta forma, recomendamos o uso de Tensirolimo, na dose de 25 mg
(endovenoso), semanalmente, até progressão da doença. 137,140 (NE 2; GR C)

OUTRAS DROGAS
O pazopanibe foi comparado com placebo em pacientes com câncer renal metastático, e
demonstrou ganho na sobrevida livre de progressão. 141 (NE 2; GR C) Até que novos
estudos sejam publicados, com população alvo melhor definida, e com grupo controle
adequado, não recomendamos o uso de pazopanibe rotineiramente.
O bevacizumabe associado ao interferon é opção não comprovadamente superior em
eficácia ao sunitinibe,142 (NE 3; GR D) porém com custo-efetividade extremamente
desfavorável.143 Desta forma, também não recomendamos como opção rotineira, até que
sejam publicados novos estudos comparativos.

SEGUIMENTO
Após nefrectomia radical, sugerimos acompanhamento dos pacientes com doença
localizada com intensidade de acordo com o estadiamento e risco de recidiva, seguindo
tabela abaixo.144,145 (NE 4; GR C)

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Consulta com exame físico, mais RX tórax e US


pT1
abdome anuais, por cinco anos.

Consulta com exame físico, mais RX tórax e US


pT2 abdome semestrais, por três anos, e depois
anualmente até completar cinco anos.

Consulta com exame físico, mais RX tórax e CT


pT3 abdome semestrais, por três anos, e depois
anualmente, por tempo indeterminado.

Consulta com exame físico, mais RX tórax e CT


abdome trimestrais, por um ano ano, depois semestrais
pTxN+
até completar três anos, e depois anualmente, por
tempo indeterminado.

Câncer do Pênis

ESTADIAMENTO
 Ta Carcinoma verrucoso não invasivo
 T1 Tumor invade o tecido conjuntivo subepitelial
 T2 Tumor invade o corpo esponjoso ou cavernoso
 T3 Tumor invade a uretra ou a próstata
 T4 Tumor invade outras estruturas adjacentes
 N1 Metástase em um único linfonodo inguinal superficial
 N2 Metástase em linfonodos inguinais superficiais múltiplos ou bilaterais
 N3 Metástase em linfonodo inguinal profundo ou pélvico
 M1 Metástase a distância

RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE


Não há evidências com qualidade suficiente para avaliar a eficácia do rastreamento em
pacientes assintomáticos. Está contraindicado o rastreamento do câncer de pênis nos
homens assintomáticos. (NE 5; GR D).

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DIAGNÓSTICO
Pacientes com lesão peniana suspeita devem ser submetidos à biópsia, a menos que a
lesão tenha macroscopicamente indicação de extirpação cirúrgica direta 146 (NE 5; GR D).

EXAMES COMPLEMENTARES
Os pacientes deverão ser avaliados por equipe de psicólogos especializada antes do
procedimento cirúrgico terapêutico. Os exames que devem complementar o diagnóstico e
estadiamento são descritos a seguir147 (NE 5; GR D):

Exames de imagem:
 Raio X tórax
 TC abdômen e pelve, se linfonodos palpáveis.

TRATAMENTO DA DOENÇA LOCALIZADA


Tratamento curativo conservador pode ser indicado nos tumores com até 2 cm,
superficiais e bem diferenciados (Tis,Ta,T1-G1-2), desde que haja possibilidade de
acompanhamento rigoroso. Os métodos possíveis146 (NE 5; GR D):
 Excisão cirúrgica simples da lesão;
 Crioterapia;
 Laser (CO2 ou Nd-YAG);
 Creme de 5 fluouracil;
 Bleomicina.

Amputação parcial ou total acompanhada de uretrostomia perineal está indicada em


todos os outros casos.

Amputação total é mandatória quando o tumor envolver o terço proximal do pênis e/ou
uretra, e/ou corpo esponjoso.148 (NE 5; GR D)
A biópsia de congelação deve ser realizada para avaliação das margens cirúrgicas, que
poderão ser de até 0,5 cm149 (NE 5; GR D).

Linfadenectomia
Na ausência de adenomegalias palpáveis, deve ser inicialmente modificada a Catalona,
preservando a veia safena150 (NE 4; GR C). No caso de comprometimento neoplásico à
biópsia de congelação ou no anatomopatológico definitivo, a ampliação da ressecção para
linfadenectomia clássica se faz necessária151 (NE 4; GR C). Caso haja comprometimento
tumoral dos linfonodos profundos, a linfadenectomia pélvica está indicada 151 (NE 4; GR
C).
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Em pacientes com infiltração inguinal maciça a linfadenectomia é indicada para controle


local da doença. A linfadenectomia pélvica nesses casos não é indicada, pois tal
acometimento se traduz em doença sistêmica152 (NE 5; GR D).
Não é mandatória nos pacientes com tumores Tis, Ta (Verrucoso), T1, grau histológico 1,
sem invasão venosa ou linfática e sem linfonodos palpáveis153 (NE 4; GR C).
O tratamento pré operatório com antibióticos não é recomendado de rotina.125 (NE4 GR
C)

TRATAMENTO SISTÊMICO

Doença localmente irressecável


Pacientes sem metástases à distância e com doença localmente avançada, irressecável,
mas candidatos à ressecção dependendo de resposta, podem receber tratamento
quimioterápico neoadjuvante, desde que apresentem bom performance status (Karnofsky
de 80% ou mais) e função renal normal, com o seguinte esquema: 154 (NE 3; GR C)
 Paclitaxel 175 mg/m² (em infusão de 3 horas) no D1;
 Ifosfamida 1200 mg/m² do D1 ao D3;
 Mesna 1200 mg/m² do D1 ao D3 (50% concomitante à ifosfamida e 50% após
quatro horas);
 Cisplatina 25 mg/m² do D1 ao D3.
(repetir a cada 21 a 28 dias; total de 4 ciclos).

Doença metastática
Os pacientes com doença recidivada inoperável ou metastática, com bom performance
status (Karnofsky de 70% ou mais) e função renal normal, têm indicação de quimioterapia
segundo este esquema155 (NE 4; GR C):
 Cisplatina 100 mg/m² no D1.
 Fluorouracil 1000 mg/m²/dia em infusão contínua, do D1 ao D4
 (repetir a cada 21 dias).
O tratamento indicado deve ser mantido até progressão da doença.

SEGUIMENTO
Após o tratamento cirúrgico sugere-se que os pacientes sejam acompanhados com
consulta e avaliação clínica a cada três meses no primeiro e segundo ano e a cada seis
meses nos anos seguintes (NE 5; GR D).

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Câncer da Adrenal

ESTADIAMENTO
 T1 Tumor menor que 5 cm, confinado à adrenal
 T2 Tumor maior que 5 cm, confinado à adrenal
 T3 Tumor com invasão de estruturas próximas
 N1 Metástase em linfonodo
 M1 Metástase a distância

DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES

ADENOMA X CARCINOMA
Os adenomas de adrenal possuem gordura intracelular em quantidade variável. Baixas
atenuações na tomografia (menores que 10 UH) podem caracterizar um adenoma (73%
sensibilidade e 96% especificidade). 141 ( NE 5; GR D) Porém , 30% dos adenomas não
apresentam gordura suficiente para expressar esta característica. Para estes casos pode-
se utilizar a TC para calcular o percentual de lavagem de contraste (wash out). Níveis
superiores a 50% caracterizam adenoma.142 ( NE5; GRD)
Recomenda-se que pacientes com quadro clínico sugestivo de tumor adrenal secretante
ou que apresentem lesão suspeita detectada por intermédio de exame de imagem sejam
avaliados segundo a propedêutica descrita abaixo156 (NE 5; GR D):

EXAMES DE IMAGEM
 Tomografia computadorizada de abdome.
 RX tórax.
 Cintilografia com MIBG (nos casos sugestivos de feocromocitoma)

EXAMES LABORATORIAIS
Deve-se realizar investigação hormonal mesmo em lesões aparentemente não
funcionantes. Para isto, recomenda-se como avaliação básica a dosagem sérica de sódio,
potássio, cortisol, DHEA e metanefrinas.157 (NE 4; GR C)
Os testes adicionais devem ser realizados conforme as alterações encontradas na
avaliação básica e dependente do quadro clínico. (NE 5; GR D)

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P6

Hipercortisolismo
Cortisol urinário livre em 24h
Cortisol sérico
ACTH sérico
Teste de supressão com dexametasona.

Hiperaldosteronismo
Atividade da renina plasmática
Aldosterona urinária de 24h
Aldosterona sérica
Teste do captopril

Feocromocitoma
Metanefrinas urinárias de 24h
Ácido vanilmandélico urinário de 24h
Catecolominas séricas

Hiperandrogenismo
Testosterona sérica
DHEA
Androstenediona
17 OH esteroidase

A biópsia está indicada nos casos suspeitos de metástase, depois de afastada a


possibilidade de feocromocitoma.

Os critérios anatomopatológicos mais utilizados para definir os tumores malignos da


adrenal são os descritos por Weiss:

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P6

Alto índice de proliferação celular.

Núcleo diferenciados

Necrose

Invasão venosa

Invasão capsular

Mitoses atípicas

Baixo percentual de células claras

Arquitetura tumoral difusa

Invasão sinusoidal

A presença de dois dos itens citados acima aumenta a suspeita de carcinoma, enquanto
que a presença de três dos itens praticamente confirma o diagnóstico. 158 (NE 4; GR C)

TRATAMENTO DA DOENÇA LOCALIZADA


 Adrenalectomia é o tratamento de escolha. A via de acesso preferencial nos
tumores com mais de 6 cm deve ser a cirurgia aberta. Nos tumores com menos de
6 cm deverá ser indicada por via laparoscópica159 (NE 4; GR C).
 Linfadenectomia não se recomenda de forma eletiva nos pacientes sem
adenomegalia160 (NE 4; GR C).
 Tratamento neoadjuvante ou adjuvante com quimioterapia ou radioterapia não é
aconselhado161 (NE3; GR C).
 Seguimento Lesões até 3 cm, com coeficiente de atenuação <10UH em CT sem
contraste, poderão ser acompanhadas com exames de imagem periódicos devido
à grande chance de se tratar de adenomas.162 (NE 4; GR C)

FEOCROMOCITOMA
Antes da cirurgia deve ser instituído controle dos níveis pressóricos com agentes alfa-
adrenérgicos. Beta-bloqueadores devem ser associados nos casos que cursam com
taquicardia, arritmia, angina ou nos tumores que secretam predominantemente epinefrina.
Devem ser evitados diuréticos.163 (NE4; GR C)

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P6

TRATAMENTO DA DOENÇA RECIDIVADA OU METASTÁTICA


 Cirurgia pode ser indicada para ressecção das metástases, mesmo quando a
ressecção não é completa, principalmente nos casos de tumores secretores 164 (NE
4; GR C).
 Quimioterapia: em pacientes com função renal normal e performance status
adequado (Karnofsky de 60% ou mais) pode ser indicado tratamento com o
seguinte esquema:165 (NE 3; GR C)
o Cisplatina 75 mg/m² no D1.
o Mitotano 1g de 6 em 6 horas, continuamente
(repetir ciclos a cada 21 dias).
 Radioterapia localizada é indicada a para o tratamento paliativo de metástases
ósseas.

SEGUIMENTO
Os pacientes no pós-operatório de câncer de adrenal devem ser acompanhados com US
abdome a cada três meses nos primeiro ano e a cada seis meses a partir do segundo
ano166 (NE 5; GR D). Deverão ainda ser feitas dosagens hormonais nos casos de tumores
funcionantes.

ANEXO - ESCALA DE PERFORMANCE STATUS


ESCALA DE PERFORMANCE STATUS SEGUNDO KARNOSFKY167

100% Normal, nenhuma queixa, nenhuma evidência de doença.


90% Capaz para continuar atividade normal; pequenos sintomas.
80% Atividade normal com esforço; alguns sintomas.
70% Cuidados para si; incapaz para continuar sua atividade normal.
60% Requer ajuda ocasional; cuidados para a maioria das necessidades.
50% Requer ajuda considerável e cuidado frequente.
40% Incapacitado; requer cuidado especial e ajuda.
30% Severamente incapacitado; hospitalizado, mas morte não iminente.
20% Muito doente; precisa de cuidado intensivo.
10% Moribundo; processo de fatalidade progredindo rapidamente.
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P6

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

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Grupo responsável pela elaboração


Ubirajara Ferreira, André Deeke Sasse, Fernandes Denardi, Wagner Eduardo Matheus, Rafael Mamprin Stopiglia,
Leonardo Oliveira Reis, Maurício Moreira da Silva Junior, Francisco Carlos Lopez Junior, Phillipe Salgado Heckler,
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P6

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SERVIÇOS ASSISTENCIAIS DO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA


CLÍNICA

ONCO.P7 – SERVIÇO SOCIAL

ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE SERVIÇO SOCIAL

OBJETIVO
 Prestar atendimento integral e qualificado em nível terciário, por meio de equipe
interdisciplinar, aos usuários do Ambulatório de Oncologia clínica do HC;
 Trabalhar em equipe multiprofissional objetivando um atendimento humanizado a
pacientes e seus familiares;
 Contribuir para a minimização das dificuldades que interferem na efetivação do
tratamento;
 Desenvolver ações intersetoriais articuladas com a rede de saúde,
sócio-assistencial, nas esferas pública e privada, buscando abordagens e soluções
comuns, considerando a territorialidade, e visando um tratamento continuado e
extensivo;
 Orientar direitos de cidadania, previdenciários e sociais;
 Garantir adesão ao tratamento, com monitoramento do seguimento ambulatorial;
 Socializar dados de interesse da equipe multiprofissional, viabilizando pesquisas e
programas direcionados a melhoria do atendimento.

DEMANDA ATENDIDA
Casos novos do ambulatório de oncologia clínica, com atuação em grupo e entrevista
individual e familiar/colateral.
Demanda encaminhada ou espontânea em casos de retorno.

ATENDIMENTO AO PACIENTE/FAMÍLIA
 Realização de grupo de recepção e acolhimento aos pacientes casos novos;
 Realização de grupo de acolhimento e apoio aos cuidadores;
 Entrevista socioeconômica com paciente/família casos novos;
 Encaminhamentos e orientações para obtenção de benefícios sociais (auxílio-
doença, aposentadoria, saque FGTS/PIS, benefício assistencial BPC, isenção
imposto de renda, etc);
 Contrarreferência: contatos com a rede para obtenção de recursos sociais.
 Contrarreferência: contatos com a rede para cuidados paliativos.

Grupo responsável pela elaboração


Rosana Oliveira Corte Fontana, Gina Colombo Feijó de Souza
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P7

 Convocação de familiares e cuidadores para discussão com a equipe


multiprofissional e orientações sobre aderência ao tratamento.
 Encaminhamentos para transporte municipal (SAMU e TRANSURC);
 Encaminhamentos para transportes intermunicipais e EMTU, para cidades da
região metropolitana;
 Encaminhamentos para Casa de Repouso Bom Pastor e/ou casas conveniadas;
 Orientações e encaminhamentos para retirada de medicamentos de alto custo;
 Encaminhamentos para farmácias conveniadas ao voluntariado do HC (NUVOHC),
para compra de medicamentos de emergências;
 Triagem e solicitação de relatórios médicos através de agendamento;
 Encaminhamentos ao Serviço de Nutrição e Dietética, para solicitação de dietas
(sopas).
 Solicitação de transporte conforme avaliação social;
 Contatos telefônicos para verificar absenteísmo (seguimento clínico e
quimioterapia) e resolução de questões que impeçam a aderência ao tratamento.
 Contatos para confirmação e orientação sobre a consulta de caso novo;
 Avaliação para doação de vale lanche – Convênio do serviço social com a
lanchonete Estrela do Barão;
 Suporte social ao Ambulatório de Radioterapia, quando necessário.

SUPORTE TÉCNICO: INTERFACE DO ATENDIMENTO


 Discussão de casos complexos com a equipe multiprofissional;
 Discussão de casos com profissionais do Serviço Social de outras áreas do HC,
CAISM, HEMOCENTRO e/ou outros hospitais;
 Planejamento de ações com o Serviço Social das enfermarias e UER no
atendimento de pacientes da Oncologia clínica.
 Reuniões com a equipe multiprofissional do ambulatório de oncologia clínica,
conforme agendamento.
 Contatos e encaminhamentos com secretarias de saúde, promoção social, ONGS e
demais instituições;
 Participação no colegiado do Ambulatório de Oncologia clínica.

ATIVIDADES EXTRA ATENDIMENTO AMBULATORIAL


 Realização de eventos em datas festivas enfocando o Projeto de Humanização
(Dia das Mães, Festa Junina, Dia dos Pais, Natal e os Bingos Recreativos);

ENSINO E PESQUISA
Supervisão do Curso de Aprimoramento Profissional e Pós Graduação Lato Sensu
FCM/UNICAMP, do Programa Serviço Social em Oncologia. São disponibilizadas duas
vagas, em contrato anual, mediante processo seletivo. Uma das vagas recebe bolsa da
Grupo responsável pela elaboração
Rosana Oliveira Corte Fontana, Gina Colombo Feijó de Souza
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P7

Secretaria Estadual de Saúde, sendo ofertada ao primeiro candidato do processo seletivo.


Os interessados devem ser recém formados em Serviço Social, com disponibilidade de 40
horas semanais.
O programa tem por objetivo capacitar o aluno para atuar na oncologia que é uma área
específica e altamente complexa, vivenciando aspectos teórico-práticos que envolvem o
paciente oncológico e seus familiares. Prepara-lo para o atendimento social individual,
familiar e grupal, com enfoque específico na patologia e suas implicações psicossociais;
para o trabalho em equipe multidisciplinar e para atuar em serviços de saúde SUS de
diferentes níveis de complexidade. O curso tem duração de um ano, com carga horária
prevista de 1920 horas, distribuídas 20% de carga teórica e 80% de carga prática.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Rosana Oliveira Corte Fontana, Gina Colombo Feijó de Souza
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P8

ONCO.P8 – AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO EM ONCOLOGIA CLÍNICA

INTRODUÇÃO

O atendimento e acompanhamento nutricional a pacientes do ambulatório de oncologia


clínica, tem por objetivo a recuperação ou manutenção do estado nutricional, envolvendo
avaliação nutricional, intervenção nutricional precoce, educação nutricional,
suplementação, indicação, orientação e seguimento a pacientes com terapia nutricional
enteral, acompanhamento dos pacientes com risco nutricional e desnutrição durante o
tratamento e após o mesmo, alívio dos sintomas relacionados aos efeitos colaterais do
tratamento oncológico e melhora da qualidade de vida.

ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL NUTRICIONISTA NO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO


EM ONCOLOGIA DO HC-UNICAMP

 Participação no grupo de acolhimento a pacientes casos novos do ambulatório de


Oncologia,e grupo de acolhimento a acompanhantes.
 Triagem nutricional através da ferramenta – ASGPPP.
 Aferição de medidas antropométricas.
 Cálculo de necessidades calórico-protéicas.
 Orientação da alimentação nos efeitos colaterais do tratamento oncológico.
 Orientação individualizada e seguimento aos pacientes que na triagem nutricional
detectou-se a necessidade de acompanhamento nutricional.
 Adequações e orientações individualizadas quanto a mudança de consistência da
dieta, volume, calorias, proteínas, sódio, dentre outros e também adequação da
dieta nos pacientes que apresentam outras patologias associadas ao câncer.
 Orientação, adequação e seguimento aos pacientes com dieta enteral.
 Prescrição de fórmulas e suplementos nutricionais.
 Emissão de receitas e laudos com prescrições de dietas enterais e suplementos
nutricionais.
 Contato com ONGs e municípios para solicitação de dietas enterais, suplementos,
e discussão de caso com nutricionistas destas unidades, se necessário.
 Participação em reuniões.
 Discussão de casos com equipe multidisciplinar.
 Evolução das condutas nutricionais em prontuário do paciente e em ficha da
nutrição.
 Registro de número de atendimentos.
 Elaboração de apostilas e materiais para orientação nutricional.
 Orientação nutricional a pacientes em cuidados paliativos.

Grupo responsável pela elaboração


Maristela Silva Talamoni
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P8

 Orientação de aprimorandos do PAP – Nutrição em Hematologia e Oncologia,e


alunos do curso de graduação em nutrição da FCA- UNICAMP.
 Participação em eventos, congressos e outros eventos com ênfase na Nutrição
Oncológica.

ENSINO E PESQUISA

Curso de Aprimoramento Profissional e Pós Graduação Lato Sensu FCM/UNICAMP, do


Programa Nutrição em Hematologia e Oncologia. São disponibilizadas duas vagas, em
contrato anual, mediante processo seletivo. Uma das vagas recebe bolsa da Secretaria
Estadual de Saúde, sendo ofertada ao primeiro candidato do processo seletivo. Os
interessados devem ser recém formados em Nutrição, com disponibilidade de 40 horas
semanais.
O programa tem por objetivo capacitar o aluno para atuar na oncologia que é uma área
específica e altamente complexa, vivenciando aspectos teórico-práticos que envolvem o
paciente oncológico. Visa prepará-lo para o atendimento nutricional, com enfoque
específico na patologia e suas implicações no estado nutricional, bem como para o
trabalho em equipe multidisciplinar. O curso tem duração de um ano, com carga horária
prevista de 1920 horas, distribuídas 20% de carga teórica e 80% de carga prática.
Orientação aos alunos da graduação do curso de nutrição da FCA- UNICAMP ,que fazem
estágio curricular no ambulatório de nutrição/oncologia.

EQUIPE DO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO /ONCOLOGIA

A equipe é formada por 01 nutricionista, 03 aprimorandos (sendo que um atua na


enfermaria e os outros 02 no ambulatório, ocorrendo rodízio a cada 04 meses) e 01 aluno
de graduação.
O período de atuação da equipe é de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 17h00.

CASOS NOVOS

Todos os pacientes casos novos do ambulatório passam em consulta com a Nutrição. É


feita uma triagem nutricional através de uma avaliação subjetiva global pelo próprio
pacientes (ASGPPP) e medidas antropométricas (nutrição.pdf).
Os paciente que se encontram eutróficos e sem problemas nutricionais recebem
orientação verbal e por escrito de uma alimentação equilibrada e fracionada, sendo feita
adequação nutricional, se necessário, e orientações sobre alimentação nos efeitos
colaterais do tratamento oncológico. Também é orientado que, se por algum motivo, ao
longo do tratamento, o paciente apresentar intercorrência nutricional, tais como diarreia,
perda de peso importante e outros, deverá agendar retorno com a Nutrição.
Grupo responsável pela elaboração
Maristela Silva Talamoni
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P8

Os pacientes que se apresentam desnutridos e com outras necessidades nutricionais


também são atendidos individualmente e orientados com relação a alimentação, uso de
suplementos, adequações dietéticas, dentre outros e são agendados para seguimento
nutricional.
O paciente pode ser encaminhado para consulta nutricional por outros profissionais do
ambulatório se detectarem necessidade de atendimento nutricional.

CONSULTA NUTRICIONAL INDIVIDUAL

Consulta do prontuário, previamente, verificando: diagnóstico do paciente, exames


bioquímicos, procedimentos, medicamentos em uso e última consulta com o médico.
Realizar anamnese clínica e investigação dietética utilizando a ficha especifica do
ambulatório, com os seguintes dados:
 Histórico;
 Queixas e sintomas;
 Anamnese alimentar habitual, frequência alimentar ou outro instrumento.
Realizar a avaliação nutricional: antropométrica, dietética, bioquímica e o exame físico.
Definir o diagnóstico nutricional segundo os parâmetros mencionados acima.
Determinar as necessidades calórico/proteicas e de outros macro e micronutrientes.
Estabelecer o plano de cuidado nutricional.
Realizar orientação dietoterápica (via oral, nutrição por sonda enteral, nutrição nas
ostomias, suplementos nutricionais, entre outros).
Encaminhar para o Serviço Social ou ONGs, ou Secretaria de Estado da Saúde de São
Paulo, os pacientes com dificuldades financeiras que necessitarão de insumos para
nutrição (por via oral ou por sonda enteral) ou suplementos nutricionais.
Efetuar o planejamento e seguimento nutricional:
 Definir metas (seguir o plano de cuidado nutricional proposto);
 Estimular a adesão ao tratamento, a mudança do comportamento alimentar e de
estilo de vida;
 Agendar os retornos, se necessário.
Registro da conduta nutricional em prontuário de forma sucinta e objetiva.

Grupo responsável pela elaboração


Maristela Silva Talamoni
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO DO AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO/ONCO/HC


INÍCIO

Admissão do Paciente Caso Novo


no Ambulatório de Oncologia

Recepção no Grupo de Acolhimento


(Equipe Multidisciplinar)

Avaliação Subjetiva Global preenchida pelo próprio


paciente (ASGPPP), adaptada a necessidade do
ambulatório de Nutrição em Oncologia/HC

Avaliação nutricional antropométrica


(medidas aferidas: peso, altura, CB, CMB, PCT,
circunferência da cintura)

Cálculo das necessidades nutricionais


(calórico-proteico)

Paciente
SIM necessita de acompanhamento NÃO
Nutricional?

Paciente é atendido individualmente e recebe Paciente é atendido individualmente e recebe


orientações verbais e por escrito sobre: orientações verbais e por escrito (apostila):
 Alimentação equilibrada e fracionada  Alimentação equilibrada e fracionada
 alimentos protetores ou funcionais,  Alimentos protetores ou funcionais,
 Aumentar o consumo de hortaliças e frutas  Aumentar o consumo de hortaliças e frutas
 Preferir alimentos orgânicos.  Preferir alimentos orgânicos.
 alimentos que deve evitar  Alimentos que deve evitar
 Recebe orientações sobre alimentação nos  Recebe orientações sobre alimentação nos
efeitos colaterais do tratamento efeitos colaterais do tratamento

Preenchida ficha Nutricional com: anamenese,


recordatório alimentar, dados clínicos, sinais e Necessita de nova
sintomas, exames laboratoriais, etc. orientação Nutricional durante o
SIM tratamento?

Diagnóstico Nutricional NÃO

SIM FIM SIM


Conduta e Orientação Nutricional
 Adequação da consistência, fracionamento
 Adequação calórico-proteica, Ex. de cardápio Alta do
Agendar Alta da
 Prescrição de suplementos retorno Nutrição?
NÃO Ambulatório ou
 Indicação e orientação de dieta enteral se óbito?
necessário NÃO
 Seguimento Nutricional 1 x/mês

Grupo responsável pela elaboração


Maristela Silva Talamoni
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P8

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Maristela Silva Talamoni
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ONCO.P9 – PSICOLOGIA HOSPITALAR APLICADA À ONCOLOGIA


CLÍNICA

ASSISTÊNCIA

O impacto da doença traz consigo a percepção da imobilização e um congelamento da


existência e da relação com o mundo. É como se houvesse uma quebra na percepção de
vida. É um momento de crise do processo de viver. Assim sendo, há um abalo nas
dimensões física, psicológica e social.
O adoecer é uma situação complexa com implicações variadas para qualquer indivíduo.
Quando uma pessoa adoece não é apenas um órgão que está funcionando mal, observa-
se uma mudança nítida em seu aspecto emocional.
O atendimento psicológico no ambulatório e enfermaria de oncologia clínica tem como
objetivo minimizar o sofrimento provocado pelo adoecimento e hospitalização. Além disso,
está voltada a questões ligadas à qualidade e dignidade de vida dos pacientes e
familiares.
Para tanto, destacamos que a psicologia hospitalar utiliza de recursos técnicos e
metodológicos “emprestados” das mais diversas áreas do saber psicológico. Esse fato, de
certa forma, a enquadra em uma prática que não pertence só ao ramo da clínica, mas
também da organizacional, social e educacional. (Sebastiani et al., 1996)
Contudo a formação generalista do psicólogo se faz necessária para que haja uma
compreensão eficiente e eficaz na abordagem aos pacientes, familiares, equipe de saúde
e entendimento da dinâmica da instituição hospitalar.
O atendimento psicológico se refere a triagem psicológica, psicoterapia de apoio e
entrevista de ajuda, atendimento em grupo com o paciente e família. Além de
atendimentos pós-óbito para os familiares.
O fluxograma a seguir demonstra como se realizam os atendimentos individuais e em
grupo.

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Karla Cristina Gaspar
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PACIENTE

SALA DE
ESPERA

TRATAMENTO
CASO NOVO
MÉDICO

NUTRIÇÃO

QUIMIOTERAPIA ENFERMARIA
GRUPO DE
SERVIÇO SOCIAL
ACOLHIMENTO

RADIOTERAPIA SEGUIMENTO
PSICOLOGIA

1ª CONSULTA
MÉDICA ENFERMAGEM

SUPORTE
PSICOLÓGICO
TRIAGEM
PSICOLÓGICA

TRIAGEM PSICOLÓGICA

ACOMPANHAMENTO
ATENDIMENTO ENCAMINHAMENTO
PSICOLÓGICO AO
À FAMÍLIA PSIQUIATRIA
PACIENTE

GRUPO DE ORIENTAÇÃO
AO CUIDADOR

ATENDIMENTO
PÓS-ÓBITO

Quadro de atendimentos psicológicos e encaminhamentos


(Gaspar, 2010)
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Karla Cristina Gaspar
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P9

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO NO AMBULATÓRIO E ENFERMARIA DE


ONCOLOGIA CLÍNICA

TRIAGEM PSICOLÓGICA
Trata-se de uma entrevista semidirigida com o paciente e seu acompanhante realizada
após a primeira consulta médica do paciente com o objetivo de :
 Conhecer os aspectos sociodemográficos do paciente, seus hábitos (se tabagista,
etilista, drogadicto), saber se o paciente conhece o seu diagnóstico.
 Realizar levantamento dos aspectos emocionais (reação emocional frente ao
adoecimento, mecanismo de defesas predominantes, histórico de depressão,
ansiedade, internação psiquiátrica, comportamento suicida) dinâmica familiar (se
recebe apoio da família) e encaminhamentos necessários.

PSICOTERAPIA DE APOIO
Esse tipo de intervenção é realizada com o paciente ou familiar individualmente. Tem
como característica alcançar resultados mais imediatos. É orientada para o mundo
consciente do paciente trabalha-se com metas mais limitadas e objetivas sobre a queixa
psicológica.
O foco principal de nossa intervenção é na “reação emocional do paciente e da família
desencadeado pelo diagnóstico e tratamento do câncer”.
É importante considerar que é o tempo de permanência do paciente no hospital é que
determina a programação do acompanhamento psicológico, como, por exemplo, o
número de sessões que serão realizadas.

ATENDIMENTO PÓS-ÓBITO
Trata-se de um atendimento psicológico disponibilizado ao familiar enlutado pelo
falecimento de seu parente. Segue o mesmo modelo do atendimento em psicoterapia de
apoio descrito acima. Nesses atendimentos focamos a questão o enlutamento e seus
desdobramentos emocionais.
Em linhas gerais temos que o luto é um conjunto de reações emocionais diante de uma
perda, além de se constituir em um processo. O traço característico do luto são episódios
agudos de dor psíquica, choro e saudade.
Ressalta-se que o enlutamento tem como sentimento principal o desespero com
variações de intensidade dependendo das características psíquicas de quem o vivencia.
O acompanhamento psicológico visa ajudar o familiar na elaboração do luto. A forma
como se elabora um traumatismo, como é o caso do luto, depende diretamente da
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Karla Cristina Gaspar
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P9

capacidade do terapeuta para acolhê-lo, decifrá-lo, metabolizá-lo, ou seja, da capacidade


de continência emocional. (Bion, 1962)

ATENDIMENTOS TELEFÔNICOS
Trata-se de uma modalidade de atendimento realizado junto a pacientes emocionalmente
graves que tiveram uma tentativa de suicídio ou que estão impossibilitados de virem ao
atendimento psicológico com maior frequência. As orientações emocionais são estendidas
também aos familiares.
Além disso, entramos em contato com os pacientes que por ventura tenham faltado as
nossas consultas psicológicas.
Disponibilizamos também o número de nosso telefone para que os pacientes e/ou
familiar, quando julgarem necessário, entrem em contato conosco.
Chama-se a atenção por essa estratégia simples e praticamente sem custos, como são
os telefonemas, e que pode fortalecer o vínculo com o paciente.

GRUPO ACOLHIMENTO AO CASO NOVO


Este grupo é constituído pelos pacientes e familiares que estão na sala de espera
aguardando pela primeira consulta médica. Trata-se de um grupo aberto.
Tem como ideia principal contribuir para a redução da ansiedade gerada pela situação de
espera, e assim alcançar melhores condições de atendimentos e intervenções. Esta
atividade é realizada diariamente pela manhã.
Os objetivos são orientar e informar os pacientes quanto ao funcionamento do
ambulatório de oncologia clínica (sistema de senhas para as consultas, orientações
quanto a agendamento de exames, informações sobre as especialidades existentes no
ambulatório além do médico).
Esse grupo é coordenado pela assistente social. A psicóloga, a enfermeira e a
nutricionista colaboram com as informações especificas de suas respectivas áreas.

GRUPO DE ORIENTAÇÃO AO FAMILIAR EM SALA DE ESPERA DA QUIMIOTERAPIA


O cuidador informal é a pessoa fundamental para a boa ou má condução do tratamento
do paciente fora do contexto hospitalar. Um acompanhante bem informado sobre o
tratamento certamente cuidará bem de seu paciente.
Partindo desse entendimento, é necessário conhecer quais são as dificuldades e
necessidades desses cuidadores. A realização do grupo de orientação a esse cuidador
tem como objetivo o acolhimento psicossocial, para tanto é coordenado pela psicóloga e
assistente social do ambulatório.

Grupo responsável pela elaboração


Karla Cristina Gaspar
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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Dinâmica do grupo
As coordenadoras mencionadas anteriormente convidam os cuidadores que estão na sala
de espera da quimioterapia a participar do grupo. Trata-se de um grupo aberto.
Iniciamos o grupo nos apresentando e informando qual é o objetivo de estarmos
reunidos: “é para dizer o que quiser sobre o tratamento de seu parente (o paciente)
dúvidas, emoções, comentários”. Informamos que ficaremos reunidos durante uma hora.
Os principais sofrimentos psíquicos comentados pelos acompanhantes são: esgotamento
emocional e o luto antecipatório.

ENCAMINHAMENTOS
Os encaminhamentos são realizados quando identifica-se pacientes ou acompanhantes
que desejem parar de fumar. Realiza-se uma caracterização do hábito de fumar e
encaminhamos para o Ambulatório de Psiquiatria – ASPA (Ambulatório de Substâncias
Psicoativas) para participarem do grupo de fumantes.
Outro encaminhamento realizado é para o Ambulatório de Psiquiatra na seção de
atendimentos infantis. Isso ocorre quando identificamos demandas psicológicas em
crianças de até 12 anos, filhos de nossos pacientes, que possam estar de alguma forma
demonstrando sofrimento pelo adoecimento de sua mãe, pai ou irmãos, ou até mesmo
pela morte de um familiar.
Para o Pronto Socorro Psiquiátrico encaminhamos pacientes graves, como por exemplo,
que apresentem risco de suicídio, que chegam ao ambulatório de oncologia clínica
alcoolizados, ou quando apresentam uma crise aguda emocional.
Além disso, encaminhamentos para os municípios de origem, são realizados quando
verificamos uma queixa que está para além de nosso propósito dentro do ambulatório de
oncologia clínica.
Procuramos agendar os atendimentos psicológicos junto com o retorno da consulta
médica, para que o paciente não precise se deslocar para o hospital várias vezes para
consultas em dias diferentes.
Grande parcela dos pacientes reside na região metropolitana de Campinas e depende de
transportes das prefeituras dos municípios para se locomoveram até o hospital. Além
disso, muitas vezes, estão muito debilitados fisicamente.

ENSINO
Como mencionado anteriormente, o Programa de Aprimoramento Profissional (PAP) e
Especialização em “Psicologia e Oncologia” teve a sua primeira aprimoranda de
psicologia no ano de 2007, atuando na Unidade de Oncologia Clínica.

Grupo responsável pela elaboração


Karla Cristina Gaspar
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P9

A criação do Programa de Aprimoramento Profissional se deu em 1979 pelo Governo do


Estado de São Paulo - Decreto no. 13.919-79. E visa estimular a complementação da
formação dos profissionais médicos e não médicos através dos Programas de Residência
Médica (RM) e de Aprimoramento para Profissionais Não Médicos (PAP).
O programa de bolsas para os dois segmentos é gerenciado pela Fundação
Desenvolvimento Administrativo – FUNDAP.
O PAP tem como objetivo:
 Oferecer formação especializada, complementar à formação universitária, voltada
ao atendimento da população numa determinada área de atuação
 Estimular o desenvolvimento de uma visão crítica e abrangente do sistema de
saúde que permita aos profissionais atuarem como agentes da implantação de um
sistema de saúde universalizado, integrado, hierarquizado e regionalizado,
orientado para a melhoria das condições de saúde da população.
A seleção dos aprimorandos é realizada através de concurso público em novembro de
cada ano, com prova, entrevista e análise de currículo. O edital do concurso é publicado
no site da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP.
A duração do curso é de doze meses, exceto para o programa de Física Aplicada à
Radioterapia que é de 24 meses. Inicia em março e termina no último dia de fevereiro. A
carga horária padrão é de 40 horas semanais. Das mil e novecentas e vinte horas
(quarenta e oito semanas, sendo as férias a parte) do curso, cerca de vinte por cento são
destinadas a atividades teóricas e as a demais atividades práticas. A programação das
atividades teóricas e práticas são determinadas pelo supervisor, aprovada pela Comissão
do Aprimoramento e referendada pela FUNDAP.
Atualmente contamos com três aprimorandas que realizam seus estágios na Unidade de
Oncologia Clínica.
O Aprimoramento em “Psicologia e Oncologia” tem como objetivo proporcionar subsídios
teórico-prático e científico na assistência a pacientes adolescentes, adultos e idosos. Os
atendimentos são ambulatoriais, no salão de quimioterapia, radioterapia e na enfermaria
de oncologia. Além disso, realizam-se seminários, aulas multidisciplinares, há discussão
de casos clínicos e a apresentação de uma monografia.
Colaboramos também ministrando aulas para os quintoanistas do curso de medicina do
módulo MAISA (Módulo de Assistência Integral a Saúde do Adulto).
Nesse módulo abordamos conteúdos psicológicos das relações entre médico, paciente e
família.
Enfatizamos, principalmente, questões ligadas à comunicação de más notícias em
oncologia.

Grupo responsável pela elaboração


Karla Cristina Gaspar
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P9

PESQUISA
E finalmente e não menos importante, a pesquisa que compõe o tripé necessário para um
serviço de qualidade dentro de um hospital-escola (assistência, ensino e pesquisa).
Buscamos como premissa que “a prática é o centro vital da ciência, e não uma derivação
desta, e a investigação científica é parte da prática. Ser psicólogo é ser um investigador
dos fenômenos, e não se pode ser investigador se não se extraem os problemas da
própria prática e da realidade social na qual se está inserida.” (Bleger, 1984)
Sendo assim, temos como um importante instrumento de trabalho a pesquisa articulada
com a prática, e fonte geradora de conhecimentos para melhor atuação profissional e de
ensino.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Karla Cristina Gaspar
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P10

QUIMIOTERAPIA

ONCO.P10 – SALÃO DE QUIMIOTERAPIA

CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os pacientes com diagnóstico de neoplasia são atendidos por uma equipe
multiprofissional, composta por médico, enfermeiros, assistente social, nutricionista e
psicólogo.
No ambulatório de Oncologia clínica/quimioterapia são realizados vários tipos de
procedimentos, tais como, Punção do reservatório subcutâneo, paracentese,
toracocentese, passagem de cateter nasoenteral, Cateterismo Vesical de alívio e de
demora, coleta de exames laboratoriais, hormonioterapia, inalação, curativos e cuidados
gerais.
O processo de trabalho segue padrão do atendimento ao paciente, acrescido de algumas
especificidades:
 O agendamento é feito no próprio ambulatório;
 Os encaminhamentos externos (Caso novo), deverão ser agendados através da
central de vagas Divisão Regional de Saúde VII (DRS), sendo obrigatória a
apresentação de três cópias do laudo anatomopatológico, na hora da consulta;
 Os pacientes são atendidos na recepção do ambulatório pelos funcionários do
agendamento, de acordo com a ordem de chegada, com distribuição de senhas;
 O Serviço de Oncologia clínica mantém um arquivo próprio, com prontuários
simplificados e específicos para os paciente em quimioterapia e hormonioterapia.
As evoluções médicas são transcritas em duas cópias: uma para o prontuário
específico e a outra arquivada no prontuário geral;
 É responsabilidade da enfermagem a verificação dos dados antropométricos (caso
novo) e do peso (retorno), antes da consulta médica;
 É responsabilidade do enfermeiro a execução dos procedimentos de alta
complexidade;
 As interconsultas são agendadas no próprio ambulatório, com a autorização do
médico responsável pelo atendimento. As consultas não agendadas podem ser
viabilizadas a critério do profissional médico;
 Após o atendimento médico o paciente deve ser encaminhado para agendar a
próxima consulta.
O grupo de acolhimento é realizado para casos novos, por uma equipe multiprofissional –
enfermeiro, assistente social, nutricionista e psicólogo.
O agendamento da quimioterapia é feito pela equipe de enfermagem, de forma manual
em impresso próprio, fornecendo as orientações específicas aos pacientes que serão
submetidos à quimioterapia.

Grupo responsável pela elaboração


Carlos Arcanjo dos Santos, Carlos Eduardo G. Santiago, Maria Aparecida P. Marchetti, Sonia Maria Cavinatto,
Miriam Rizziolli Santos, Susy Mary Barizon
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P10

O enfermeiro tem autonomia para suspender a quimioterapia agendada se os exames


laboratoriais estiverem fora dos parâmetros pré-estabelecidos pelo serviço.
O farmacêutico é responsável pelo preparo e dispensação do quimioterápico.
A enfermagem é responsável pela preparação, punção venosa periférica e administração
da hidratação, além de outros cuidados delegados pelo enfermeiro.
O enfermeiro é responsável pela punção de Portocath®, instalação, controle e retirada do
quimioterápico.

ENFERMEIRO DO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA CLÍNICA


Coordenar o cuidado e organizar as prioridades de atendimento dos pacientes que
aguardam consulta.
Registrar a prioridade de atendimento dos pacientes, avisar a equipe médica e anotar o
motivo da prioridade na folha de consulta e prontuário.
Realizar os primeiros cuidados em pacientes neutropênicos febris, conforme protocolo.
Agilizar, junto à equipe médica as internações, procedimentos e encaminhamentos dos
pacientes com consulta médica agendada no dia.
Relatar as necessidades de enfermagem dos pacientes em cuidados paliativos em
impresso próprio e encaminhar aos serviços competentes, em conjunto com a equipe
multiprofissional. Fazer contato prévio com o colega de referência na rede, via telefone.

ENFERMEIRO DA RECEPÇÃO/MESA
Organizar a agenda de quimioterapia, considerando a duração e a frequência dos
protocolos e as necessidades dos pacientes, sempre que possível, mantendo equilíbrio do
número de pacientes no turno da manhã e tarde.
Orientar o paciente sobre os cuidados relativos a quimioterápicos, data de retorno e
exames a serem colhidos, quando necessário.
Avaliar as intercorrências dos pacientes que chegam com agendamento prévio,
solicitando avaliação médica, se necessário.
Checar os resultados de exames que ficaram pendentes para liberar quimioterapia.
Orientar os pacientes/acompanhantes no caso de alterações laboratoriais e encaminhar
para nova coleta, conforme protocolo. Solicitar reagendamento da consulta médica.
Comunicar à farmácia no caso de suspensão da quimioterapia nos casos acima e
agendar uma nova data de quimioterapia, com novos exames, se necessário.
Convocar os pacientes faltosos .
Reagendar os pacientes e manter a agenda atualizada e equilibrada (homogênea).
Verificar se a quimioterapia já foi preparada pela farmácia ou se ainda aguarda liberação
de exames e colocar a senha apropriada nos prontuários de quimioterapia do dia:
 Colocar nos prontuários que aguardam liberação dos exames uma etiqueta com a
mensagem “AGUARDA RESULTADO DE EXAMES”, dispondo-os em local
próprio;
 Colocar os prontuários liberados para quimioterapia sobre a mesa da sala de
hidratação com a senha colorida.
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Carlos Arcanjo dos Santos, Carlos Eduardo G. Santiago, Maria Aparecida P. Marchetti, Sonia Maria Cavinatto,
Miriam Rizziolli Santos, Susy Mary Barizon
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P10

Checar os exames laboratoriais necessários para o dia seguinte e informar à farmácia


(após às 12h00).

ENFERMEIRO DO SALÃO DE QUIMIOTERAPIA


Coordenar o cuidado dos pacientes em quimioterapia.
Realizar consulta de enfermagem aos pacientes e orientar os acompanhantes.
Avaliar as intercorrências com pacientes no salão e solicitar avaliação médica, se
necessário.
Havendo necessidade, encaminhar pacientes para membro da equipe multiprofissional
(nutricionista, psicóloga, assistente social, odontóloga) para atendimento.
Instalar, controlar e retirar o quimioterápico, conforme técnica preconizada.
Realizar a lavagem e heparinização dos cateteres venosos centrais totalmente
implantados, conforme técnica descrita no manual da Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar (ccih.pdf).
Preencher impresso próprio, registrar eventuais extravasamentos de quimioterápicos e
avisar a equipe técnica, conforme descrito no Manual de Processos de Enfermagem
(enfermagem_processos.pdf).

EQUIPE DE ENFERMAGEM
Verificar se já chegou o quimioterápico prescrito.
Preparar a hidratação conforme prescrição médica e técnica preconizada.
Chamar o paciente pelo nome completo.
Acomodar o paciente na cadeira ou maca.
Higienizar as mãos antes e após cada procedimento.
Verificar sinais vitais se necessário.
Puncionar acesso venoso periférico. Se o paciente possui cateter totalmente implantado,
comunicar o enfermeiro que irá realizar o procedimento.
Assegurar-se que a punção está realmente na veia.
Instalar a hidratação, conforme técnica preconizada.
Realizar avaliação constante do local da punção para minimizar os riscos de
extravasamento das drogas.
Retirar cateter de punção ao término das infusões da hidratação e quimioterápico.
Checar no prontuário as medicações administradas e realizar as anotações de
enfermagem.
Proceder a desinfecção da poltrona ou maca com álcool 70%.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
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Carlos Arcanjo dos Santos, Carlos Eduardo G. Santiago, Maria Aparecida P. Marchetti, Sonia Maria Cavinatto,
Miriam Rizziolli Santos, Susy Mary Barizon
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P10

com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;


 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com perfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Utilizar avental de TNT bilaminado impermeável, com manga longa, ao manipular quimioterápicos, além dos
equipamentos de proteção previstos em Precauções Padrão.

Grupo responsável pela elaboração


Carlos Arcanjo dos Santos, Carlos Eduardo G. Santiago, Maria Aparecida P. Marchetti, Sonia Maria Cavinatto,
Miriam Rizziolli Santos, Susy Mary Barizon
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P11

ONCO.P11 – ENCAMINHAMENTO MULTIDISCIPLINAR DO PACIENTE


ONCOLÓGICO PARA CUIDADOS PALIATIVOS

OBJETIVO E ATUAÇÃO MULTIDISCIPLINAR NO ENCAMINHAMENTO


O encaminhamento do paciente para cuidados paliativos visa proporcionar menor
sofrimento ao paciente e familiares e minimizar o custo do cuidado ao sistema de saúde,
evitando consultas reincidentes e internações hospitalares desnecessárias para controle
de sintomas.
Diversos profissionais da Oncologia clínica atuam no processo de encaminhamento do
paciente para cuidados paliativos, em especial:
 Médico oncologista;
 Enfermeiro;
 Assistente social;
 Nutricionista;
 Psicólogo;
 Farmacêutico.

IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE
Durante a consulta médica, ao se verificar que o paciente tem indicação para cuidados
paliativos (por exemplo: sem proposta terapêutica, queda importante do estado geral que
impede tratamento quimioterápico, necessidade de alívio da dor, necessidade de
cuidados específicos domiciliares) o médico deve preencher o documento de
contrarreferência do Ambulatório de Oncologia clínica (ou impresso próprio do município
de origem, quando houver) para esse encaminhamento.
O oncologista responsável pelo encaminhamento deve preencher a história clínica, os
medicamentos em uso, informar o diagnóstico com CID, caracterizar o paciente quanto a
limitações, patologias associadas e cuidados específicos (cateteres, ostomias, curativos,
etc.). Informar se possui infecção hospitalar e necessidades clínicas atuais.
Encaminhar o impresso a demais membros da equipe multidisciplinar para continuidade
do preenchimento.

AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM DO PACIENTE A SER ENCAMINHADO PARA


CUIDADOS PALIATIVOS
O enfermeiro do Ambulatório de Oncologia clínica deve realizar entrevista com paciente e
familiares e exame físico para identificar e compreender as necessidades, demandas e
expectativas individuais do paciente.
Grupo responsável pela elaboração
Ana Paula S. C. Possa, Rosana Oliveira Corte Fontana, Susy Mary Barizon, Miriam Rizziolli Santos
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P11

Devem ser investigados sinais e sintomas:


 Dor: medicamentos prescritos, compreensão da receita médica, resposta à
analgesia, posição de conforto, monitoramento da dor;
 Sintomas respiratórios: dispneia, tosse, broncorreia, hemoptise, cianose, medidas
de conforto, uso de oxigenoterapia;
 Sintomas digestivos: náuseas, vômitos, constipação, diarreia, sinais de obstrução
intestinal, fadiga, anorexia, caquexia, interface com a nutricionista;
 Fatores emocionais: ansiedade, depressão;
Orientar sobre curativos, uso de sonda nasoenteral, cuidados com ostomias, cuidados
com pele para prevenção de úlceras de pressão,
Fazer a identificação de necessidade de equipamentos de apoio tais como cadeira de
rodas, cadeira de banho, colchão caixa de ovos, cama hospitalar a serem solicitados ao
município do paciente. Também identificar a necessidade de materiais de consumo
hospitalares tais como gaze, cadarço, micropore®, fralda geriátrica, etc.
Esclarecer todas as dúvidas do familiar cuidador e orientar sobre a possibilidade de
retornar ao Ambulatório sempre que houver problemas na assistência domiciliar.
Importância de manter o contato com a equipe multidisciplinar e de participar ativamente
no processo da assistência domiciliar.

AVALIAÇÃO SOCIAL DO PACIENTE A SER ENCAMINHADO PARA CUIDADOS


PALIATIVOS
Com o documento de contrarreferência devidamente preenchido pelos profissionais, a
assistente social verifica, no município de origem:
 Se já dispõem de serviço de cuidados domiciliares institucionalizado;
 Caso não haja, discutir o caso com um serviço de saúde local para identificar os
recursos disponíveis no município e posterior encaminhamento.
 Fazer ao profissional de saúde do município uma apresentação prévia do caso e
das necessidades do paciente para cuidados paliativos. Quando necessário, outros
profissionais da equipe do Ambulatório de Oncologia clínica podem auxiliar na
discussão do caso;
 Fazer o encaminhamento do caso, enviando o documento de contrarreferência via
fax para agilizar o processo. Fazer cópia para arquivo em prontuário médico e
enviar o original por meio dos familiares à equipe que assumirá o caso no
município.
 Havendo necessidade, o assistente social permanece a disposição dos familiares e
equipe de saúde do município para esclarecimentos de dúvidas ou orientações.

Grupo responsável pela elaboração


Ana Paula S. C. Possa, Rosana Oliveira Corte Fontana, Susy Mary Barizon, Miriam Rizziolli Santos
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P11

ACOMPANHAMENTO
O retorno do paciente ao Ambulatório de Oncologia clínica pode ser intervalos maiores,
uma vez que está recebendo os cuidados necessários em sua residência. Caso a equipe
de cuidados domiciliares tenha dúvidas sobre a conduta a ser tomada, pode entrar em
contato com o Ambulatório de Oncologia clínica e falar com o médico responsável pelo
encaminhamento ou outros profissionais da equipe multidisciplinar e ter todos os
esclarecimentos necessários.
Independentemente do agendamento, o paciente, se houver necessidade, pode fazer
contato com o Ambulatório para agilizar sua avaliação. Caso este não tenha condições
físicas para se deslocar ao hospital, um familiar pode vir e esclarecer as dúvidas com o
médico oncologista.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

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Ana Paula S. C. Possa, Rosana Oliveira Corte Fontana, Susy Mary Barizon, Miriam Rizziolli Santos
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P12

ONCO.P12 – COTROLE DA DOR EM PACIENTES ONCOLÓGICOS

INTRODUÇÃO

A dor é considerada um dos sintomas mais frequentes nos pacientes oncológicos. É


também o mais temido. Estima-se que 10% a 15% dos doentes de câncer apresentam dor
de intensidade significativa nos casos de doença inicial. Com o aparecimento de
metástases, a incidência da dor aumenta para 25% a 30% e nas fases muito avançadas
da enfermidade, 60% a 90% dos pacientes referem dor de intensidade bastante
expressiva. Aproximadamente nove milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de dor
oncológica. Metade dos doentes sente dor em todos os estágios do câncer e 70% em
doença avançada.
A dor oncológica pode ser devida ao tumor primário ou a suas metástases. O sofrimento
dos doentes é o resultado da vivência da dor associado à incapacidade física, isolamento
familiar e da sociedade, preocupações financeiras, o medo da mutilação e da morte.
As terapêuticas para tratamento do câncer quase sempre são agressivas, o que leva a
uma ameaça séria à integridade do organismo e sua função.

DEFINIÇÃO DE DOR

De acordo com a Associação Internacional para Estudo da Dor, dor pode ser definida
como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tecidual.
Por ser subjetiva, não existe uma maneira precisa de mensurá-la. Deve-se efetuar a
colheita da história da doença e do quadro álgico. A atenção deve estar voltada para
fatores psicológicos e sociais que podem confundir a queixa.
Os profissionais da saúde devem saber identificar sinais da dor. Esta tarefa pode gerar
dificuldades, visto que pacientes e profissionais podem ter visões diferentes da dor. Esta
pode apresentar-se de diversas maneiras, tais como através do choro, gemido, alterações
dos sinais vitais, agitação, tremor ou comportamento verbal. Entretanto, o não
aparecimento dos sinais citados não significa ausência de dor. Alguns pacientes podem
adaptar-se à dor, através do desenvolvimento de um elevado autocontrole, suprimindo os
sinais de sofrimento, ou apenas permanecendo prostrados ou mais quietos que o
habitual, devido ao esgotamento físico e mental causados pela doença.
A dor é classificada em aguda e crônica. A dor aguda é de curta duração, normalmente
em um prazo inferior a seis meses. A intensidade da dor varia de fraca a severa, de causa
pouco conhecida. O quadro de dor crônica é aquele de longa duração, de causa
conhecida ou não, que não melhora após a terapêutica e com intensidade variada.
A dor ainda pode ser dividida em: somática, visceral e neurogênica. A dor visceral ocorre
quando há comprometimento de órgãos internos. Não há localização precisa, é contínua e
surda. A dor somática, originada de ossos e partes moles, é contínua, localizada na área
acometida e que piora com pressão ou movimento. A dor neurogênica localiza-se na
Grupo responsável pela elaboração
José Barreto C. Carvalheira
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015

Nome: Prof. Dr. José Barreto C. Carvalheira Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P12

região inervada pelo nervo danificado e pode estar associada a um "déficit" motor ou
sensitivo, alterações do sistema nervoso autônomo, parestesias e episódios paroxísticos
de sensações de "choque" ou queimação.
Alguns fatores podem levar à dor, tais como:
 Infiltração do tumor em áreas inervadas, ossos, tecidos de parte moles ou
retroperitônio; Compressão de tecidos e nervos, devido ao crescimento do tumor;
 Necrose tecidual localizada como resultado da invasão tumoral;
 Procedimentos invasivos de diagnóstico e tratamento;
 Complicações ocasionadas do próprio tratamento como: infecções, estomatites,
inflamação tecidual ocasionada pela radioterapia.- Incapacidade de movimento;
 Alinhamento corporal inadequado.
A dor prolongada causa no paciente depressão, raiva, falha no desempenho de atividades
rotineiras. É importante que o profissional da saúde avalie todas as queixas do paciente e
todos os sintomas relatados, aprendendo a perceber quando a dor é elevada devido a
distúrbios psicológicos, para providenciar o tratamento adequado.
Pode-se seguir um roteiro com base na intensidade, localização, tipo, início e duração,
fatores que proporcionam alívio e piora, efeito ocasionado pelas terapias utilizadas,
anamnese e exame físico.
Não há método totalmente adequado de avaliação da dor, pois não há como mensurar
aspectos sensitivos e afetivos. Existem algumas escalas que são empregadas onde o
paciente expressará a sua dor através de palavras ou símbolos.

TRATAMENTO
Uma terapêutica eficaz na dor do câncer é um tratamento bem sucedido da doença.
Quando a cura não é possível, deve-se obter um eficiente alívio da dor. O conforto inicial
obtido pelo paciente pode significar a diferença entre a adesão e o abandono da terapia.
Os medicamentos utilizados pelos pacientes devem ser adequados às suas necessidades
individuais. O controle da dor pode envolver diversas terapêuticas: drogas analgésicas e
adjuvantes (ansiolíticos, antidepressivos etc.), medidas de apoio, como psicoterapia,
fisioterapia, cirurgias específicas para dor, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia.
No serviço de oncologia do HC-Unicamp, utilizamos o protocolo desenvolvido pelo INCA-
Ministério da Saúde (junho 2002) que se encontra no link:
http://www.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica
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José Barreto C. Carvalheira
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P13

ONCO.P13 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM


PARA PACIENTE EM QUIMIOTERAPIA

OBJETIVOS DA SAE EM QUIMIOTERAPIA


 Preparar o paciente para o procedimento de quimioterapia, orientando-o sobre a
importância da quimioterapia e da adesão ao tratamento, a rotina do serviço,
principais efeitos colaterais, desmistificação da quimioterapia;
 Identificar fatores de risco do paciente devido a possíveis complicações relativas à
quimioterapia;
 Estabelecer os diagnósticos de enfermagem e traçar condutas;
 Observar a evolução do paciente durante o tratamento.

CONSULTA DE ENFERMAGEM
A consulta de enfermagem deve ser realizada antes do início do tratamento
quimioterápico, pelo enfermeiro do ambulatório de oncologia ou, quando necessário, pelo
enfermeiro da quimioterapia.
Na consulta aplicar o impresso específico que registra:
 Dados de identificação, com suporte familiar e hábitos de vida;
 Doenças pré-existentes, uso de medicamentos, alergias, cirurgias relacionadas;
 Protocolo proposto, uso de quimioterapia e radioterapia prévios ou concomitantes;
 Conhecimento sobre seu tratamento;
 Avaliação do estado geral;
 Orientação sobre as rotinas do ambulatório da quimioterapia;
 Orientações sobre os cuidados durante o tratamento (alimentação, higiene, uso de
protetor solar dentre outros);
 Orientações sobre possíveis efeitos colaterais, entregando-as por escrito ao
paciente;
 Orientações sobre medicamentos de suporte e esclarecimento das dúvidas.
No início da quimioterapia, o enfermeiro do setor complementa a consulta de enfermagem
realizada previamente com as informações mais específicas quanto à terapêutica, reforço
das orientações e esclarecimento de dúvidas.

Grupo responsável pela elaboração


Ana Paula S. C. Possa, Gislaine Aparecida Alves Kikuta, Susy Mary Barizon, Miriam Rizziolli Santos
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P13

DIAGNÓSTICO, INTERVENÇÕES E METAS


Foi elaborado um protocolo, mediante estudo em que foram identificados os diagnósticos
mais frequentes dentre os pacientes submetidos à quimioterapia, para os quais há
possibilidade de intervenção direta do enfermeiro. Este protocolo visa subsidiar o
estabelecimento dos diagnósticos e condutas de enfermagem no ambulatório de
quimioterapia.
As intervenções de enfermagem são focadas em orientações ao paciente e familiares
quanto à prevenção e identificação de possíveis complicações do tratamento a que está
sendo submetido. São estabelecidas metas para os diagnósticos identificados que serão
monitoradas nos retorno.

PRESCRIÇÃO
A prescrição de enfermagem traz os cuidados mais frequentes que deverão ser adotados
pela equipe durante o período de permanência do paciente no salão. Dependendo do
protocolo, quadro clínico e intercorrências, o enfermeiro deve ajustar a prescrição de
forma a atender as necessidades apresentadas.
A equipe deve checar os cuidados prescritos pelo enfermeiro e redigir as anotações de
enfermagem.

EVOLUÇÃO
A cada retorno, o enfermeiro reavalia os diagnósticos, metas e intervenções propostas,
elabora a evolução quanto à piora ou melhora do quadro.
Todos os documentos da SAE devem estar anexados ao prontuário específico da
Oncologia, devidamente preenchidos, com carimbo e assinatura dos profissionais
executores. Após a alta da Oncologia, esta documentação comporá o prontuário geral do
paciente.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais

Grupo responsável pela elaboração


Ana Paula S. C. Possa, Gislaine Aparecida Alves Kikuta, Susy Mary Barizon, Miriam Rizziolli Santos
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P13

 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.


Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Ana Paula S. C. Possa, Gislaine Aparecida Alves Kikuta, Susy Mary Barizon, Miriam Rizziolli Santos
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P14

ONCO.P14 – CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM


BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA DOMICILIAR (BICD)

CONSIDERAÇÕES GERAIS
A BID visa evitar a hospitalização do paciente que necessita de quimioterapia infundida de
forma contínua, por período de tempo em torno de 46 horas. O HC não dispõe deste
material, mas em casos pontuais, por indicações médica e mediante aceitação do
paciente, pode ser instituído.

USO DA BID
A administração é por acesso venoso central de longa permanência.
Os pacientes que serão submetidos a este procedimento, devem ser agendados sempre
entre segunda e quarta-feira, preferencialmente no período da manhã, considerando o
momento de retirada da BID, que deve ser feita, obrigatoriamente por enfermeiro, no
horário de funcionamento do ambulatório.
No dia agendado para quimioterapia, o paciente traz o Kit contendo a BID e o curativo de
película transparente. O paciente deve assinar, no verso da prescrição, a ciência de que o
material é de responsabilidade pessoal.
Encaminhar a BID, junto com a 2ª via da prescrição, à Farmácia de Quimioterapia para
manipulação do medicamento.
A manipulação do acesso venoso central é privativa do enfermeiro e deve seguir a técnica
e cuidados estabelecidos no manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
(ccih.pdf).
Orientar o paciente sobre os cuidados com a BICD:
 Proteção do acesso no momento do banho para evitar que molhe;
 Observar se as conexões estão firmes e se as pinças estão abertas;
 Não se apoiar no local da punção durante o sono;
 Observar retração do infusor da BICD;
 Aparar (nunca tricotomizar) os pelos do local de punção para favorecer a fixação do
curativo;
 Retorno para retirada da BICD;
 Observação do local de punção, em especial os sinais flogísticos;

Grupo responsável pela elaboração


Carlos Eduardo G. Santiago , Maria Aparecida P. Marchetti, Cristina Rosa Barbosa
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P14

 Conduta em caso de intercorrência tais como hiperemia no local do cateter,


problemas na infusão, desconexão, reações cutâneas, dentre outras. Nestas
situações, vir imediatamente para o Ambulatório de Oncologia Clínica (Salão de
Quimioterapia).

No retorno do paciente, realizar o flush do cateter e retirar a punção, conforme


estabelecido no manual da CCIH (ccih.pdf).
Registrar o procedimento pré, trans e pós-administração, além das orientações, no
prontuário do paciente.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Utilizar avental de TNT bilaminado impermeável, com manga longa, ao manipular quimioterápicos, além dos
equipamentos de proteção previstos em Precauções Padrão.

Grupo responsável pela elaboração


Carlos Eduardo G. Santiago , Maria Aparecida P. Marchetti, Cristina Rosa Barbosa
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P15

REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER

ONCO.P15 – ATUAÇÃO DO REGISTRO HOSPITALAR DE CÂNCER DO


HC-UNICAMP

O QUE É O RHC
O RHC constitui-se em fonte de informações sistemáticas dos casos novos de neoplasias
malignas tratados por determinado hospitalar. No Estado de são Paulo, ficou estabelecido
como data de início do registro todos os tumores malignos diagnósticos a partir de 01 de
janeiro de 2000, conforme Resolução SS-15 de 27 de janeiro de 2000.

RESOLUÇÃO SS-15, DE 27 DE JANEIRO DE 2000


Volume 110 - Número 19 - São Paulo, sexta-feira, 28 de janeiro de 2000.
Dispõe sobre o Registro Hospitalar de Câncer – RHC e dá providência correlata.
O Secretário da Saúde, considerando a Portaria 3.535/GM, de 02-09-98, do Ministério da Saúde,
alterada pela Portaria 255, de 31-03-99 e normatizada pela Portaria SAS/MS 113, de 31-03-99, que
estabelece critérios para cadastramento de centros de atendimento em oncologia e aprova as
Normas Específicas para Cadastramento de Centros de Alta Complexidade em Oncologia, resolve:
Artigo 1º - Fica a Fundação Oncocentro de São Paulo, vinculada a esta Secretaria de Estado,
incumbida da coordenação, reestruturação e processamento do Registro Hospitalar de Câncer –
RHC, no Estado, que corresponde a um sistema informatizado de tratamento estatístico das
informações sobre incidência de câncer e seu acompanhamento clínico, com o objetivo de subsidiar
políticas de saúde de combate ao câncer.
Artigo 2º - os Centros de Alta Complexidade em Oncologia – CACON, no Estado, cadastrados pelas
Portarias SAS/MS 410, de 05-08-99, 618, de 29-10-99, 620, de 29-10-99, 724, de 03-12-99 e 05, de
07-01-2000, deverão encaminhar, diretamente à Fundação Oncocentro de São Paulo, as
informações acerca do Registro Hospitalar de Câncer, de acordo com critérios e procedimentos a
serem estabelecidos pela Fundação.
Artigo 3º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

OBJETIVOS
Tem como um dos objetivos principais cadastrar todos os casos novos atendidos e, a
partir daí, conhecer a assistência prestada aos pacientes. Desta forma, busca atingir a
melhoria da atenção médica dispensada ao paciente oncológico, através do
conhecimento da assistência oferecida.

O RHC tem várias funções, duas são as principais:


 Coleta de dados de casos novos de câncer e
 Seguimento dos casos cadastrados.

Grupo responsável pela elaboração


Stella Aparecida Langone, Júlio César Freire da Silva
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P15

O RHC baseia-se fundamentalmente na busca ativa dos casos a serem notificados e, ao


longo do tempo, irá levantar a situação de cada caso registrado, ou seja, além de registrar
tumores, realizar o seguimento dos mesmos no decorrer dos anos.

COLETA DE DADOS
A principal fonte de coleta de dados do RHC é sempre o prontuário médico e se dá
através da utilização de dois instrumentos principais:
 Ficha de admissão e
 Ficha de seguimento.
A seleção dos prontuários que se referem aos casos novos a serem cadastrados podem
ser considerada uma das tarefas mais trabalhosas no RHC, principalmente por constituir-
se em verdadeira pesquisa em fontes e áreas diversas dentro da instituição.
Uma vez identificado o tumor a ser cadastrado, cabe ao registrador principalmente
transcrever dados a partir do prontuário, sem fazer inferências ou interpretações em
relação aos casos. Mas ele pode e deve solicitar a um profissional médico a análise da
informação contida no prontuário, principalmente quando esta estiver incompleta ou não
registrada de maneira clara.
O seguimento dos casos registrados busca documentar a doença e a condição do
paciente ao longo do tempo, acompanhando a progressão do tumor e surgimento de
recidivas ou metástases. Como rotina de trabalho, deve ser definida também a forma de
coleta de dados de seguimento dos casos registrados, uma vez que, conforme
estabelecido, deve ser informada a situação de cada tumor em determinados períodos
subsequentes ao cadastro inicial.
Para que o trabalho do RHC se desenvolva de maneira mais produtiva, é necessário
contar com uma sala que acomode a equipe, equipamentos de informática e materiais de
utilização rotineira.
O RHC do HC Unicamp efetua o registro e o seguimento dos tumores tratados no Hospital
de Clínicas, Hemocentro, Gastrocentro, e CIPOI. Os casos de tumores ginecológicos são
cadastrados pelo RHC do CAISM.

PROCESSO DE TRABALHO DO RHC-HC

CADASTRO DO TUMOR
Segundo orientação do da FOSP, deve-se registrar o tumor e não o paciente, ou seja, um
mesmo paciente pode ter mais de um tumor.
Verificar listagem da informática de casos diagnosticados pelo Laboratório de Anatomia
Patológica, semestralmente.
Grupo responsável pela elaboração
Stella Aparecida Langone, Júlio César Freire da Silva
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P15

Solicitar prontuário para conferir dados, verificar se o tratamento tem sido feito no HC e a
pertinência do registro.
Caso haja dúvida sobre como efetuar o registro, esclarecer o caso com o coordenador.
Efetuar o registro, seguindo as normativas descritas no Manual do Usuário do Registro
Hospitalar de Câncer da Fundação Oncocentro de São Paulo
(http://www.fosp.saude.sp.gov.br/epidemiologia/docs/Manual_usuario_rhc.pdf)

SEGUIMENTO DO TUMOR
Analisar listagem mensal da FOSP sobre os tumores passíveis de seguimento, em geral,
após 1 ano do registro do tumor.
Verificar o dia da próxima consulta e pedir prontuário após a consulta.
Caso não tenha retorno agendado, pedir o prontuário.
Efetuar o seguimento no programa do RHC, seguindo as normativas descritas no Manual
do Usuário do Registro Hospitalar de Câncer da Fundação Oncocentro de São Paulo
(http://www.fosp.saude.sp.gov.br/epidemiologia/docs/Manual_usuario_rhc.pdf).
Se o prontuário não esclarecer o seguimento ou o último retorno for muito antigo,
telefonar para família, trabalho, cartório, e outras possíveis fontes de informação. Em
último caso, após todas as tentativas, caso não se obtenha informações, liberar o tumor
do seguimento.

ENVIO DE ARQUIVO DE BANCO DE DADOS


A cada 3 meses, enviar os dados por meio eletrônico para a FOSP dos casos novos e
seguimento

RELATÓRIOS
Relatórios emitidos a partir do banco de dados do RHC podem ser fornecido, caso
solicitados, para pesquisas, consultas de informações e para administração do hospital.
para equipe da oncologia clínica para pesquisa

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Stella Aparecida Langone, Júlio César Freire da Silva
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura Assinatura


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P16

SERVIÇO ADMINISTRATIVO DA ONCOLOGIA CLÍNICA E


QUIMIOTERAPIA

ONCO.P16 – ATIVIDADES DA SECRETARIA DA ONCOLOGIA CLÍNICA

INTRODUÇÃO
As atividades administrativas da Oncologia clínica são realizadas por equipe dividida nos
seguintes postos de trabalho: secretaria, recepção e cobrança de procedimentos de alta
complexidade.
O período de atuação da equipe é de segunda a sexta-feira, das 7h00 às 19h00.

SECRETARIA
Consiste na área responsável pelos assuntos administrativos do Ambulatório de
Oncologia Clínica e Quimioterapia.

PRINCIPAIS PROCESSOS DE TRABALHO

ENCAMINHAMENTO DE SOLICITAÇÕES DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO


JUNTO À SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO
Alguns medicamentos de alto custo administrados no hospital aos pacientes da Oncologia
Clínica, tanto ambulatoriais, quanto internados, devem ser solicitados mediante processo
administrativo padrão.
 Mediante a prescrição médica, o médico deve preencher o formulário específico à
medicação indicada, acompanhado de relatório médico e exame
anatomopatológico ou exame comprobatório da indicação. A prescrição e relatório
médico padrão fica disponível no computador da secretaria em pasta específica.
 Entregar a documentação à secretaria que fará registro dos dados em planilha
Excel, compartilhada com a Farmácia da Oncologia.
 A secretaria deve encaminhar a documentação para o chefe do serviço para
aprovação e assinatura.
 Informar a Farmácia da Oncologia quanto à solicitação, via e-mail.
 Encaminhar documentação para Coordenadoria de Assistência da
Superintendência, com relação de remessa.
 Havendo aprovação, a Superintendência encaminha para a Secretaria de Saúde.
 Com o aceite da Secretaria de Saúde, o medicamento é encaminhado à Farmácia
da Oncologia Clínica.
 A farmacêutica deve dar baixa na planilha Excel e avisar a secretaria da Oncologia
Clínica para controle da chegada do medicamento.
Grupo responsável pela elaboração
Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P16

 A farmacêutica deve checar a melhor data para administração pelo sistema de


agendamento e/ou convocar o paciente para data determinada. A administração do
medicamento deve ser realizada no salão da quimioterapia ou no período de
internação do paciente, quando necessário.
 Quando existe recusa da solicitação pela Secretaria de Saúde, esta deve informar
a Farmácia de Oncologia, a chefia da área e a secretaria, esclarecendo o motivo,
tais como: falta do medicamento, documentação ou dados insuficientes.
 Conforme protocolo de fornecimento determinado pelo Ministério da Saúde, caso
haja mudança da medicação ou alteração da dose, deve reencaminhar
documentação para nova avaliação do pedido.

FLUXO DAS SOLICITAÇÕES DE MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO JUNTO À


SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO (NOVO)

Grupo responsável pela elaboração


Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P16

SOLICITAÇÃO DE EXAMES DE PET CT


O equipamento de PET CT para atendimento dos pacientes SUS está instalado no
Hospital Boldrini e tem a parceria da equipe técnica do Serviço de Medicina Nuclear do
HC.
 O médico deve fazer a solicitação do exame, em ofício padrão com numeração
controlada pela Coordenadoria de Assistência da Superintendência, disponível no
computador da secretaria em pasta específica.
 Após o preenchimento pelo médico requisitante, o documento é impresso e
assinado pela chefia da área.
 Anexar questionário médico e formulário CREM da Secretaria da Saúde
(Solicitação de Procedimento Especializado), devidamente preenchidos e
assinados.
 Entregar documentação ao responsável pela Secretaria que faz o registro em
planilha padrão da Secretaria da Saúde, encaminhar os documentos em meio
digital (por e-mail) e impresso (por relação de remessa) para a Coordenadoria de
Assistência.
 A Coordenadoria de Assistência deve encaminhar os documentos à Secretaria de
Saúde para aprovação.
 Periodicamente, a Secretaria da Oncologia clínica recebe cópia da planilha com os
exames autorizados e informação sobre o agendamento das solicitações
encaminhadas, cabendo à Secretaria de Saúde a convocação e orientação dos
pacientes.
 As planilhas autorizadas devem ser arquivadas pela Secretaria da Oncologia
Clínica.

DEMAIS ATIVIDADES DA SECRETARIA

 Organizar rotina diária;


 Protocolar documentos;
 Elaborar documentos administrativos;
 Emitir documentos diversos;
 Conferir documentos;
 Acompanhar validade de documentos legais;
 Solicitar informações;
 Efetuar cálculos estatísticos;
 Controlar atividades através de dados estatísticos;
 Executar serviços de apoio administrativo;
 Elaborar prestações de contas;
 Elaborar cronograma;
Grupo responsável pela elaboração
Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P16

 Elaborar fluxograma;
 Arquivar documentos;
 Conferir frequência da equipe administrativa;
 Controle de documentação de recursos humanos (médicos contratados, psicóloga
e equipe administrativa). Os documentos de recursos humanos da equipe de
enfermagem são controlados pelo SEAMPE;
 Controlar férias de funcionários;
 Comprar serviços e produtos;
 Fornecer cotações e preços;
 Definir método de trabalho
 Acompanhar Diretor(a) em reuniões;
 Organizar agenda do Diretor(a);
 Secretariar reuniões técnico-administrativas;
 Redigir ata de reuniões;
 Atender telefone;
 Atender público interno e externo;
 Criar e atualizar cadastro;
 Solicitar, controlar e encaminhar prontuário de pacientes;
 Convocar pacientes via telefone e/ou solicitar ao Serviço Social;
 Enviar e receber e-mails pertinentes a função;
 Executar serviço de apoio administrativo;
 Elaborar a estatística do ambulatório;
 Operar equipamento de fax;
 Participar em atividades de apoio ao Docente e/ou aluno em atividades
relacionadas a Disciplina de Oncologia clínica;
 Dar suporte às atividades de ensino e ás pesquisas clínicas da área;
 Dar suporte administrativo aos eventos organizados pela Oncologia clínica;
 Solicitar consertos na área física, equipamentos, e instrumentos (manutenção,
CEMEC, informática);
 Prestar assistência a eventos;
 Receber documentos e correspondências;
 Solicitar materiais junto ao almoxarifado.(transferido para atividades da recepção).

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).

Grupo responsável pela elaboração


Ricardo Prata Vieira
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P16

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS


Não se aplica

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Ricardo Prata Vieira
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P17

ONCO.P17 – ATIVIDADES DA RECEPÇÃO DA ONCOLOGIA CLÍNICA

As atividades desempenhadas pela equipe de recepção são:


 Recepcionar, agendar e orientar pacientes e acompanhantes do ambulatório de
Oncologia Clínica/Quimioterapia, Nutrição, Psicologia, Uro-Oncologia e Pneumo-
Oncologia, Onco-Genética;
 Atender Telefone;
 Prestar suporte a equipe multiprofissional (acima citadas);
 Convocar pacientes via telefone;
 Arquivar e controlar prontuários de pacientes em quimioterapia;
 Solicitar prontuários ao Serviço de Arquivo Médico;
 Registrar e controlar materiais de almoxarifado;
 Controlar a recepção e entrega de receitas médicas aos pacientes/acompanhante;
 Controlar cotas de exames de Tomografia e Ressonância Magnética.
 Solicitar materiais junto ao almoxarifado.

DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DA RECEPÇÃO

DIRETRIZES PARA ATENDIMENTO AO PÚBLICO


O bom atendimento ao paciente reflete a qualidade do serviço que será oferecido ao
mesmo do início ao fim de sua permanência no local de interesse.
A Recepção de um ambulatório é a porta de entrada e também o mecanismo que irá
medir a qualidade no atendimento.
Segue, abaixo, algumas informações importantes que diferenciam um atendimento de
qualidade.

Postura
A postura do profissional que atende ao público da área da saúde deve representar a
seriedade e a boa qualidade do atendimento. Como é bom chegar a um ambiente onde as
pessoas que vão nos atender estão trajadas e posicionadas de forma em que possamos
perceber que elas estão ali prontas para nos receber, principalmente quando se trata de
uma área de saúde, onde as pessoas esperam ser recebidas com atenção e carinho.

Saudações
Nós, como prestadores de serviço e também consumidores, sabemos que “nunca temos
uma segunda chance para a primeira impressão”, portanto nada como empregar uma boa
postura no momento em que estamos recebendo um paciente.

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Um funcionário que recebe o paciente com um olhar direto, semblante suave, dirigindo-se
a ele com uma saudação (“Bom dia”; “Boa tarde”, “em que posso ajudá-lo”) vai
representar ao mesmo que ele está sendo atendido por um profissional de qualidade.
O emprego correto da forma de tratamento: “Senhor”, “Senhora” também garante a
seriedade do serviço oferecido. (Ex.: Pois não Senhor (a) / Senhor(a), sua consulta está
agendada para...). Evite expressões que denotem intimidade, tais como: “Meu bem”,
“Querida (o)”, etc.

Despedida
Ao término do atendimento diga apenas. “Até logo”, “tchau”.
Ao receber os agradecimentos, retribua dizendo “Por nada”, “Não há de quê”, “Não por
isso”.

Atendimento ao Telefone
Outra situação que expressa claramente a presença ou ausência de qualidade no serviço
prestado é o atendimento ao telefone.
O telefone que toca interminavelmente representa ao interlocutor a deficiência de
atendimento. Procure atender ao telefone sempre no segundo toque, utilizando a seguinte
saudação: “Ambulatório de Oncologia clínica, seu nome, bom dia ou boa tarde”.
Demonstre boa vontade e simpatia no seu tom de voz.
Não faça com que o interlocutor aguarde por muito tempo ao telefone, caso seja
necessário informe com certa frequência que você está verificando o que lhe foi pedido ou
se perceber que irá demorar muito, pergunte a ele se você pode retornar o telefonema
logo em seguida, anote o número do telefone e retorne o quanto antes.
Fale o estritamente necessário ao telefone, lembre-se que você está em seu ambiente
de trabalho.
Antes de transferir uma ligação, solicite ao interlocutor que se identifique e aguarde.
Transfira a ligação e informe à pessoa interessada o nome de quem deseja lhe falar.

Anotação de recados
Um recado anotado indevidamente pode causar sérios transtornos para a pessoa
interessada. Lembre-se que isso pode acontecer com você também. Portanto, anote o
que é de primordial importância: Nome, assunto, data, horário e nome de quem
recebeu o recado.
 Ex.: João, da DEM, ligou e pede para que você retorne a ligação no ramal 17778.
27/07/05 – 16h35h – Rose;
 Ex.: Dr. Antônio, sua esposa ligou, mas não deixou recado. 26/07/05 – 10h00 –
Rodrigo.

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ROTEIRO PARA MONTAGEM DOS PRONTUÁRIOS E RX PARA CONSULTA


Todos os dias imprimir, através do “CICSHCP”, a relação de pacientes agendados para o
dia seguinte. Através dessa relação, verificar se o paciente tem prontuário de
Quimioterapia (QTX) no arquivo do próprio ambulatório e separá-lo para ser anexado ao
prontuário vindo do SAM.
Os prontuários dos pacientes agendados devem ser entregues, pelo SAM (Serviço de
Arquivo Médico) no ambulatório todos os dias pela manhã, antes do início do
atendimento, através da “Relação dos Agendamentos”, separados por código de
ambulatório.
Anexar o prontuário de QTX, quando houver, e organizar de forma fácil para o manuseio
no armário que fica na recepção do ambulatório.

ATENDIMENTO POR SENHA


Todo paciente ou acompanhante, para ser atendido, deve retirar uma senha.
O recepcionista deve atender por ordem numérica crescente e fazer os encaminhamentos
necessários.
É importante esclarecer ao paciente e acompanhante que a ordem numérica, sequencial,
acontece na recepção, pois a ordem pode ser alterada por causa da diversidade no
atendimento de enfermagem, médico, psicológico ou nutricional.

PROCEDIMENTOS PARA ENCAIXES DE CONSULTAS


As consultas de encaixe são caracterizadas por possíveis urgências e por isso o
recepcionista deve solicitar a avaliação do médico residente/assistente do ambulatório
quanto à solicitação do paciente/acompanhante.
Todo agendamento de encaixe deve ser anotado na agenda manual – ENCAIXE - da
seguinte maneira:
 Nome do paciente;
 HC;
 Código do ambulatório (Ex.: 29035, 29023) e
 Nome do médico que autorizou.
Na manhã da data agendada, o prontuário do paciente deve ser solicitado junto ao SAM,
através do formulário “Solicitação de Prontuário” devidamente preenchido, carimbado e
assinado.
A solicitação de encaixe, via telefone, deve seguir o mesmo procedimento acima citado.
Agendamento de consultas de rotina, via telefone, pode ser realizado mediante
informações claras por parte do paciente/cuidador, tais como: nome completo do
paciente, número de registro HC, código do ambulatório específico em que o paciente é
consultado. Somente após a confirmação desses dados é que o recepcionista pode fazer
o agendamento.

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A importância desse procedimento consiste, muitas vezes, nas informações contidas na


solicitação médica anotada na folha do agendamento anterior.

ATENDIMENTO PÓS-CONSULTA
Fazer o agendamento (nos sistema CICSHCP) do retorno médico, Nutricionista e
Psicologia e exames laboratoriais, quando houve, seguindo orientação dos respectivos
profissionais.
Quando não houver vaga no sistema, verificar as possibilidades de datas e informar o
profissional solicitante.
Orientar, claramente, o paciente quanto à data e horário da consulta e, se necessário, ler
as orientações junto com o paciente. No caso de exame laboratorial, informar se
necessário, o período de jejum. A lista de tempo de liberação do exame laboratorial e
período de jejum estão na pasta verde sobre o gaveteiro ao lado da mesa da recepção.

PROCEDIMENTOS PARA RECEITAS MÉDICAS


Relacionar toda receita no arquivo “Receitas/receitas-onco e/ou receitas-uro” do Desktop
do computador da recepção. O recepcionista deve, às quartas e sextas-feiras, pela
manhã, anexar todas as receitas deixadas no ambulatório em uma pasta devidamente
identificada e colocar sobre a mesa na sala de reuniões para que o médico possa
preenchê-las.
Receitas médicas que tiveram o protocolo da farmácia vencido devem estar
acompanhadas do prontuário do paciente. Para isso, solicitar o prontuário ao SAM, no dia
anterior através do sistema CICSHCP.
Após o preenchimento das receitas, guardá-las na pasta suspensa, sobre a mesa da
recepção, até a retirada pelo paciente/ cuidador.
Após a retirada da receita pelo paciente/cuidador, dar baixa na planilha no arquivo de
receitas do Desktop.

FICHA DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL


As “Fichas de Atendimento Ambulatorial” (folhas azuis) são fichas de cobrança pelo
atendimento do paciente junto ao SUS.
Todo prontuário vem acompanhado por essa ficha que deve ser preenchida pelo médico
após a consulta, pelo (a) enfermeiro (a) em caso de procedimento sem consulta médica
ou pela Assistente Social nos casos para “Relatórios”, pela equipe da Psicologia e
Nutrição.
Após o atendimento, o paciente deve retornar à recepção para agendamento de retorno
munido de prontuário e todas as solicitações médicas.
O recepcionista deve fazer os agendamentos necessários, orientar o paciente e separar a
“ficha azul” no escaninho localizado sobre o arquivo de prontuários de QTX pois a mesma
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será recolhida, na manhã seguinte, pelo funcionário do Serviço de Faturamento para as


devidas providências de cobrança.

APAC (Laudo para Solicitação / Autorização de Procedimento Ambulatorial)


As folhas de APAC são laudos de cobrança pelo atendimento do paciente junto ao SUS
nos casos em que o paciente necessita de Quimioterapia.
Esses laudos são confeccionados pelos médicos através do Sistema Informatizados de
APAC.
Após a consulta o médico deve depositar a folha no escaninho que fica sobre o armário
no corredor interno do ambulatório.
Os laudos de APAC são recolhidos periodicamente pela funcionária responsável pelo seu
cadastro junto ao Serviço de Faturamento/HC.

PROCEDIMENTO PARA COTAS DE TOMOGRAFIA


As cotas de tomografia realizadas no HC são fornecidas pela secretaria do Serviço de
Radiologia/HC.
O médico deve solicitar o agendamento à recepção do ambulatório, mediante formulário
próprio ou receituário, que deve estar identificado como:
 Rotina;
 Prioridade ou
 Urgência cota no sábado.
A recepção deve inserir os dados no arquivo “Cotas de Tomografia” no Desktop do
computador.
Em caso de rotina, o paciente deve comparecer ao ambulatório, na data e horário
especificado da convocação (seja por carta ou telefonema), para retirar a solicitação do
exame, devidamente preenchida pelo médico.
A recepção deve seguir o procedimento acima citado, em caso de desistência ou
cancelamento, e convocar outro paciente, devendo utilizar a vaga para os casos de
prioridades dos pacientes que ainda não realizaram o referido exame.
Em caso de urgências para as cotas de sábado, o paciente deve ser agendado seguindo
os mesmo procedimentos citados acima e deve comparecer ao ambulatório para a
retirada da solicitação do exame.

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FOLDER DE ORIENTAÇÃO AO PACIENTE

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MATERIAL DE APOIO AOS PROFISSIONAIS DA RECEPÇÃO

Utilização do sistema de imagem


Procedimento Tela

Clicar no ícone “Exames de


Imagem”.

Digitar “Usuário e Senha” e clicar na


opção OK.

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Agendamento de exame no sistema CICSHCP


Procedimento Tela

Digitar o código “CICSHCP” no campo


“Digite a Aplicação”
Digitar “ENTER”

Digitar “Userid” (EX. ONCOxxx) e a senha


pessoal “Password”
Digitar “Enter”
Utilizar tecla “TAB” para navegação.

Digitar “ZZ00” e “Enter”.

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Procedimento Tela

Digitar “Enter” para dar seguimento.

Digitar “HC” no campo “Sigla Unidade


Saúde”
Digitar “03” no campo “Escolha a Opção”
Digitar “ponc” nos campos “IMPR1”
Digitar “Enter”

Digitar “4” (CONSULTAS) no campo


“Escolha a Opção.”
Digitar “Enter”.

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Procedimento Tela

Digitar “1” (REQUISITAR EXAMES) no


campo “Escolha a Opção.”

Digitar “Número de HC” e “Enter”.

Digitar “S” para confirmar os dados ou “N”


para abortar os dados.
Digitar “Enter”.

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Procedimento Tela

Conferir os dados e digitar “Enter”.

Digitar “401” no campo “Unidade de


Saúde”
Digitar “Enter”

Completar os campos “Unidade de


Atendimento”, “Reg. Prof.”, “Classe” e
“H.D./Justif.” conforme “Laudo Médico para
Emissão de APAC”.
Digitar “Enter”
Digitar “S” no campo “Confirme”
Digitar “Enter”.

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Procedimento Tela

Digitar “EDTA” no campo “Sigla do


Exame”, “Enter”
Digitar “S” para confirmar e “Enter”.
O Sistema mostrará uma mensagem de
“Operação Efetuada”.
Digitar “Enter” para retornar a tela inicial
ou “F3” para o menu-anterior.
OBS.: O Sistema gera um número de
Requisição que deverá ser anotado na
Requisição de Exame / APAC.
Esse procedimento é utilizado
também para “Volume Eritrocitário”,
“Volume Plasmático” e
“Hippuran”.

Códigos dos ambulatórios

29 - Código do Ambulatório de Oncologia Clínica

29001 – Utilizado para solicitar prontuários para preenchimento das receitas médicas.
29009 – Oncologia Triagem
29011 – Oncologia Casos Novos
29022 – Oncologia Relatório Serviço Social
29023 – Oncologia / CCP I
29024 – Oncologia / CCP II
29025 – Oncologia / CCP III
29026 – Oncologia / CCP IV
29027 – Oncologia / Uro I
29028 – Oncologia / Uro II
29029 – Oncologia / Uro III
29030 – Oncologia / Uro IV
29031 – Oncologia / CCP-Pulmão-MM I
29032 – Oncologia / CCP-Pulmão-MM II
29033 – Oncologia / CCP-Pulmão-MM III
29034 – Oncologia / CCP-pulmão-MM IV
29035 – Oncologia / TGI-Outros I
29036 – Oncologia / TGI-Outros II
29037 – Oncologia / TGI-Outros III
29038 – Oncologia / TGI-Outros IV
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29039 – Pesquisa Clínica em Oncologia


29040 – Oncologia / Seguimento
29273 – Oncologia Nutrição
29275 – Psisco Oncologia
16018 – Genética Médica
33008 – Onco-Pneumologia
38004 – Uro-Oncologia
38025 – Uro-Oncologia – Encaixe
38276 – Uro-Oncologia - Psicologia
29280 – Oncologia – Assistência de Enfermagem

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
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ONCO.P18 - ATIVIDADES DE FATURAMENTO - COBRANÇA DE APACs

ATIVIDADES
 Consultar normas e procedimentos internos;
 Consultar normas,tabela e procedimentos do sistema de informações ambulatoriais
do SUS (SAI/SUS);
 Desenvolver raciocínio lógico;
 Utilizar recursos de informática;
 Registrar frequência de pacientes em tratamento quimioterápico em sistema
específico para atualização de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade
(quimioterapia);
 Conferir, registrar e encaminhar laudos para solicitação de procedimento
ambulatorial de alta complexidade (quimioterapia).

APAC LAUDOS PARA AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA


COMPLEXIDADE
DOCUMENTOS EMITIDOS
 Laudo para Solicitação/Autorização de Procedimento Ambulatorial, documento que
justifica, perante o órgão autorizador, a solicitação dos procedimentos de
quimioterapia, devendo ser corretamente preenchido, pelo médico responsável
pelo paciente.
 Controle de Frequência Individual de Quimioterapia, documento destinado a
comprovar, por meio de assinatura do paciente ou seu responsável, a realização
dos procedimentos de quimioterapia. Será preenchido em uma via e anexado ao
prontuário do paciente.

CONCEITOS DO TUMOR UTILIZADOS PARA ANÁLISE DO LAUDO MÉDICO PARA


EMISSÃO DE APAC

GRADUAÇÃO HISTOPATOLÓGICA
Refere-se a maior ou menor semelhança das células tumorais com as do tecido normal e
se supõe ter-lhe dado origem.
 GX O grau de diferenciação não pode ser avaliado;
 G1 Bem diferenciado;
 G2 Moderadamente diferenciado;
 G3 Pouco diferenciado;
 G4 Indiferenciado.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Elisa M. de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Rosangela Apda Rezende Vidigal
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ESTADIAMENTO
O estadiamento clínico é de preenchimento obrigatório para os tumores incluídos no TNM
(Classificação de Tumores Malignos) da UICC (União Internacional Contra o Câncer).
O Sistema TNM para descrever a extensão anatômica da doença tem por base a
avaliação de três componentes:
 T- a extensão do tumor primário;
 N- a ausência ou presença e a extensão de metástase em linfonodos regionais;
 M - a ausência ou presença de metástase à distância.
A adição de números a estes três componentes indica a extensão da doença maligna.
Podendo ser de 0 a 4 ou em algarismos romanos 0 a IV.

TRATAMENTO DO CÂNCER
Existem três formas de tratamento do câncer: Cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Atualmente, poucas são as neoplasias malignas tratadas com apenas uma modalidade
terapêutica.

Quimioterapia
Verificar se o procedimento autorizado é compatível com:
 Data do Nascimento: tabela de procedimentos (adulto ou criança e adolescente -
até 22 anos de idade).
 Sexo
 Compatibilidade dos códigos principais e secundários.
 Localização do Tumor e CID–10.
 Linfonodos Regionais Acometidos: se eles estão, ou não, acometidos pelo tumor
ou se esta avaliação não pôde ser feita.
 Localização de Metástase(s).
 Estadio (UICC).
 Grau Histopatológico.
 Diagnóstico Cito ou Histopatológico.
 Data do Diagnóstico.
 Tratamento(s) Anterior(es): cirurgia, quimioterapia (Qt), Radioterapia (Radiot),
Hormonioterapia (Ht).
 Data de Início: Esta(s) data(s) deve(m) ser igual(ais) ou posterior(es) à do
diagnóstico e anterior(es) à do início do tratamento atual solicitado.
 Tratamento Solicitado: se de continuidade ou não.
 Data do Tratamento Solicitado.
 Finalidade: deve ser compatível com o(s) tratamento(s) anterior(es) e com o(s)
código(s) da tabela de procedimentos do SIA-SUS.
 Esquema (sigla ou abreviatura).
 Números totais de meses.
 Meses já autorizados.
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P18

 Data do Laudo.
 Assinatura e Carimbo do Médico.

Apesar de o tratamento ser feito por ciclos, a tabela de procedimentos do SUS refere-se
ao custo médio mensal de um esquema terapêutico, e não ao custo de um ciclo, seja ele
aplicado em que intervalo for.
A tabela de procedimentos de quimioterapia do SIA/SUS é baseada em indicações
terapêuticas e não em medicamentos quimioterápicos, bioterápicos ou hormonioterápicos
prescritos. Assim, é exclusiva prerrogativa e responsabilidade do médico assistente
prescrever conforme as condutas adotadas no serviço em que atende.
A quimioterapia ou hormonioterapia deve seguir obrigatoriamente as sequencias de linha
1ª, 2ª e 3ª, exemplificando melhor, não se pode autorizar quimioterapia de 1ª linha para
paciente já tratado com quimioterapia de 2ª ou de 3ª linha.
De um modo geral, um prestador pode iniciar a cobrança de quimioterapia pelo
procedimento de segunda linha ou terceira linha quando esta estiver presente na Tabela
do SIA/SUS, mas com isso fica impossibilitado de cobrar outra linha terapêutica que se
faça necessária para o tratamento.

Finalidades da Quimioterapia
 Quimioterapia Paliativa;
 Quimioterapia para Controle Temporário de Doença;
 Quimioterapia Prévia, Neoadjuvante ou Citorredutora;
 Quimioterapia Adjuvante ou Profilática;
 Quimioterapia Curativa;
 Quimioterapia de Tumores de Crianças e Adolescentes (até 21 anos completos e
22 anos incompletos). A maioria dos casos de tratamento antineoplásico de
crianças e adolescentes tem, em princípio, finalidade curativa.

Hormonioterapia

Para os pacientes que fazem tratamento com hormonioterapia (quimioterapia que


consiste do uso de substâncias semelhantes ou inibidoras de hormônios) para tratar
neoplasias que são dependentes deste. A sua administração pode ser diária ou cíclica e
se caracteriza por ser de longa duração. Os tumores malignos sensíveis ao tratamento
hormonal são: os carcinomas de mama, o adenocarcinoma de próstata e o
adenocarcinoma de endométrio.

Exemplos:
 Hormonioterápicos do câncer de mama: tamoxifeno, megestrol, inibidores da
aromatase.
 Hormonioterápicos do câncer de próstata: flutamida, bicalutamida, ciproterona,
agonista/antagonista GnRH/análogo LH-RH.
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Os procedimentos hormonioterápicos medicamentosos são os que se incluem na tabela


de procedimentos quimioterápicos do SUS, e as normas da Portaria SAS 296, de
15/07/99, referem-se a estes, e não a procedimentos cirúrgicos (ex: Supressão
Androgênica Orquiectomia bilateral)
Os procedimentos quimioterápicos são excludentes entre si, exceto nos casos previstos
de concomitância com procedimento(s) especial(ais) e no caso de um paciente apresentar
tumores primários malignos múltiplos, sincrônicos ou assincrônicos.
No caso de tumores múltiplos, podem ser autorizadas APAC distintas para cada
tratamento, na mesma competência, independentemente da finalidade do tratamento.
Desde que um dos tumores seja: câncer de pele (radioterapia); câncer de mama, próstata
ou endométrio (hormonioterapia); leucemia crônica; doença linfoproliferativa rara ou
mieloproliferativa rara; linfoma não Hodgkin de baixo grau; neoplasia de células
plasmáticas e histiocitose.

TRATANDO OS LAUDOS PARA AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTA


COMPLEXIDADE

LAUDOS DA PNEUMOLOGIA

Todo paciente “caso novo” do ambulatório de Pneumologia deve ser cadastrado no


sistema “KFP_Apac” antes de informar atendimento.
Figura 1
1. Clicar em Tratamento Especial
e depois Acompanhamento
Clínico;
2. Informar mês e ano do 1º
diagnóstico. (todos os
pacientes que iniciarem o
tratamento, junto com o laudo
de APAC deverão ser
encaminhados um laudo do
anatomopatológico);
3. Informar o CID de acordo com
o laudo, fornecido pelo médico;

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4. CID Morfo informar a morfologia descrita no laudo de anátomo patológico. Para os


laudos da Pneumologia sempre serão usados os seguintes CID Morfológico (esta
informação consta na folha dois do laudo de APAC no campo numero 63):
a. Carcinoma de Células Escamosas SOE;
b. Adenocarcinoma SOE;
c. Carcinoma “Oat Cell”.

5. É a data de início do acompanhamento do paciente no ambulatório de origem;


6. Especialidade responsável pelo acompanhamento do paciente e preenchimento do
laudo;
7. Gravar as informações, o sistema automaticamente migra para a tela Tratamento do
Paciente.
Automaticamente o sistema irá para a tela “Tratamento do Paciente”.
Figura 2
1. Informar data do inicio global
do tratamento;
2. A finalidade do tratamento é de
acordo com o procedimento
informado pelo médico
(Curativo – Paliativo – Prévia –
De Controle – Trat. Criança e
Adolescente)
3. O código de procedimento que
é informado pelo médico no
momento do cadastro do
paciente para tratamento;

4. Código do estadiamento também é preenchido pelo médico o TNM classificação de


tumores malignos; 4.1 Pode estar na forma da classificação TNM ou 4.2 Outros
Sistemas sendo de 0 a 4;
5. Informação da quantidade planejada que sempre será de 60 meses segundo acordo
com a DIR (Direções Regionais de Saúde).
6. Graduação histopatológica não é obrigatória, porem se o laudo vir informando
preencher de acordo com o anatomopatológico.
7. Este campo só é preenchido quando a doença for metastática e, segundo avaliação do
estadiamento é informado pela letra “M” e se classifica em:
a. MX A presença de metástase a distância não pode ser avaliada
b. M0 Ausência de metástase a distância
c. M1 Metástase a distância, inclusive nódulo(s) tumoral(is)
Depois destas informações gravadas, deve-se informar atendimento ou frequência.

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Figura 3
Nessa tela encontramos as informações referentes aos laudos de APACs do paciente e
sua situação na DIR.
1. Situação geral das APACs do
paciente, inclusive as já
faturadas. Ao cria um laudo
gera um numero interno
automaticamente para controle.
2. No campo “Situação” o sistema
informa como o laudo está
vista pelo faturamento.
2.1 Ativa - Laudo vigente do
mês recorrente ou anterior
para período de cobrança.
2.2 Cancelada - Para laudos
incorretos ou com dados
incompatíveis com
tratamento do paciente

2.3 Finalizada - Usa-se para mudar de procedimento e/ou finalidade de tratamento ou


encerrar o laudo ativo.
2.4 Rejeitada/Suspensa - Somente a DIR e o serviço de Faturamento utilizam essa
função. Tal situação é divido alguma incompatibilidade de dados, seja referente ao
tratamento do paciente e/ou duplicidade de laudos.
3. Inicio da Validade. Aqui verificamos quando o laudo foi aberto, e seu período de
validade que sempre será de três meses.
4. Encerrada, aqui verificamos a data de um laudo encerrado podendo ser por alteração
de procedimento ou finalidade ou suspensa/rejeitada pelo serviço de Faturamento.
5. Número DIR, este número só é gerado quando o laudo é autorizado pela DRS e
faturamento pelo serviço do hospital.
Segundo a figura três(3) é um exemplo de uma paciente Ativo cujo laudo do mês janeiro
já foi enviado ao serviço de Faturamento/HC (Hospital das Clínicas) e foi autorizado pela
DIR.
Exemplo de como é informado atendimento/frequência de um procedimento relacionado à
APAC.
a. Primeiro selecione a linha em que se encontra o procedimento do mês vigente;
b. Clicar no ícone “Abrir nova competência para APAC”.

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FIGURA 4
Esta é a tela para “abrir nova competência”, ou seja, informar atendimento/frequência do
laudo de procedimentos da APAC do paciente. Em termos >> O laudo foi enviado mês e
foi autorizado pela DIR. A APAC terá validade de três meses. Então nos meses
subsequentes, será informado apenas o atendimento, se o paciente compareceu para o
procedimento.

No campo identificado na figura


quatro(4) serão informados os
seguintes dados:
1. Código do procedimento. É o
número informado pelo
“Manual de Bases Técnicas
Oncologia” do SIA (Sistema de
Informações Ambulatoriais) –
SUS.
2. Quantidade a faturar será
sempre um (1), referente ao
procedimento no mês vigente.
3. A data é informada
automaticamente pelo sistema.

4. O número do CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) é o 2251-21 Médico


oncologista clínico.
5. O CID é informado no momento do cadastro do paciente.
6. Executante. É o código da especialidade responsável pelo cadastramento da APAC.
Para o ambulatório de Oncologia usa-se o 29001/29002 e para a Pneumologia 33008.
7. A cobrança: Motivo será sempre o numero 21- Permanência por características
próprias da doença.

Neste seguinte exemplo será, como informar atendimento a paciente cadastrado pela
primeira vez no sistema de APAC, o chamamos de “Caso Novo”.

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Figura 5
É assim que visualizamos os
dados de um paciente
considerado caso novo. Sua
situação aparece como Zerada
(situação para laudos não
enviados ao serviço de
faturamento) só tem um laudo e
um procedimento relacionado a
este laudo. E a quantidade a
faturar virá com o número zero(0).
O procedimento para informar o
caso novo é parecido com a tela
para informar frequência. A única
diferença é que devemos enviar
junto com o laudo de APAC uma
cópia da anatomopatológico.

LAUDO DA FARMÁCIA (HORMONIOTERAPIA)


Os laudos dos pacientes que fazem hormonioterapia são encaminhados pelo serviço de
faturamento que os recebem da farmácia CIPOI (Centro Integrado de Pesquisas
Oncohematológicas na Infância).
São feitos os seguintes procedimentos com estes laudos.

 Conferir dados como: nome do médico, número do CNS (Conselho Nacional de


Saúde) cartão SUS e o código do procedimento.

 Para os códigos de procedimentos para hormonioterapia do adenocarcinoma de


próstata, conferir com o esquema de tratamento (campo número 70 no laudo da
APAC, folha nº 2).
o Para tratamento de primeira linha, o código será o 03.04.02.007-9
(Hormonioterapia Paliativa do Adenocarcinoma de Próstata avançado) usa-se o
gosorrelina.
o Para tratamento de segunda linha o código será 03.04.02.006-0
(Hormonioterapia Paliativa do Adenocarcinoma de Próstata avançado) usa-se a
bicalutamida.
Todos os laudos devidamente informados com a frequência no sistema são
encaminhados ao setor de Faturamento/Contas e Convênio.

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Informar frequência/atendimento, isso deve ser feito no sistema de APAC até o primeiro
(1º) dia útil do mês subsequente ao mês vigente.

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Não se aplica
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

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CENTRO DE PESQUISAS DA ONCOLIGIA CLÍNICA

ONCO.P19 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO PARA O


CENTRO DE PESQUISAS DA ONCOLOGIA CLÍNICA

POP.000/12 - AVALIAÇÃO PRELIMINAR PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTUAL


PROTOCOLO DE PESQUISA

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente), Elisa Maria de Carvalho e Rodrigo de Assis
Moraes (médicos residentes)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médicos do Ambulatório de Oncologia Clínica e oncologistas externos potencialmente
referenciadores de pacientes ao serviço.

OBJETIVO
Selecionar pacientes portadores de neoplasias, potenciais candidatos à participação em
protocolos de pesquisa do serviço.

PROCEDIMENTOS
 O paciente é atendido em consulta de rotina do Ambulatório de Oncologia Clínica
do HC Unicamp. De acordo com conhecimento dos protocolos de pesquisa em
andamento no centro, o médico responsável pelo atendimento pode considerar o
paciente possível candidato à participação em determinado estudo clínico.
 Caso apresente patologia e resultados de exames em prontuário condizentes com
critérios de determinado protocolo do serviço o médico encaminhará o paciente
para o investigador responsável por determinado protocolo da instituição.

Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e Normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 11 de Outubro de
1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência Internacional de
Harmonização) – EMEA, 1996.
4. Buenas Prácticas Clínicas: Documentos de las Américas, OPAS 2006.
5. Declaração de HELSINKI da Associação Médica Mundial - Estabelece os Princípios Éticos para Pesquisa
Clínica Envolvendo Seres Humanos.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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POP.001/12 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE


E ESCLARECIDO (TCLE)

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente), Elisa Maria de Carvalho e Rodrigo de Assis
Moraes (médicos residentes)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador.

OBJETIVO
 Aplicar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido através do qual um sujeito
voluntariamente confirma sua intenção de participar de um estudo em particular,
após ter sido informado sobre todos os aspectos do estudo que sejam relevantes
para a sua decisão de participar.
 Obter o consentimento documentado por meio de um Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido preenchido, datado e assinado pelo paciente e/ou
representante legal, e pelo médico investigador, desde que devidamente
explicadas opções alternativas à participação em protocolo de pesquisa clínica,
garantindo o caráter voluntário.

PROCEDIMENTOS
 Após a avaliação inicial do paciente e verificação de elegibilidade, o médico pode
propor a ele a sua participação em estudos clínicos de acordo com a necessidade.
Em seguida, o médico deve apresentar o estudo clínico ao paciente e entregar a
ele o formulário do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (versão aprovada
pelo Comitê de Ética em Pesquisa).
 O médico deve explicar o que é um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;
 Orientar o paciente e familiar a ler cuidadosamente o TCLE e anotar suas dúvidas.
Fornecer tempo adequado para tal, que deve variar de acordo com cada TCLE. Ao
paciente tem a opção de levar o documento para casa, ler com cuidado, a fim de
verificar se realmente quer participar do estudo.
 Após o paciente ter lido o TCLE, o Investigador Principal ou pessoa delegada por
ele deve discutir o Termo de Consentimento Livre Esclarecido, incentivando o
paciente a tirar suas dúvidas com o Investigador.
 O Investigador Principal ou Sub Investigador deve tirar as dúvidas do paciente. Se
necessário, dar mais tempo ao paciente para pensar e discutir com sua família.
 Deve verificar se o paciente realmente entendeu todos os aspectos abordados no
TCLE, através de perguntas sobre o mesmo.
 Uma vez que o paciente aceitou participar do estudo, tanto o paciente ou
representante legal bem como o investigador responsável pela aplicação do TCLE
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

devem assinar, colocar nome legível e data da assinatura e rubricar todas as


páginas do TCLE a ser emitido em duas vias idênticas.
 No caso de o sujeito de pesquisa ou seu representante legal não serem capazes
de ler, uma testemunha imparcial deverá estar presente em todo o processo de
obtenção do TCLE, inclusive na leitura do mesmo, para garantir que todas as
informações escritas foram adequadamente passadas de modo verbal. A
testemunha imparcial deve igualmente assinar, colocar nome legível e data da
assinatura e rubricar todas as páginas do TCLE a ser emitido em duas vias
idênticas.
 Uma via do TCLE é arquivada no Arquivo do Estudo e a outra o paciente leva
consigo.
 É realizado o registro em prontuário sobre o processo de obtenção do TCLE
incluindo: versão do documento, data de assinatura, concordância do paciente em
participar do estudo. O médico deve se certificar de que a assinatura ocorra antes
de qualquer procedimento específico do estudo, ou seja, procedimento que não
seja rotina da instituição.
 Após a assinatura do documento, são solicitados exames de acordo com os
procedimentos solicitados pelo estudo.
 A consulta é encerrada e é marcado um retorno para o paciente.
o Obs. 1: Durante toda a discussão do TCLE, o médico e equipe devem utilizar
uma linguagem leiga e prática, sendo compreensível para o sujeito da
pesquisa, representante legal e testemunha imparcial;
o Nota: O Coordenador, enfermeiro e farmacêutico de Pesquisa Clínica podem
participar da aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e Normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 11 de Outubro de
1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência Internacional de
Harmonização) – EMEA, 1996.
4. Buenas Prácticas Clínicas: Documentos de las Américas, OPAS 2006.
5. Declaração de HELSINKI da Associação Médica Mundial - Estabelece os Princípios Éticos para Pesquisa
Clínica Envolvendo Seres Humanos.

Grupo responsável pela elaboração


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Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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POP.002/12 - VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS E DADOS ANTROPOMÉTRICOS

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente), Elisa Maria de Carvalho e Rodrigo de Assis
Moraes (médicos residentes)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro e Coordenador.

OBJETIVO
 Padronizar o procedimento de verificação de sinais vitais e de dados
antropométricos.
 Verificar os sinais que evidenciam o funcionamento e as alterações da função
corporal. São eles: temperatura, pulso, pressão arterial e frequência respiratória,
peso e altura.
 Informações adicionais sobre as técnicas de verificação de sinais vitais e de dados
antropométricos podem ser obtidas no Manual de Técnicas de Enfermagem
(enfermagem_tecnicas.pdf).

Temperatura Corporal
DEFINIÇÃO / VALORES
 A temperatura corporal indica o calor do organismo. É mantida pelo equilíbrio entre
a produção e a eliminação do calor pelo próprio organismo. Pode ser verificada nas
regiões axilar, bucal, inguinal, auricular ou retal, porém a rotina em nosso serviço é
a verificação axilar.
 Valores de normalidade:
o Axilar - 35,5 a 37 °C.

MATERIAIS
 Termômetro, algodão com álcool a 70%.

PROCEDIMENTO
 Higienizar as mãos;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento;
 Reunir o material e levar à unidade do paciente;
 Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente;
 Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool;
 Zerar o termômetro digital antes de iniciar a aferição;
 Colocar o termômetro na axila, se for o caso, mantendo-o com o braço bem
encostado ao tórax;
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

 Retirar o termômetro após ouvir o sinal de alerta;


 Ler a temperatura no campo de verificação dos números;
 Limpar com algodão embebido em álcool;
 Higienizar as mãos e anotar no prontuário do paciente.

Controle de Pulso
DEFINIÇÃO / VALORES
 O pulso é a contração e expansão alternadas de uma artéria, correspondendo aos
batimentos do coração. A frequência cardíaca é o número de pulsações por minuto
e varia de conforme a idade e o sexo.
 Pode ser verificado na artéria radial, carótidas, braquial, femorais, pediosas,
temporal, poplítea e tibial posterior.
 Unidade de medida: Batimentos por Minuto (bpm).
 Valores de normalidade:
o 45 a 100 bpm.

MATERIAIS
 Relógio com a unidade em segundos.

PROCEDIMENTO
 Higienizar as mãos;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento;
 Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente, porém sempre com o
braço apoiado;
 Contar o pulso durante 1 minuto inteiro e/ou 15 segundos e multiplicar por 4;
 Higienizar as mãos e anotar no prontuário do paciente.

Pressão Arterial
DEFINIÇÃO / VALORES
 É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da
pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e
pressão mínima diastólica.
 Unidade de medida: Milímetros de Mercúrio (mmHg).
 Valores de normalidade:
o Pressão Sistólica: menor ou igual a 120 mmHg;
o Pressão Diastólica: menor ou igual a 80 mmHg.

MATERIAIS
 Estetoscópio, esfigmomanômetro, algodão com álcool a 70%.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

PROCEDIMENTO
 Higienizar as mãos;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento;
 Reunir o material e levar à unidade do paciente;
 Deixar o paciente deitado ou sentado e recostado confortavelmente, porém sempre
com o braço apoiado ao nível do coração (aproximadamente no quarto espaço
intercostal);
 O paciente deve estar em repouso por, pelo menos, cinco minutos, o braço
selecionado deve estar livre de vestimentas e relaxado;
 Limpar o estetoscópio com álcool a 70%;
 Posicionar e regular o esfigmomanômetro no braço acima da articulação do
cotovelo;
 Localizar o pulso da artéria braquial na parte anterior da articulação do cotovelo;
 Posicionar o estetoscópio no local da localização do pulso;
 Inflar o esfigmomanômetro usando o insuflador e após abrir o registro levemente
para permitir com que o ar saia do esfigmomanômetro;
 Auscultar o som característico para definir as pressões sistólica e diastólica;
 Lavar as mãos e anotar no prontuário do paciente;
Obs.: Poderá ser utilizado um esfigmomanômetro digital de pulso ou de braço.
Para a utilização do mesmo seguir as instruções do fabricante.

Frequência Respiratória
DEFINIÇÃO / VALORES
 A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio exterior, que tem como
objetivo a absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico.
 Unidade de medida: Respirações por minuto (rpm).
 Valores de normalidade:
o Homem: 16 a 18 rpm;
o Mulher: 18 a 20 rpm.

MATERIAIS
 Relógio com a unidade em segundos.

PROCEDIMENTO
 Higienizar as mãos;
 Orientar o paciente quanto ao procedimento;
 Deixar o paciente deitado ou sentado e recostado confortavelmente;
 O paciente deve estar em repouso por pelo menos cinco minutos;
 Contar a respiração durante 1 minuto inteiro e/ou 15 segundos e multiplicar por 4;
 Higienizar as mãos e anotar no prontuário do paciente.

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Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

Mensuração de Peso e Estatura


MATERIAIS
 Balança antropométrica.
 Papel toalha.

PROCEDIMENTO
 Zerar a balança.
 Forrar o piso da balança com papel toalha;
 Solicitar ao paciente para retirar sapatos e roupas pesadas;
 Posicionar o paciente de frente para a escala;
 Constatar o peso;
 Posicionar o paciente de costas para a escala e olhando para frente;
 Constatar a estatura.

Referências bibliográficas
1. KOWALSKI, L. P. et al. Manual de Condutas Diagnósticas e Terapêuticas em Oncologia. 2º ed. São Paulo:
Âmbito Editores, 2002.
2. RODRIGUES, A. L. et al. Manual de Procedimentos em Enfermagem Oncológica. São Paulo: Editora Lemar,
1999.
3. MOHALLEM, A. G. C. e RODRIGUES, A. B. Enfermagem Oncológica. 2º ed. São Paulo: Manole, 2007.
4. GUIMARÃES, J. R. Q. Manual de Oncologia. 3ª ed. São Paulo: BBS editora, 2008.
5. The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of
High Blood Pressure- NIH Publication No. 04-5230 August 2004
6. SPODICK DH, RAJU P, BISHOP RL, RIFKIN RD: Am J Cardiol. 1992 May 1;69(14):1245-6- Operational
definition of normal sinus heart rate.
7. SPODICK DH: Am Heart J. 1992 Oct;124(4):1119-21. Normal sinus heart rate: sinus tachycardia and sinus
bradycardia redefined.

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Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.003/12 - CONSULTA MÉDICA INICIAL EM PESQUISA CLÍNICA

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente), Elisa Maria de Carvalho e Rodrigo de Assis
Moraes (médicos residentes)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador

OBJETIVO
 Padronizar o procedimento de Consulta Médica.
 Avaliar o paciente para obter dados completos para proposta de novos tratamentos
de acordo com o Estudo Clínico (semanal, mensal, a cada 15 dias, a cada 21 dias,
dentre outros) e quando necessário, de acordo com a avaliação da equipe e/ou a
pedido do paciente.

DEFINIÇÃO
A consulta médica tem, em geral, uma sequência precisa: anamnese, exame físico,
exames complementares, impressão diagnóstica, conduta terapêutica.

MATERIAIS
 Prontuário Médico;
 Folha e caneta (prontuário manual);
 Computador, impressora, papel e caneta (prontuário eletrônico);
 Estetoscópio;
 Esfigmomanômetro;
 Espátula;
 Luvas de Procedimento;
 Maca;
 Balança;
 Lençol;
 Avental para o Paciente;
 Termômetro;
 Otoscópio;
 Régua;
 Paquímetro;
 Lanterna;
 Martelinho para teste de reflexos.
Obs.: Não é obrigatório possuir e/ou levar todos os materiais nas consultas.

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Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

PROCEDIMENTO
 O paciente deve ser encaminhado para consulta com os médicos do Centro de
Pesquisa (subinvestigadores ou investigador principal).
 Orientar o paciente quanto ao procedimento.
 No dia da consulta, o paciente deve faz o cadastro na recepção (caso seja a
primeira consulta na Instituição).
 O paciente deve ser encaminhado para a verificação de sinais vitais (pressão
arterial, pulso, temperatura e frequência respiratória) e de dados antropométricos
(altura e peso). Estes dados são anotados no prontuário e ficha clínica.
Obs.: Estes dados podem ser coletados antes ou durante a consulta com o médico.
 O médico faz uma consulta completa: confirmação dos dados descritos no
prontuário, coleta dados para o histórico médico, exame físico e verificação de
exames prévios.

Anamnese
Levantamento e organização dos antecedentes pessoais, antecedentes familiares e
sintomas numa ordem lógica e coerente (do ponto de vista médico). O médico deve se
informar de todas as sensações anormais do paciente - os sintomas.

PASSOS DA ANAMNESE
 Identificação: nome, idade, data de nascimento, sexo, cor (raça), estado civil,
profissão atual, profissão anterior, local de trabalho, naturalidade, nacionalidade,
residência atual e residência anterior;
 Queixa Principal: motivo principal que levou o paciente ao médico;
 História da Doença Atual (HDA): sintomatologia, época de início, história da
evolução da doença, MEDICAÇÕES EM USO, entre outros;
 História Médica Pregressa (HMP): pesquisa da história médica do paciente, mesmo
das condições que não estejam relacionadas com a doença atual;
 História Familiar (HF): doenças ocorridas na família, condições de vida e trabalho,
e procura-se relação de hereditariedade das doenças;
 História Pessoal e Social (HPS): hábitos, condições de trabalho, de habitação,
dentre outros;
 Revisão de sistema: interrogatório sintomatológico de todos os sistemas do
paciente.

Exame Físico
 Os médicos devem fazer um exame completo e, com base nos sintomas relatados
pelo paciente, passar à observação de todos os sinais físicos que a doença possa
estar apresentando;

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Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

 Em geral, esses sinais são notados com relativa facilidade durante o exame físico
que se segue à anamnese. Os métodos empregados no exame físico são a
inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta.

PASSOS DO EXAME FÍSICO


 Higienizar as mãos;
 Exame Físico Geral: estado geral, impressão geral, peso, altura;
 Cabeça/Pescoço, incluindo olhos, nariz, ouvido, cavidade oral, linfonodos (inspeção
e palpação);
 Sistema Respiratório: inspeção, palpação, percussão e ausculta;
 Sistema Cardiovascular: inspeção, palpação, percussão e ausculta – verificação de
pulsos arteriais, periféricos, ausculta cardíaca, pressão arterial sistêmica;
 Sistema Gastrointestinal: inspeção, palpação, percussão e ausculta (ruídos
hidroaéreos);
 Sistema Urogenital - inspeção, palpação;
 Sistema Neurológico – inspeção, palpação, testes (coordenação, reflexo,
sensibilidade, tônus muscular, dentre outros), avaliação da marcha;
 Extremidades – inspeção, palpação, testes especiais, avaliação da marcha;
 Pele e anexos – inspeção e palpação;
 Higienizar as mãos e relatar a consulta no prontuário (eletrônico ou manual);
 Encaminhar o paciente para agendar o retorno e anotar na agenda do paciente
esta data;

HIPÓTESE DIAGNÓSTICA (HD)


De posse dos dados da Anamnese e Exame Físico o médico pode ter o diagnóstico.

EXAMES COMPLEMENTARES
Quando a anamnese e o exame físico são insuficientes para se chegar a uma impressão
diagnóstica razoável, exames complementares devem ser requisitados para a
confirmação e/ou exclusão de determinada hipótese.

DIAGNÓSTICO FINAL
Procede-se à conduta terapêutica. O prognóstico é uma estimativa da eficiência dos
tratamentos disponíveis para o alívio ou cura da doença em questão.

ESTUDO CLÍNICO
Encaminha-se para os procedimentos e condutas de acordo com o protocolo clínico.
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01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

Referências bibliográficas
1. PORTO, C. C. Semiologia Médica. 2ª edição. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1994.
2. KOWALSKI, L. P. et al. Manual de Condutas Diagnósticas e Terapêuticas em Oncologia. 2º ed. São Paulo:
Âmbito Editores, 2002
3. GUIMARÃES, J. R. Q. Manual de Oncologia. 3ª ed. São Paulo: BBS editora, 2008.

POP.004/12 – CONSULTA MÉDICA DE RETORNO EM PESQUISA CLÍNICA


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.005/12 – CONTROLE DE TEMPERATURA DO REFRIGERADOR E FREEZER


Procedimento descrito no Manual da Farmácia - ORGANIZAÇÃO DA FARMÁCIA
(farmacia.pdf).

POP.007/12 – CONTROLE DE TEMPERATURA DO AMBIENTE


Procedimento descrito no Manual da Farmácia - ORGANIZAÇÃO DA FARMÁCIA
(farmacia.pdf).

Grupo responsável pela elaboração


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.008/12 - AGENDAMENTO DE PACIENTES

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente), Elisa Maria de Carvalho e Rodrigo de Assis
Moraes (médicos residentes)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Coordenador.

OBJETIVO
Descrever o processo de agendamento das consultas médicas dos pacientes.

PROCEDIMENTOS
 Definir qual profissional atenderá o paciente e quais são os horários disponíveis.
 Entrar em contato com o paciente ao final das visitas do estudo para o
agendamento do horário.
 Definir data e horário (sempre seguindo o protocolo de pesquisa).
 Agendar horário na agenda do serviço.
 Caso seja necessário, deverá ser marcada como encaixe. Este procedimento
garante que o prontuário do paciente esteja disponível no dia da consulta.
 Se julgar necessário, entrar em contato com o paciente confirmando sua consulta
um dia antes da mesma.

Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e Normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 11 de Outubro de
1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência Internacional de
Harmonização) – EMEA, 1996.

POP.009/12 – DESCARTE DE RESÍDUOS QUIMIOTERÁPICOS – DESTRUIÇÃO


Procedimento descrito no Manual do Plano de Gerenciamento de Resíduos
(PROTOCOLO DE MANEJO DE RESÍDUOS QUIMICOS – QUIMIOTERÁPICOS
ANTINEOPLÁSICOS – PREPARO; PROTOCOLO DE MANEJO DE RESÍDUOS
QUIMICOS – QUIMIOTERÁPICOS ANTINEOPLÁSICOS – ADMINISTRAÇÃO;
PROTOCOLO DE MANEJO DE RESÍDUOS QUÍMICOS; PROTOCOLO DO PLANO DE
EMERGÊNCIA COM RESÍDUOS QUÍMICOS) (residuos.pdf).

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Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.010/12 – RECEBIMENTO DE MEDICAÇÃO DE ESTUDO - RECEBIMENTO


Procedimento descrito no Manual da Farmácia - PADRONIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE
RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO, DISPENSAÇÃO, CONTABILIDADE E
DESTRUIÇÃO DA MEDICAÇÃO INVESTIGACIONAL(farmacia.pdf).

POP.011/12 – CONTROLE DE SAÍDA DE MEDICAÇÃO DE ESTUDO - DISPENSAÇÃO


Procedimento descrito no Manual da Farmácia - PADRONIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE
RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO, DISPENSAÇÃO, CONTABILIDADE E
DESTRUIÇÃO DA MEDICAÇÃO INVESTIGACIONAL(farmacia.pdf).

POP.012/12 – CONTROLE DA MEDICAÇÃO DO ESTUDO RETORNADA AO CENTRO


DE ESTUDOS - CONTABILIDADE
Procedimento descrito no Manual da Farmácia - PADRONIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE
RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO, DISPENSAÇÃO, CONTABILIDADE E
DESTRUIÇÃO DA MEDICAÇÃO INVESTIGACIONAL(farmacia.pdf).

POP.013/12 – DEVOLUÇÃO DA MEDICAÇÃO DO ESTUDO AO PATROCINADOR /


FABRICANTE - DESTRUIÇÃO
Procedimento descrito no Manual da Farmácia - PADRONIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE
RECEBIMENTO, ARMAZENAMENTO, DISPENSAÇÃO, CONTABILIDADE E
DESTRUIÇÃO DA MEDICAÇÃO INVESTIGACIONAL(farmacia.pdf).

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Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.014/12 – CONTROLE DE VALIDADE DA MEDICAÇÃO DO ESTUDO

Versão Ano Elaboração


01 2012 Cristina Rosa Barbosa (Farmacêutica)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Farmacêutica.

OBJETIVO
Padronização dos métodos de recebimento, armazenamento, dispensação, contabilidade
e destruição da medicação investigacional.

PROCEDIMENTOS
 Os procedimentos de controle das medicações investigacionais estão descritas no
Manual de Processos da Farmácia (farmacia.pdf)

Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e Normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 11 de Outubro de
1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência Internacional de
Harmonização) – EMEA, 1996.

POP.015/12 – CONTROLE DE VALIDADE DOS KITS DE COLETA LABORATORIAIS


DO ESTUDO
Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.016/12 – CONTROLE DE PACIENTES PARTICIPANTES EM ESTUDOS


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

Grupo responsável pela elaboração


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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.017/12 – CONDUÇÃO E RELATO DO PACIENTE QUE APRESENTOU EVENTO


ADVERSO SÉRIO (EAS/SAE)

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Filipe Dias Cunha Casão (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador

OBJETIVO
 Reportar, ao patrocinador do estudo qualquer evento adverso sério ocorrido no
período após o paciente assinar o consentimento informado até 4 semanas após o
encerramento da participação do paciente no estudo, através do preenchimento de
um formulário (SAE), com o período máximo de 24 horas após o conhecimento do
investigador;
 Preencher os formulários do investigador/patrocinador para identificar os efeitos
adversos sérios relacionados ao medicamento em estudo.

DEFINIÇÃO
 Considera-se evento adverso sério aquele que resulta na morte do paciente,
hospitalização não eletiva ou prolongamento do tempo de internação relacionado
ao medicamento investigacional.

PROCEDIMENTOS

PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO SAE


 Informar se o evento adverso sério é um evento novo (inicial) ou se refere ao
seguimento de um evento já informado previamente (follow up); especificar o
centro de estudo e o número de identificação do paciente;
 Anotar a data de nascimento, idade, raça, sexo, peso e altura do paciente;
 Especificar o evento adverso sério em termos médicos (diagnóstico, sempre que
possível, caso contrário, os sinais e sintomas), a data de início e descrever com
detalhes (especificar a topografia anatômica, se aplicável, graduação segundo
critérios utilizados no estudo, frequência, relação com fatores de melhora ou piora,
procedimentos diagnósticos e terapêuticos realizados, quando aplicáveis,
especificando as datas e os resultados destes, assim como possíveis
intercorrências) e causas suspeitas do SAE;
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Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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ONCOLOGIA
Implantação Data:
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

 Mencionar se o SAE ocorreu devido a progressão da doença de base ou a falta de


eficácia do tratamento, se possível;
 Em caso de morte, reportar a data (dd/mmm/aa);
 Informar se houve internação ou aumento do tempo de hospitalização do paciente,
se o evento adverso resultou em incapacitação persistente e/ou significante ou se
houve risco de morte;
 Informar por fax ao investigador/ patrocinador, dentro de 24 horas, desde o
conhecimento do investigador sobre o SAE;
 Informar se o paciente está recebendo a droga investigacional ou controle (placebo
ou ativo) em estudos clínicos abertos ou, se houve abertura do cegamento em
estudos cego. Em se tratando de estudo cego não havendo quebra do cegamento,
isto também deve ser informado. Quando conhecido, mencionar a dose, posologia,
via de administração, data de início de uso da medicação, data da última dose
recebida pelo paciente, especificar se o paciente permanece em tratamento, se foi
descontinuado ou se está na janela entre um ciclo e outro do tratamento.
 Anotar o tempo decorrido entre a primeira dose recebida pelo paciente e o início
dos sintomas (especificar se minutos, horas, dias ou meses);
 Anotar o tempo decorrido entre a última dose recebida pelo paciente e o início dos
sintomas (especificar se minutos, horas, dias ou meses);
 Descrever se o paciente apresenta comorbidades, alergias e medicações
concomitantes (mencionar os nomes genéricos, suas doses, posologias e vias de
administração, especificando a data de início e término da utilização);

CONDUTA
 Relatar conforme diretrizes especificadas devidamente em prontuário e formulário
especifico do SAE.

Referências Bibliográficas
1. GCP
2. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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- 137 -
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.018/12 – VISITA DE ENCERRAMENTO DE ESTUDO / TRATAMENTO (EAS/SAE)

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Alline De Carli B. dos Santos
(médica residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Enfermeiro

OBJETIVO
 Assegurar que todas as atividades referentes ao protocolo de Estudo Clínico foram
formalmente encerradas no Centro de Estudos.

DEFINIÇÃO
 Visita de encerramento do protocolo, em que o monitor recolhe todos os materiais
não mais utilizados no centro. Nesta visita, são discutidas as responsabilidades
relativas ao arquivo dos documentos essenciais bem como a sua localização. O
Investigador é recordado da sua obrigação de manter todos os registros do estudo
arquivados por um período mínimo definido pelo patrocinador/ investigador.

NORMAS
 Um estudo pode ser encerrado após a inclusão do último paciente do estudo ou
poderá precocemente ser finalizado, de acordo com resultados.
 Os motivos para um centro fechar antecipadamente podem ser devido ao término
antecipado do estudo, não cumprimento com o cronograma de inclusão, estudo
competitivo, violações de protocolo, BPC ou POPs, questões do investigador ou
patrocinador, evidências dos efeitos prejudiciais do produto investigacional,
decisões do CEP e/ou ANVISA e/ou Instituição.
 O patrocinador/ investigador deverá comunicar os pesquisadores, centros,
instituições, CEPs e ANVISA o motivo que levou o fechamento antecipado do
estudo e orientar como serão tratados os pacientes não finalizados.
 O monitor irá agendar uma visita de encerramento junto ao investigador e
Coordenador para:
o Rever os envelopes de abertura de cegamento (se for o caso),
o Verificar se os documentos do estudo estão completos;
o Contabilizar os medicamentos para serem encaminhados para destruição;
o Finalizar e conferir se as pastas do estudo estão completas;
o Verificar se as fichas clínicas estão preenchidas e foram enviadas ao
patrocinador;
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

o Verificar diários dos pacientes.


o Verificar se os eventos adversos foram acompanhados e terminados.
o Verificar se os documentos fontes estão em ordem.
 Providenciar o retorno dos materiais e equipamentos que não serão mais
utilizados;
 Resolver as pendências, dúvidas finais (queries);
 Realizar o pagamento final e averiguar que os CEPs e a ANVISA foram notificados
do fechamento do centro e arquivar todos os documentos gerados pelo centro em
arquivo morto.
 O monitor deve orientar o investigador a descontinuar o tratamento dos pacientes
de acordo com o protocolo e acompanhar estes pacientes de acordo com o tempo
de segurança previsto pelo patrocinador.
 Informar ao investigador que o centro poderá ser auditado e/ou inspecionado, e
neste caso será
 solicitado a apresentação de documentos relacionado ao estudo.
 Após o fechamento do centro o monitor deverá apresentar o último relatório de
monitoria ao patrocinador.
 Verificar se o Relatório Final foi encaminhado aos órgãos regulatórios.

Referências Bibliográficas
1. Manual para Boa Prática Clínica (BPC). ICH Tópico E6.1996.
2. Buenas Prácticas Clínicas: Documento de las Américas. In: Conferencia Panamerica para La
Armonizacón de La Regulamentación Farmacêutica. , 2005; República Dominicana. Disponível em
http://www.paho.org/Spanish/AD/THS/EV/IVCONF_BPCdoct-esp.doc
3. Luchini L. Monitoria em Ensaios Clínicos. Para que serve? In: 2° Curso de Pós-Graduação em
Pesquisa Clínica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2008; São
Paulo.
4. Sanmarco C. Papel do Monitor (CRA Assistente de Pesquisa Clínica). In: 2° Curso de Pós-
Graduação em Pesquisa Clínica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo,
2008; São Paulo.
5. Woodin KE, Schneider JC. The CRA´s Guide to Monitoring Clinical Research. Boston:
CenterWatch;2003.
6. Sanmarco C. Visita de Encerramento. In: 2° Curso de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2008; São Paulo.

Grupo responsável pela elaboração


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Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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POP.019/12 – COLETA E MANUSEIO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Filipe Dias Cunha Casão (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Enfermeiro

OBJETIVO
 Padronizar e estabelecer regras e recomendações quanto a coleta, preparo e
transporte de materiais biológicos enviados ao laboratório de análises clínicas
designado pelo estudo.

PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS


 Ao iniciar os trabalhos, o técnico deve organizar seu material de acordo com a
amostra a ser coletada, estar portando seus Equipamentos de Proteção Individual
– EPI (jaleco, luvas e máscara de proteção respiratória facial), conferir os dados da
requisição e preparar a identificação da amostra;
 O técnico deverá lavar as mão sempre antes e após as coletas;
 Deve ser feita a limpeza da bancada de trabalho com álcool a 70% no início e no
término das atividades ou sempre que houver necessidade;
 Se o paciente estiver em condições de mobilidade normais, sentá-lo
confortavelmente em cadeira com descanso para o braço, deixando-o acessível
para a coleta. Caso contrário, colher com o paciente deitado;
 Realizar antissepsia do local da coleta no paciente, com algodão ou gaze
embebidos em álcool a 70%;
 Realizar a coleta do material biológico utilizando os materiais contidos nos kits de
coleta fornecidos pelo patrocinador do estudo;
 Identificar os frascos imediatamente após a coleta, com as iniciais do paciente, sua
data de nascimento e o seu número de identificação no estudo;
 Materiais pérfuro-cortantes deverão ser descartados em caixas coletoras próprias,
com paredes rígidas, tampa e devidamente identificados, os demais materiais
biológicos não cortantes poderão ser descartados em sacolas de lixo hospitalar
específicas (cor branco leitosa);
 Para transporte rápido, de curta distância, os tubos com amostras (geralmente
sangue total, soro ou plasma) podem vir em estantes e transportados em caixas
térmicas.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

Referências Bibliográficas
1. GCP
2. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.

POP.020/12 – DESCARTE DE MATERIAIS BIOLÓGICOS E NÃO BIOLÓGICOS


Procedimento descrito no Manual do Plano de Gerenciamento de Resíduos -
PROTOCOLO DE MANEJO DE RESÍDUOS INFECTANTES (residuos.pdf).

POP.021/12 – ANÁLISE DE PRONTUÁRIO

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Filipe Dias Cunha Casão (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Coordenador

OBJETIVO
 Assegurar que os dados relatados sobre o estudo são precisos, completos e
passíveis de verificação junto aos documentos fonte;
 Certificar que a condução do estudo cumpre as determinações do
protocolo/emendas atualizadas e aprovadas, da BCP e das normas regulatórias
aplicáveis.

MONITORES
 Os monitores devem ser designados pelo patrocinador/investigador; devidamente
treinados, possuir conhecimento clínico e/ou científico necessários para a monitoria
do estudo; estarem familiarizados com o processo de investigação, com o
protocolo, com o termo escrito de consentimento livre e esclarecido e outras
comunicações escritas entregues aos sujeitos da pesquisa, os POPs do
patrocinador, a BCP, e as normas regulatórias aplicáveis.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

RELATÓRIO DA MONITORIA
 O monitor deverá apresentar um relatório por escrito ao patrocinador/investigador,
após cada visita ao centro de estudo ou contato relacionado ao estudo;
 Os relatórios devem incluir a data, local, nome do monitor e do investigador ou de
outras pessoas contadas;
 Os relatórios devem incluir um resumo daquilo que o monitor observou e a
declaração do monitor referente aos fatos/achados significativos, desvios e
deficiências, conclusões, medidas tomadas ou a serem tomadas ou recomendadas
para garantir a aderência;
 A revisão e o acompanhamento do relatório de monitoria com o patrocinador
devem ser documentados pelo representante designado pelo
patrocinador/investigador.

Referências Bibliográficas
1. GCP
2. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.

POP.022/12 – ANÁLISE DE EXAMES DE IMAGEM

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Filipe Dias Cunha Casão (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador e Radiologista

OBJETIVO
 Avaliar a resposta radiológica tumoral ao medicamento investigacional, utilizando o
critério de avaliação padronizado internacionalmente Response Evaluation Criteria
In Solid Tumor (RECIST) ou de acordo com o preconizado no protocolo.

AVALIADOR
 A avaliação dos métodos de imagem será realizada por médico(s) radiologista(s)
designados pelo patrocinador/investigador; devidamente treinados, possuirem

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

conhecimento clínico e/ou científico necessários para o estudo e estarem


familiarizados com o protocolo.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
 Os exames de imagem serão realizados, para cada paciente, em datas
protocoladas (previamente a randomização – baseline – e em intervalos
determinados pelo estudo), utilizando aparelhos dos centros cadastrados no
estudo;
 Cada exame será avaliado pelo médico radiologista designado pelo
patrocinador/investigador, e laudado dentro de um prazo estipulado pelo protocolo;
 Os laudos deverão informar a presença de todas as lesões suspeitas, suas
dimensões de forma tridimensional e suas relações anatômicas com estruturas
próximas; em caso de exames comparativos, deverão informar se houve aumento,
diminuição ou estabilidade de cada lesão (conforme os critérios de RECIST), assim
como o surgimento de novas lesões ou o desaparecimento de lesões que estavam
presentes em exames prévios;
 Os exames deverão ser gravados de acordo com o protocolo e enviados para
análise central a critério do protocolo;
 Deve ser certificado a preservação do sigilo da identidade dos sujeitos de pesquisa;
 As imagens também estarão disponíveis para avaliação por médicos radiologistas
independentes (não designados pelo patrocinador/investigador), se assim for o
protocolo ou em caso de necessidade de auditoria.

Referências Bibliográficas
1. RECIST
2. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.

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Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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POP.023/12 – ANÁLISE DE EXAMES LABORATORIAIS

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Filipe Dias Cunha Casão (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro e Farmacêutico

OBJETIVO
 Avaliar de forma precisa os exames laboratoriais coletados conforme o protocolo
do estudo.

AVALIADOR
 A avaliação dos exames laboratoriais será realizada por profissionais contratados
pelos laboratórios de análises clínicas designados pelo patrocinador/investigador.

ANÁLISES DOS EXAMES


 O profissional do laboratório de análises clínicas deverá conferir as identificações,
solicitações e os frascos de coleta (de acordo com o procedimento do laboratório);
 Os resultados deverão constar nos laudos, juntamente com os valores de
referência adotados para cada exame;
 Os investigadores devem analisar os laudos emitidos e redigir comentários sobre a
relevância dos resultados;
 Se os resultados apresentarem alterações o médico deverá mencionar se
clinicamente não significativo ou, se houver significância, descrever e classificar de
acordo com o grau da apresentação (critérios do CTC) de acordo com exigência do
protocolo.
 Os laudos deverão ser assinados e datados pelo médico investigador, no prazo
estipulado pelo protocolo.

Referências Bibliográficas
1. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.024/12 – ANÁLISE DO DIÁRIO DO PACIENTE

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente), Filipe Dias Cunha Casão e Elisa Maria
de Carvalho (médicos residentes).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico e Coordenador

OBJETIVO
 Assegurar que o paciente esteja cumprindo corretamente as orientações e
anotando todas as intercorrências, para que não se esqueça de reportá-las durante
as consultas.

RELATO DO DIÁRIO
 De acordo com o protocolo de pesquisa, os pacientes são orientados a escrever
em um diário os horários nos quais tomou o medicamento investigacional e
quaisquer outras medicações, anotando nome, dose e datas.
 Caso o paciente não esteja em condições de fazer as anotações, as mesmas
devem ser feitas por responsável ou cuidador apto para tal função; da mesma
forma este deverá estar presente durante as consultas para reporta-las.
 Faz-se necessário orientar que o paciente anote qualquer intercorrência que ao seu
ver tenha correlação com medicação em uso, horário de início e término dos
sintomas, utilização de medicação ou qualquer modalidade de tratamento adicional
para controle dos mesmos.
 Deve-se assegurar que as anotações sejam feitas de maneira coerente, e seguindo
orientações específicas para cada protocolo de pesquisa, permitindo que o
paciente consiga reportar todas as informações pertinentes durante a consulta.

Referências Bibliográficas
2. GCP
3. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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ONCOLOGIA
Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.025/12 – PREENCHIMENTO DA CRF OU FICHA CLÍNICA

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente), Elisa Maria de Carvalho e Uanderson
Resende (médicos residentes).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico e Coordenador

OBJETIVO
 Elencar as atividades a serem seguidas a fim de assegurar a obediência ao
protocolo no preenchimento do CRF para cada agente de pesquisa.

RESPONSABILIDADES
 Cada sujeito da pesquisa possui uma CRF desenhada para preencher dados
clínicos para futura análise dos resultados e, é de responsabilidade do investigador
que os dados relatados nestas CRFs sejam precisos, completos e oportunos. A
função do preenchimento da CRF deve estar explícita de acordo com o Formulário
de Delegação de Funções (Delegation Log).
 O investigador deve garantir que todos os dados relatados nas CRFs sejam
precisos, completos, legíveis, fidedignos e coerentes.
 Caso ocorra alguma discrepância no preenchimento da CRF (alteração ou
correção), escrita ou eletrônica, deve-se justificar as modificações, com data e
rubrica. Os dados originais não devem ser apagados a fim de garantir uma trilha de
auditoria.
 Os patrocinadores devem orientar os investigadores e/ou representantes por eles
designados na elaboração destas correções.
 O investigador deve manter os registros das alterações e correções anexadas ao
CRF.

ABREVIAÇÕES
 CPC: Centro de Pesquisa Clínica;
 CRF: Case Report Form (Ficha Clínica);
 DCF: Data Clarification Form (Ficha de Esclarecimento de Dados);
 GCP: Good Clinical Practice (Boas Práticas Clínicas);
 ICH: International Conference Harmonization (Conferência Internacional de
Harmonização).

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 001
ONCOLOGIA
Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

DEFINIÇÕES
 Brochura do Investigador: compilação de dados clínicos e não clínicos já
conhecidos sobre o objeto da investigação, que sejam relevantes para o uso
seguro do produto, em estudo clínico envolvendo seres humanos.
 Case Report Form: documento impresso, óptico ou eletrônico, projetado para
registrar todas as informações sobre cada sujeito de pesquisa requeridas em um
protocolo, a ser relatada ao patrocinador.
 Documento Fonte: local onde, pela primeira vez, se registra uma informação a
respeito do sujeito da pesquisa. A partir do documento fonte se obtém um dado
original. Por documento fonte tem-se: prontuário médico, ficha de enfermagem,
laudo de exames subsidiários, a agenda de estudo, o diário do paciente, entre
outros.
 Droga/Produto sob investigação: apresentação farmacêutica de um ingrediente
ativo ou placebo, o qual está sendo testado em um estudo clínico, incluindo tanto
um produto novo como um produto já comercializado, quando utilizado em uma
nova formulação ou para uma nova indicação.
 Investigador: pessoa responsável pela condução de um estudo em um determinado
centro de pesquisa. Se um estudo é conduzido por um grupo de pessoas em um
mesmo local, o investigador é o líder do grupo e pode ser chamado de investigador
principal.
 Patrocinador: indivíduo, empresa, instituição ou organização responsável pela
implementação, gerenciamento e/ ou financiamento de um estudo clínico.
 Prontuário do Paciente: documento sob a guarda de uma instituição ou de um
profissional médico, que contém informações demográficas, clínicas e terapêuticas
a respeito de um paciente.
 Protocolo: documento que descreve os objetivos, desenho, metodologia,
considerações estatísticas e organização de um estudo clínico.
 Sub investigador: membro do centro de pesquisa, designado e supervisionado pelo
investigador principal, com autorização para realizar procedimentos críticos e/ ou
tomar decisões importantes relacionados ao estudo.

PROCEDIMENTOS
Caberá ao Investigador, sub investigador ou pessoa delegada:
 Preencher a CRF do paciente a cada visita do estudo, baseando-se nas
informações inseridas na documentação fonte, como:
o Prontuário do paciente;
o Resultados de exames laboratoriais e diagnósticos em geral;
o Registros da contabilidade da medicação de estudo;
o Admissão no Centro de emergência (se aplicável);

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

o Formulários de documentação fonte fornecidos pelo patrocinador (se


aplicável);
o Diário do paciente (se aplicável).
 Preencher a CRF de acordo com o protocolo e as instruções especificadas pelo
patrocinador;
 Seguir o seguinte check list:
o Todos os campos do CRF estão preenchidos?
o Todas as inserções estão legíveis?
o Todas as inserções estão lógicas?
o Os valores laboratoriais estão dentro das faixas normais?
o As unidades de medida estão corretas?
o As CRFs estão assinadas e datadas?
o Os critérios de inclusão e exclusão estão sendo atendidos?
o Os pacientes estão corretamente alocados?
o O intervalo de visitas está de acordo com o estabelecido no protocolo?
o As reações adversas estão sendo corretamente relatadas?
o Existe medicação concomitante? Está registrada? È permitido pelo
protocolo?
o Existe doença concorrente e/ ou diagnóstico secundário? Está(ão)
registrado(s)? É (São)
o permitido(s) pelo protocolo?
o Anormalidades laboratoriais estão registradas corretamente?
 Caso seja necessário alterar algum dado da CRF, traçar uma linha sobre o dado a
ser alterado, datar e rubricar e registrar o dado correto ao lado;
 Rever e assinar a CRF após cada visita, validando assim este documento;
 O investigador, sub investigador ou pessoa delegada deverá atentar para que
todos os campos da CRF estejam completamente preenchidos, de forma legível,
lógica e fidedignas ao documento fonte.

Referências Bibliográficas
Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos, 2002.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.026/12 – CORREÇÃO DE DADOS NO PRONTUÁRIO

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Uanderson Resende (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico e Coordenador

OBJETIVO
 Normatizar regras de correção de dados no prontuário médico escrito.

NORMAS
 Nunca altere um registro prévio, a menos que seja necessário para a proteção do
paciente ou para corrigir um erro óbvio.
 As correções no registro do prontuário dever ser realizadas com letra legível e com
caneta esferográfica.
 Correções pontuais (palavras ou frases), realizadas no momento do registro
médico, devem ter a informação simplesmente tachada. Não empregar o uso da
palavra “erro”, líquidos corretivos de texto, ou qualquer outro meio para definir a
correção. O novo texto corrigido deve ser escrito no campo seguinte ao texto
tachado.
 As correções tardias ou maiores de texto, que não podem ser simplesmente
tachadas, devem ser facilmente caracterizadas no local por adendo caracterizado
(“vide adendo”). Nesse caso, o registro desse adendo deve conter data,
identificação e assinatura do investigador responsável pela modificação. O mesmo
procedimento será realizado quanto ao registro de alguma nota nova ou extensiva
de alguma anotação prévia.
 Não descartar qualquer folha ou registro do prontuário, sob qualquer alegação.

Referências Bibliográficas
1. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos, 2002
2. Conselho Federal de Medicina. Código de Ética Médica. Disponível em:
http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra_4.asp
3. World Medical Association. WMA Declaration of Helsinki – Ethical Principles for Medical
Research Involving Human Subjects. Disponível em:
http://www.wma.net/en/30publications/10policies/b3/index.html

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.027/12 – CORREÇÃO DE DADOS NA CRF

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Uanderson Resende (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico e Coordenador

OBJETIVO
 Padronizar regras de correção de dados no Case Report Form (CRF)

NORMAS
 Nunca altere um registro prévio no CRF, a menos que seja necessário para a
proteção do paciente ou para corrigir um erro óbvio.
 Quaisquer alterações feitas no CFR deve ser aprovado pelo investigador clínico.
 Deve-se assegurar a precisão, a integralidade, a legibilidade e a oportunidade dos
dados relatados no CRF assim como as pertinentes correções.
 As correções realizadas no CRF devem estritamente reportar-se ao documento de
origem, sempre vinculado formalmente ao próprio documento.
 As correções no registro do CRF dever ser realizadas com letra legível e com
caneta esferográfica.
 Qualquer correção em um CRF deve ser datada, rubricada e explicada (se
necessário) e não deve obscurecer a informação ou dado original.
 Deve-se tomar medidas para evitar a destruição acidental ou prematura dos dados
contidos no CRF.
 Se as correções são pontuais (palavras ou frases), realizadas no momento do
registro médico, devem ter a informação simplesmente tachada. Não empregar o
uso da palavra “erro”, líquidos corretivos de texto, ou qualquer outro meio para
definir a correção. O novo texto corrigido deve ser escrito no campo seguinte ao
texto tachado.
 Quando as correções são tardias ou maiores de texto, que não podem ser
simplesmente tachadas, devem ser facilmente caracterizadas no local por adendo
caracterizado (“vide adendo”). Nesse caso, o registro desse adendo deve conter
data, assinatura e carimbo do médico responsável pela modificação. O mesmo
procedimento será realizado quanto ao registro de alguma nota nova ou extensiva
de alguma anotação prévia.

Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
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Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

2. Guidance for Industry E6 – Good Clinical Practise: Consolidate Guidance. U.S. Department of
Health and Human Services, Food and Drug Administration - Center for Drug Evaluation and
Research (CDER) and Center for Biologics Evaluation and Research (CBER), April 2006.

POP.028/12 – QUEBRA DE CEGAMENTO

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Uanderson Resende (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador

OBJETIVO
 Descrever o processo de quebra de cegamento estatístico durante um trial clínico.

NORMAS
 As condições e normas para se adotar a quebra de cegamento estatístico devem
estar previstas no estudo clínico, previamente avaliadas e aprovadas pelo Comitê
de Ética Médica, com procedimentos operacionais minuciosamente detalhados.
 O conteúdo do processo de quebra de cegamento deve estar disponível para
consulta, de forma irrestrita, para as partes envolvidas - Comitê de Ética Médica,
pacientes e aos agentes diretos da pesquisa clínica, respeitando os preceitos
previstos pela Ética Médica.
 Todos os registros desse processo devem ser amplamente documentados,
registrados, datados e reconhecidos com assinatura do responsável pelo registro.
 A equipe clínica deve receber treinamento técnico formal para realização
operacional das atividades de quebra de cegamento. Cada atividade nesse
processo deve ter delegação própria e dirigida, prevista no estudo clínico.
 Ao Investigador Principal, de um modo geral, cabe o comando e a organização das
principais decisões no processo de quebra de cegamento, tomar ciência formal de
todas as atividades envolvidas e previstas no estudo clínico, e fiscalizar seu
cumprimento na ordem executiva.
 A equipe do estudo clínico, de um modo geral, é responsável pela execução das
atividades de quebra de cegamento. Cada membro, na medida ordinária pré-
estabelecida no estudo clínico, deve conhecer suas tarefas específicas (estatístico,
pesquisadores principal e secundários, enfermeiros e técnicos, entre outros)
previstas no estudo clínico.
 Ao comitê de Ética Médica, de um modo geral, cabe a fiscalização das atividades
de quebra de cegamento previstas no estudo clínico, garantir proteção ética-legal
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

ao paciente e envolvidos, orientar possíveis dúvidas e desentendimentos durante


esse processo.

Referências Bibliográficas
National Câncer Institute. CR-011 Standard Operating Procedure. Breaking the Statistical Blind
under the caBIGTM Program, 2006.

POP.029/12 – TREINAMENTO E RECICLAGEM DA EQUIPE EM BOAS PRÁTICAS


CLÍNICAS (ICH/GCP)

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Uanderson Resende (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador

OBJETIVO
 Promover treinamento para capacitação, atualização e reciclagem dos
profissionais atuantes na área de pesquisa clínica de maneira a qualificar e
harmonizar a condução dos estudos clínicos.

DEFINIÇÕES
 Boas Práticas Clínicas: padrão de qualidade ética e científica para o
planejamento, condução, registro e relato de estudos clínicos que envolvam a
participação de seres humanos.
 Pesquisa Clínica/Estudo Clínico/Ensaio Clínico: Termos sinônimos. Qualquer
investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos
farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e/ ou outros efeitos de produto(s)
investigado(s), e/ ou identificar reações adversas ao(s) produto(s)em investigação,
e/ ou estudar a absorção, distribuição, metabolismo e excreção do(s) produto(s) em
investigação, com o objetivo de averiguar sua segurança e/ ou eficácia.
 Sujeito de Pesquisa: participante pesquisado, individual ou coletivamente, de
caráter voluntário, vedada qualquer forma de remuneração.

RESPONSABILIDADES
 Cada agente envolvido na condução do estudo deve ser qualificado –
considerando-se educação, treinamento e experiência – para a realização de suas
respectivas tarefas.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

 A realização de cursos, simpósios ou congressos de Pesquisa Clínica visa treinar e


atualizar profissionais dessa área através de palestras, mesas-redondas, debates e
demais trabalhos, contando com a participação de representantes de entidades
envolvidas na Pesquisa Clínica.
 A elaboração deste POP é de responsabilidade de todos os envolvidos no
processo de desenhar, implementar, executar, controlar e avaliar cursos e
atividades com finalidade de treinamento e atualização relacionados à Pesquisa
Clínica.

PROCEDIMENTOS
 Todos os profissionais que forem atuar direta ou indiretamente na condução de um
estudo clínico deverão receber um treinamento sobre as Boas Práticas Clínicas e
Normatizações Éticas e Regulatórias atualizadas que regem a Pesquisa Clínica.
 Caberá ao Investigador identificar a necessidade de capacitar, atualizar e reciclar
sua equipe e providenciar treinamento à mesma, caso julgue necessário, podendo
solicitar suporte e orientação a organismos técnicos da Instituição.
 Periodicamente e, se possível, no mínimo anualmente, será organizado um
Simpósio de Pesquisa Clínica com carga horária de 4 a 16 horas, dependendo das
exigências e experiências prévias, onde serão abordados temas relevantes da
Pesquisa para treinamento de pessoas diretamente envolvidas na condução de
estudos clínicos.
 Também estarão incluídos os treinamentos externos como workshops, congressos,
encontros, jornadas, visitação de Centros de Pesquisa e demais atividades que
possam agregar conhecimento aos profissionais atuantes na Pesquisa Clínica.
 Treinamentos suplementares também poderão ser realizados caso a gerência da
equipe do departamento envolvido julgue necessário, como cursos de inglês,
informática e/ou outros cursos relacionados.
 O treinamento básico com carga horária de 8 horas será obrigatório a todos os
envolvidos na condução de ensaios clínicos. Será entregue um manual do
treinamento a cada participante e um certificado pela participação.
 Todo treinamento deverá ser devidamente documentado através de uma
declaração do participante. Esta declaração deverá ser assinada e datada pelo
participante e devidamente arquivada.
 A equipe de pesquisa utilizará os POPs para o treinamento específico de
determinada rotina em pesquisa clínica como por exemplo: Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, Preenchimento de Ficha Clínica, Relato de
Evento Adverso entre outros.

Referências Bibliográficas
Acceturi C., Lousana G.. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos, 2002.
Manual Tripartite Harmonizado da Conferência Internacional de Harmonização (ICH) para a Boa
Prática Clínica (GCP), 1996

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.030/12 – IDENTIFICAÇÃO EXTERNA DOS ARMÁRIOS

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Uanderson Resende (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador

OBJETIVO
 Padronizar regras de identificação externa e manutenção dos armários.

NORMAS

 Os armários devem estar nomeados ou caracterizados por etiquetas impressas
legíveis, dispostas externamente na superfície dos armários para facilitar sua
identificação, em região facilmente visível.
 Caso seja adotado sistema de trancamento no armário, por questões de
segurança, a responsabilidade é do agente que detém a posse do armário.
 De preferência semanalmente, ou quando necessário, realizar a limpeza do
armário.
 A identificação e a limpeza do armário é de responsabilidade do agente de
pesquisa detentor da posse de sua utilização.

Referências Bibliográficas
Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.

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Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.031/12 – MANUTENÇÃO DOS ARQUIVOS

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Uanderson Resende (médico
residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador

OBJETIVO
 Estabelecer as diretrizes básicas pertinentes à manutenção dos arquivos.

NORMAS
 Os arquivos relacionados ao estudo clínico, formato em papel ou eletrônico, são
considerados documentos de prontuário, guardando responsabilidade ética quanto
ao conteúdo, controle e divulgação de informações;
 A manutenção dos arquivos deve ser realizada rotineiramente com periodicidade
agendada;
 Os arquivos serão organizados de acordo com o método de arquivamento
específico para cada documento, previsto na formatação do estudo clínico;
 Os arquivos serão acondicionados em suportes específicos, base eletrônica de
dados ou gôndolas físicas (conforme sua natureza), sempre caracterizados para
facilitar sua identificação e localização;
 Os métodos de arquivamento deverão ser especificados para facilitar o
entendimento da organização dos arquivos, visando facilitar a busca de
informações;
 Caso sejam adotados diferentes canais de informação (e-mail, fax; chats, papel
timbrado, notas, etc...) é preciso especificar as funções de cada informação, seu
uso atribuído, especificação devida e as regras de arquivamento;
 O descarte de arquivos deve estar previsto no estudo clínico e minuciosamente
especificado para evitar perda de informações relevantes.
Referências Bibliográficas
Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.032/12 – MANUSEIO DA CENTRÍFUGA

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Alline De Carli B. dos Santos
(médica residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador

OBJETIVO
 Habilitar a equipe a programar e a utilizar as centrífugas existentes no Centro de
Pesquisas Clínicas, de acordo com o preconizado nos manuais do usuário e
respeitando as necessidades de cada pesquisa clínica.

DEFINIÇÃO
 Centrifugação - Aplicação de força centrífuga para separar as diversas fases, de
diferentes densidades, em substâncias líquidas.

NORMAS
 Assegurar que todos os tubos devem ser adequadamente identificados com a data
e número do sujeito de pesquisa de acordo com cada protocolo.
 Manipular os equipamentos de acordo com o preconizado pelos fabricantes, para
evitar danos aos equipamentos e também para que possam atender as exigências
das pesquisas clínicas;
Centrifugação dos Tubos de Coleta:
 As cruzetas das centrífugas devem ser do tamanho específico para os tubos
utilizados;
 Certificar-se de que os tubos estejam corretamente encaixados na centrífuga;
 Balancear os tubos para minimizar o risco de quebra.
 Os tubos devem ser agrupados de acordo com o tipo, por exemplo: tubos com o
mesmo volume de aspiração, tubos de tamanhos iguais, tubos de vidro com tubos
de vidro, tubos com o mesmo tipo de tampa ou rolha de proteção, tubos com gel
com outros do mesmo tipo e tubos de plástico com tubos de plástico;
 Observar as instruções de cada estudo para o tempo de centrifugação
 Os tubos não devem ser re-centrifugados.
 Sempre verificar o manual de instruções de cada centrífuga a ser utilizada de modo
a evitar possíveis danos ao produto.
 Após realização dos procedimentos necessários, sempre certificar-se de que as
cruzetas estejam limpas, efetuar a limpeza sempre que necessário.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL


ISBN 978.85.63274.54-0
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
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N : 001
ONCOLOGIA
Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. Guidance for Industry E6 – Good Clinical Practise: Consolidate Guidance. U.S. Department of
Health and Human Services, Food and Drug Administration - Center for Drug Evaluation and
Research (CDER) and Center for Biologics Evaluation and Research (CBER), April 2006.
3. Manual de Instruções de Centrífugas diversas (Excelsa II modelo 206BL, Excelsa 3 modelo 280,
Sorvall Biofuge primo R).
4. Procedimento do Centro de Pesquisas Clínicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas

POP.033/12 - MANUSEIO DOS EXTINTORES

Versão Ano Elaboração


01 2013 Jose Estevão Balasz e Jacques Gama (Técnicos de Segurança do Trabalho da DSSO -
Unicamp), Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.

OBJETIVO
 Utilizar os extintores adequadamente quando for necessário.

PROCEDIMENTOS

CLASSES DE INCÊNDIO

Os incêndios são divididos em classes de acordo com o tipo do material que está
queimando. São elas:
 Classe A – Envolvem combustíveis comuns que queimam em superfície e
profundidade deixando resíduos, tais como, brasas e cinzas (Ex. Madeira, papel e
tecido);
 Classe B – Envolvem líquidos e gases inflamáveis e combustíveis os quais quando
queimam não deixam resíduos queimando apenas na superfície (Ex. Gasolina,
óleo e gases);
 Classe C – Envolvem equipamentos elétricos energizados. (Ex. Máquinas e
motores);
 Classe D – Envolvem metais pirofóricos. (Magnésio, alumínio e sódio).
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

FUNCIONAMENTO E UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES PORTÁTEIS

No HC existem instalados três tipos de extintores portáteis:


 Água: Indicado somente para incêndios da classe A (proibido para equipamentos
elétricos energizados);
 Bicarbonato de sódio (PQS): Indicado para as classes B e C (melhor para
líquidos inflamáveis/combustíveis – Classe B);
 Gás carbônico (CO2): Indicado para incêndios das classes B e C (melhor para
equipamentos elétricos energizados - classe C).

EXTINTOR DE ÁGUA
Carregado com água e pressurizado com nitrogênio ou gás carbônico.

Funcionamento
A água líquida apaga o fogo por meio de duas ações: retirando o calor e separando o
oxigênio.
Quando se joga a água fria no fogo ela se aquece, absorvendo o calor. Depois absorve
mais calor e se transforma em vapor. O vapor que se forma produz uma espécie de
nuvem que separa o material que está queimando do oxigênio que está no ar.
Utilização: Verificar o ponteiro do manômetro que deverá estar no verde, retirar o lacre
plástico, retirar o pino de segurança, segurar a mangueira na extremidade, apontar para a
base do fogo e acionar o gatilho fazendo movimentos em leque, utilizar o extintor somente
na posição vertical.

EXTINTOR DE BICARBONATO DE SÓDIO (PQS)


Carregado com bicarbonato de sódio pressurizado com nitrogênio.

Funcionamento
O bicarbonato de sódio é um sólido que quando aquecido se decompõe em gás carbônico
e água. Produz como resíduo uma substância chamada carbonato de sódio. Com o calor
retirado da chama o bicarbonato de sódio se decompõe. As três substâncias que se
formam na decomposição do bicarbonato de sódio, o gás carbônico, a água e o carbonato
de sódio, também ajudam a separar o ar do material que está queimando.

Utilização
Verificar o ponteiro do manômetro que deverá estar no verde, retirar o lacre plástico,
retirar o pino de segurança, segurar a mangueira na extremidade, apontar para a base do
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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fogo e acionar o gatilho fazendo movimentos em leque, utilizar o extintor somente na


posição vertical.

EXTINTOR DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)


Carregado com gás carbônico sob pressão.

Funcionamento
Dentro do cilindro o gás carbônico está sob pressão. Quando se abre a válvula, como a
pressão ambiente é muito menor que a pressão dentro do cilindro, o líquido se transforma
em gás que sai e se expande. Nessa expansão o gás se resfria. O gás frio absorve o
calor e a chama se apaga. O gás carbônico também fica em cima do material que está
queimando, formando uma nuvem que afasta o oxigênio do material combustível.

Utilização
Retirar o lacre plástico, retirar o pino de segurança, retirar o esguicho do suporte
segurando pelo punho plástico e não na mangueira, com o extintor posicionado acione o
gatilho com a outra mão dirigindo o jato para a base do fogo fazendo movimentos em
leque, utilizar o extintor somente na posição vertical.

Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996.
Diretrizes e Normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília:
Diário Oficial da União, 11 de Outubro de 1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência
Internacional de Harmonização) – EMEA, 1996.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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POP.034/12 - PLANO DE AÇÃO NA EVENTUALIDADE DE UM INCÊNDIO

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Frederico Leal (médico residente).

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador

OBJETIVO
 Estabelecer os requisitos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão
de um plano de emergência contra incêndio, visando proteger a vida e o
patrimônio.

NORMAS
 Todos os membros da equipe devem conhecer a rota de fuga (Caminhos e saídas
devidamente sinalizados, dotados de proteção contra incêndio e desobstruídos) e
as saída de emergência.
 Deve ser estabelecido e reconhecido por todos um ponto de encontro externo ao
hospital para a eventualidade de um incêndio.
 Na ocasião de um incêndio todos os membros da equipe devem se dirirgir ao ponto
de encontro pré-determinado.
 Uma vez em situação segura, cada membro da equipe deve estar preparado para
chamar o corpo de bombeiros.
 Se em situação segura e após ter convocado o corpo de bombeiros, devem ser
iniciadas medidas de contenção do incêndio (isolamento da área danificada, corte
de energia e fechamento de tubulações).
 Uma vez realizadas as medidas para a contenção do incêndio, se em situação
segura, os membros da equipe devem iniciar o combate ao fogo, utilizando os
extintores disponíveis, cujas normas para manuseio foram descritas no POP
anterior.
 Uma vez presente o Corpo de Bombeiros, todo procedimento posterior deve ser
feito sob a orientação dele.
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. Guidance for Industry E6 – Good Clinical Practice: Consolidate Guidance. U.S. Department of
Health and Human Services, Food and Drug Administration - Center for Drug Evaluation and
Research (CDER) and Center for Biologics Evaluation and Research (CBER), April 2006.
3. NBR 15219-2005 - Plano de emergência contra incêndio - Requisitos.
4. Manual técnico – Extintores Portáteis - Água e pó pressurização direta, e gás carbônico.
PROTEGE Indústria de Materiais contra Incêndio.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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POP.035/12 - FALHA DE ELETRICIDADE NA ÁREA DE ARMAZENAMENTO DO


PRODUTO INVESTIGACIONAL
Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.036/12 - CALIBRAÇÃO E MANUTENÇÃO PREVENTIVA ANUAL DE


EQUIPAMENTOS
Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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POP.037/12 - BACKUP DAS DOCUMENTAÇÕES DO CENTRO DE ESTUDOS

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente), Elisa Maria de Carvalho e Rodrigo de Assis
Moraes (médicos residentes)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Investigador, Coordenador.

OBJETIVO
 Padronizar a realização de backup no Centro de Estudos;
 Evitar perda de documentações de estudos clínicos, bem como de
documentações/pastas referente ao centro de estudos.

EQUIPAMENTOS
Os seguintes equipamentos necessitarão de backup:
 Desktop 01;
 Desktop 02.

PROCEDIMENTO
 Mensalmente, cada equipamento deve ter um backup das documentações do
centro de estudos e das pastas dos estudos clínicos;
 Este backup pode ser efetuado em mídias como CD e DVD e/ou HD externo;
 O Backup deve ter nome do equipamento e data da realização;
 Arquivar as mídias e/ou HD externo no armário do centro de estudos com chave e
de acesso restrito.

Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996.
Diretrizes e Normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília:
Diário Oficial da União, 11 de Outubro de 1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência
Internacional de Harmonização) – EMEA, 1996.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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POP.038/12 - ACOMPANHAMENTO DE VISITA DE MONITORIA

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) Alline De Carli B. dos Santos (médica residente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.

OBJETIVO
 Garantir a segurança e sigilo da identificação dos sujeitos de pesquisa, bem como
a veracidade, rastreabilidade e qualidade dos dados gerados durante a pesquisa e
de todos os serviços prestados na condução do ensaio clínico.
 Supervisionar o progresso de um estudo clinico, as garantias de condução, registro
e relato de acordo com o protocolo, com os procedimentos operacionais padrão,
com as normas de Boas Práticas Clínicas e com outras exigências regulatórias
aplicadas.

NORMAS
 Certificar-se que o investigador e sua equipe estejam adequadamente informados e
treinados para a adequada condução do estudo
 Checagem e verificação da documentação regulatória (pasta do estudo)
 Certificar que todos os documentos recebidos pelo investigador (brochura,
emendas, TCLE, etc) tenham aprovação do CEP antes do uso e que o Centro de
Pesquisa esteja suprido de material necessário (CRF, material suplementar, kits de
laboratório, etc) para condução do estudo.
 Equivalência, precisão, veracidade e concordância dos dados registrados entre os
documentos fonte e o prontuário de pesquisa clínica.
 Verificar documentação de obtenção do TCLE de acordo com a POP especifica.
 Checagem dos critérios de inclusão e exclusão de acordo com protocolo
 Checagem do Relato de Eventos Adversos
 Checagem de Relato de medicação concomitante
 Certificar-se que datas das visitas foram realizadas no período correto conforme
protocolo.
 Avaliar Compatibilidade entre uso de medicação concomitante e eventos adversos.
 Realizar inventário da medicação e relatório da dispensação e retorno da
medicação estão de acordo com a POP especifica.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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 Verificar Paginas dos prontuários de pesquisa clinica, do prontuário clinico e dos


demais documentos fonte, devidamente assinados e datados pelo investigador.
 Verificar se o investigador fornece todos os relatórios solicitados, notificações,
formulários e requerimentos, e se estes documentos são precisos, completos,
legíveis, datados, identificam o estudo e são entregues com antecedência.
 Certificar-se de que quaisquer modificações nas doses ou terapias, eventos
adversos, medicações concomitantes e doenças intercorrentes são bem
documentadas no documento fonte, e devidamente relatadas nas CRFs de acordo
com o protocolo.
 Controle dos registros: uma ata que deve ser assinada a cada final de monitoria e
também ao final do estudo e guardada na pasta do estudo.
 Todas as discrepâncias encontradas deverão ser discutidas e corrigidas
juntamente com o investigador do estudo.
 Certificar-se de que os desvios de protocolo devem ser encaminhados ao Comitê
de Ética em Pesquisa.

Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. Resolução n.º 196/ 96/ MS/ CNS, de 10 de outubro de 1996;
3. Manual Tripartite Harmonizado da Conferência Internacional de Harmonização (ICH) para a Boa
Prática Clínica (GCP). 1996;
4. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos, 2002.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.039/12 - VISITA DE INICIAÇÃO DE ESTUDO

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) Alline De Carli B. dos Santos (médica residente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.

OBJETIVO
 Preparar o Centro para o recrutamento de pacientes.
 Fornecimento de materiais, treinamentos e informações para o início do Estudo.

NORMAS
 Certificar-se que o investigador e sua equipe estejam adequadamente informados e
treinados para a adequada condução do estudo.
 Checar a obtenção da aprovação do CEP, CONEP e ANVISA caso o estudo
necessite passar por todos os órgãos regulatórios.
 Treinamento do centro conforme protocolo e POPs do patrocinador.
 Rever as exigências do protocolo junto com a equipe do centro
 Explicar o preenchimento de CRF, EA e EAG, diário do paciente, TCLE, correções
de erros, tempo máximo para atualizar as fichas clínicas
 Esclarecer como vai ser o processo de coleta de exames e envio de amostras
biológicas
 Informar os pontos principais do estudo, do cronograma de inclusão e dos prazos a
serem cumpridos
 Enfatizar as funções de cada um da equipe e o manuseio, armazenamento,
administração fornecimento, recolhimento, contabilidade e logística dos
medicamentos
 Instruir os procedimentos para novas emendas e relatórios de atualização ao CEP
 Informar que o centro poderá ser escolhido para inspeção e auditoria
 Orientar como será realizada a abertura de cegamento dos medicamentos
 Rever os procedimentos de contabilização de kits de laboratórios, caixas de
embarque e equipamentos se necessários.
 O monitor deve identificar as necessidades especiais do centro, possibilitando
antecipar eventuais problemas que possam aparecer e preparar o plano de ação
para este centro
 O monitor junto ao centro deverá garantir que os medicamentos, kits, pastas e
documentos do estudo sejam entregues e sejam armazenados em locais
apropriados e de acesso restrito para pessoas autorizadas.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. Cerbara E. Visitas de Início e de Monitoria – Visão do patrocinador/CRO. In: 2° Curso de Pós-
Graduação em Pesquisa Clínica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São
Paulo, 2008; São Paulo.
3. Sanmarco C. Visita de Encerramento. In: 2° Curso de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2008; São Paulo.
4. Anderson C. Note to Self: No More Notes to File. Applied Clinical Trials. [periódico online] 2008;
[citado 13 de maio de 2008]. Disponível em
http://license.icopyright.net/user/viewFreeUse.act?fuid=MTAzMTM5NA%3D%3D
5. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.

POP.040/12 - TREINAMENTO DE PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO PROTOCOLO

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Uanderson Resende (médico residente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.

OBJETIVO
 Estabelecer diretrizes e normas quanto ao treinamento pessoal referente aos
procedimentos do protocolo.

NORMAS
 Todos os participantes responsáveis pela elaboração e condução do estudo clínico
(médicos, enfermeiros e técnicos em geral) devem realizar treinamento pessoal
direcionado aos procedimentos estabelecidos no protocolo do estudo.
 O conteúdo, a programação teórica e a carga horária do curso de treinamento
serão definidos no início de cada estudo clínico.
 Todos os participantes responsáveis pela elaboração e condução do estudo clínico
(médicos, enfermeiros e técnicos em geral) devem realizar treinamento pessoal
direcionado aos procedimentos estabelecidos no protocolo do estudo.
 O conteúdo, a programação teórica e a carga horária do curso de treinamento
serão definidos no início de cada estudo clínico.
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

2. Cerbara E. Visitas de Início e de Monitoria – Visão do patrocinador/CRO. In: 2° Curso de Pós-


Graduação em Pesquisa Clínica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São
Paulo, 2008; São Paulo.
3. Sanmarco C. Visita de Encerramento. In: 2° Curso de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2008; São Paulo.
4. Anderson C. Note to Self: No More Notes to File. Applied Clinical Trials. [periódico online] 2008;
[citado 13 de maio de 2008]. Disponível em
http://license.icopyright.net/user/viewFreeUse.act?fuid=MTAzMTM5NA%3D%3D
5. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.

POP.041/12 - TREINAMENTO DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Frederico Leal (médico residente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador e Enfermeiro.

OBJETIVO
 Estabelecer diretrizes e normas quanto ao treinamento pessoal para eventual
situação de emergência com necessidade de reanimação cardiopulmonar.

NORMAS
 Todos os profissionais de saúde participantes no projeto deverão ter treinamento
adequado e atualizado em suporte básico de vida.
 Os profissionais deverão estar preparados para suspender todas as demais
atividades para priorizar o atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória.
 Em caso de uma parada cardiorrespiratória as manobras de reanimação e suporte
básico de vida deverão ser realizadas imediatamente, e assim que esgotadas o
paciente deverá ser transportado para a unidade de emergência para receber o
suporte avançado de vida. (http://www.aclsrecertification.com/?gclid=CNqs5fO7h7gCFeHm7Aod3G0ACA)

Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. 2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care Science With Treatment recommendations. American Heart Association
Inc; European Resuscitation Council; International Liaison Committee on Resuscitation.
3. 2010 Guidelines for CPR e ECC. American Heart Association.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.042/12 - CARRINHO DE PARADA CARDÍACA/EMERGÊNCIA

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Alline De Carli B. dos Santos (médica
residente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.

OBJETIVO
 Habilitar a equipe de enfermagem a utilizar, controlar, conferir e repor o carrinho de
emergência do Centro de Pesquisas, de acordo com a utilização e data do prazo
de validade.

NORMAS
 É de fundamental importância que a equipe de enfermagem utilize, controle, confira
e reponha o carrinho de emergência, para que os medicamentos e materiais
estejam sempre disponíveis, válidos e em condições de uso, nas situações onde
ele se fizer necessário.
 A conferência do carrinho de emergência será realizada pela enfermeira sempre
que for utilizado, para ser lacrado;
 Em caso de urgência/ emergência o paciente deve ser levado imediatamente a
Unidade de Emergência Referenciada.
 Os equipamentos de UER devem ser periodicamente verificados conforme
protocolo da Unidade.

Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
3. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos.

POP.043/12 - MANUSEIO QUEDA ENERGIA ELÉTRICA – NO BREAK


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL Assinatura ASSINADO NO ORIGINAL


ISBN 978.85.63274.54-0
- 168 -
Manual de Processos de Trabalho Revisão
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Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013

PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.044/12 - FECHAMENTO DOS ARMÁRIOS

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Frederico Leal (médico residente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.

OBJETIVO
 Habilitar a equipe da pesquisa clínica a utilizar adequadamente os armários.

NORMAS
 O estado dos armários deve ser verificado periodicamente a fim de evitar
deterioração que possa provocar acidentes ou comprometer a higiene do ambiente
de trabalho.
 Todos os armários devem ser mantidos fechados a fim de preservar a
documentação e garantir o acesso restrito a informações sigilosas. É de
responsabilidade da equipe de enfermagem verificar se os armários estão em
condições de serem mantidos fechados.
 Armários que contenham drogas ou outras substâncias devem ser mantidos
sempre trancados de acordo com normas da Farmácia (manual).
 Em caso de algum armário não apresentar condições adequadas para o uso, a
equipe administrativa deverá ser comunicada. É responsabilidade da equipe
administrativa, por sua vez, comunicar e providenciar assistência técnica
necessária.

Referências Bibliográficas
1. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
2. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos,
3. Guia Rápido do Profissional de Saúde v- MedLar
4. Aspectos de segurança no ambiente hospitalar – Anvisa
5. Protocolo de Ações de Vigilância Sanitária - Anvisa

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.045/12 - MÉDICO DE PLANTÃO

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Frederico Leal (médico residente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Coordenador.

OBJETIVO
 Habilitar a equipe médica para que a eventualidade de uma necessidade de
atendimento médico de urgência.

NORMAS
 Em todo período em que a equipe médica não estiver presente no ambulatório
(noite, fins de semana, feriados) um médico da equipe deverá estar designado
como plantonista.
 È função de o plantonista avisar os demais plantonistas do hospital (UER, UTI,
enfermarias) que é ele quem deverá ser comunicado em caso de dúvidas e/ou
necessidade de avaliação especializada.
 A presença contínua do plantonista no hospital não é obrigatória, já que a
instituição dispõe de médicos plantonistas para assistência a todos os pacientes
internados ou em atendimento na UER. Entretanto, é obrigação do plantonista
estar sempre comunicável e capaz de chegar ao hospital em tempo hábil caso seja
solicitada sua presença.

Referências Bibliográficas
1. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
2. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.046/12 - CALIBRAGEM DE EQUIPAMENTOS

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Frederico Leal (médico residente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.

OBJETIVO
 Habilitar a equipe médica, de enfermagem, de farmácia e administrativa para
assegurar a adequada calibragem dos equipamentos utilizados.

NORMAS
 Todos os equipamentos utilizados devem ter registro da ANVISA, para controle de
qualidade.
 Para cada equipamento utilizado deve ser estabelecido um prazo para avaliação
metrológica periódica.
 O prazo para avaliação deve ser determinado pela equipe de acordo com as
características do equipamento e a intensidade de sua utilização.
 É responsabilidade da equipe enfermagem solicitar avaliação metrológica dos
equipamentos quando vencido o período determinado pela equipe.
 Em caso de suspeita de erros de calibragem, qualquer membro da equipe pode
solicitar uma avaliação metrológica, mesmo que antes do prazo estabelecido
previamente.
 É de responsabilidade da equipe administrativa contatar os profissionais
competentes para a realização da calibragem dos equipamentos.
Referências Bibliográficas
1. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
2. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos.
3. A importância da metrologia na área da saúde. Silvia Rodrigues.
4. A importância da calibração de equipamentos eloetromédicos. Alexandre José Diógenes
Andrade.

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.047/12 - REGISTRO DA CALIBRAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Versão Ano Elaboração


01 2012 Nadia Sclearuc de Siqueira (médica assistente) e Frederico Leal (médico residente)

CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.

OBJETIVO
 Habilitar a equipe médica, de enfermagem, de farmácia e administrativa para a
manter adequado registro das calibragens dos equipamentos.

NORMAS
 Todos os equipamentos utilizados devem ter registro da ANVISA, para controle de
qualidade.
 No máximo anualmente, as calibrações internas devem ser verificadas de acordo
com uma calibração externa.
 Todas as calibrações externas e internas devem ser registradas e tal registro deve
estar disponível para consulta em local seguro e acessível.
 O registro deverá ser consultado tanto para verificação dos prazos para calibração
de equipamentos como para controle de qualidade dos equipamentos.
 É função da equipe administrativa assegurar local seguro e acessível para
alocação desse registro.

Referências Bibliográficas
1. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
2. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos.
3. A importância da metrologia na área da saúde. Silvia Rodrigues.
4. A importância da calibração de equipamentos eloetromédicos. Alexandre José Diógenes
Andrade.

POP.048/12 - ARMAZENAMENTO DOS CURRICULUM VITAE


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.049/12 - CERTIFICADOS DE TREINAMENTO DA EQUIPE


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.050/12 - REVISÃO DOS POP´S


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.051/12 - PREENCHIMENTO DELEGATION LOG


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.052/12 - PROTOCOLO PARA EXPANSÃO DOS PROTOCOLOS


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.053/12 - TREINAMENTO AOS POP´S


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.054/12 - ENCAMINHAMENTO DE CIOMS DE OUTROS CENTROS AO CEP


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.055/12 - ENCAMINHAMENTO DE EVENTOS ADVERSOS SÉRIOS OCORRIDOS


NA INSTITUIÇÃO AO CEP
Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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PROCESSOS DE TRABALHO OU PROTOCOLOS DE COMPETÊNCIA DA ÁREA ONCO.P19

POP.056/12 - PLANILHA DE CRONOGRAMA DE VISITAS E PROCEDIMENTOS DE


ESTUDO
Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.057/12 - ENCAMINHAMENTO DE DESVIOS DE PROTOCOLO AO CEP


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP.058/12 - ENCAMINHAMENTO DE RELATÓRIOS PARCIAIS E FINAIS AO CEP


Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

POP 059/12 - ENCAMINHAMENTO DE ALTERAÇÕES DE PROTOCOLO AO CEP


(EMENDAS, MODIFICAÇÕES, MATERIAIS COMPLEMENTARES).
Procedimento operacional padrão em desenvolvimento

PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE


Precauções Padrão
Devem ser adotadas sempre que prestar assistência aos pacientes, manusear equipamentos, materiais e superfícies
da assistência. Consistem em:
 Higienizar as mãos (água e sabão ou álcool gel);
 Utilizar barreiras e equipamentos de proteção individual (luvas, avental, máscara e protetor ocular) de acordo
com o grau de exposição à matéria orgânica ou fluidos corporais;
 Realizar limpeza/desinfecção de materiais e equipamentos utilizados;
 Prevenir acidentes com pérfuro-cortantes;
 Manusear adequadamente resíduos, materiais biológicos e roupas usadas.
 Caso o profissional apresente sintomas respiratórios (resfriado / gripe), conter secreções e higienizar as mãos
após assoar o nariz ou espirrar.
Precauções Adicionais
 Adotar Precauções Adicionais sempre que indicado pela CCIH.
Maiores informações: Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (ccih.pdf).
SEGURANÇA E SAÚDEOCUPACIONAL
Adotar as orientações descritas no Guia para Adequação da NR-32 no Hospital de Clínicas (NR32.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS E COLETIVOS ESPECÍFICOS
Não se aplica

Grupo responsável pela elaboração


Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
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Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama

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ANEXOS ONCO.A1

ANEXOS
ONCO.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO PARA O CENTRO DE PESQUISAS DA


ONCOLOGIA CLÍNICA

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996.


Diretrizes e Normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
Brasília: Diário Oficial da União, 11 de Outubro de 1996.
ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE. Buenas Prácticas Clínicas: Documentos
de las Américas, OPAS 2006.
ASSOCIAÇÃO MÉDICA MUNDIAL. Declaração de Helsinki. Estabelece os princípios
éticos para pesquisa clínica envolvendo seres humanos.
GUIMARÃES, J. R. Q. Manual de Oncologia. 3ª ed. São Paulo: BBS editora, 2008.
KOWALSKI, L. P. et al. Manual de Condutas Diagnósticas e Terapêuticas em Oncologia.
2º ed. São Paulo: Âmbito Editores, 2002.
LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH
(Conferência Internacional de Harmonização) – EMEA, 1996.
MOHALLEM, A. G. C. e RODRIGUES, A. B. Enfermagem Oncológica. 2º ed. São Paulo:
Manole, 2007.
PORTO, C. C. Semiologia Médica. 2ª edição. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1994.
RODRIGUES, A. L. et al. Manual de Procedimentos em Enfermagem Oncológica. São
Paulo: Editora Lemar, 1999.

PSICOLOGIA HOSPITALAR APLICADA À ONCOLOGIA CLÍNICA


GASPAR, KC. Psicologia hospitalar e a oncologia. In:Angerami, VA. (org) Psicologia da
Saúde: um novo significado para a prática clínica. Ed. Cengage, 2010.

ATIVIDADES DE FATURAMENTO - COBRANÇA DE APACs


Sistema de Informações Ambulatoriais – Manual de Bases Técnicas – Oncologia -
APAC/ONCO
TNM - Classificação de Tumores Malignos - UICC União Internacional Contra o Câncer
(6ª edição 2004)

Grupo Responsável Pela Elaboração


Equipe da Oncologia Clínica
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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ANEXOS ONCO.A2

ONCO.A2 - DOCUMENTOS UTILIZADOS NA ÁREA

Grupo Responsável Pela Elaboração


Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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ANEXOS ONCO.A2

Grupo Responsável Pela Elaboração


Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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ANEXOS ONCO.A2

Grupo Responsável Pela Elaboração


Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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ANEXOS ONCO.A2

Grupo Responsável Pela Elaboração


Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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ANEXOS ONCO.A2

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Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA

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ANEXOS ONCO.A2

Grupo Responsável Pela Elaboração


Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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ANEXOS ONCO.A3

ONCO.A3 - TABELA DE TEMPORALIDADE DOS DOCUMENTOS

 Documentos administrativos (CI, ofícios, relação de remessa) – seguem


temporalidade determinada pelo SIARQ;

 Solicitações de medicamentos de alto custo para Secretaria de Saúde de São


Paulo tem temporalidade indeterminada.

Grupo Responsável Pela Elaboração


Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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ANEXOS ONCO.A3

ONCO.A4 - CARTILHAS E FOLDERS EDUCATIVOS PRODUZIDOS NA


ÁREA (atualizado)

Grupo Responsável Pela Elaboração


Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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ANEXOS ONCO.A3

Grupo Responsável Pela Elaboração


Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013

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ANEXOS ONCO.A3

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