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Manuais do
ONCOLOGIA CLÍNICA
1ª edição
Campinas
2013
ISBN 978.85.63274.54-0
ISBN 978.85.63274.54-0
-2-
ÍNDICE
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .............................................................................................................. 8
ONCO. O1 – MISSÃO / OBJETIVOS DA ONCOLOGIA CLÍNICA ........................................................ 8
ONCO.O2 - MAPA DE RELACIONAMENTO FORNECEDOR / PROCESSO / CLIENTE .......................... 9
ONCO.O3 - MACROFLUXO DO PROCESSO .................................................................................. 10
PROCESSOS GERAIS DO AMBULATÓRIO DE ONCOLOGIA CLÍNICA .......................................................... 11
ONCO.P1 - FLUXO DE ENCAMINHAMENTOS PARA CASOS NOVOS (Atualizado) .......................... 11
ORIENTAÇÃO PARA AGENDAMENTO DE CASO NOVO VIA CROSS ............................................................................ 12
PACIENTES COM ENCAMINHAMENTO DE OUTRAS UNIDADES DO HC/UNICAMP E DO HOSPITAL ESTADUAL DE
SUMARÉ (HES) .......................................................................................................................................................... 12
AMBULATÓRIO TEMÁTICO ....................................................................................................................................... 13
Câncer da Bexiga...................................................................................................................... 33
ESTADIAMENTO ........................................................................................................................................................ 33
RASTREAMENTO / DETECÇÃO PRECOCE .................................................................................................................. 34
DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................................................... 34
EXAMES COMPLEMENTARES .................................................................................................................................... 34
TRATAMENTO DE DOENÇA LOCALIZADA (SEM METÁSTASES) ................................................................................. 35
TRATAMENTO DE DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA OU METASTÁTICA .............................................................. 37
SEGUIMENTO ............................................................................................................................................................ 38
ISBN 978.85.63274.54-0
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EVOLUÇÃO ................................................................................................................................................................ 88
ISBN 978.85.63274.54-0
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Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 001
ONCOLOGIA
Implantação Data:
01/07/2013 01/07/2013
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Limpeza, Portaria
DSG Transporte, Segurança
Registro Hospitalar de
Dados
Câncer
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Controle do
Paciente
INÍCIO
agendamento Receber
QT FIM
infusão
de QT
Ambulatório
Recepção
Oncologia
Reagendar
Clínica
Dispensar
HMG e retorno FIM
paciente
médico
Receber o
Recepção Salão de QT
paciente
(enfermeira)
Prontuário Necessária
de QT HMG OK? SIM QT pronta? SIM avaliação NÃO
Pegar o médica?
prontuário NÃO NÃO
SIM
Comunicar Comunicar
farmácia farmácia Solicitar médico
SIM
Checar
Enfermeiro do
Infundir
Salão de QT
Preparar
Solicitar QT infusão no Dispensar
Executar prescrição paciente para
reagendamento Comunicar prontuário paciente
infusão
de HMG e farmácia de QT
retorno médico
Receber e conferir
QT com prescrição
Armazenar QT e Manipular QT
Suspender Criar rótulo de Rótulo Entregar QT para
reutilizar para conforme
manipulação QT e registrar enfermeira do Salão de QT
Farmácia de QT
Registro de
Reprogramar nova QT
Re-arquivar
manipulação Prescrição QT
por dia do FIM
conforme
mês Checar registro Arquivar
agendamento Prontuário
com prontuário conforme FIM
de QT agendamento
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
AMBULATÓRIO TEMÁTICO
LEGENDA
CCP- Ambulatório de câncer de cabeça e pescoço
Urológico- Ambulatório de neoplasias urológicas e aparelho genital masculino (testículos, próstata,
rins, ureter, uretra e bexiga)
CCP, Melanoma e pulmão- Ambulatório de câncer de cabeça e pescoço, melanoma e neoplasias
malignas do pulmão
TGI e outros- Ambulatório de neoplasias malignas dos órgãos do aparelho digestório- colorretal,
estômago, fígado, vesícula biliar, pâncreas, vias biliares, esôfago, intestino delgado e neoplasias
diversas não sistematizadas anteriormente.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
APRESENTAÇÃO DO ENFERMEIRO
Apresentar-se aos participantes e orientá-los sobre a estrutura e funcionamento da equipe
de enfermagem que, em sua maioria, estão escalados no salão assistencial. Evitar o uso
do termo quimioterapia neste momento.
Fazer orientações relativas a medicações em uso:
o Trazer a receita médica e todas as medicações em uso no domicílio (ex:
anti-hipertensivo, analgésicos, hipoglicemiantes, etc.);
o Caso, eventualmente, se esqueça, avisar o enfermeiro para que solicite que
o médico prescreva e possa ser providenciado o medicamento necessário;
o O acompanhante deve lembra-se também de trazer os seus próprios
medicamentos;
Disponibilidade de maca e cadeira de rodas no 2º andar para auxiliar o transporte
do paciente no hospital;
Se o paciente estiver internado, no HC ou em qualquer outra instituição, avisar o
Ambulatório por via telefônica para que seja feito novo agendamento. Não
comparecer à consulta nesta condição;
Se o paciente tiver alguma intercorrência no domicílio, deve procurar o serviço de
saúde próximo ao seu domicílio (Unidade básica, Pronto Atendimento ou Hospital),
segundo a gravidade do quadro apresentado. Estes serviços, mediante avaliação
médica, entrarão em contato com o Ambulatório ou UER do HC para
referenciamento do caso;
Grupo responsável pela elaboração
Ana Paula S. C. Possa, Miriam Rizziolli Santos, Susy Mary Barizon
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
O impresso de consulta caso novo, em duas vias carimbadas, deve já estar com a
etiqueta adesiva, contendo os dados de identificação do paciente, endereço, sexo e
idade, além de preenchimento manual dos campos de acompanhante, profissão do
paciente e formação. O peso e altura devem ser verificados pela equipe de enfermagem
na reunião de acolhimento. Este impresso deve acompanhar o prontuário a ser entregue
ao médico/aluno que fará a consulta.
O médico deve analisar o encaminhamento e o prontuário do paciente agendado para
caso novo.
Anotar os exames pertinentes datados, o resultado do anatomopatológico, marcadores
tumorais e o serviço responsável pelo encaminhamento.
Chamar o paciente por senha.
Verificar o motivo que o levou a procurar assistência médica que o levou ao diagnóstico
de câncer.
Identificar as queixas atuais do paciente, emagrecimento e a quais tratamentos já foi
submetido.
Entrevistar o paciente sobre:
Antecedentes pessoais;
Fatores predisponentes ao câncer (etilismo, tabagismo, exposição a agentes
químicos e padrão de dieta);
Neoplasia anterior;
Antecedentes familiares de neoplasia (elaborar o heredograma), hipertensão,
diabetes e cardiopatia isquêmica;
Medicações em uso.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CONSULTA DE RETORNO
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Procedimento Telas
Acessar DAQ / prescrição.
Abrirá tela para controle de acesso.
Preencher usuário e senha e ok.
Acessar aba de prescrição médica.
Escolher Tratar prescrição médica.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Procedimento Telas
Surgirá tela de identificação do paciente para
preenchimento de:
1º diagn em: colocar data (mês e ano);
Cid principal: escolher opção apropriada ao
paciente;
Cid secundário: escolher opção apropriada
ao paciente
Cid morfológico: escolher opção apropriada
ao paciente;
Histórico dos últimos tratamentos: preencher
tratamentos prévios tais como cirurgia = CX
(mês/ano), Radioterapia= RT (mês/ano),
entre outros.
Acompanhamento: data de início é a data da
consulta na oncologia;
Especialidade: escolher opção oncologia
clínica.
Preencher data do início do tratamento global que deve ser o dia da consulta.
Preencher o diagnóstico do paciente de quimio / radioterapia, nos campos:
M(metástase);
Estádio;
Metástase;
Quantidade planejada;
Informar o local da metástase.
Preencher campo finalidade com as opções apropriadas ao paciente.
Preencher campo procedimentos SUS com as opções apropriadas ao paciente, de
acordo com tabela de APACs.
Clicar em salvar.
Aparece mensagem de “atualização de dados ok! Abrindo tela para prescrição de
quimioterapia”, dar ok.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Procedimento Telas
Abrir aba prescrição médica.
Surge tela com número do HC e data de
início previsto, clicar em ok.
Surge tela de informações da quimioterapia.
Na caixa de prescrição / ciclo, preencher
campo sigla da prescrição, optar pela
apropriada ao paciente.
Preencher caixa de procedimento SUS, no
campo:
Principal,
Cid
Preencher caixa de solicitante, no campo
CRM do médico cadastrado.
Clicar no ícone gravar.
Surge mensagem de confirmação para impressão, dar ok para geração de APAC. Clicar
em print. Serão impressas 3 folhas em papel sulfite verde que devem ser carimbadas e
assinadas pelo médico (2 relativas à APAC e 1 relativa ao controle da realização de ciclo
por paciente).
Abrirá a tela de Excel com arquivo composto por 3 pastas, sendo elas:
Prescrição de quimioterapia;
Acompanhamento qt;
Acompanhamento qt 2.
Optar pela pasta prescrição de quimioterapia.
Preencher o peso e altura do paciente, número do ciclo.
O médico deve conferir se os medicamentos e as doses estão corretas de acordo com a
superfície corpórea lançada pelo programa.
Deve preencher o dia de início previsto.
Acrescentar, em letras destacadas, no campo informações adicionais, a mensagem:
“exames ok” se os exames séricos do paciente estão adequados ao início do
tratamento ou
“checar exames” se houver necessidade de verificação posterior.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Procedimento
Clicar no ícone salvar.
Surgirá mensagem de versão do Excel®. Clicar em não.
Clicar no ícone imprimir para 2 cópias.
Carimbar e assinar as duas vias da prescrição.
As outras pastas do Excel® não são utilizadas.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Esta diretriz tem como objetivo apoiar, em decisões clínicas, médicos e profissionais de
saúde envolvidos com o tratamento de neoplasias do trato gênito-urinário, em especial
urologistas, oncologistas clínicos e radioterapeutas.
Foram utilizadas como fonte de informação publicações localizadas por meio de busca
estruturada da informação científica nas bases de dados MEDLINE (Medlars On Line),
Cochrane Library e EMBASE. Cada item desta diretriz foi previamente transformado em
uma pergunta clinicamente relevante, e distribuído aos participantes para busca e análise
crítica da informação encontrada. Estratégias de buscas foram feitas para selecionar os
estudos com a melhor qualidade metodológica, segundo níveis predefinidos de
evidências. Posteriormente, foram distribuídas aos especialistas das áreas envolvidas —
urologia, oncologia clínica e radioterapia — e, em seguida, foram organizadas reuniões
para avaliação final, incorporação de sugestões e aprovação da redação.
Todas as recomendações emitidas seguem um nível de evidência e um grau de
recomendação. Utilizamos um sistema de graduação formal, 1 para ajudar o leitor a julgar
a força da evidência por trás dos resultados publicados que levaram à recomendação.
Existem vários tipos de escalas de graduação desenvolvidos, e utilizamos um sistema
simplificado, de acordo com o tipo de questão elaborada (tratamento ou diagnóstico) com
o objetivo de facilitar a leitura desta diretriz, conforme descrito abaixo:
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Grau de Descrição
Recomendação
(GR)
A A evidência é confiável e pode ser usada para guiar a prática clínica
(muito forte)
B A evidência existente é confiável e pode ser usada para guiar a prática clínica
na maioria dos casos
(forte)
C A evidência existente proporciona algum suporte para as recomendações, mas
sua aplicação pode ser discutível
(moderado)
D A evidência existente é fraca, e as recomendações devem ser aplicadas com
cuidado
(fraco)
Câncer da Próstata
ESTADIAMENTO
T1 Tumor não palpável:
o T1a ≤ 5% material proveniente de RTU.
o T1b > 5% material proveniente de RTU.
o T1c Identificado apenas na biópsia por agulha, devido a PSA alterado.
T2 Tumor palpável confinado à próstata:
o T2a Até metade de um lobo.
o T2b Mais da metade de um lobo.
o T2c Ambos os lobos.
Grupo responsável pela elaboração
Ubirajara Ferreira, André Deeke Sasse, Fernandes Denardi, Wagner Eduardo Matheus, Rafael Mamprin Stopiglia,
Leonardo Oliveira Reis, Maurício Moreira da Silva Junior, Francisco Carlos Lopez Junior, Phillipe Salgado Heckler,
Carmen Silvia Passos Lima, José Barreto Campelo Carvalheira, Eduardo Baldon Pereira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
T3 Extensão extraprostática:
o T3a Extensão extracapsular isolada ou invasão microscópica do colo
vesical.
o T3b Invasão de vesícula seminal.
T4 Fixo ou invade estruturas adjacentes: esfíncter externo, reto, bexiga, músculos
elevadores do ânus, parede pélvica.
N1 Linfonodo(s) regional(is) comprometido(s).
M1 Metástase(s) à distância:
o M1a Linfonodo(s) não regional(is).
o M1b Osso(s).
o M1c Outra(s) localização(ões).
DIAGNÓSTICO
A biópsia para diagnóstico deve ser considerada nos pacientes com as seguintes
características:
1. Toque retal prostático suspeito3 (NE 1; GR A);
2. PSA total ≥ 2,5 ng/ml, nos pacientes até 55 anos4 (NE 2; GR B);
3. PSA total > 4 ng/ml, nos pacientes com mais de 55 anos4 (NE 2; GR B);
4. Densidade de PSA > 0,15 ng/ml5 (NE 4; GR C);
5. Relação PSA livre/total < 18%, quando PSA total > 2,0 ng/ml6 (NE 1; GR B);
6. Velocidade de PSA > 0,75ng/ml/ano7 (NE 3; GR C).
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames realizados antes do início do tratamento estão relacionados com a detecção
de metástases ósseas e planejamento do tratamento.
FOSFATASE ALCALINA
Recomenda-se solicitar FA nos pacientes com baixa probabilidade de apresentar
metástases ósseas (risco baixo e risco intermediário) e sem sintomas ósseos (T1-2 e
GS7 e PSA <20)14,15 (NE2; GR B).
CINTILOGRAFIA ÓSSEA
Recomendada para detecção de metástases ósseas quando:16 (NE 2 GR B)
PSA20ng/ml (qualquer T ou Gleason);
Gleason 7;
Níveis elevados de fosfatase alcalina;
Doença localmente avançada (T3 ou T4);
Dor óssea.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Risco Alto (pelo menos um dos >20 ng/ml 8-10 > T2c
critérios a seguir)
B. CIRURGIA
A prostatectomia radical é indicada para casos de tumores localizados (até T2c), com
prognóstico de vida superior a 10 anos, sendo raramente indicada para homens acima
dos 70 anos. Nos pacientes jovens, a cirurgia pode ser indicada mesmo em tumores mais
avançados (T3)23,24 (NE 5; GR D).
Linfadenectomia ampliada até vasos ilíacos comuns está indicada em pacientes de risco
intermediário e alto25 (NE 5; GR D). Pacientes com PSA menor que 10 ng/ml e Gleason
menor que 7 não necessitam de linfadenectomia de rotina26 (NE 5 GR D).
Do ponto de vista oncológico não há vantagem na utilização de diversas vias de acesso
(como laparoscópica, robótica, retropúbica ou perineal) para a realização da
prostatectomia27,28 (NE 3; GR C).
Grupo responsável pela elaboração
Ubirajara Ferreira, André Deeke Sasse, Fernandes Denardi, Wagner Eduardo Matheus, Rafael Mamprin Stopiglia,
Leonardo Oliveira Reis, Maurício Moreira da Silva Junior, Francisco Carlos Lopez Junior, Phillipe Salgado Heckler,
Carmen Silvia Passos Lima, José Barreto Campelo Carvalheira, Eduardo Baldon Pereira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
C. RADIOTERAPIA
D. HORMONIOTERAPIA
Não há indicação de bloqueio hormonal como terapia única em pacientes com doença
localizada.33 (NE 1; GR A)
Terapia hormonal neoadjuvante à prostatectomia radical pode reduzir o risco de
comprometimento de margens. No entanto, não há redução no risco de recorrência ou da
mortalidade e portanto não recomendamos sua utilização.34 (NE 1; GR A)
É recomendado tratamento adjuvante à radioterapia nos pacientes com doença localizada
com risco moderado a alto, por um período de dois a três anos, com início três meses
antes do início da radioterapia, conforme o esquema abaixo 34,35 (NE 1; GR A):
Gosserrelina 3,6mg a cada 28 dias;
Grupo responsável pela elaboração
Ubirajara Ferreira, André Deeke Sasse, Fernandes Denardi, Wagner Eduardo Matheus, Rafael Mamprin Stopiglia,
Leonardo Oliveira Reis, Maurício Moreira da Silva Junior, Francisco Carlos Lopez Junior, Phillipe Salgado Heckler,
Carmen Silvia Passos Lima, José Barreto Campelo Carvalheira, Eduardo Baldon Pereira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
APÓS RADIOTERAPIA
Após radioterapia, a recidiva bioquímica é definida como elevação de 2 ng/ml ou mais
acima do PSA nadir após RT com ou sem hormonioterapia concomitante40,41 (NE 5; GR
D). Poderá ser indicada prostatectomia de resgate (em casos selecionados,
especialmente em pacientes jovens).42 (NE 4; GR C) Pode também ser indicada
hormonioterapia, como descrito para pacientes com doença metastática. 43 (NE 5; GR D)
HORMONIOTERAPIA
Recomenda-se como manobra inicial de tratamento a deprivação androgênica central
simples44 (NE 1; GR A) com orquiectomia ou análogo LHRH em uma das seguintes
doses:
Goserelina 3,6mg a cada 28 dias ou 10,8mg a cada 90 dias45 (NE 1; GR A);
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Se após seis meses de deprivação androgênica houver queda do PSA para menos que
4ng/ml, ou 20% do valor inicial, o uso do análogo LHRH poderá ser suspenso até nova
elevação do PSA (maior que 10 ng/ml), quando o análogo deverá ser reintroduzido48 (NE
2; GR B).
Nos pacientes com progressão da doença após a primeira manobra hormonal,
recomenda-se a manutenção da deprivação androgênica com a associação de um
antiandrogênico periférico ou estrogênio49,50 (NE 3; GR B), nas seguintes doses:
Flutamida 250 mg 8/8h;
Bicalutamida 50 mg, 1 vez ao dia;
Dietilestilbestrol 1 mg, 1 vez ao dia.
QUIMIOTERAPIA
Nos pacientes sintomáticos, com neoplasia metastática refratária ao tratamento hormonal,
e que mantenham performance status segundo Karnofsky no mínimo 60% está
recomendada quimioterapia antineoplásica51 (NE1; GR A), seguindo o esquema abaixo:
Docetaxel 75mg/m² a cada 21 dias;
Prednisona 5mg 2 vezes ao dia, continuamente.
Os pacientes deverão manter a deprivação androgênica, com orquiectomia ou com
análogos LHRH conforme descrito acima.
Em pacientes com progressão da doença com Docetaxel há estudos demonstrando
queda do PSA e melhora da dor com utilização de Mitoxantrona (12mg/m²), também
associada à Prednisona, embora sem evidências de benefício em sobrevida. 52(NE 4; GR
D) No entanto, o uso de Cabazitaxel (25mg/m² a cada 21 dias) associado à prednisona
demonstrou aumento de sobrevida global em comparação ao uso de Mitoxantrona, em
segunda linha.53 (NE1; GR A)
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Recomenda-se o uso de Ácido Zoledrônico 4mg a cada 28 dias nos pacientes metástases
ósseas sintomáticas, e com doença refratária ao tratamento hormonal. 56 (NE 2; GR A)
Os pacientes deverão ser avaliados pelo médico responsável antes de cada
administração do medicamento, com monitorização mensal de creatinina e cálcio iônico.
Os pacientes deverão receber suplementação diária de cálcio e vitamina D.
Nos pacientes com dor óssea refratária aos tratamentos citados acima pode ser
considerado o uso de Samário15357 (NE 2; GR A).
SEGUIMENTO
Após prostatectomia radical ou radioterapia, recomenda-se seguir com anamnese e
exame físico, mais dosagem de PSA total a cada três meses no primeiro ano e,
semestralmente, a partir do segundo ano58 (NE 5; GR D).
Pacientes em deprivação androgênica adjuvante deverão ser monitorados com
densitometria óssea pelo menos a cada dois anos, para diagnóstico de osteoporose
durante todo o período de deprivação58 (NE 5; GR D).
Câncer da Bexiga
ESTADIAMENTO
Ta Tumor papilífero não invasivo, restrito à mucosa
Tis Carcinoma in situ
T1 Tumor com invasão da submucosa
T2 Tumor com invasão da muscular própria
o T2a Invasão muscular superficial (metade externa)
o T2b Invasão muscular profunda (metade interna)
T3 Tumor com infiltração do tecido perivesical
o T3a Invasão microscópica
o T3b Invasão macroscópica
T4 Tumor com invasão de estruturas adjacentes
T4a Invasão da próstata, vesícula seminal, útero ou vagina
T4b Invasão da parede pélvica ou abdominal
N1 Metástase em um único linfonodo na pelve (cadeia hipogástrica, obturador,
ilíaca externa ou pré-sacral)
N2 Metástases em múltiplos linfonodos na pelve
N3 Metástase única ou múltiplas em linfonodos da cadeia ilíaca comum
M1 Metástases a distância
Grupo responsável pela elaboração
Ubirajara Ferreira, André Deeke Sasse, Fernandes Denardi, Wagner Eduardo Matheus, Rafael Mamprin Stopiglia,
Leonardo Oliveira Reis, Maurício Moreira da Silva Junior, Francisco Carlos Lopez Junior, Phillipe Salgado Heckler,
Carmen Silvia Passos Lima, José Barreto Campelo Carvalheira, Eduardo Baldon Pereira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
DIAGNÓSTICO
Pacientes com hematuria macroscópica devem ser investigados inicialmente com
ultrassonografia. Lesões vesicais suspeitas devem ser avaliadas segundo a seguinte
propedêutica60 (NE 5; GR D):
Uretrocistoscopia, com coleta de citologia urinária e do lavado vesical.
Ressecção transuretral da porção superficial e profunda das lesões, que devem ser
catalogadas separadamente.
Inicialmente não está recomendada biópsia aleatória da mucosa. 61
EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames que devem complementar o diagnóstico e estadiamento dependem da
profundidade de infiltração da neoplasia.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Pacientes com tumores superficiais podem ser classificados em três grupos de risco, para
auxílio na indicação de tratamentos específicos66 (NE 3; GR B):
pT1
Após completa ressecção transuretral, é indicada re-RTU em até 4 semanas e tratamento
adjuvante com oncoBCG em indução e manutenção (após 4 semanas) 68 (NE 1; GRA) ou
quimioterapia intravesical com mitomicina69 (NE1; GR A). Pode ser discutida a
possibilidade de cistectomia radical nos pacientes com lesões de alto grau e com recidiva
após o tratamento conservador70 (NE 3; GR B).
Recomenda-se a utilização da imunoterapia com oncoBCG com o seguinte esquema 71
(NE 3; GR C):
Indução.
o OncoBCG (cepa Pasteur) 40 mg diluídos em 100 ml de soro fisiológico, via
intravesical, semanalmente por seis semanas consecutivas.
Manutenção.
o OncoBCG (cepa Pasteur) 40 mg diluídos em 100 ml de soro fisiológico, via
intravesical, mensalmente no primeiro ano e, depois, trimestralmente por mais
um ano.
Caso ocorra recidiva, o tratamento deve ser reiniciado após a ressecção. Caso ocorra
segunda recidiva, a imunoterapia deve ser suspensa, e o tratamento rediscutido.
Grupo responsável pela elaboração
Ubirajara Ferreira, André Deeke Sasse, Fernandes Denardi, Wagner Eduardo Matheus, Rafael Mamprin Stopiglia,
Leonardo Oliveira Reis, Maurício Moreira da Silva Junior, Francisco Carlos Lopez Junior, Phillipe Salgado Heckler,
Carmen Silvia Passos Lima, José Barreto Campelo Carvalheira, Eduardo Baldon Pereira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
pT2 ou pT3
CIRURGIA
A cistectomia deve ser realizada até três meses após o diagnóstico72 (NE2; GR A).
No homem é indicada cistoprostatectomia, e, na mulher, exenteração pélvica anterior. A
linfadenectomia pélvica bilateral deve incluir gânglios da bifurcação das ilíacas ate o nervo
hipogástrico, com retirada do maior número possível de linfonodos 73 (NE 4; GR C).
Deve ser feita biópsia de congelação da margem uretral. Caso negativa, pode ser
realizada preservação para reconstrução ortotópica74 (NE 4; GR C).
QUIMIOTERAPIA PRÉ-OPERATÓRIA
O tratamento com quimioterapia neoadjuvante à cistectomia pode ser oferecido aos
pacientes com aumento absoluto da taxa de sobrevida de aproximadamente 5% em 5
anos75 (NE 1; GR A).
Nos pacientes com neoplasia com infiltração em órgãos adjacentes, ou com
linfonodomegalia visibilizada nos exames de estadiamento, pode-se recomendar a
utilização de três ciclos de quimioterapia neoadjuvante, segundo um dos seguintes
esquemas:
GC76 (NE 3; GR B):
o Cisplatina 100 mg/m² no D1
o Gemcitabina 1000 mg/m² no D1 e D8
(repetir a cada 21 dias)
A cirurgia deve ser feita de quatro a oito semanas após o término da quimioterapia.
Os pacientes deverão apresentar função renal adequada (clearance de creatinina de no
mínimo 60 ml/min) e performance status segundo Karnofsky no mínimo 70%. Em
pacientes sem função renal adequada o tratamento neoadjuvante não é recomendado.
Não se recomenda a substituição da cisplatina pela carboplatina, devido a perda
significativa da efetividade do tratamento.78 (NE 3; GR C)
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
QUIMIOTERAPIA E RADIOTERAPIA
Para pacientes com impossibilidade cirúrgica ou que se recusam à cistectomia, pode ser
oferecido tratamento combinado com quimioterapia e radioterapia, desde que apresentem
na histologia carcinoma urotelial, não apresentem hidronefrose e que tenham função renal
adequada, com clearance de creatinina de pelo menos 60 ml/min79 (NE 4; GR C).
Estes deverão ser inicialmente tratados com a ressecção máxima da doença por via
transuretral, e, posteriormente, receber radioterapia conformal até 40Gy na bexiga e
linfonodos pélvicos. Após esta primeira fase, deverá ser repetida cistoscopia com biópsia.
Caso não haja evidências de tumor residual, a radioterapia deverá ser efetuada com
boost, no tumor vesical até 64-66Gy. Os pacientes deverão fazer o planejamento e o
tratamento com a bexiga vazia. A quimioterapia deverá ser feita com cisplatina 35 mg/m²
semanalmente durante toda a radioterapia80 (NE 3; GR C).
T4 ou TxNxM1
A Cistectomia higiênica é recomendada nos casos em que há risco de hemorragia (NE 5;
GR D). A quimioterapia é indicada com intuito paliativo, nos pacientes com função renal
adequada e performance status segundo Karnofsky no mínimo 70%, segundo os
esquemas abaixo81 (NE 2; GR A):
Cisplatina 70-100 mg/m² no D1.
Gemcitabina 1000 mg/m² no D1 e D8
(repetir a cada 21 dias)
Ou
Nos pacientes com clearance de creatinina menor que 60 ml/min, a cisplatina pode ser
substituída pela carboplatina (na dose AUC 5, no D1), sabendo-se no entanto que há
perda clinicamente significativa da eficácia78 (NE 2; GR A).
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SEGUIMENTO
Pós-ressecção transuretral
o Cistoscopia a cada três meses no primeiro ano, semestral no segundo ano e
anual a partir do terceiro ano, com biópsia de áreas suspeitas, citologia da urina
e do lavado vesical82 (NE 3; GR B).
Pós-cistectomia radical
o Consultas trimestrais no primeiro ano, semestrais no segundo e terceiro anos e
anuais a partir do quarto ano.
o Eletrólitos, enzimas hepáticas, creatinina, RX tórax e US abdome a cada seis
meses nos dois primeiros anos, e, posteriormente, em caso de sintomas.
o TC de abdome e pelve com contraste anual. A cintilografia óssea não é indicada
rotineiramente nos pacientes assintomáticos83 (NE 4; GR C).
ESTADIAMENTO
Ta Carcinoma papilar não-invasivo
Tis Carcinoma in situ
T1 Tumor invade o tecido conjuntivo subepitelial
T2 Tumor invade a camada muscular
T3 (Pelve Renal) Tumor invade além da muscular para a gordura peripiélica ou
parênquima renal.
T3 (Ureter) Tumor invade além da muscular para gordura periureteral
T4 Tumor invade órgãos adjacentes ou através do rim para a gordura perirrenal
N1 Metástase em um único linfonodo ≤ 2cm
N2 Metástases em um único linfonodo > 2cm e < 5cm ou em múltiplos linfonodos,
nenhum deles > 5cm
N3 Metástase em um linfonodo > 5cm
M1 Metástases à distância
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DIAGNÓSTICO
IMAGEM:
Uro-tomografia: É padrão-ouro para a exploração do trato urinário e tem
substituído a urografia excretora intravenosa.84,85 (NE 2; GR B) Dificuldade
permanece em identificar lesões planas que são indetectáveis até evoluir para
infiltração maciça.
TRATAMENTO
DOENÇA LOCALIZADA
Ressecção parcial pode ser indicada, mas o paciente deve ser informado da
necessidade de vigilância mais rigorosa.
o Imperativo: insuficiência renal, rim funcional solitário
o Eletivo: tumores de baixo grau, e baixo estadio.89,90
DOENÇA AVANÇADA
Não há benefícios de nefroureterectomia em doença metastática (M +), embora
possa ser considerada opção paliativa.88,91 (NE 3; GR C)
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SEGUIMENTO
Consultas trimestrais no primeiro ano, semestrais no segundo e terceiro anos e
anuais a partir do quarto ano.
RX tórax e US abdome a cada seis meses nos dois primeiros anos, e,
posteriormente, em caso de sintomas.
TC de abdome e pelve com contraste anual. A cintilografia óssea não é indicada
rotineiramente nos pacientes assintomáticos83 (NE 4; GR C).
Câncer do Testículo
ESTADIAMENTO
Tis Neoplasia de células germinativas intratubular (carcinoma in situ).
T1 Limitado ao testículo e epidídimo sem invasão vascular/linfática; pode invadir a
túnica albugínea, mas não túnica vaginalis.
T2 Limitado ao testículo e epidídimo com invasão vascular/linfática, ou tumor com
envolvimento da túnica vaginalis.
T3 Invasão do cordão espermático.
T4 Invasão do escroto.
N1 Até 5 linfonodos com no máximo 2 cm.
N2 Mais de 5 linfonodos, com no máximo 5 cm; ou linfonodos com 2 a 5 cm; ou
evidência de extensão extranodal.
N3 Linfonodos com mais de 5 cm.
M1 Metástases a distância.
o M1a Metástase em linfonodo não regional ou metástase pulmonar.
o M1b Metástase a distância para outras localizações.
MARCADORES TUMORAIS
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ESTADIAMENTO CLÍNICO
Estágio I:
Ia – Tumor restrito ao testículo.
Ib – Invasão de estruturas de revestimento testicular como a túnica vaginal, o ducto
deferente, o epidídimo ou mesmo invasão microscópica da veias ou vasos
linfáticos do cordão inguinal.
Estágio III:
IIIa – Metástases pulmonares.
IIIb – Metástases mediastinais ou viscerais não pulmonares.
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A. ESTÁGIO CLÍNICO Ia
Está indicada orquiectomia radical, via inguinal96 (NE 3; GR B), sem tratamento adjuvante
de rotina. Em casos selecionados, em que há dificuldade para seguimento clínico
intensivo, pode-se recomendar tratamento com radioterapia ou quimioterapia, como
descrito para o estágio Ib, abaixo (NE 5; GR D).
B. ESTÁGIO CLÍNICO Ib
Recomenda-se inicialmente orquiectomia radical, via inguinal96 (NE 3; GR B). Em seguida,
considerar uma das três opções:
Radioterapia pélvica homolateral e para-aórtica na dose de 25 Gy97,98 (NE 1; GR
A).
Quimioterapia com carboplatina AUC 7, em ciclo único98 (NE 2; GR A).
Em casos selecionados, quando há extrema confiança em que o paciente terá a
aderência necessária, pode ser indicado seguimento intensivo prolongado, com
consulta, marcadores tumorais, e RX tórax trimestral por dois anos, semestral do
quarto ao sexto ano, e anual do sexto ao décimo ano, além de tomografia de
abdome e pelve a cada quatro meses, por três anos, semestral no quarto e quinto
ano, e anual do sexto ao décimo ano.99 (NE 3; GR B)
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MASSAS RESIDUAIS
Nos pacientes com massas residuais maiores que 3 cm recomenda-se a ressecção. Se a
doença residual for menor que 3 cm recomenda-se a realização de PET CT, que
apresenta valor preditivo negativo de 90%.102 (NE 4; GR C)
A. ESTÁGIO CLÍNICO I
Recomenda-se orquiectomia radical, via inguinal.96 (NE 3; GR B)
Se houver invasão do epidídimo, albugínea, cordão espermático ou vascular ou presença
de carcinoma embrionário em mais de 50% do tumor testicular 103, considerar uma destas
duas opções:
Linfadenectomia retroperitoneal, com preservação de feixes nervosos 104,105
especialmente nos casos em que há componente de teratoma no tumor primário
(NE 3; GR B).
Quimioterapia adjuvante com dois ciclos do esquema abaixo denominado PEB 106
(NE 2; GR A):
o Cisplatina 20 mg/m² do D1 ao D5 ou 50 mg/m² no D1 e D2.
o Etoposídeo 100 mg/m² do D1 ao D5.
o Bleomicina 30U no D1, D8 e D15
(repetir a cada 21 dias).
B. ESTÁGIO CLÍNICO II
É recomendada orquiectomia radical, via inguinal, complementada por quimioterapia com
esquema PEB como citado acima, mas por três ciclos 107 (NE2; GRA). Os pacientes com
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teratoma como componente principal, e sem elevação de marcadores tumorais devem ser
tratados com linfadenectomia retroperitoneal.
Nos casos tratados primariamente com orquiectomia radical mais linfadenectomia
retroperitoneal, deve ser indicada quimioterapia adjuvante, com esquema PEB, por dois
ciclos.108(NE 2; GRA)
MASSAS RESIDUAIS
Pacientes com massas residuais maiores que 2 cm devem ser submetidos à
linfadenectomia. Nos pacientes com teratoma no tumor testicular qualquer massa residual
deve ser ressecada. Se a doença residual for menor que 2 cm ou menor que 90% do
volume inicial, o paciente pode ser seguido com tomografias e marcadores, a cada três a
seis meses, por cinco anos112 (NE 3; GR C).
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O esquema de tratamento recomendado para recidiva tardia deve ser feito segundo o
esquema115 (NE 3; GR C):
Vimblastina 0,1 mg/kg no D1 e D2;
Ifosfamida 1200 mg/m² do D1 ao D5;
Mesna 1200 mg/m² do D1 ao D5 (50% concomitante à ifosfamida e 50% após
quatro horas);
Cisplatina 20 mg/m² do D1 ao D5
(repetir a cada 21 dias).
VIOLAÇÃO ESCROTAL
Pacientes com violação escrotal apresentam maior risco de recidiva. No entanto, estudos
sugerem que tratamento cirúrgico local mais agressivo não traz maior benefício. Desta
maneira, sugerimos apenas acompanhamento dos pacientes. 117,118 (NE 4; GR D)
SEGUIMENTO
SEMINOMA
Após o tratamento com orquiectomia mais quimioterapia ou radioterapia os pacientes
devem ser acompanhados com consulta, marcadores tumorais e RX tórax trimestral por
dois anos, semestral do quarto ao sexto ano, e anual do sexto ao décimo ano 119 (NE 3;
GR B). Pacientes que não receberam tratamento complementar devem ainda fazer
tomografia de abdome e pelve a cada quatro meses, por três anos, semestral no quarto e
quinto ano, e anual do sexto ao décimo ano99 (NE 3; GR B).
NÃO-SEMINOMA
Pacientes devem ser acompanhados com consulta, marcadores tumorais e RX tórax a
cada dois meses no primeiro ano, a cada três meses no segundo ano, a cada quatro
meses no terceiro ano e semestral no quarto e quinto anos. A TC de abdome deve ser
feita semestralmente, até o quinto ano120 (NE 5; GR D).
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Câncer do Rim
ESTADIAMENTO
T1 Tumor limitado ao rim
o T1a Menor que 4 cm
o T1b Maior que 4 cm, menor que 7 cm
T2 Tumor limitado ao rim, com mais de 7 cm
T3 Tumor invade a veia, a supra-renal ou tecidos periféricos, porém não ultrapassa
a fáscia de Gerota
o T3a Invasão de adrenal ou gordura perirenal
o T3b Invasão de veias intrarrenais, renal ou cava inferior infradiafragmática
o T3c Extensão para veia cava inferior supradiafragmática, ou invase a parede
da veia cava
T4 Tumor ultrapassa a fáscia de Gerota
N1 Linfonodo único comprometido
N2 Mais de um linfonodo comprometido
M1 Metástase a distância
Para pacientes com doença metastática, pode-se utilizar os fatores de risco descritos
abaixo para classificação prognóstica dos pacientes (Critério de Motzer) 121,122 (NE 2; GR
A):
Critérios Risco
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DIAGNÓSTICO
Pacientes com massa renal suspeita devem ser avaliados com tomografia
computadorizada de abdome. Não está indicada biópsia de rotina para diagnóstico antes
da cirurgia123 (NE 5; GR D). A biópsia pode ser indicada nos casos de suspeita de linfoma
renal, metástases de outras neoplasias e quando há lesões suspeitas bilaterais (NE 5; GR
D).
EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames que devem complementar o diagnóstico e estadiamento são descritos a
seguir:
Exames de imagem:
RX tórax124 (NE 3; GR B).
Cintilografia óssea para pacientes com doença não limitada ao rim ou com
sintomas suspeitos125 (NE 4; GR C).
RM pode ser indicada para avaliação da extensão de trombo na veia cava 126 (NE 4;
GR D).
TC de tórax em caso de alteração no RX.
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A via de acesso cirúrgica pode ser tanto por laparoscopia quanto por laparotomia. 130 (NE
2; GR A)
Pacientes com tumor causando trombo na veia cava deverão ser submetidos à
nefrectomia radical mais ressecção do trombo. Considerar ressecção da veia cava se
houver invasão tumoral da parede do vaso131 (NE 4; GR C).
CIRURGIA
Nefrectomia radical (cirurgia citorredutora) é o tratamento inicial recomendado nos casos
em que haverá indicação posterior de terapia complementar - nova cirurgia para
ressecção de metástases ou quimioterapia/imunoterapia. 132 (NE 2; GR C) Nos casos em
que não há possibilidade de cirurgia, mas indicação apenas de tratamento sistêmico,
biópsia deve ser indicada para o diagnóstico histológico.
A ressecção de metástases a distância é recomendável, especialmente nos casos de
lesões únicas ou apenas pulmonares133 (NE 4; GR C). Se não houver lesão residual após
a ressecção, não há indicação de tratamento sistêmico complementar.129 (NE 1; GR A)
Sempre que possível, as recidivas locais pós nefrectomia deverão ser ressecadas. Pois,
esses pacientes apresentam melhor prognóstico do que os não operados, principalmente
se menores de 5cm, com margens cirúrgicas negativas e sem diferenciação
sarcomatóide.134
TRATAMENTO SISTÊMICO
Em pacientes sem acesso a terapias alvo, com metástases inoperáveis, é opção
tratamento com interferon-alfa três vezes por semana135 (NE 1; GR A). Iniciar com 3MU,
aumentar após uma semana para 6MU, e após a segunda semana para 10MU, desde
que haja boa tolerância. Não há evidências confiáveis de que o uso de interleucina
melhore o prognóstico dos pacientes135 (NE 1; GR A).
Para pacientes com possibilidade de acesso às novas drogas, o tratamento de escolha
deve ser definido após diagnóstico histológico, e com a divisão dos pacientes em critérios
de prognóstico, como descrito anteriormente.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
tratamento136 (NE 2; GR A). O tratamento indicado deve ser mantido até progressão da
doença.
Pacientes com prognóstico desfavorável, podem receber Tensirolimo, na dose de 25 mg
(endovenoso), semanalmente137 (NE 2; GR A).
Nos pacientes com doença metastática refratária ao interferon e que mantém bom
performance status (acima de 80% segundo Karnofsky), pode ser indicado sorafenibe na
dose de 400 mg duas vezes ao dia, continuamente, até nova progressão da doença 138
(NE 2; GR A). Em caso de eventos adversos graves, reduzir a dose para 400 mg ao dia, e
em caso de necessidade reduzir novamente a dose para 400 mg em dias alternados. Não
é recomendável o uso de sorafenibe após falha com sunitinibe.
Nos pacientes com doença refratária a sunitinibe ou a sorafenibe, e que mantêm
performance status aceitável (igual ou maior que 70%, segundo Karnofsky) pode ser
indicada a utilização de everolimo, na dose de 10 mg (oral) ao dia, continuamente, até
nova progressão da doença139 (NE 2; GR A).
OUTRAS HISTOLOGIAS
Não há evidências suficientes para recomendação de sunitinibe ou sorafenibe no
tratamento de câncer cenal com outras histologias (papilífero, células cromófobas, entre
outros). Desta forma, recomendamos o uso de Tensirolimo, na dose de 25 mg
(endovenoso), semanalmente, até progressão da doença. 137,140 (NE 2; GR C)
OUTRAS DROGAS
O pazopanibe foi comparado com placebo em pacientes com câncer renal metastático, e
demonstrou ganho na sobrevida livre de progressão. 141 (NE 2; GR C) Até que novos
estudos sejam publicados, com população alvo melhor definida, e com grupo controle
adequado, não recomendamos o uso de pazopanibe rotineiramente.
O bevacizumabe associado ao interferon é opção não comprovadamente superior em
eficácia ao sunitinibe,142 (NE 3; GR D) porém com custo-efetividade extremamente
desfavorável.143 Desta forma, também não recomendamos como opção rotineira, até que
sejam publicados novos estudos comparativos.
SEGUIMENTO
Após nefrectomia radical, sugerimos acompanhamento dos pacientes com doença
localizada com intensidade de acordo com o estadiamento e risco de recidiva, seguindo
tabela abaixo.144,145 (NE 4; GR C)
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Câncer do Pênis
ESTADIAMENTO
Ta Carcinoma verrucoso não invasivo
T1 Tumor invade o tecido conjuntivo subepitelial
T2 Tumor invade o corpo esponjoso ou cavernoso
T3 Tumor invade a uretra ou a próstata
T4 Tumor invade outras estruturas adjacentes
N1 Metástase em um único linfonodo inguinal superficial
N2 Metástase em linfonodos inguinais superficiais múltiplos ou bilaterais
N3 Metástase em linfonodo inguinal profundo ou pélvico
M1 Metástase a distância
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DIAGNÓSTICO
Pacientes com lesão peniana suspeita devem ser submetidos à biópsia, a menos que a
lesão tenha macroscopicamente indicação de extirpação cirúrgica direta 146 (NE 5; GR D).
EXAMES COMPLEMENTARES
Os pacientes deverão ser avaliados por equipe de psicólogos especializada antes do
procedimento cirúrgico terapêutico. Os exames que devem complementar o diagnóstico e
estadiamento são descritos a seguir147 (NE 5; GR D):
Exames de imagem:
Raio X tórax
TC abdômen e pelve, se linfonodos palpáveis.
Amputação total é mandatória quando o tumor envolver o terço proximal do pênis e/ou
uretra, e/ou corpo esponjoso.148 (NE 5; GR D)
A biópsia de congelação deve ser realizada para avaliação das margens cirúrgicas, que
poderão ser de até 0,5 cm149 (NE 5; GR D).
Linfadenectomia
Na ausência de adenomegalias palpáveis, deve ser inicialmente modificada a Catalona,
preservando a veia safena150 (NE 4; GR C). No caso de comprometimento neoplásico à
biópsia de congelação ou no anatomopatológico definitivo, a ampliação da ressecção para
linfadenectomia clássica se faz necessária151 (NE 4; GR C). Caso haja comprometimento
tumoral dos linfonodos profundos, a linfadenectomia pélvica está indicada 151 (NE 4; GR
C).
Grupo responsável pela elaboração
Ubirajara Ferreira, André Deeke Sasse, Fernandes Denardi, Wagner Eduardo Matheus, Rafael Mamprin Stopiglia,
Leonardo Oliveira Reis, Maurício Moreira da Silva Junior, Francisco Carlos Lopez Junior, Phillipe Salgado Heckler,
Carmen Silvia Passos Lima, José Barreto Campelo Carvalheira, Eduardo Baldon Pereira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
TRATAMENTO SISTÊMICO
Doença metastática
Os pacientes com doença recidivada inoperável ou metastática, com bom performance
status (Karnofsky de 70% ou mais) e função renal normal, têm indicação de quimioterapia
segundo este esquema155 (NE 4; GR C):
Cisplatina 100 mg/m² no D1.
Fluorouracil 1000 mg/m²/dia em infusão contínua, do D1 ao D4
(repetir a cada 21 dias).
O tratamento indicado deve ser mantido até progressão da doença.
SEGUIMENTO
Após o tratamento cirúrgico sugere-se que os pacientes sejam acompanhados com
consulta e avaliação clínica a cada três meses no primeiro e segundo ano e a cada seis
meses nos anos seguintes (NE 5; GR D).
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Câncer da Adrenal
ESTADIAMENTO
T1 Tumor menor que 5 cm, confinado à adrenal
T2 Tumor maior que 5 cm, confinado à adrenal
T3 Tumor com invasão de estruturas próximas
N1 Metástase em linfonodo
M1 Metástase a distância
ADENOMA X CARCINOMA
Os adenomas de adrenal possuem gordura intracelular em quantidade variável. Baixas
atenuações na tomografia (menores que 10 UH) podem caracterizar um adenoma (73%
sensibilidade e 96% especificidade). 141 ( NE 5; GR D) Porém , 30% dos adenomas não
apresentam gordura suficiente para expressar esta característica. Para estes casos pode-
se utilizar a TC para calcular o percentual de lavagem de contraste (wash out). Níveis
superiores a 50% caracterizam adenoma.142 ( NE5; GRD)
Recomenda-se que pacientes com quadro clínico sugestivo de tumor adrenal secretante
ou que apresentem lesão suspeita detectada por intermédio de exame de imagem sejam
avaliados segundo a propedêutica descrita abaixo156 (NE 5; GR D):
EXAMES DE IMAGEM
Tomografia computadorizada de abdome.
RX tórax.
Cintilografia com MIBG (nos casos sugestivos de feocromocitoma)
EXAMES LABORATORIAIS
Deve-se realizar investigação hormonal mesmo em lesões aparentemente não
funcionantes. Para isto, recomenda-se como avaliação básica a dosagem sérica de sódio,
potássio, cortisol, DHEA e metanefrinas.157 (NE 4; GR C)
Os testes adicionais devem ser realizados conforme as alterações encontradas na
avaliação básica e dependente do quadro clínico. (NE 5; GR D)
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Hipercortisolismo
Cortisol urinário livre em 24h
Cortisol sérico
ACTH sérico
Teste de supressão com dexametasona.
Hiperaldosteronismo
Atividade da renina plasmática
Aldosterona urinária de 24h
Aldosterona sérica
Teste do captopril
Feocromocitoma
Metanefrinas urinárias de 24h
Ácido vanilmandélico urinário de 24h
Catecolominas séricas
Hiperandrogenismo
Testosterona sérica
DHEA
Androstenediona
17 OH esteroidase
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Núcleo diferenciados
Necrose
Invasão venosa
Invasão capsular
Mitoses atípicas
Invasão sinusoidal
A presença de dois dos itens citados acima aumenta a suspeita de carcinoma, enquanto
que a presença de três dos itens praticamente confirma o diagnóstico. 158 (NE 4; GR C)
FEOCROMOCITOMA
Antes da cirurgia deve ser instituído controle dos níveis pressóricos com agentes alfa-
adrenérgicos. Beta-bloqueadores devem ser associados nos casos que cursam com
taquicardia, arritmia, angina ou nos tumores que secretam predominantemente epinefrina.
Devem ser evitados diuréticos.163 (NE4; GR C)
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
SEGUIMENTO
Os pacientes no pós-operatório de câncer de adrenal devem ser acompanhados com US
abdome a cada três meses nos primeiro ano e a cada seis meses a partir do segundo
ano166 (NE 5; GR D). Deverão ainda ser feitas dosagens hormonais nos casos de tumores
funcionantes.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
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Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
OBJETIVO
Prestar atendimento integral e qualificado em nível terciário, por meio de equipe
interdisciplinar, aos usuários do Ambulatório de Oncologia clínica do HC;
Trabalhar em equipe multiprofissional objetivando um atendimento humanizado a
pacientes e seus familiares;
Contribuir para a minimização das dificuldades que interferem na efetivação do
tratamento;
Desenvolver ações intersetoriais articuladas com a rede de saúde,
sócio-assistencial, nas esferas pública e privada, buscando abordagens e soluções
comuns, considerando a territorialidade, e visando um tratamento continuado e
extensivo;
Orientar direitos de cidadania, previdenciários e sociais;
Garantir adesão ao tratamento, com monitoramento do seguimento ambulatorial;
Socializar dados de interesse da equipe multiprofissional, viabilizando pesquisas e
programas direcionados a melhoria do atendimento.
DEMANDA ATENDIDA
Casos novos do ambulatório de oncologia clínica, com atuação em grupo e entrevista
individual e familiar/colateral.
Demanda encaminhada ou espontânea em casos de retorno.
ATENDIMENTO AO PACIENTE/FAMÍLIA
Realização de grupo de recepção e acolhimento aos pacientes casos novos;
Realização de grupo de acolhimento e apoio aos cuidadores;
Entrevista socioeconômica com paciente/família casos novos;
Encaminhamentos e orientações para obtenção de benefícios sociais (auxílio-
doença, aposentadoria, saque FGTS/PIS, benefício assistencial BPC, isenção
imposto de renda, etc);
Contrarreferência: contatos com a rede para obtenção de recursos sociais.
Contrarreferência: contatos com a rede para cuidados paliativos.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ENSINO E PESQUISA
Supervisão do Curso de Aprimoramento Profissional e Pós Graduação Lato Sensu
FCM/UNICAMP, do Programa Serviço Social em Oncologia. São disponibilizadas duas
vagas, em contrato anual, mediante processo seletivo. Uma das vagas recebe bolsa da
Grupo responsável pela elaboração
Rosana Oliveira Corte Fontana, Gina Colombo Feijó de Souza
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
INTRODUÇÃO
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
ENSINO E PESQUISA
CASOS NOVOS
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Paciente
SIM necessita de acompanhamento NÃO
Nutricional?
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
ASSISTÊNCIA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
PACIENTE
SALA DE
ESPERA
TRATAMENTO
CASO NOVO
MÉDICO
NUTRIÇÃO
QUIMIOTERAPIA ENFERMARIA
GRUPO DE
SERVIÇO SOCIAL
ACOLHIMENTO
RADIOTERAPIA SEGUIMENTO
PSICOLOGIA
1ª CONSULTA
MÉDICA ENFERMAGEM
SUPORTE
PSICOLÓGICO
TRIAGEM
PSICOLÓGICA
TRIAGEM PSICOLÓGICA
ACOMPANHAMENTO
ATENDIMENTO ENCAMINHAMENTO
PSICOLÓGICO AO
À FAMÍLIA PSIQUIATRIA
PACIENTE
GRUPO DE ORIENTAÇÃO
AO CUIDADOR
ATENDIMENTO
PÓS-ÓBITO
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
TRIAGEM PSICOLÓGICA
Trata-se de uma entrevista semidirigida com o paciente e seu acompanhante realizada
após a primeira consulta médica do paciente com o objetivo de :
Conhecer os aspectos sociodemográficos do paciente, seus hábitos (se tabagista,
etilista, drogadicto), saber se o paciente conhece o seu diagnóstico.
Realizar levantamento dos aspectos emocionais (reação emocional frente ao
adoecimento, mecanismo de defesas predominantes, histórico de depressão,
ansiedade, internação psiquiátrica, comportamento suicida) dinâmica familiar (se
recebe apoio da família) e encaminhamentos necessários.
PSICOTERAPIA DE APOIO
Esse tipo de intervenção é realizada com o paciente ou familiar individualmente. Tem
como característica alcançar resultados mais imediatos. É orientada para o mundo
consciente do paciente trabalha-se com metas mais limitadas e objetivas sobre a queixa
psicológica.
O foco principal de nossa intervenção é na “reação emocional do paciente e da família
desencadeado pelo diagnóstico e tratamento do câncer”.
É importante considerar que é o tempo de permanência do paciente no hospital é que
determina a programação do acompanhamento psicológico, como, por exemplo, o
número de sessões que serão realizadas.
ATENDIMENTO PÓS-ÓBITO
Trata-se de um atendimento psicológico disponibilizado ao familiar enlutado pelo
falecimento de seu parente. Segue o mesmo modelo do atendimento em psicoterapia de
apoio descrito acima. Nesses atendimentos focamos a questão o enlutamento e seus
desdobramentos emocionais.
Em linhas gerais temos que o luto é um conjunto de reações emocionais diante de uma
perda, além de se constituir em um processo. O traço característico do luto são episódios
agudos de dor psíquica, choro e saudade.
Ressalta-se que o enlutamento tem como sentimento principal o desespero com
variações de intensidade dependendo das características psíquicas de quem o vivencia.
O acompanhamento psicológico visa ajudar o familiar na elaboração do luto. A forma
como se elabora um traumatismo, como é o caso do luto, depende diretamente da
Grupo responsável pela elaboração
Karla Cristina Gaspar
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ATENDIMENTOS TELEFÔNICOS
Trata-se de uma modalidade de atendimento realizado junto a pacientes emocionalmente
graves que tiveram uma tentativa de suicídio ou que estão impossibilitados de virem ao
atendimento psicológico com maior frequência. As orientações emocionais são estendidas
também aos familiares.
Além disso, entramos em contato com os pacientes que por ventura tenham faltado as
nossas consultas psicológicas.
Disponibilizamos também o número de nosso telefone para que os pacientes e/ou
familiar, quando julgarem necessário, entrem em contato conosco.
Chama-se a atenção por essa estratégia simples e praticamente sem custos, como são
os telefonemas, e que pode fortalecer o vínculo com o paciente.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Dinâmica do grupo
As coordenadoras mencionadas anteriormente convidam os cuidadores que estão na sala
de espera da quimioterapia a participar do grupo. Trata-se de um grupo aberto.
Iniciamos o grupo nos apresentando e informando qual é o objetivo de estarmos
reunidos: “é para dizer o que quiser sobre o tratamento de seu parente (o paciente)
dúvidas, emoções, comentários”. Informamos que ficaremos reunidos durante uma hora.
Os principais sofrimentos psíquicos comentados pelos acompanhantes são: esgotamento
emocional e o luto antecipatório.
ENCAMINHAMENTOS
Os encaminhamentos são realizados quando identifica-se pacientes ou acompanhantes
que desejem parar de fumar. Realiza-se uma caracterização do hábito de fumar e
encaminhamos para o Ambulatório de Psiquiatria – ASPA (Ambulatório de Substâncias
Psicoativas) para participarem do grupo de fumantes.
Outro encaminhamento realizado é para o Ambulatório de Psiquiatra na seção de
atendimentos infantis. Isso ocorre quando identificamos demandas psicológicas em
crianças de até 12 anos, filhos de nossos pacientes, que possam estar de alguma forma
demonstrando sofrimento pelo adoecimento de sua mãe, pai ou irmãos, ou até mesmo
pela morte de um familiar.
Para o Pronto Socorro Psiquiátrico encaminhamos pacientes graves, como por exemplo,
que apresentem risco de suicídio, que chegam ao ambulatório de oncologia clínica
alcoolizados, ou quando apresentam uma crise aguda emocional.
Além disso, encaminhamentos para os municípios de origem, são realizados quando
verificamos uma queixa que está para além de nosso propósito dentro do ambulatório de
oncologia clínica.
Procuramos agendar os atendimentos psicológicos junto com o retorno da consulta
médica, para que o paciente não precise se deslocar para o hospital várias vezes para
consultas em dias diferentes.
Grande parcela dos pacientes reside na região metropolitana de Campinas e depende de
transportes das prefeituras dos municípios para se locomoveram até o hospital. Além
disso, muitas vezes, estão muito debilitados fisicamente.
ENSINO
Como mencionado anteriormente, o Programa de Aprimoramento Profissional (PAP) e
Especialização em “Psicologia e Oncologia” teve a sua primeira aprimoranda de
psicologia no ano de 2007, atuando na Unidade de Oncologia Clínica.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
PESQUISA
E finalmente e não menos importante, a pesquisa que compõe o tripé necessário para um
serviço de qualidade dentro de um hospital-escola (assistência, ensino e pesquisa).
Buscamos como premissa que “a prática é o centro vital da ciência, e não uma derivação
desta, e a investigação científica é parte da prática. Ser psicólogo é ser um investigador
dos fenômenos, e não se pode ser investigador se não se extraem os problemas da
própria prática e da realidade social na qual se está inserida.” (Bleger, 1984)
Sendo assim, temos como um importante instrumento de trabalho a pesquisa articulada
com a prática, e fonte geradora de conhecimentos para melhor atuação profissional e de
ensino.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
QUIMIOTERAPIA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Os pacientes com diagnóstico de neoplasia são atendidos por uma equipe
multiprofissional, composta por médico, enfermeiros, assistente social, nutricionista e
psicólogo.
No ambulatório de Oncologia clínica/quimioterapia são realizados vários tipos de
procedimentos, tais como, Punção do reservatório subcutâneo, paracentese,
toracocentese, passagem de cateter nasoenteral, Cateterismo Vesical de alívio e de
demora, coleta de exames laboratoriais, hormonioterapia, inalação, curativos e cuidados
gerais.
O processo de trabalho segue padrão do atendimento ao paciente, acrescido de algumas
especificidades:
O agendamento é feito no próprio ambulatório;
Os encaminhamentos externos (Caso novo), deverão ser agendados através da
central de vagas Divisão Regional de Saúde VII (DRS), sendo obrigatória a
apresentação de três cópias do laudo anatomopatológico, na hora da consulta;
Os pacientes são atendidos na recepção do ambulatório pelos funcionários do
agendamento, de acordo com a ordem de chegada, com distribuição de senhas;
O Serviço de Oncologia clínica mantém um arquivo próprio, com prontuários
simplificados e específicos para os paciente em quimioterapia e hormonioterapia.
As evoluções médicas são transcritas em duas cópias: uma para o prontuário
específico e a outra arquivada no prontuário geral;
É responsabilidade da enfermagem a verificação dos dados antropométricos (caso
novo) e do peso (retorno), antes da consulta médica;
É responsabilidade do enfermeiro a execução dos procedimentos de alta
complexidade;
As interconsultas são agendadas no próprio ambulatório, com a autorização do
médico responsável pelo atendimento. As consultas não agendadas podem ser
viabilizadas a critério do profissional médico;
Após o atendimento médico o paciente deve ser encaminhado para agendar a
próxima consulta.
O grupo de acolhimento é realizado para casos novos, por uma equipe multiprofissional –
enfermeiro, assistente social, nutricionista e psicólogo.
O agendamento da quimioterapia é feito pela equipe de enfermagem, de forma manual
em impresso próprio, fornecendo as orientações específicas aos pacientes que serão
submetidos à quimioterapia.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
ENFERMEIRO DA RECEPÇÃO/MESA
Organizar a agenda de quimioterapia, considerando a duração e a frequência dos
protocolos e as necessidades dos pacientes, sempre que possível, mantendo equilíbrio do
número de pacientes no turno da manhã e tarde.
Orientar o paciente sobre os cuidados relativos a quimioterápicos, data de retorno e
exames a serem colhidos, quando necessário.
Avaliar as intercorrências dos pacientes que chegam com agendamento prévio,
solicitando avaliação médica, se necessário.
Checar os resultados de exames que ficaram pendentes para liberar quimioterapia.
Orientar os pacientes/acompanhantes no caso de alterações laboratoriais e encaminhar
para nova coleta, conforme protocolo. Solicitar reagendamento da consulta médica.
Comunicar à farmácia no caso de suspensão da quimioterapia nos casos acima e
agendar uma nova data de quimioterapia, com novos exames, se necessário.
Convocar os pacientes faltosos .
Reagendar os pacientes e manter a agenda atualizada e equilibrada (homogênea).
Verificar se a quimioterapia já foi preparada pela farmácia ou se ainda aguarda liberação
de exames e colocar a senha apropriada nos prontuários de quimioterapia do dia:
Colocar nos prontuários que aguardam liberação dos exames uma etiqueta com a
mensagem “AGUARDA RESULTADO DE EXAMES”, dispondo-os em local
próprio;
Colocar os prontuários liberados para quimioterapia sobre a mesa da sala de
hidratação com a senha colorida.
Grupo responsável pela elaboração
Carlos Arcanjo dos Santos, Carlos Eduardo G. Santiago, Maria Aparecida P. Marchetti, Sonia Maria Cavinatto,
Miriam Rizziolli Santos, Susy Mary Barizon
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
EQUIPE DE ENFERMAGEM
Verificar se já chegou o quimioterápico prescrito.
Preparar a hidratação conforme prescrição médica e técnica preconizada.
Chamar o paciente pelo nome completo.
Acomodar o paciente na cadeira ou maca.
Higienizar as mãos antes e após cada procedimento.
Verificar sinais vitais se necessário.
Puncionar acesso venoso periférico. Se o paciente possui cateter totalmente implantado,
comunicar o enfermeiro que irá realizar o procedimento.
Assegurar-se que a punção está realmente na veia.
Instalar a hidratação, conforme técnica preconizada.
Realizar avaliação constante do local da punção para minimizar os riscos de
extravasamento das drogas.
Retirar cateter de punção ao término das infusões da hidratação e quimioterápico.
Checar no prontuário as medicações administradas e realizar as anotações de
enfermagem.
Proceder a desinfecção da poltrona ou maca com álcool 70%.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
IDENTIFICAÇÃO DA NECESSIDADE
Durante a consulta médica, ao se verificar que o paciente tem indicação para cuidados
paliativos (por exemplo: sem proposta terapêutica, queda importante do estado geral que
impede tratamento quimioterápico, necessidade de alívio da dor, necessidade de
cuidados específicos domiciliares) o médico deve preencher o documento de
contrarreferência do Ambulatório de Oncologia clínica (ou impresso próprio do município
de origem, quando houver) para esse encaminhamento.
O oncologista responsável pelo encaminhamento deve preencher a história clínica, os
medicamentos em uso, informar o diagnóstico com CID, caracterizar o paciente quanto a
limitações, patologias associadas e cuidados específicos (cateteres, ostomias, curativos,
etc.). Informar se possui infecção hospitalar e necessidades clínicas atuais.
Encaminhar o impresso a demais membros da equipe multidisciplinar para continuidade
do preenchimento.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
ACOMPANHAMENTO
O retorno do paciente ao Ambulatório de Oncologia clínica pode ser intervalos maiores,
uma vez que está recebendo os cuidados necessários em sua residência. Caso a equipe
de cuidados domiciliares tenha dúvidas sobre a conduta a ser tomada, pode entrar em
contato com o Ambulatório de Oncologia clínica e falar com o médico responsável pelo
encaminhamento ou outros profissionais da equipe multidisciplinar e ter todos os
esclarecimentos necessários.
Independentemente do agendamento, o paciente, se houver necessidade, pode fazer
contato com o Ambulatório para agilizar sua avaliação. Caso este não tenha condições
físicas para se deslocar ao hospital, um familiar pode vir e esclarecer as dúvidas com o
médico oncologista.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÃO DE DOR
De acordo com a Associação Internacional para Estudo da Dor, dor pode ser definida
como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tecidual.
Por ser subjetiva, não existe uma maneira precisa de mensurá-la. Deve-se efetuar a
colheita da história da doença e do quadro álgico. A atenção deve estar voltada para
fatores psicológicos e sociais que podem confundir a queixa.
Os profissionais da saúde devem saber identificar sinais da dor. Esta tarefa pode gerar
dificuldades, visto que pacientes e profissionais podem ter visões diferentes da dor. Esta
pode apresentar-se de diversas maneiras, tais como através do choro, gemido, alterações
dos sinais vitais, agitação, tremor ou comportamento verbal. Entretanto, o não
aparecimento dos sinais citados não significa ausência de dor. Alguns pacientes podem
adaptar-se à dor, através do desenvolvimento de um elevado autocontrole, suprimindo os
sinais de sofrimento, ou apenas permanecendo prostrados ou mais quietos que o
habitual, devido ao esgotamento físico e mental causados pela doença.
A dor é classificada em aguda e crônica. A dor aguda é de curta duração, normalmente
em um prazo inferior a seis meses. A intensidade da dor varia de fraca a severa, de causa
pouco conhecida. O quadro de dor crônica é aquele de longa duração, de causa
conhecida ou não, que não melhora após a terapêutica e com intensidade variada.
A dor ainda pode ser dividida em: somática, visceral e neurogênica. A dor visceral ocorre
quando há comprometimento de órgãos internos. Não há localização precisa, é contínua e
surda. A dor somática, originada de ossos e partes moles, é contínua, localizada na área
acometida e que piora com pressão ou movimento. A dor neurogênica localiza-se na
Grupo responsável pela elaboração
José Barreto C. Carvalheira
Responsável pela área Data: 15/10/2015 CCIH Data: 15/10/2015 SST Data: 15/10/2015
Nome: Prof. Dr. José Barreto C. Carvalheira Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
região inervada pelo nervo danificado e pode estar associada a um "déficit" motor ou
sensitivo, alterações do sistema nervoso autônomo, parestesias e episódios paroxísticos
de sensações de "choque" ou queimação.
Alguns fatores podem levar à dor, tais como:
Infiltração do tumor em áreas inervadas, ossos, tecidos de parte moles ou
retroperitônio; Compressão de tecidos e nervos, devido ao crescimento do tumor;
Necrose tecidual localizada como resultado da invasão tumoral;
Procedimentos invasivos de diagnóstico e tratamento;
Complicações ocasionadas do próprio tratamento como: infecções, estomatites,
inflamação tecidual ocasionada pela radioterapia.- Incapacidade de movimento;
Alinhamento corporal inadequado.
A dor prolongada causa no paciente depressão, raiva, falha no desempenho de atividades
rotineiras. É importante que o profissional da saúde avalie todas as queixas do paciente e
todos os sintomas relatados, aprendendo a perceber quando a dor é elevada devido a
distúrbios psicológicos, para providenciar o tratamento adequado.
Pode-se seguir um roteiro com base na intensidade, localização, tipo, início e duração,
fatores que proporcionam alívio e piora, efeito ocasionado pelas terapias utilizadas,
anamnese e exame físico.
Não há método totalmente adequado de avaliação da dor, pois não há como mensurar
aspectos sensitivos e afetivos. Existem algumas escalas que são empregadas onde o
paciente expressará a sua dor através de palavras ou símbolos.
TRATAMENTO
Uma terapêutica eficaz na dor do câncer é um tratamento bem sucedido da doença.
Quando a cura não é possível, deve-se obter um eficiente alívio da dor. O conforto inicial
obtido pelo paciente pode significar a diferença entre a adesão e o abandono da terapia.
Os medicamentos utilizados pelos pacientes devem ser adequados às suas necessidades
individuais. O controle da dor pode envolver diversas terapêuticas: drogas analgésicas e
adjuvantes (ansiolíticos, antidepressivos etc.), medidas de apoio, como psicoterapia,
fisioterapia, cirurgias específicas para dor, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia.
No serviço de oncologia do HC-Unicamp, utilizamos o protocolo desenvolvido pelo INCA-
Ministério da Saúde (junho 2002) que se encontra no link:
http://www.inca.gov.br/publicacoes/manual_dor.pdf
Nome: Prof. Dr. José Barreto C. Carvalheira Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CONSULTA DE ENFERMAGEM
A consulta de enfermagem deve ser realizada antes do início do tratamento
quimioterápico, pelo enfermeiro do ambulatório de oncologia ou, quando necessário, pelo
enfermeiro da quimioterapia.
Na consulta aplicar o impresso específico que registra:
Dados de identificação, com suporte familiar e hábitos de vida;
Doenças pré-existentes, uso de medicamentos, alergias, cirurgias relacionadas;
Protocolo proposto, uso de quimioterapia e radioterapia prévios ou concomitantes;
Conhecimento sobre seu tratamento;
Avaliação do estado geral;
Orientação sobre as rotinas do ambulatório da quimioterapia;
Orientações sobre os cuidados durante o tratamento (alimentação, higiene, uso de
protetor solar dentre outros);
Orientações sobre possíveis efeitos colaterais, entregando-as por escrito ao
paciente;
Orientações sobre medicamentos de suporte e esclarecimento das dúvidas.
No início da quimioterapia, o enfermeiro do setor complementa a consulta de enfermagem
realizada previamente com as informações mais específicas quanto à terapêutica, reforço
das orientações e esclarecimento de dúvidas.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
PRESCRIÇÃO
A prescrição de enfermagem traz os cuidados mais frequentes que deverão ser adotados
pela equipe durante o período de permanência do paciente no salão. Dependendo do
protocolo, quadro clínico e intercorrências, o enfermeiro deve ajustar a prescrição de
forma a atender as necessidades apresentadas.
A equipe deve checar os cuidados prescritos pelo enfermeiro e redigir as anotações de
enfermagem.
EVOLUÇÃO
A cada retorno, o enfermeiro reavalia os diagnósticos, metas e intervenções propostas,
elabora a evolução quanto à piora ou melhora do quadro.
Todos os documentos da SAE devem estar anexados ao prontuário específico da
Oncologia, devidamente preenchidos, com carimbo e assinatura dos profissionais
executores. Após a alta da Oncologia, esta documentação comporá o prontuário geral do
paciente.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A BID visa evitar a hospitalização do paciente que necessita de quimioterapia infundida de
forma contínua, por período de tempo em torno de 46 horas. O HC não dispõe deste
material, mas em casos pontuais, por indicações médica e mediante aceitação do
paciente, pode ser instituído.
USO DA BID
A administração é por acesso venoso central de longa permanência.
Os pacientes que serão submetidos a este procedimento, devem ser agendados sempre
entre segunda e quarta-feira, preferencialmente no período da manhã, considerando o
momento de retirada da BID, que deve ser feita, obrigatoriamente por enfermeiro, no
horário de funcionamento do ambulatório.
No dia agendado para quimioterapia, o paciente traz o Kit contendo a BID e o curativo de
película transparente. O paciente deve assinar, no verso da prescrição, a ciência de que o
material é de responsabilidade pessoal.
Encaminhar a BID, junto com a 2ª via da prescrição, à Farmácia de Quimioterapia para
manipulação do medicamento.
A manipulação do acesso venoso central é privativa do enfermeiro e deve seguir a técnica
e cuidados estabelecidos no manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
(ccih.pdf).
Orientar o paciente sobre os cuidados com a BICD:
Proteção do acesso no momento do banho para evitar que molhe;
Observar se as conexões estão firmes e se as pinças estão abertas;
Não se apoiar no local da punção durante o sono;
Observar retração do infusor da BICD;
Aparar (nunca tricotomizar) os pelos do local de punção para favorecer a fixação do
curativo;
Retorno para retirada da BICD;
Observação do local de punção, em especial os sinais flogísticos;
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
O QUE É O RHC
O RHC constitui-se em fonte de informações sistemáticas dos casos novos de neoplasias
malignas tratados por determinado hospitalar. No Estado de são Paulo, ficou estabelecido
como data de início do registro todos os tumores malignos diagnósticos a partir de 01 de
janeiro de 2000, conforme Resolução SS-15 de 27 de janeiro de 2000.
OBJETIVOS
Tem como um dos objetivos principais cadastrar todos os casos novos atendidos e, a
partir daí, conhecer a assistência prestada aos pacientes. Desta forma, busca atingir a
melhoria da atenção médica dispensada ao paciente oncológico, através do
conhecimento da assistência oferecida.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
COLETA DE DADOS
A principal fonte de coleta de dados do RHC é sempre o prontuário médico e se dá
através da utilização de dois instrumentos principais:
Ficha de admissão e
Ficha de seguimento.
A seleção dos prontuários que se referem aos casos novos a serem cadastrados podem
ser considerada uma das tarefas mais trabalhosas no RHC, principalmente por constituir-
se em verdadeira pesquisa em fontes e áreas diversas dentro da instituição.
Uma vez identificado o tumor a ser cadastrado, cabe ao registrador principalmente
transcrever dados a partir do prontuário, sem fazer inferências ou interpretações em
relação aos casos. Mas ele pode e deve solicitar a um profissional médico a análise da
informação contida no prontuário, principalmente quando esta estiver incompleta ou não
registrada de maneira clara.
O seguimento dos casos registrados busca documentar a doença e a condição do
paciente ao longo do tempo, acompanhando a progressão do tumor e surgimento de
recidivas ou metástases. Como rotina de trabalho, deve ser definida também a forma de
coleta de dados de seguimento dos casos registrados, uma vez que, conforme
estabelecido, deve ser informada a situação de cada tumor em determinados períodos
subsequentes ao cadastro inicial.
Para que o trabalho do RHC se desenvolva de maneira mais produtiva, é necessário
contar com uma sala que acomode a equipe, equipamentos de informática e materiais de
utilização rotineira.
O RHC do HC Unicamp efetua o registro e o seguimento dos tumores tratados no Hospital
de Clínicas, Hemocentro, Gastrocentro, e CIPOI. Os casos de tumores ginecológicos são
cadastrados pelo RHC do CAISM.
CADASTRO DO TUMOR
Segundo orientação do da FOSP, deve-se registrar o tumor e não o paciente, ou seja, um
mesmo paciente pode ter mais de um tumor.
Verificar listagem da informática de casos diagnosticados pelo Laboratório de Anatomia
Patológica, semestralmente.
Grupo responsável pela elaboração
Stella Aparecida Langone, Júlio César Freire da Silva
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Solicitar prontuário para conferir dados, verificar se o tratamento tem sido feito no HC e a
pertinência do registro.
Caso haja dúvida sobre como efetuar o registro, esclarecer o caso com o coordenador.
Efetuar o registro, seguindo as normativas descritas no Manual do Usuário do Registro
Hospitalar de Câncer da Fundação Oncocentro de São Paulo
(http://www.fosp.saude.sp.gov.br/epidemiologia/docs/Manual_usuario_rhc.pdf)
SEGUIMENTO DO TUMOR
Analisar listagem mensal da FOSP sobre os tumores passíveis de seguimento, em geral,
após 1 ano do registro do tumor.
Verificar o dia da próxima consulta e pedir prontuário após a consulta.
Caso não tenha retorno agendado, pedir o prontuário.
Efetuar o seguimento no programa do RHC, seguindo as normativas descritas no Manual
do Usuário do Registro Hospitalar de Câncer da Fundação Oncocentro de São Paulo
(http://www.fosp.saude.sp.gov.br/epidemiologia/docs/Manual_usuario_rhc.pdf).
Se o prontuário não esclarecer o seguimento ou o último retorno for muito antigo,
telefonar para família, trabalho, cartório, e outras possíveis fontes de informação. Em
último caso, após todas as tentativas, caso não se obtenha informações, liberar o tumor
do seguimento.
RELATÓRIOS
Relatórios emitidos a partir do banco de dados do RHC podem ser fornecido, caso
solicitados, para pesquisas, consultas de informações e para administração do hospital.
para equipe da oncologia clínica para pesquisa
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
INTRODUÇÃO
As atividades administrativas da Oncologia clínica são realizadas por equipe dividida nos
seguintes postos de trabalho: secretaria, recepção e cobrança de procedimentos de alta
complexidade.
O período de atuação da equipe é de segunda a sexta-feira, das 7h00 às 19h00.
SECRETARIA
Consiste na área responsável pelos assuntos administrativos do Ambulatório de
Oncologia Clínica e Quimioterapia.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Elaborar fluxograma;
Arquivar documentos;
Conferir frequência da equipe administrativa;
Controle de documentação de recursos humanos (médicos contratados, psicóloga
e equipe administrativa). Os documentos de recursos humanos da equipe de
enfermagem são controlados pelo SEAMPE;
Controlar férias de funcionários;
Comprar serviços e produtos;
Fornecer cotações e preços;
Definir método de trabalho
Acompanhar Diretor(a) em reuniões;
Organizar agenda do Diretor(a);
Secretariar reuniões técnico-administrativas;
Redigir ata de reuniões;
Atender telefone;
Atender público interno e externo;
Criar e atualizar cadastro;
Solicitar, controlar e encaminhar prontuário de pacientes;
Convocar pacientes via telefone e/ou solicitar ao Serviço Social;
Enviar e receber e-mails pertinentes a função;
Executar serviço de apoio administrativo;
Elaborar a estatística do ambulatório;
Operar equipamento de fax;
Participar em atividades de apoio ao Docente e/ou aluno em atividades
relacionadas a Disciplina de Oncologia clínica;
Dar suporte às atividades de ensino e ás pesquisas clínicas da área;
Dar suporte administrativo aos eventos organizados pela Oncologia clínica;
Solicitar consertos na área física, equipamentos, e instrumentos (manutenção,
CEMEC, informática);
Prestar assistência a eventos;
Receber documentos e correspondências;
Solicitar materiais junto ao almoxarifado.(transferido para atividades da recepção).
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Postura
A postura do profissional que atende ao público da área da saúde deve representar a
seriedade e a boa qualidade do atendimento. Como é bom chegar a um ambiente onde as
pessoas que vão nos atender estão trajadas e posicionadas de forma em que possamos
perceber que elas estão ali prontas para nos receber, principalmente quando se trata de
uma área de saúde, onde as pessoas esperam ser recebidas com atenção e carinho.
Saudações
Nós, como prestadores de serviço e também consumidores, sabemos que “nunca temos
uma segunda chance para a primeira impressão”, portanto nada como empregar uma boa
postura no momento em que estamos recebendo um paciente.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Um funcionário que recebe o paciente com um olhar direto, semblante suave, dirigindo-se
a ele com uma saudação (“Bom dia”; “Boa tarde”, “em que posso ajudá-lo”) vai
representar ao mesmo que ele está sendo atendido por um profissional de qualidade.
O emprego correto da forma de tratamento: “Senhor”, “Senhora” também garante a
seriedade do serviço oferecido. (Ex.: Pois não Senhor (a) / Senhor(a), sua consulta está
agendada para...). Evite expressões que denotem intimidade, tais como: “Meu bem”,
“Querida (o)”, etc.
Despedida
Ao término do atendimento diga apenas. “Até logo”, “tchau”.
Ao receber os agradecimentos, retribua dizendo “Por nada”, “Não há de quê”, “Não por
isso”.
Atendimento ao Telefone
Outra situação que expressa claramente a presença ou ausência de qualidade no serviço
prestado é o atendimento ao telefone.
O telefone que toca interminavelmente representa ao interlocutor a deficiência de
atendimento. Procure atender ao telefone sempre no segundo toque, utilizando a seguinte
saudação: “Ambulatório de Oncologia clínica, seu nome, bom dia ou boa tarde”.
Demonstre boa vontade e simpatia no seu tom de voz.
Não faça com que o interlocutor aguarde por muito tempo ao telefone, caso seja
necessário informe com certa frequência que você está verificando o que lhe foi pedido ou
se perceber que irá demorar muito, pergunte a ele se você pode retornar o telefonema
logo em seguida, anote o número do telefone e retorne o quanto antes.
Fale o estritamente necessário ao telefone, lembre-se que você está em seu ambiente
de trabalho.
Antes de transferir uma ligação, solicite ao interlocutor que se identifique e aguarde.
Transfira a ligação e informe à pessoa interessada o nome de quem deseja lhe falar.
Anotação de recados
Um recado anotado indevidamente pode causar sérios transtornos para a pessoa
interessada. Lembre-se que isso pode acontecer com você também. Portanto, anote o
que é de primordial importância: Nome, assunto, data, horário e nome de quem
recebeu o recado.
Ex.: João, da DEM, ligou e pede para que você retorne a ligação no ramal 17778.
27/07/05 – 16h35h – Rose;
Ex.: Dr. Antônio, sua esposa ligou, mas não deixou recado. 26/07/05 – 10h00 –
Rodrigo.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
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ATENDIMENTO PÓS-CONSULTA
Fazer o agendamento (nos sistema CICSHCP) do retorno médico, Nutricionista e
Psicologia e exames laboratoriais, quando houve, seguindo orientação dos respectivos
profissionais.
Quando não houver vaga no sistema, verificar as possibilidades de datas e informar o
profissional solicitante.
Orientar, claramente, o paciente quanto à data e horário da consulta e, se necessário, ler
as orientações junto com o paciente. No caso de exame laboratorial, informar se
necessário, o período de jejum. A lista de tempo de liberação do exame laboratorial e
período de jejum estão na pasta verde sobre o gaveteiro ao lado da mesa da recepção.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
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Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
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Procedimento Tela
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Procedimento Tela
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Procedimento Tela
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Procedimento Tela
29001 – Utilizado para solicitar prontuários para preenchimento das receitas médicas.
29009 – Oncologia Triagem
29011 – Oncologia Casos Novos
29022 – Oncologia Relatório Serviço Social
29023 – Oncologia / CCP I
29024 – Oncologia / CCP II
29025 – Oncologia / CCP III
29026 – Oncologia / CCP IV
29027 – Oncologia / Uro I
29028 – Oncologia / Uro II
29029 – Oncologia / Uro III
29030 – Oncologia / Uro IV
29031 – Oncologia / CCP-Pulmão-MM I
29032 – Oncologia / CCP-Pulmão-MM II
29033 – Oncologia / CCP-Pulmão-MM III
29034 – Oncologia / CCP-pulmão-MM IV
29035 – Oncologia / TGI-Outros I
29036 – Oncologia / TGI-Outros II
29037 – Oncologia / TGI-Outros III
29038 – Oncologia / TGI-Outros IV
Grupo responsável pela elaboração
Ricardo Prata Vieira
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ATIVIDADES
Consultar normas e procedimentos internos;
Consultar normas,tabela e procedimentos do sistema de informações ambulatoriais
do SUS (SAI/SUS);
Desenvolver raciocínio lógico;
Utilizar recursos de informática;
Registrar frequência de pacientes em tratamento quimioterápico em sistema
específico para atualização de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade
(quimioterapia);
Conferir, registrar e encaminhar laudos para solicitação de procedimento
ambulatorial de alta complexidade (quimioterapia).
GRADUAÇÃO HISTOPATOLÓGICA
Refere-se a maior ou menor semelhança das células tumorais com as do tecido normal e
se supõe ter-lhe dado origem.
GX O grau de diferenciação não pode ser avaliado;
G1 Bem diferenciado;
G2 Moderadamente diferenciado;
G3 Pouco diferenciado;
G4 Indiferenciado.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ESTADIAMENTO
O estadiamento clínico é de preenchimento obrigatório para os tumores incluídos no TNM
(Classificação de Tumores Malignos) da UICC (União Internacional Contra o Câncer).
O Sistema TNM para descrever a extensão anatômica da doença tem por base a
avaliação de três componentes:
T- a extensão do tumor primário;
N- a ausência ou presença e a extensão de metástase em linfonodos regionais;
M - a ausência ou presença de metástase à distância.
A adição de números a estes três componentes indica a extensão da doença maligna.
Podendo ser de 0 a 4 ou em algarismos romanos 0 a IV.
TRATAMENTO DO CÂNCER
Existem três formas de tratamento do câncer: Cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Atualmente, poucas são as neoplasias malignas tratadas com apenas uma modalidade
terapêutica.
Quimioterapia
Verificar se o procedimento autorizado é compatível com:
Data do Nascimento: tabela de procedimentos (adulto ou criança e adolescente -
até 22 anos de idade).
Sexo
Compatibilidade dos códigos principais e secundários.
Localização do Tumor e CID–10.
Linfonodos Regionais Acometidos: se eles estão, ou não, acometidos pelo tumor
ou se esta avaliação não pôde ser feita.
Localização de Metástase(s).
Estadio (UICC).
Grau Histopatológico.
Diagnóstico Cito ou Histopatológico.
Data do Diagnóstico.
Tratamento(s) Anterior(es): cirurgia, quimioterapia (Qt), Radioterapia (Radiot),
Hormonioterapia (Ht).
Data de Início: Esta(s) data(s) deve(m) ser igual(ais) ou posterior(es) à do
diagnóstico e anterior(es) à do início do tratamento atual solicitado.
Tratamento Solicitado: se de continuidade ou não.
Data do Tratamento Solicitado.
Finalidade: deve ser compatível com o(s) tratamento(s) anterior(es) e com o(s)
código(s) da tabela de procedimentos do SIA-SUS.
Esquema (sigla ou abreviatura).
Números totais de meses.
Meses já autorizados.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Elisa M. de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Rosangela Apda Rezende Vidigal
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Data do Laudo.
Assinatura e Carimbo do Médico.
Apesar de o tratamento ser feito por ciclos, a tabela de procedimentos do SUS refere-se
ao custo médio mensal de um esquema terapêutico, e não ao custo de um ciclo, seja ele
aplicado em que intervalo for.
A tabela de procedimentos de quimioterapia do SIA/SUS é baseada em indicações
terapêuticas e não em medicamentos quimioterápicos, bioterápicos ou hormonioterápicos
prescritos. Assim, é exclusiva prerrogativa e responsabilidade do médico assistente
prescrever conforme as condutas adotadas no serviço em que atende.
A quimioterapia ou hormonioterapia deve seguir obrigatoriamente as sequencias de linha
1ª, 2ª e 3ª, exemplificando melhor, não se pode autorizar quimioterapia de 1ª linha para
paciente já tratado com quimioterapia de 2ª ou de 3ª linha.
De um modo geral, um prestador pode iniciar a cobrança de quimioterapia pelo
procedimento de segunda linha ou terceira linha quando esta estiver presente na Tabela
do SIA/SUS, mas com isso fica impossibilitado de cobrar outra linha terapêutica que se
faça necessária para o tratamento.
Finalidades da Quimioterapia
Quimioterapia Paliativa;
Quimioterapia para Controle Temporário de Doença;
Quimioterapia Prévia, Neoadjuvante ou Citorredutora;
Quimioterapia Adjuvante ou Profilática;
Quimioterapia Curativa;
Quimioterapia de Tumores de Crianças e Adolescentes (até 21 anos completos e
22 anos incompletos). A maioria dos casos de tratamento antineoplásico de
crianças e adolescentes tem, em princípio, finalidade curativa.
Hormonioterapia
Exemplos:
Hormonioterápicos do câncer de mama: tamoxifeno, megestrol, inibidores da
aromatase.
Hormonioterápicos do câncer de próstata: flutamida, bicalutamida, ciproterona,
agonista/antagonista GnRH/análogo LH-RH.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Elisa M. de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Rosangela Apda Rezende Vidigal
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
LAUDOS DA PNEUMOLOGIA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Figura 3
Nessa tela encontramos as informações referentes aos laudos de APACs do paciente e
sua situação na DIR.
1. Situação geral das APACs do
paciente, inclusive as já
faturadas. Ao cria um laudo
gera um numero interno
automaticamente para controle.
2. No campo “Situação” o sistema
informa como o laudo está
vista pelo faturamento.
2.1 Ativa - Laudo vigente do
mês recorrente ou anterior
para período de cobrança.
2.2 Cancelada - Para laudos
incorretos ou com dados
incompatíveis com
tratamento do paciente
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
FIGURA 4
Esta é a tela para “abrir nova competência”, ou seja, informar atendimento/frequência do
laudo de procedimentos da APAC do paciente. Em termos >> O laudo foi enviado mês e
foi autorizado pela DIR. A APAC terá validade de três meses. Então nos meses
subsequentes, será informado apenas o atendimento, se o paciente compareceu para o
procedimento.
Neste seguinte exemplo será, como informar atendimento a paciente cadastrado pela
primeira vez no sistema de APAC, o chamamos de “Caso Novo”.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Figura 5
É assim que visualizamos os
dados de um paciente
considerado caso novo. Sua
situação aparece como Zerada
(situação para laudos não
enviados ao serviço de
faturamento) só tem um laudo e
um procedimento relacionado a
este laudo. E a quantidade a
faturar virá com o número zero(0).
O procedimento para informar o
caso novo é parecido com a tela
para informar frequência. A única
diferença é que devemos enviar
junto com o laudo de APAC uma
cópia da anatomopatológico.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
Informar frequência/atendimento, isso deve ser feito no sistema de APAC até o primeiro
(1º) dia útil do mês subsequente ao mês vigente.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médicos do Ambulatório de Oncologia Clínica e oncologistas externos potencialmente
referenciadores de pacientes ao serviço.
OBJETIVO
Selecionar pacientes portadores de neoplasias, potenciais candidatos à participação em
protocolos de pesquisa do serviço.
PROCEDIMENTOS
O paciente é atendido em consulta de rotina do Ambulatório de Oncologia Clínica
do HC Unicamp. De acordo com conhecimento dos protocolos de pesquisa em
andamento no centro, o médico responsável pelo atendimento pode considerar o
paciente possível candidato à participação em determinado estudo clínico.
Caso apresente patologia e resultados de exames em prontuário condizentes com
critérios de determinado protocolo do serviço o médico encaminhará o paciente
para o investigador responsável por determinado protocolo da instituição.
Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e Normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 11 de Outubro de
1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência Internacional de
Harmonização) – EMEA, 1996.
4. Buenas Prácticas Clínicas: Documentos de las Américas, OPAS 2006.
5. Declaração de HELSINKI da Associação Médica Mundial - Estabelece os Princípios Éticos para Pesquisa
Clínica Envolvendo Seres Humanos.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador.
OBJETIVO
Aplicar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido através do qual um sujeito
voluntariamente confirma sua intenção de participar de um estudo em particular,
após ter sido informado sobre todos os aspectos do estudo que sejam relevantes
para a sua decisão de participar.
Obter o consentimento documentado por meio de um Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido preenchido, datado e assinado pelo paciente e/ou
representante legal, e pelo médico investigador, desde que devidamente
explicadas opções alternativas à participação em protocolo de pesquisa clínica,
garantindo o caráter voluntário.
PROCEDIMENTOS
Após a avaliação inicial do paciente e verificação de elegibilidade, o médico pode
propor a ele a sua participação em estudos clínicos de acordo com a necessidade.
Em seguida, o médico deve apresentar o estudo clínico ao paciente e entregar a
ele o formulário do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (versão aprovada
pelo Comitê de Ética em Pesquisa).
O médico deve explicar o que é um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;
Orientar o paciente e familiar a ler cuidadosamente o TCLE e anotar suas dúvidas.
Fornecer tempo adequado para tal, que deve variar de acordo com cada TCLE. Ao
paciente tem a opção de levar o documento para casa, ler com cuidado, a fim de
verificar se realmente quer participar do estudo.
Após o paciente ter lido o TCLE, o Investigador Principal ou pessoa delegada por
ele deve discutir o Termo de Consentimento Livre Esclarecido, incentivando o
paciente a tirar suas dúvidas com o Investigador.
O Investigador Principal ou Sub Investigador deve tirar as dúvidas do paciente. Se
necessário, dar mais tempo ao paciente para pensar e discutir com sua família.
Deve verificar se o paciente realmente entendeu todos os aspectos abordados no
TCLE, através de perguntas sobre o mesmo.
Uma vez que o paciente aceitou participar do estudo, tanto o paciente ou
representante legal bem como o investigador responsável pela aplicação do TCLE
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e Normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 11 de Outubro de
1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência Internacional de
Harmonização) – EMEA, 1996.
4. Buenas Prácticas Clínicas: Documentos de las Américas, OPAS 2006.
5. Declaração de HELSINKI da Associação Médica Mundial - Estabelece os Princípios Éticos para Pesquisa
Clínica Envolvendo Seres Humanos.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro e Coordenador.
OBJETIVO
Padronizar o procedimento de verificação de sinais vitais e de dados
antropométricos.
Verificar os sinais que evidenciam o funcionamento e as alterações da função
corporal. São eles: temperatura, pulso, pressão arterial e frequência respiratória,
peso e altura.
Informações adicionais sobre as técnicas de verificação de sinais vitais e de dados
antropométricos podem ser obtidas no Manual de Técnicas de Enfermagem
(enfermagem_tecnicas.pdf).
Temperatura Corporal
DEFINIÇÃO / VALORES
A temperatura corporal indica o calor do organismo. É mantida pelo equilíbrio entre
a produção e a eliminação do calor pelo próprio organismo. Pode ser verificada nas
regiões axilar, bucal, inguinal, auricular ou retal, porém a rotina em nosso serviço é
a verificação axilar.
Valores de normalidade:
o Axilar - 35,5 a 37 °C.
MATERIAIS
Termômetro, algodão com álcool a 70%.
PROCEDIMENTO
Higienizar as mãos;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Reunir o material e levar à unidade do paciente;
Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente;
Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool;
Zerar o termômetro digital antes de iniciar a aferição;
Colocar o termômetro na axila, se for o caso, mantendo-o com o braço bem
encostado ao tórax;
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Controle de Pulso
DEFINIÇÃO / VALORES
O pulso é a contração e expansão alternadas de uma artéria, correspondendo aos
batimentos do coração. A frequência cardíaca é o número de pulsações por minuto
e varia de conforme a idade e o sexo.
Pode ser verificado na artéria radial, carótidas, braquial, femorais, pediosas,
temporal, poplítea e tibial posterior.
Unidade de medida: Batimentos por Minuto (bpm).
Valores de normalidade:
o 45 a 100 bpm.
MATERIAIS
Relógio com a unidade em segundos.
PROCEDIMENTO
Higienizar as mãos;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Deixar o paciente deitado ou recostado confortavelmente, porém sempre com o
braço apoiado;
Contar o pulso durante 1 minuto inteiro e/ou 15 segundos e multiplicar por 4;
Higienizar as mãos e anotar no prontuário do paciente.
Pressão Arterial
DEFINIÇÃO / VALORES
É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da
pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e
pressão mínima diastólica.
Unidade de medida: Milímetros de Mercúrio (mmHg).
Valores de normalidade:
o Pressão Sistólica: menor ou igual a 120 mmHg;
o Pressão Diastólica: menor ou igual a 80 mmHg.
MATERIAIS
Estetoscópio, esfigmomanômetro, algodão com álcool a 70%.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
PROCEDIMENTO
Higienizar as mãos;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Reunir o material e levar à unidade do paciente;
Deixar o paciente deitado ou sentado e recostado confortavelmente, porém sempre
com o braço apoiado ao nível do coração (aproximadamente no quarto espaço
intercostal);
O paciente deve estar em repouso por, pelo menos, cinco minutos, o braço
selecionado deve estar livre de vestimentas e relaxado;
Limpar o estetoscópio com álcool a 70%;
Posicionar e regular o esfigmomanômetro no braço acima da articulação do
cotovelo;
Localizar o pulso da artéria braquial na parte anterior da articulação do cotovelo;
Posicionar o estetoscópio no local da localização do pulso;
Inflar o esfigmomanômetro usando o insuflador e após abrir o registro levemente
para permitir com que o ar saia do esfigmomanômetro;
Auscultar o som característico para definir as pressões sistólica e diastólica;
Lavar as mãos e anotar no prontuário do paciente;
Obs.: Poderá ser utilizado um esfigmomanômetro digital de pulso ou de braço.
Para a utilização do mesmo seguir as instruções do fabricante.
Frequência Respiratória
DEFINIÇÃO / VALORES
A respiração é a troca de gases dos pulmões com o meio exterior, que tem como
objetivo a absorção do oxigênio e eliminação do gás carbônico.
Unidade de medida: Respirações por minuto (rpm).
Valores de normalidade:
o Homem: 16 a 18 rpm;
o Mulher: 18 a 20 rpm.
MATERIAIS
Relógio com a unidade em segundos.
PROCEDIMENTO
Higienizar as mãos;
Orientar o paciente quanto ao procedimento;
Deixar o paciente deitado ou sentado e recostado confortavelmente;
O paciente deve estar em repouso por pelo menos cinco minutos;
Contar a respiração durante 1 minuto inteiro e/ou 15 segundos e multiplicar por 4;
Higienizar as mãos e anotar no prontuário do paciente.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
PROCEDIMENTO
Zerar a balança.
Forrar o piso da balança com papel toalha;
Solicitar ao paciente para retirar sapatos e roupas pesadas;
Posicionar o paciente de frente para a escala;
Constatar o peso;
Posicionar o paciente de costas para a escala e olhando para frente;
Constatar a estatura.
Referências bibliográficas
1. KOWALSKI, L. P. et al. Manual de Condutas Diagnósticas e Terapêuticas em Oncologia. 2º ed. São Paulo:
Âmbito Editores, 2002.
2. RODRIGUES, A. L. et al. Manual de Procedimentos em Enfermagem Oncológica. São Paulo: Editora Lemar,
1999.
3. MOHALLEM, A. G. C. e RODRIGUES, A. B. Enfermagem Oncológica. 2º ed. São Paulo: Manole, 2007.
4. GUIMARÃES, J. R. Q. Manual de Oncologia. 3ª ed. São Paulo: BBS editora, 2008.
5. The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of
High Blood Pressure- NIH Publication No. 04-5230 August 2004
6. SPODICK DH, RAJU P, BISHOP RL, RIFKIN RD: Am J Cardiol. 1992 May 1;69(14):1245-6- Operational
definition of normal sinus heart rate.
7. SPODICK DH: Am Heart J. 1992 Oct;124(4):1119-21. Normal sinus heart rate: sinus tachycardia and sinus
bradycardia redefined.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador
OBJETIVO
Padronizar o procedimento de Consulta Médica.
Avaliar o paciente para obter dados completos para proposta de novos tratamentos
de acordo com o Estudo Clínico (semanal, mensal, a cada 15 dias, a cada 21 dias,
dentre outros) e quando necessário, de acordo com a avaliação da equipe e/ou a
pedido do paciente.
DEFINIÇÃO
A consulta médica tem, em geral, uma sequência precisa: anamnese, exame físico,
exames complementares, impressão diagnóstica, conduta terapêutica.
MATERIAIS
Prontuário Médico;
Folha e caneta (prontuário manual);
Computador, impressora, papel e caneta (prontuário eletrônico);
Estetoscópio;
Esfigmomanômetro;
Espátula;
Luvas de Procedimento;
Maca;
Balança;
Lençol;
Avental para o Paciente;
Termômetro;
Otoscópio;
Régua;
Paquímetro;
Lanterna;
Martelinho para teste de reflexos.
Obs.: Não é obrigatório possuir e/ou levar todos os materiais nas consultas.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
PROCEDIMENTO
O paciente deve ser encaminhado para consulta com os médicos do Centro de
Pesquisa (subinvestigadores ou investigador principal).
Orientar o paciente quanto ao procedimento.
No dia da consulta, o paciente deve faz o cadastro na recepção (caso seja a
primeira consulta na Instituição).
O paciente deve ser encaminhado para a verificação de sinais vitais (pressão
arterial, pulso, temperatura e frequência respiratória) e de dados antropométricos
(altura e peso). Estes dados são anotados no prontuário e ficha clínica.
Obs.: Estes dados podem ser coletados antes ou durante a consulta com o médico.
O médico faz uma consulta completa: confirmação dos dados descritos no
prontuário, coleta dados para o histórico médico, exame físico e verificação de
exames prévios.
Anamnese
Levantamento e organização dos antecedentes pessoais, antecedentes familiares e
sintomas numa ordem lógica e coerente (do ponto de vista médico). O médico deve se
informar de todas as sensações anormais do paciente - os sintomas.
PASSOS DA ANAMNESE
Identificação: nome, idade, data de nascimento, sexo, cor (raça), estado civil,
profissão atual, profissão anterior, local de trabalho, naturalidade, nacionalidade,
residência atual e residência anterior;
Queixa Principal: motivo principal que levou o paciente ao médico;
História da Doença Atual (HDA): sintomatologia, época de início, história da
evolução da doença, MEDICAÇÕES EM USO, entre outros;
História Médica Pregressa (HMP): pesquisa da história médica do paciente, mesmo
das condições que não estejam relacionadas com a doença atual;
História Familiar (HF): doenças ocorridas na família, condições de vida e trabalho,
e procura-se relação de hereditariedade das doenças;
História Pessoal e Social (HPS): hábitos, condições de trabalho, de habitação,
dentre outros;
Revisão de sistema: interrogatório sintomatológico de todos os sistemas do
paciente.
Exame Físico
Os médicos devem fazer um exame completo e, com base nos sintomas relatados
pelo paciente, passar à observação de todos os sinais físicos que a doença possa
estar apresentando;
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Em geral, esses sinais são notados com relativa facilidade durante o exame físico
que se segue à anamnese. Os métodos empregados no exame físico são a
inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta.
EXAMES COMPLEMENTARES
Quando a anamnese e o exame físico são insuficientes para se chegar a uma impressão
diagnóstica razoável, exames complementares devem ser requisitados para a
confirmação e/ou exclusão de determinada hipótese.
DIAGNÓSTICO FINAL
Procede-se à conduta terapêutica. O prognóstico é uma estimativa da eficiência dos
tratamentos disponíveis para o alívio ou cura da doença em questão.
ESTUDO CLÍNICO
Encaminha-se para os procedimentos e condutas de acordo com o protocolo clínico.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Referências bibliográficas
1. PORTO, C. C. Semiologia Médica. 2ª edição. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1994.
2. KOWALSKI, L. P. et al. Manual de Condutas Diagnósticas e Terapêuticas em Oncologia. 2º ed. São Paulo:
Âmbito Editores, 2002
3. GUIMARÃES, J. R. Q. Manual de Oncologia. 3ª ed. São Paulo: BBS editora, 2008.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Coordenador.
OBJETIVO
Descrever o processo de agendamento das consultas médicas dos pacientes.
PROCEDIMENTOS
Definir qual profissional atenderá o paciente e quais são os horários disponíveis.
Entrar em contato com o paciente ao final das visitas do estudo para o
agendamento do horário.
Definir data e horário (sempre seguindo o protocolo de pesquisa).
Agendar horário na agenda do serviço.
Caso seja necessário, deverá ser marcada como encaixe. Este procedimento
garante que o prontuário do paciente esteja disponível no dia da consulta.
Se julgar necessário, entrar em contato com o paciente confirmando sua consulta
um dia antes da mesma.
Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e Normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 11 de Outubro de
1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência Internacional de
Harmonização) – EMEA, 1996.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Farmacêutica.
OBJETIVO
Padronização dos métodos de recebimento, armazenamento, dispensação, contabilidade
e destruição da medicação investigacional.
PROCEDIMENTOS
Os procedimentos de controle das medicações investigacionais estão descritas no
Manual de Processos da Farmácia (farmacia.pdf)
Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996. Diretrizes e Normas
regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Diário Oficial da União, 11 de Outubro de
1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência Internacional de
Harmonização) – EMEA, 1996.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador
OBJETIVO
Reportar, ao patrocinador do estudo qualquer evento adverso sério ocorrido no
período após o paciente assinar o consentimento informado até 4 semanas após o
encerramento da participação do paciente no estudo, através do preenchimento de
um formulário (SAE), com o período máximo de 24 horas após o conhecimento do
investigador;
Preencher os formulários do investigador/patrocinador para identificar os efeitos
adversos sérios relacionados ao medicamento em estudo.
DEFINIÇÃO
Considera-se evento adverso sério aquele que resulta na morte do paciente,
hospitalização não eletiva ou prolongamento do tempo de internação relacionado
ao medicamento investigacional.
PROCEDIMENTOS
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CONDUTA
Relatar conforme diretrizes especificadas devidamente em prontuário e formulário
especifico do SAE.
Referências Bibliográficas
1. GCP
2. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Enfermeiro
OBJETIVO
Assegurar que todas as atividades referentes ao protocolo de Estudo Clínico foram
formalmente encerradas no Centro de Estudos.
DEFINIÇÃO
Visita de encerramento do protocolo, em que o monitor recolhe todos os materiais
não mais utilizados no centro. Nesta visita, são discutidas as responsabilidades
relativas ao arquivo dos documentos essenciais bem como a sua localização. O
Investigador é recordado da sua obrigação de manter todos os registros do estudo
arquivados por um período mínimo definido pelo patrocinador/ investigador.
NORMAS
Um estudo pode ser encerrado após a inclusão do último paciente do estudo ou
poderá precocemente ser finalizado, de acordo com resultados.
Os motivos para um centro fechar antecipadamente podem ser devido ao término
antecipado do estudo, não cumprimento com o cronograma de inclusão, estudo
competitivo, violações de protocolo, BPC ou POPs, questões do investigador ou
patrocinador, evidências dos efeitos prejudiciais do produto investigacional,
decisões do CEP e/ou ANVISA e/ou Instituição.
O patrocinador/ investigador deverá comunicar os pesquisadores, centros,
instituições, CEPs e ANVISA o motivo que levou o fechamento antecipado do
estudo e orientar como serão tratados os pacientes não finalizados.
O monitor irá agendar uma visita de encerramento junto ao investigador e
Coordenador para:
o Rever os envelopes de abertura de cegamento (se for o caso),
o Verificar se os documentos do estudo estão completos;
o Contabilizar os medicamentos para serem encaminhados para destruição;
o Finalizar e conferir se as pastas do estudo estão completas;
o Verificar se as fichas clínicas estão preenchidas e foram enviadas ao
patrocinador;
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Referências Bibliográficas
1. Manual para Boa Prática Clínica (BPC). ICH Tópico E6.1996.
2. Buenas Prácticas Clínicas: Documento de las Américas. In: Conferencia Panamerica para La
Armonizacón de La Regulamentación Farmacêutica. , 2005; República Dominicana. Disponível em
http://www.paho.org/Spanish/AD/THS/EV/IVCONF_BPCdoct-esp.doc
3. Luchini L. Monitoria em Ensaios Clínicos. Para que serve? In: 2° Curso de Pós-Graduação em
Pesquisa Clínica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2008; São
Paulo.
4. Sanmarco C. Papel do Monitor (CRA Assistente de Pesquisa Clínica). In: 2° Curso de Pós-
Graduação em Pesquisa Clínica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo,
2008; São Paulo.
5. Woodin KE, Schneider JC. The CRA´s Guide to Monitoring Clinical Research. Boston:
CenterWatch;2003.
6. Sanmarco C. Visita de Encerramento. In: 2° Curso de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2008; São Paulo.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Enfermeiro
OBJETIVO
Padronizar e estabelecer regras e recomendações quanto a coleta, preparo e
transporte de materiais biológicos enviados ao laboratório de análises clínicas
designado pelo estudo.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Referências Bibliográficas
1. GCP
2. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Coordenador
OBJETIVO
Assegurar que os dados relatados sobre o estudo são precisos, completos e
passíveis de verificação junto aos documentos fonte;
Certificar que a condução do estudo cumpre as determinações do
protocolo/emendas atualizadas e aprovadas, da BCP e das normas regulatórias
aplicáveis.
MONITORES
Os monitores devem ser designados pelo patrocinador/investigador; devidamente
treinados, possuir conhecimento clínico e/ou científico necessários para a monitoria
do estudo; estarem familiarizados com o processo de investigação, com o
protocolo, com o termo escrito de consentimento livre e esclarecido e outras
comunicações escritas entregues aos sujeitos da pesquisa, os POPs do
patrocinador, a BCP, e as normas regulatórias aplicáveis.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
RELATÓRIO DA MONITORIA
O monitor deverá apresentar um relatório por escrito ao patrocinador/investigador,
após cada visita ao centro de estudo ou contato relacionado ao estudo;
Os relatórios devem incluir a data, local, nome do monitor e do investigador ou de
outras pessoas contadas;
Os relatórios devem incluir um resumo daquilo que o monitor observou e a
declaração do monitor referente aos fatos/achados significativos, desvios e
deficiências, conclusões, medidas tomadas ou a serem tomadas ou recomendadas
para garantir a aderência;
A revisão e o acompanhamento do relatório de monitoria com o patrocinador
devem ser documentados pelo representante designado pelo
patrocinador/investigador.
Referências Bibliográficas
1. GCP
2. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador e Radiologista
OBJETIVO
Avaliar a resposta radiológica tumoral ao medicamento investigacional, utilizando o
critério de avaliação padronizado internacionalmente Response Evaluation Criteria
In Solid Tumor (RECIST) ou de acordo com o preconizado no protocolo.
AVALIADOR
A avaliação dos métodos de imagem será realizada por médico(s) radiologista(s)
designados pelo patrocinador/investigador; devidamente treinados, possuirem
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Os exames de imagem serão realizados, para cada paciente, em datas
protocoladas (previamente a randomização – baseline – e em intervalos
determinados pelo estudo), utilizando aparelhos dos centros cadastrados no
estudo;
Cada exame será avaliado pelo médico radiologista designado pelo
patrocinador/investigador, e laudado dentro de um prazo estipulado pelo protocolo;
Os laudos deverão informar a presença de todas as lesões suspeitas, suas
dimensões de forma tridimensional e suas relações anatômicas com estruturas
próximas; em caso de exames comparativos, deverão informar se houve aumento,
diminuição ou estabilidade de cada lesão (conforme os critérios de RECIST), assim
como o surgimento de novas lesões ou o desaparecimento de lesões que estavam
presentes em exames prévios;
Os exames deverão ser gravados de acordo com o protocolo e enviados para
análise central a critério do protocolo;
Deve ser certificado a preservação do sigilo da identidade dos sujeitos de pesquisa;
As imagens também estarão disponíveis para avaliação por médicos radiologistas
independentes (não designados pelo patrocinador/investigador), se assim for o
protocolo ou em caso de necessidade de auditoria.
Referências Bibliográficas
1. RECIST
2. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro e Farmacêutico
OBJETIVO
Avaliar de forma precisa os exames laboratoriais coletados conforme o protocolo
do estudo.
AVALIADOR
A avaliação dos exames laboratoriais será realizada por profissionais contratados
pelos laboratórios de análises clínicas designados pelo patrocinador/investigador.
Referências Bibliográficas
1. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico e Coordenador
OBJETIVO
Assegurar que o paciente esteja cumprindo corretamente as orientações e
anotando todas as intercorrências, para que não se esqueça de reportá-las durante
as consultas.
RELATO DO DIÁRIO
De acordo com o protocolo de pesquisa, os pacientes são orientados a escrever
em um diário os horários nos quais tomou o medicamento investigacional e
quaisquer outras medicações, anotando nome, dose e datas.
Caso o paciente não esteja em condições de fazer as anotações, as mesmas
devem ser feitas por responsável ou cuidador apto para tal função; da mesma
forma este deverá estar presente durante as consultas para reporta-las.
Faz-se necessário orientar que o paciente anote qualquer intercorrência que ao seu
ver tenha correlação com medicação em uso, horário de início e término dos
sintomas, utilização de medicação ou qualquer modalidade de tratamento adicional
para controle dos mesmos.
Deve-se assegurar que as anotações sejam feitas de maneira coerente, e seguindo
orientações específicas para cada protocolo de pesquisa, permitindo que o
paciente consiga reportar todas as informações pertinentes durante a consulta.
Referências Bibliográficas
2. GCP
3. Am. J. Clin. Oncol.: Oken, M.M., Creech, R.H., Tormey, D.C., Horton, J., Davis, T.E., McFadden,
E.T., Carbone, P.P.: Toxicity And Response Criteria Of The Eastern Cooperative Oncology
Group. Am J Clin Oncol 5:649-655, 1982.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico e Coordenador
OBJETIVO
Elencar as atividades a serem seguidas a fim de assegurar a obediência ao
protocolo no preenchimento do CRF para cada agente de pesquisa.
RESPONSABILIDADES
Cada sujeito da pesquisa possui uma CRF desenhada para preencher dados
clínicos para futura análise dos resultados e, é de responsabilidade do investigador
que os dados relatados nestas CRFs sejam precisos, completos e oportunos. A
função do preenchimento da CRF deve estar explícita de acordo com o Formulário
de Delegação de Funções (Delegation Log).
O investigador deve garantir que todos os dados relatados nas CRFs sejam
precisos, completos, legíveis, fidedignos e coerentes.
Caso ocorra alguma discrepância no preenchimento da CRF (alteração ou
correção), escrita ou eletrônica, deve-se justificar as modificações, com data e
rubrica. Os dados originais não devem ser apagados a fim de garantir uma trilha de
auditoria.
Os patrocinadores devem orientar os investigadores e/ou representantes por eles
designados na elaboração destas correções.
O investigador deve manter os registros das alterações e correções anexadas ao
CRF.
ABREVIAÇÕES
CPC: Centro de Pesquisa Clínica;
CRF: Case Report Form (Ficha Clínica);
DCF: Data Clarification Form (Ficha de Esclarecimento de Dados);
GCP: Good Clinical Practice (Boas Práticas Clínicas);
ICH: International Conference Harmonization (Conferência Internacional de
Harmonização).
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
DEFINIÇÕES
Brochura do Investigador: compilação de dados clínicos e não clínicos já
conhecidos sobre o objeto da investigação, que sejam relevantes para o uso
seguro do produto, em estudo clínico envolvendo seres humanos.
Case Report Form: documento impresso, óptico ou eletrônico, projetado para
registrar todas as informações sobre cada sujeito de pesquisa requeridas em um
protocolo, a ser relatada ao patrocinador.
Documento Fonte: local onde, pela primeira vez, se registra uma informação a
respeito do sujeito da pesquisa. A partir do documento fonte se obtém um dado
original. Por documento fonte tem-se: prontuário médico, ficha de enfermagem,
laudo de exames subsidiários, a agenda de estudo, o diário do paciente, entre
outros.
Droga/Produto sob investigação: apresentação farmacêutica de um ingrediente
ativo ou placebo, o qual está sendo testado em um estudo clínico, incluindo tanto
um produto novo como um produto já comercializado, quando utilizado em uma
nova formulação ou para uma nova indicação.
Investigador: pessoa responsável pela condução de um estudo em um determinado
centro de pesquisa. Se um estudo é conduzido por um grupo de pessoas em um
mesmo local, o investigador é o líder do grupo e pode ser chamado de investigador
principal.
Patrocinador: indivíduo, empresa, instituição ou organização responsável pela
implementação, gerenciamento e/ ou financiamento de um estudo clínico.
Prontuário do Paciente: documento sob a guarda de uma instituição ou de um
profissional médico, que contém informações demográficas, clínicas e terapêuticas
a respeito de um paciente.
Protocolo: documento que descreve os objetivos, desenho, metodologia,
considerações estatísticas e organização de um estudo clínico.
Sub investigador: membro do centro de pesquisa, designado e supervisionado pelo
investigador principal, com autorização para realizar procedimentos críticos e/ ou
tomar decisões importantes relacionados ao estudo.
PROCEDIMENTOS
Caberá ao Investigador, sub investigador ou pessoa delegada:
Preencher a CRF do paciente a cada visita do estudo, baseando-se nas
informações inseridas na documentação fonte, como:
o Prontuário do paciente;
o Resultados de exames laboratoriais e diagnósticos em geral;
o Registros da contabilidade da medicação de estudo;
o Admissão no Centro de emergência (se aplicável);
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Referências Bibliográficas
Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos, 2002.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico e Coordenador
OBJETIVO
Normatizar regras de correção de dados no prontuário médico escrito.
NORMAS
Nunca altere um registro prévio, a menos que seja necessário para a proteção do
paciente ou para corrigir um erro óbvio.
As correções no registro do prontuário dever ser realizadas com letra legível e com
caneta esferográfica.
Correções pontuais (palavras ou frases), realizadas no momento do registro
médico, devem ter a informação simplesmente tachada. Não empregar o uso da
palavra “erro”, líquidos corretivos de texto, ou qualquer outro meio para definir a
correção. O novo texto corrigido deve ser escrito no campo seguinte ao texto
tachado.
As correções tardias ou maiores de texto, que não podem ser simplesmente
tachadas, devem ser facilmente caracterizadas no local por adendo caracterizado
(“vide adendo”). Nesse caso, o registro desse adendo deve conter data,
identificação e assinatura do investigador responsável pela modificação. O mesmo
procedimento será realizado quanto ao registro de alguma nota nova ou extensiva
de alguma anotação prévia.
Não descartar qualquer folha ou registro do prontuário, sob qualquer alegação.
Referências Bibliográficas
1. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos, 2002
2. Conselho Federal de Medicina. Código de Ética Médica. Disponível em:
http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra_4.asp
3. World Medical Association. WMA Declaration of Helsinki – Ethical Principles for Medical
Research Involving Human Subjects. Disponível em:
http://www.wma.net/en/30publications/10policies/b3/index.html
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico e Coordenador
OBJETIVO
Padronizar regras de correção de dados no Case Report Form (CRF)
NORMAS
Nunca altere um registro prévio no CRF, a menos que seja necessário para a
proteção do paciente ou para corrigir um erro óbvio.
Quaisquer alterações feitas no CFR deve ser aprovado pelo investigador clínico.
Deve-se assegurar a precisão, a integralidade, a legibilidade e a oportunidade dos
dados relatados no CRF assim como as pertinentes correções.
As correções realizadas no CRF devem estritamente reportar-se ao documento de
origem, sempre vinculado formalmente ao próprio documento.
As correções no registro do CRF dever ser realizadas com letra legível e com
caneta esferográfica.
Qualquer correção em um CRF deve ser datada, rubricada e explicada (se
necessário) e não deve obscurecer a informação ou dado original.
Deve-se tomar medidas para evitar a destruição acidental ou prematura dos dados
contidos no CRF.
Se as correções são pontuais (palavras ou frases), realizadas no momento do
registro médico, devem ter a informação simplesmente tachada. Não empregar o
uso da palavra “erro”, líquidos corretivos de texto, ou qualquer outro meio para
definir a correção. O novo texto corrigido deve ser escrito no campo seguinte ao
texto tachado.
Quando as correções são tardias ou maiores de texto, que não podem ser
simplesmente tachadas, devem ser facilmente caracterizadas no local por adendo
caracterizado (“vide adendo”). Nesse caso, o registro desse adendo deve conter
data, assinatura e carimbo do médico responsável pela modificação. O mesmo
procedimento será realizado quanto ao registro de alguma nota nova ou extensiva
de alguma anotação prévia.
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
2. Guidance for Industry E6 – Good Clinical Practise: Consolidate Guidance. U.S. Department of
Health and Human Services, Food and Drug Administration - Center for Drug Evaluation and
Research (CDER) and Center for Biologics Evaluation and Research (CBER), April 2006.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador
OBJETIVO
Descrever o processo de quebra de cegamento estatístico durante um trial clínico.
NORMAS
As condições e normas para se adotar a quebra de cegamento estatístico devem
estar previstas no estudo clínico, previamente avaliadas e aprovadas pelo Comitê
de Ética Médica, com procedimentos operacionais minuciosamente detalhados.
O conteúdo do processo de quebra de cegamento deve estar disponível para
consulta, de forma irrestrita, para as partes envolvidas - Comitê de Ética Médica,
pacientes e aos agentes diretos da pesquisa clínica, respeitando os preceitos
previstos pela Ética Médica.
Todos os registros desse processo devem ser amplamente documentados,
registrados, datados e reconhecidos com assinatura do responsável pelo registro.
A equipe clínica deve receber treinamento técnico formal para realização
operacional das atividades de quebra de cegamento. Cada atividade nesse
processo deve ter delegação própria e dirigida, prevista no estudo clínico.
Ao Investigador Principal, de um modo geral, cabe o comando e a organização das
principais decisões no processo de quebra de cegamento, tomar ciência formal de
todas as atividades envolvidas e previstas no estudo clínico, e fiscalizar seu
cumprimento na ordem executiva.
A equipe do estudo clínico, de um modo geral, é responsável pela execução das
atividades de quebra de cegamento. Cada membro, na medida ordinária pré-
estabelecida no estudo clínico, deve conhecer suas tarefas específicas (estatístico,
pesquisadores principal e secundários, enfermeiros e técnicos, entre outros)
previstas no estudo clínico.
Ao comitê de Ética Médica, de um modo geral, cabe a fiscalização das atividades
de quebra de cegamento previstas no estudo clínico, garantir proteção ética-legal
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Referências Bibliográficas
National Câncer Institute. CR-011 Standard Operating Procedure. Breaking the Statistical Blind
under the caBIGTM Program, 2006.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador
OBJETIVO
Promover treinamento para capacitação, atualização e reciclagem dos
profissionais atuantes na área de pesquisa clínica de maneira a qualificar e
harmonizar a condução dos estudos clínicos.
DEFINIÇÕES
Boas Práticas Clínicas: padrão de qualidade ética e científica para o
planejamento, condução, registro e relato de estudos clínicos que envolvam a
participação de seres humanos.
Pesquisa Clínica/Estudo Clínico/Ensaio Clínico: Termos sinônimos. Qualquer
investigação em seres humanos, objetivando descobrir ou verificar os efeitos
farmacodinâmicos, farmacológicos, clínicos e/ ou outros efeitos de produto(s)
investigado(s), e/ ou identificar reações adversas ao(s) produto(s)em investigação,
e/ ou estudar a absorção, distribuição, metabolismo e excreção do(s) produto(s) em
investigação, com o objetivo de averiguar sua segurança e/ ou eficácia.
Sujeito de Pesquisa: participante pesquisado, individual ou coletivamente, de
caráter voluntário, vedada qualquer forma de remuneração.
RESPONSABILIDADES
Cada agente envolvido na condução do estudo deve ser qualificado –
considerando-se educação, treinamento e experiência – para a realização de suas
respectivas tarefas.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
PROCEDIMENTOS
Todos os profissionais que forem atuar direta ou indiretamente na condução de um
estudo clínico deverão receber um treinamento sobre as Boas Práticas Clínicas e
Normatizações Éticas e Regulatórias atualizadas que regem a Pesquisa Clínica.
Caberá ao Investigador identificar a necessidade de capacitar, atualizar e reciclar
sua equipe e providenciar treinamento à mesma, caso julgue necessário, podendo
solicitar suporte e orientação a organismos técnicos da Instituição.
Periodicamente e, se possível, no mínimo anualmente, será organizado um
Simpósio de Pesquisa Clínica com carga horária de 4 a 16 horas, dependendo das
exigências e experiências prévias, onde serão abordados temas relevantes da
Pesquisa para treinamento de pessoas diretamente envolvidas na condução de
estudos clínicos.
Também estarão incluídos os treinamentos externos como workshops, congressos,
encontros, jornadas, visitação de Centros de Pesquisa e demais atividades que
possam agregar conhecimento aos profissionais atuantes na Pesquisa Clínica.
Treinamentos suplementares também poderão ser realizados caso a gerência da
equipe do departamento envolvido julgue necessário, como cursos de inglês,
informática e/ou outros cursos relacionados.
O treinamento básico com carga horária de 8 horas será obrigatório a todos os
envolvidos na condução de ensaios clínicos. Será entregue um manual do
treinamento a cada participante e um certificado pela participação.
Todo treinamento deverá ser devidamente documentado através de uma
declaração do participante. Esta declaração deverá ser assinada e datada pelo
participante e devidamente arquivada.
A equipe de pesquisa utilizará os POPs para o treinamento específico de
determinada rotina em pesquisa clínica como por exemplo: Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, Preenchimento de Ficha Clínica, Relato de
Evento Adverso entre outros.
Referências Bibliográficas
Acceturi C., Lousana G.. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos, 2002.
Manual Tripartite Harmonizado da Conferência Internacional de Harmonização (ICH) para a Boa
Prática Clínica (GCP), 1996
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador
OBJETIVO
Padronizar regras de identificação externa e manutenção dos armários.
NORMAS
Os armários devem estar nomeados ou caracterizados por etiquetas impressas
legíveis, dispostas externamente na superfície dos armários para facilitar sua
identificação, em região facilmente visível.
Caso seja adotado sistema de trancamento no armário, por questões de
segurança, a responsabilidade é do agente que detém a posse do armário.
De preferência semanalmente, ou quando necessário, realizar a limpeza do
armário.
A identificação e a limpeza do armário é de responsabilidade do agente de
pesquisa detentor da posse de sua utilização.
Referências Bibliográficas
Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador
OBJETIVO
Estabelecer as diretrizes básicas pertinentes à manutenção dos arquivos.
NORMAS
Os arquivos relacionados ao estudo clínico, formato em papel ou eletrônico, são
considerados documentos de prontuário, guardando responsabilidade ética quanto
ao conteúdo, controle e divulgação de informações;
A manutenção dos arquivos deve ser realizada rotineiramente com periodicidade
agendada;
Os arquivos serão organizados de acordo com o método de arquivamento
específico para cada documento, previsto na formatação do estudo clínico;
Os arquivos serão acondicionados em suportes específicos, base eletrônica de
dados ou gôndolas físicas (conforme sua natureza), sempre caracterizados para
facilitar sua identificação e localização;
Os métodos de arquivamento deverão ser especificados para facilitar o
entendimento da organização dos arquivos, visando facilitar a busca de
informações;
Caso sejam adotados diferentes canais de informação (e-mail, fax; chats, papel
timbrado, notas, etc...) é preciso especificar as funções de cada informação, seu
uso atribuído, especificação devida e as regras de arquivamento;
O descarte de arquivos deve estar previsto no estudo clínico e minuciosamente
especificado para evitar perda de informações relevantes.
Referências Bibliográficas
Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador
OBJETIVO
Habilitar a equipe a programar e a utilizar as centrífugas existentes no Centro de
Pesquisas Clínicas, de acordo com o preconizado nos manuais do usuário e
respeitando as necessidades de cada pesquisa clínica.
DEFINIÇÃO
Centrifugação - Aplicação de força centrífuga para separar as diversas fases, de
diferentes densidades, em substâncias líquidas.
NORMAS
Assegurar que todos os tubos devem ser adequadamente identificados com a data
e número do sujeito de pesquisa de acordo com cada protocolo.
Manipular os equipamentos de acordo com o preconizado pelos fabricantes, para
evitar danos aos equipamentos e também para que possam atender as exigências
das pesquisas clínicas;
Centrifugação dos Tubos de Coleta:
As cruzetas das centrífugas devem ser do tamanho específico para os tubos
utilizados;
Certificar-se de que os tubos estejam corretamente encaixados na centrífuga;
Balancear os tubos para minimizar o risco de quebra.
Os tubos devem ser agrupados de acordo com o tipo, por exemplo: tubos com o
mesmo volume de aspiração, tubos de tamanhos iguais, tubos de vidro com tubos
de vidro, tubos com o mesmo tipo de tampa ou rolha de proteção, tubos com gel
com outros do mesmo tipo e tubos de plástico com tubos de plástico;
Observar as instruções de cada estudo para o tempo de centrifugação
Os tubos não devem ser re-centrifugados.
Sempre verificar o manual de instruções de cada centrífuga a ser utilizada de modo
a evitar possíveis danos ao produto.
Após realização dos procedimentos necessários, sempre certificar-se de que as
cruzetas estejam limpas, efetuar a limpeza sempre que necessário.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. Guidance for Industry E6 – Good Clinical Practise: Consolidate Guidance. U.S. Department of
Health and Human Services, Food and Drug Administration - Center for Drug Evaluation and
Research (CDER) and Center for Biologics Evaluation and Research (CBER), April 2006.
3. Manual de Instruções de Centrífugas diversas (Excelsa II modelo 206BL, Excelsa 3 modelo 280,
Sorvall Biofuge primo R).
4. Procedimento do Centro de Pesquisas Clínicas do Instituto Central do Hospital das Clínicas
CAMPO DE APLICAÇÃO
Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.
OBJETIVO
Utilizar os extintores adequadamente quando for necessário.
PROCEDIMENTOS
CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são divididos em classes de acordo com o tipo do material que está
queimando. São elas:
Classe A – Envolvem combustíveis comuns que queimam em superfície e
profundidade deixando resíduos, tais como, brasas e cinzas (Ex. Madeira, papel e
tecido);
Classe B – Envolvem líquidos e gases inflamáveis e combustíveis os quais quando
queimam não deixam resíduos queimando apenas na superfície (Ex. Gasolina,
óleo e gases);
Classe C – Envolvem equipamentos elétricos energizados. (Ex. Máquinas e
motores);
Classe D – Envolvem metais pirofóricos. (Magnésio, alumínio e sódio).
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
EXTINTOR DE ÁGUA
Carregado com água e pressurizado com nitrogênio ou gás carbônico.
Funcionamento
A água líquida apaga o fogo por meio de duas ações: retirando o calor e separando o
oxigênio.
Quando se joga a água fria no fogo ela se aquece, absorvendo o calor. Depois absorve
mais calor e se transforma em vapor. O vapor que se forma produz uma espécie de
nuvem que separa o material que está queimando do oxigênio que está no ar.
Utilização: Verificar o ponteiro do manômetro que deverá estar no verde, retirar o lacre
plástico, retirar o pino de segurança, segurar a mangueira na extremidade, apontar para a
base do fogo e acionar o gatilho fazendo movimentos em leque, utilizar o extintor somente
na posição vertical.
Funcionamento
O bicarbonato de sódio é um sólido que quando aquecido se decompõe em gás carbônico
e água. Produz como resíduo uma substância chamada carbonato de sódio. Com o calor
retirado da chama o bicarbonato de sódio se decompõe. As três substâncias que se
formam na decomposição do bicarbonato de sódio, o gás carbônico, a água e o carbonato
de sódio, também ajudam a separar o ar do material que está queimando.
Utilização
Verificar o ponteiro do manômetro que deverá estar no verde, retirar o lacre plástico,
retirar o pino de segurança, segurar a mangueira na extremidade, apontar para a base do
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Funcionamento
Dentro do cilindro o gás carbônico está sob pressão. Quando se abre a válvula, como a
pressão ambiente é muito menor que a pressão dentro do cilindro, o líquido se transforma
em gás que sai e se expande. Nessa expansão o gás se resfria. O gás frio absorve o
calor e a chama se apaga. O gás carbônico também fica em cima do material que está
queimando, formando uma nuvem que afasta o oxigênio do material combustível.
Utilização
Retirar o lacre plástico, retirar o pino de segurança, retirar o esguicho do suporte
segurando pelo punho plástico e não na mangueira, com o extintor posicionado acione o
gatilho com a outra mão dirigindo o jato para a base do fogo fazendo movimentos em
leque, utilizar o extintor somente na posição vertical.
Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996.
Diretrizes e Normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília:
Diário Oficial da União, 11 de Outubro de 1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência
Internacional de Harmonização) – EMEA, 1996.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador
OBJETIVO
Estabelecer os requisitos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão
de um plano de emergência contra incêndio, visando proteger a vida e o
patrimônio.
NORMAS
Todos os membros da equipe devem conhecer a rota de fuga (Caminhos e saídas
devidamente sinalizados, dotados de proteção contra incêndio e desobstruídos) e
as saída de emergência.
Deve ser estabelecido e reconhecido por todos um ponto de encontro externo ao
hospital para a eventualidade de um incêndio.
Na ocasião de um incêndio todos os membros da equipe devem se dirirgir ao ponto
de encontro pré-determinado.
Uma vez em situação segura, cada membro da equipe deve estar preparado para
chamar o corpo de bombeiros.
Se em situação segura e após ter convocado o corpo de bombeiros, devem ser
iniciadas medidas de contenção do incêndio (isolamento da área danificada, corte
de energia e fechamento de tubulações).
Uma vez realizadas as medidas para a contenção do incêndio, se em situação
segura, os membros da equipe devem iniciar o combate ao fogo, utilizando os
extintores disponíveis, cujas normas para manuseio foram descritas no POP
anterior.
Uma vez presente o Corpo de Bombeiros, todo procedimento posterior deve ser
feito sob a orientação dele.
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. Guidance for Industry E6 – Good Clinical Practice: Consolidate Guidance. U.S. Department of
Health and Human Services, Food and Drug Administration - Center for Drug Evaluation and
Research (CDER) and Center for Biologics Evaluation and Research (CBER), April 2006.
3. NBR 15219-2005 - Plano de emergência contra incêndio - Requisitos.
4. Manual técnico – Extintores Portáteis - Água e pó pressurização direta, e gás carbônico.
PROTEGE Indústria de Materiais contra Incêndio.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Investigador, Coordenador.
OBJETIVO
Padronizar a realização de backup no Centro de Estudos;
Evitar perda de documentações de estudos clínicos, bem como de
documentações/pastas referente ao centro de estudos.
EQUIPAMENTOS
Os seguintes equipamentos necessitarão de backup:
Desktop 01;
Desktop 02.
PROCEDIMENTO
Mensalmente, cada equipamento deve ter um backup das documentações do
centro de estudos e das pastas dos estudos clínicos;
Este backup pode ser efetuado em mídias como CD e DVD e/ou HD externo;
O Backup deve ter nome do equipamento e data da realização;
Arquivar as mídias e/ou HD externo no armário do centro de estudos com chave e
de acesso restrito.
Referências bibliográficas
1. LOUSANA, G. Pesquisa Clínica no Brasil. Revinter: Rio de Janeiro, 2002. Cap. 3, 6 e 7.
2. BRASIL – Conselho Nacional de Saúde, Resolução nº 196, de 10 de Outubro de 1996.
Diretrizes e Normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília:
Diário Oficial da União, 11 de Outubro de 1996.
3. Manual para Boa Prática Clínica (BPC) – Manual Tripartide Harmonizado ICH (Conferência
Internacional de Harmonização) – EMEA, 1996.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.
OBJETIVO
Garantir a segurança e sigilo da identificação dos sujeitos de pesquisa, bem como
a veracidade, rastreabilidade e qualidade dos dados gerados durante a pesquisa e
de todos os serviços prestados na condução do ensaio clínico.
Supervisionar o progresso de um estudo clinico, as garantias de condução, registro
e relato de acordo com o protocolo, com os procedimentos operacionais padrão,
com as normas de Boas Práticas Clínicas e com outras exigências regulatórias
aplicadas.
NORMAS
Certificar-se que o investigador e sua equipe estejam adequadamente informados e
treinados para a adequada condução do estudo
Checagem e verificação da documentação regulatória (pasta do estudo)
Certificar que todos os documentos recebidos pelo investigador (brochura,
emendas, TCLE, etc) tenham aprovação do CEP antes do uso e que o Centro de
Pesquisa esteja suprido de material necessário (CRF, material suplementar, kits de
laboratório, etc) para condução do estudo.
Equivalência, precisão, veracidade e concordância dos dados registrados entre os
documentos fonte e o prontuário de pesquisa clínica.
Verificar documentação de obtenção do TCLE de acordo com a POP especifica.
Checagem dos critérios de inclusão e exclusão de acordo com protocolo
Checagem do Relato de Eventos Adversos
Checagem de Relato de medicação concomitante
Certificar-se que datas das visitas foram realizadas no período correto conforme
protocolo.
Avaliar Compatibilidade entre uso de medicação concomitante e eventos adversos.
Realizar inventário da medicação e relatório da dispensação e retorno da
medicação estão de acordo com a POP especifica.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. Resolução n.º 196/ 96/ MS/ CNS, de 10 de outubro de 1996;
3. Manual Tripartite Harmonizado da Conferência Internacional de Harmonização (ICH) para a Boa
Prática Clínica (GCP). 1996;
4. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos, 2002.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.
OBJETIVO
Preparar o Centro para o recrutamento de pacientes.
Fornecimento de materiais, treinamentos e informações para o início do Estudo.
NORMAS
Certificar-se que o investigador e sua equipe estejam adequadamente informados e
treinados para a adequada condução do estudo.
Checar a obtenção da aprovação do CEP, CONEP e ANVISA caso o estudo
necessite passar por todos os órgãos regulatórios.
Treinamento do centro conforme protocolo e POPs do patrocinador.
Rever as exigências do protocolo junto com a equipe do centro
Explicar o preenchimento de CRF, EA e EAG, diário do paciente, TCLE, correções
de erros, tempo máximo para atualizar as fichas clínicas
Esclarecer como vai ser o processo de coleta de exames e envio de amostras
biológicas
Informar os pontos principais do estudo, do cronograma de inclusão e dos prazos a
serem cumpridos
Enfatizar as funções de cada um da equipe e o manuseio, armazenamento,
administração fornecimento, recolhimento, contabilidade e logística dos
medicamentos
Instruir os procedimentos para novas emendas e relatórios de atualização ao CEP
Informar que o centro poderá ser escolhido para inspeção e auditoria
Orientar como será realizada a abertura de cegamento dos medicamentos
Rever os procedimentos de contabilização de kits de laboratórios, caixas de
embarque e equipamentos se necessários.
O monitor deve identificar as necessidades especiais do centro, possibilitando
antecipar eventuais problemas que possam aparecer e preparar o plano de ação
para este centro
O monitor junto ao centro deverá garantir que os medicamentos, kits, pastas e
documentos do estudo sejam entregues e sejam armazenados em locais
apropriados e de acesso restrito para pessoas autorizadas.
Grupo responsável pela elaboração
Nadia Sclearuc de Siqueira, Filipe Dias Cunha Casão, Elisa Maria de Carvalho, Rodrigo de Assis Moraes, Cristina
Rosa Barbosa, Alline De Carli B. dos Santos, Uanderson Resende, Jose Estevão Balasz e Jacques Gama
Responsável pela área Data: 01/07/2013 CCIH Data: 01/07/2013 SST Data: 01/07/2013
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. Cerbara E. Visitas de Início e de Monitoria – Visão do patrocinador/CRO. In: 2° Curso de Pós-
Graduação em Pesquisa Clínica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São
Paulo, 2008; São Paulo.
3. Sanmarco C. Visita de Encerramento. In: 2° Curso de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2008; São Paulo.
4. Anderson C. Note to Self: No More Notes to File. Applied Clinical Trials. [periódico online] 2008;
[citado 13 de maio de 2008]. Disponível em
http://license.icopyright.net/user/viewFreeUse.act?fuid=MTAzMTM5NA%3D%3D
5. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.
OBJETIVO
Estabelecer diretrizes e normas quanto ao treinamento pessoal referente aos
procedimentos do protocolo.
NORMAS
Todos os participantes responsáveis pela elaboração e condução do estudo clínico
(médicos, enfermeiros e técnicos em geral) devem realizar treinamento pessoal
direcionado aos procedimentos estabelecidos no protocolo do estudo.
O conteúdo, a programação teórica e a carga horária do curso de treinamento
serão definidos no início de cada estudo clínico.
Todos os participantes responsáveis pela elaboração e condução do estudo clínico
(médicos, enfermeiros e técnicos em geral) devem realizar treinamento pessoal
direcionado aos procedimentos estabelecidos no protocolo do estudo.
O conteúdo, a programação teórica e a carga horária do curso de treinamento
serão definidos no início de cada estudo clínico.
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador e Enfermeiro.
OBJETIVO
Estabelecer diretrizes e normas quanto ao treinamento pessoal para eventual
situação de emergência com necessidade de reanimação cardiopulmonar.
NORMAS
Todos os profissionais de saúde participantes no projeto deverão ter treinamento
adequado e atualizado em suporte básico de vida.
Os profissionais deverão estar preparados para suspender todas as demais
atividades para priorizar o atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória.
Em caso de uma parada cardiorrespiratória as manobras de reanimação e suporte
básico de vida deverão ser realizadas imediatamente, e assim que esgotadas o
paciente deverá ser transportado para a unidade de emergência para receber o
suporte avançado de vida. (http://www.aclsrecertification.com/?gclid=CNqs5fO7h7gCFeHm7Aod3G0ACA)
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. 2010 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency
Cardiovascular Care Science With Treatment recommendations. American Heart Association
Inc; European Resuscitation Council; International Liaison Committee on Resuscitation.
3. 2010 Guidelines for CPR e ECC. American Heart Association.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.
OBJETIVO
Habilitar a equipe de enfermagem a utilizar, controlar, conferir e repor o carrinho de
emergência do Centro de Pesquisas, de acordo com a utilização e data do prazo
de validade.
NORMAS
É de fundamental importância que a equipe de enfermagem utilize, controle, confira
e reponha o carrinho de emergência, para que os medicamentos e materiais
estejam sempre disponíveis, válidos e em condições de uso, nas situações onde
ele se fizer necessário.
A conferência do carrinho de emergência será realizada pela enfermeira sempre
que for utilizado, para ser lacrado;
Em caso de urgência/ emergência o paciente deve ser levado imediatamente a
Unidade de Emergência Referenciada.
Os equipamentos de UER devem ser periodicamente verificados conforme
protocolo da Unidade.
Referências Bibliográficas
1. Boas Práticas Clínicas: Documento das Américas. IV Conferência Pan-Americana para
Harmonização da Regulamentação Farmacêutica. República Dominicana; mar/2005.
2. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
3. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.
OBJETIVO
Habilitar a equipe da pesquisa clínica a utilizar adequadamente os armários.
NORMAS
O estado dos armários deve ser verificado periodicamente a fim de evitar
deterioração que possa provocar acidentes ou comprometer a higiene do ambiente
de trabalho.
Todos os armários devem ser mantidos fechados a fim de preservar a
documentação e garantir o acesso restrito a informações sigilosas. É de
responsabilidade da equipe de enfermagem verificar se os armários estão em
condições de serem mantidos fechados.
Armários que contenham drogas ou outras substâncias devem ser mantidos
sempre trancados de acordo com normas da Farmácia (manual).
Em caso de algum armário não apresentar condições adequadas para o uso, a
equipe administrativa deverá ser comunicada. É responsabilidade da equipe
administrativa, por sua vez, comunicar e providenciar assistência técnica
necessária.
Referências Bibliográficas
1. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
2. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos,
3. Guia Rápido do Profissional de Saúde v- MedLar
4. Aspectos de segurança no ambiente hospitalar – Anvisa
5. Protocolo de Ações de Vigilância Sanitária - Anvisa
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Coordenador.
OBJETIVO
Habilitar a equipe médica para que a eventualidade de uma necessidade de
atendimento médico de urgência.
NORMAS
Em todo período em que a equipe médica não estiver presente no ambulatório
(noite, fins de semana, feriados) um médico da equipe deverá estar designado
como plantonista.
È função de o plantonista avisar os demais plantonistas do hospital (UER, UTI,
enfermarias) que é ele quem deverá ser comunicado em caso de dúvidas e/ou
necessidade de avaliação especializada.
A presença contínua do plantonista no hospital não é obrigatória, já que a
instituição dispõe de médicos plantonistas para assistência a todos os pacientes
internados ou em atendimento na UER. Entretanto, é obrigação do plantonista
estar sempre comunicável e capaz de chegar ao hospital em tempo hábil caso seja
solicitada sua presença.
Referências Bibliográficas
1. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
2. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.
OBJETIVO
Habilitar a equipe médica, de enfermagem, de farmácia e administrativa para
assegurar a adequada calibragem dos equipamentos utilizados.
NORMAS
Todos os equipamentos utilizados devem ter registro da ANVISA, para controle de
qualidade.
Para cada equipamento utilizado deve ser estabelecido um prazo para avaliação
metrológica periódica.
O prazo para avaliação deve ser determinado pela equipe de acordo com as
características do equipamento e a intensidade de sua utilização.
É responsabilidade da equipe enfermagem solicitar avaliação metrológica dos
equipamentos quando vencido o período determinado pela equipe.
Em caso de suspeita de erros de calibragem, qualquer membro da equipe pode
solicitar uma avaliação metrológica, mesmo que antes do prazo estabelecido
previamente.
É de responsabilidade da equipe administrativa contatar os profissionais
competentes para a realização da calibragem dos equipamentos.
Referências Bibliográficas
1. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
2. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos.
3. A importância da metrologia na área da saúde. Silvia Rodrigues.
4. A importância da calibração de equipamentos eloetromédicos. Alexandre José Diógenes
Andrade.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
CAMPO DE APLICAÇÃO
Médico Investigador, Enfermeiro, Farmacêutico, Coordenador.
OBJETIVO
Habilitar a equipe médica, de enfermagem, de farmácia e administrativa para a
manter adequado registro das calibragens dos equipamentos.
NORMAS
Todos os equipamentos utilizados devem ter registro da ANVISA, para controle de
qualidade.
No máximo anualmente, as calibrações internas devem ser verificadas de acordo
com uma calibração externa.
Todas as calibrações externas e internas devem ser registradas e tal registro deve
estar disponível para consulta em local seguro e acessível.
O registro deverá ser consultado tanto para verificação dos prazos para calibração
de equipamentos como para controle de qualidade dos equipamentos.
É função da equipe administrativa assegurar local seguro e acessível para
alocação desse registro.
Referências Bibliográficas
1. White S, Wolf D, Feild L. Monitoring the Monitors. Guidelines and a checklist ensure those
responsible for subject safety and data validity are doing their jobs. Applied Clinical Trials. 2007
Sep.
2. Acceturi C, Lousana G. Guia Prático para Coordenadores de Estudos Clínicos.
3. A importância da metrologia na área da saúde. Silvia Rodrigues.
4. A importância da calibração de equipamentos eloetromédicos. Alexandre José Diógenes
Andrade.
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: Luis Gustavo de O. Cardoso Nome: Jacques Gama
ANEXOS ONCO.A1
ANEXOS
ONCO.A1 - NORMAS, PORTARIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
QUE EMBASAM O FUNCIONAMENTO DA ÁREA
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A2
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A2
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A2
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A2
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A2
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A2
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A3
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A3
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A3
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A3
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A3
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A3
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ANEXOS ONCO.A3
Nome: Drª Carmen Sílvia Passos Lima Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA