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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) são

doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e não têm cura, mas podem ser
controladas com medicamentos e bons hábitos de vida como: exercícios físicos
e alimentação saudável. As duas doenças costumam ter consequências graves
quando não controladas.

Devido a alterações que ocorrem com o envelhecimento (calcificação e


endurecimento das artérias), existe uma tendência de aumento da pressão
arterial sistólica (máxima) e a uma estabilidade ou até redução, da pressão
arterial diastólica (mínima). Assim, o limite escolhido para definir HAS é o de
igual ou maior de 140/90 mmHg, quando encontrado em pelo menos duas
aferições realizadas no mesmo momento em indivíduos que não estão fazendo
uso de medicação anti-hipertensiva.

Os sintomas da hipertensão costumam aparecer quando a pressão sobe


muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido e
sangramento nasal. A HAS é o principal fator de risco para o desenvolvimento
das doenças cardiovasculares como: infarto do miocárdio, o derrame cerebral e
a insuficiência renal com necessidade de diálise.

A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço
maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído
corretamente no corpo. Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos,
mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, elevado consumo
de sal, nível altos de colesterol, falta de atividade física.

O tratamento medicamentoso associado ao não medicamentoso objetiva


a redução da pressão arterial para valores inferiores a 140mmHg de pressão
sistólica e 90 mmHg de pressão diastólica.

O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de


insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus
efeitos. Caracteriza-se por hiperglicemia crônica. De acordo com a Sociedade
Brasileira de Diabetes, o indivíduo é considerado diabético quando sua glicose
plasmática duas horas após a ingestão for igual ou maior que 200mg/dI.

A classificação baseia-se na etiologia do DM. A DM do tipo 1: Aparece


como resultado da destruição de células Beta pancreáticas, que leva à
deficiência de insulina. Na maioria dos casos, a destruição das células beta
ocorre pela ação de auto anticorpos, induzidos por um processo autoimune e,
a partir disso, pode ser subdividida em DM tipo 1A e DM tipo 1B, a depender
da presença ou da ausência laboratorial desses auto anticorpos circulantes,
respectivamente;
Já a DM do tipo 2: ocorre quando o organismo não consegue usar
adequadamente a insulina que produz (resistência insulínica), ou já não produz
insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.

Há também a DM gestacional: Caracteriza-se pela diminuição da


tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou
não persistir após o parto.

Quando diagnosticadas precocemente, há uma chance enorme de evitar


complicações destas doenças; Investir na prevenção é decisivo não só para
garantir a qualidade de vida como também para evitar a hospitalização e as
devidas consequências. Desta forma, o Ministério da Saúde, em articulação
com as sociedades científicas (Cardiologia, Diabetes, Hipertensão e
Nefrologia), concretizou o Plano de Reorganização da Atenção a Hipertensão
Arterial e Diabetes mellitus.

 O que é o programa?

O Ministério da Saúde, com o propósito de reduzir a morbimortalidade


associada a HAS e DM, assumiu o compromisso de implementar o Plano de
Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus. O
Plano é uma estratégia que visa aumentar a prevenção, diagnóstico,
tratamento e controle da hipertensão arterial sistêmica e do diabetes mellitus
através da reorganização da Rede Básica dos Serviços de Saúde/SUS dando-
lhes resolutividade e qualidade no atendimento.

 Quais as estratégias de prevenção?

A prevenção e a forma mais eficaz e barata de tratar esses agravos. É


importante e engloba, além da educação para a saúde, a reorganização das
comunidades e da rede básica.

Existe a estratégia primária que visa a prevenção do HAS, do DM e suas


complicações. Esta tarefa é competência da equipe de saúde que realizam
atividades como:

1. Campanhas educativas periódicas, abordando fatores de risco com


jovens na faixa escolar e adulto jovem;
2. Programar, periodicamente, atividades de lazer individual e comunitário,
objetivando a promoção da saúde e prevenção dos fatores de risco.
3. Reafirmar a importância dessas medidas para duas populações
especiais: a de indivíduos situados no grupo normal-limítrofe na
classificação de HAS e a de indivíduos considerados como intolerantes
à glicose.
4. Aconselhar quanto: ao abandono do tabagismo e do uso abusivo de
álcool; à adoção de hábitos alimentares saudáveis e manutenção do
peso/cintura; à prática de atividade física. Sempre com ênfase nas
medidas não farmacológicas;
5. Capacitar os auxiliares/técnicos de enfermagem e os agentes
comunitários de saúde (ACS) e supervisionar, de forma permanente,
suas atividades;
6. Realizar consulta de enfermagem para as pessoas com maior risco para
DM e HAS identificadas pelos ACS, definindo claramente a presença do
risco e encaminhando ao médico da equipe, quando necessário;

A estratégia de atenção primária avançada: Destina-se aos indivíduos com


DM e HAS já instalados. Toda ação deve ser programada a partir da
identificação de fatores de risco associados, lesões em órgão-alvo e avaliação
de comorbidades. Nesta etapa de prevenção deve-se agregar uma equipe de
profissionais como nutricionista, assistente social, psicólogo e etc para que
possa ajudar o paciente em seu tratamento.

São algumas ações dessa etapa:

1. Estabelecer, junto à equipe, estratégias que possam favorecer a adesão


ao tratamento;
2. Programar, junto à equipe, estratégias para a educação do paciente(por
exemplo, grupos de pacientes diabéticos e/ou hipertensos);
3. Acrescentar, na consulta médica e de enfermagem, o exame dos
membros inferiores dos pacientes com DM para identificação do pé em
risco;
4. Usar os dados dos cadastros e das consultas de revisão dos pacientes
para avaliar a qualidade do cuidado prestado em sua UBS e para
planejar ou reformular as ações em saúde.

E também existe a estratégia de prevenção secundária: Destina-se aos


hipertensos e diabéticos com algum grau de comprometimento e tem por
finalidade impedir o aparecimento de novas complicações. Nesta fase, faz-se
necessária uma reabilitação dos indivíduos já acometidos por agravos como,
por exemplo: insuficiência cardíaca, portadores de insuficiência renal,
retinopatia diabética e pé em risco.

 Quais as estratégias de tratamento?

O tratamento do DM e HAS inclui as seguintes estratégias: educação,


modificações dos hábitos de vida e, se necessário, medicamentos.

O paciente deve ser continuamente estimulado a adotar hábitos saudáveis


de vida (manutenção de peso adequado, prática regular de atividade física,
suspensão do hábito de fumar, baixo consumo de gorduras e de bebidas
alcoólicas).

O tratamento dos portadores de HAS e DM deve ser individualizado,


respeitando-se as seguintes situações: idade do paciente, presença de outras
doenças, capacidade de percepção da hipoglicemia, estado mental do
paciente, uso de outras medicações, dependência de álcool ou drogas,
cooperação do paciente e restrições financeiras.

 Tratamento não medicamentoso:

O principal objetivo é reduzir as taxas de morbidade e mortalidade mediante


orientações para a saúde auxiliando o indivíduo a fazer mudanças em seu
estilo de vida e hábitos alimentares, favorecendo o melhor controle metabólico,
do peso corporal, da pressão arterial e do nível glicêmico.

Além disso, no programa há os objetivos mais específicos:

1. Incentivar atividades de promoção da saúde através de hábitos


alimentares saudáveis para prevenir obesidade, HAS e DM;
2. Aumentar o nível de conhecimento da população sobre a importância
da promoção à saúde, de hábitos alimentares adequados, da
manutenção do peso saudável e da atividade física;
3. Manter o perfil lipídico desejado;
4. Manter a glicemia em níveis adequados, através do balanceamento
da ingestão de alimentos;
5. Manter os valores pressóricos normais;
6. Prover calorias adequadas para manter o peso, o crescimento e o
desenvolvimento normais, e boa evolução da gravidez e lactação;
7. Auxiliar na prevenção e tratamento das complicações da HAS e DM,
evitando a hipo e hiperglicemia;

No programa, o paciente além de receber orientações nutricionais, recebe


também um plano alimentar personalizado montado pelo profissional
nutricionista de acordo com a idade, sexo, estado metabólico, situação
biológica, atividade física, doenças intercorrentes, hábitos socioculturais,
situação econômica e disponibilidade dos alimentos em sua região.

O profissional deve preocupar-se com as situações de hipo e hiperglicemia


e com isso deve-se fracionar as refeições do paciente objetivando a
distribuição harmônica dos alimentos, evitando grandes concentrações de
carboidratos em cada refeição para reduzir o risco de oscilação do nível
glicêmico. São algumas orientações nutricionais para o paciente:

1. Procurar manter constante, a cada dia, a quantidade de carboidratos


e sua distribuição.
2. consumo de fibras alimentares (frutas, verduras, legumes,
leguminosas, cereais integrais), pois além de melhorarem o trânsito
intestinal retardam o esvaziamento gástrico, proporcionando maior
saciedade e um efeito positivo no controle dos lipídeos sanguíneos
3. Evitar alimentos ricos em gordura saturada e colesterol (gorduras de
origem animal, carne de porco, linguiça, embutidos em geral, frutos
do mar, miúdos, vísceras, pele de frango, dobradinha, gema de ovo,
mocotó, carne vermelha com gordura aparente, leite e iogurte
integral , manteiga, creme de leite, leite de coco, azeite de dendê e
chocolate).
4. Reduzir o consumo diário de sal na hipertensão controlada e na
hipertensão grave. Assim como moderar o consumo de determinados
alimentos com alto teor de sódio.
5. Aumentar a ingestão de potássio (alimentos ricos nele) para prevenir
o aumento da pressão arterial;
6. Evitar frituras em geral;
7. Evitar carboidratos simples (açúcar, mel, garapa, melado, rapadura e
doces em geral), principalmente para o indivíduo diabético.
8. Explicação de que alimentação saudável não é alimentação cara;
9. Para a ingestão de bebidas alcoólicas: a ingestão não é
recomendada mas o consumo moderado é tolerado por pacientes
bem controlados, desde que a bebida seja ingerida como parte de
uma refeição e que as calorias estejam incluídas no VET;
10. Os adoçantes ou edulcorantes podem ser utilizados, considerando-
se o seu valor calórico;
11. Não discriminar alimentos, mas propor a redução do consumo dos
menos adequados;
12. Promover o peso saudável através de mensagens positivas;
13. Promover a substituição do consumo de alimentos pouco saudáveis
para alimentos saudáveis;

É importante a educação sobre a adoção de um estilo de vida mais


saudável, sem tabagismo, com uso moderado do álcool e da prática de
atividade física para que se evite as comorbidades associadas a um estilo de
vida não saudável;

O hábito de fumar é o principal fator de risco para doenças do coração e


dos vasos, bem como para o câncer e lesões pulmonares irreversíveis. Tal
hábito deve ser interrompido, porém isto não é fácil, pela dependência da
nicotina. Considerando tal fato, a educação para crianças e adolescentes é
fundamental, evitando que venham a se tornar viciados.

A prática de atividade física deve ser estimulada a acontecer de maneira


frequente para que se possa obter seus benefícios. Os exercícios devem ser
em sua maioria:
1. Regulares, pois seus benefícios possuem ação máxima de
apenas 24 a 48 horas;
2. Devem ser exercícios aeróbicos (caminhar, nadar, andar de
bicicleta, etc);
3. A duração média deve ser de 45 a 60 minutos; no mínimo três
vezes por semana;
4. A idade, a aptidão física e as preferências de cada paciente são
importantes;
5. Os pacientes com idade superior a 35 anos, ou os indivíduos com
história prévia de cardiopatia, devem ser submetidos a um teste
ergométrico prévio;
6. Os exercícios devem ser realizados com roupas e calçados
adequados;
7. Deve-se ingerir líquidos em quantidade suficiente antes, durante e
após o exercício, para evitar a desidratação;
8. Todo paciente portador de DM deve trazer consigo uma
identificação e ser orientado para ter acesso imediato a uma fonte
de carboidratos rapidamente absorvível (tabletes de glicose,
refrigerantes não dietéticos, sucos com açúcar, etc.) para uso em
caso de hipoglicemia;
9. O exercício não deve ser do tipo competitivo;

Os efeitos da atividade física podem ser observados: na Hipertensão -


reduz os níveis pressóricos e pode reduzir a dose de medicamentos
necessários; Dislipidemia - diminui os níveis séricos de triglicérides e aumenta
os níveis séricos de HDL colesterol; Obesidade - auxilia no controle do peso e
reduz principalmente a gordura corporal; Estresse - reduz ansiedade, fadiga e
depressão; Diabetes: previne ou retarda o surgimento do diabetes tipo 2, reduz
a resistência insulínica podendo diminuir a necessidade de medicamentos e
diminui o risco cardiovascular.

A educação é uma parte essencial do tratamento. Constitui um direito e


dever do paciente e também um dever dos responsáveis pela promoção da
saúde. A ação educativa deve abranger os seguintes pontos:

1. Informar sobre as consequências do DM e HAS não tratados ou


mal controlados;
2. Reforçar a importância da alimentação como parte do tratamento;
3. Esclarecer sobre crendices, mitos, tabus e alternativas populares
de tratamento;
4. Desfazer temores, inseguranças e ansiedade do paciente;
5. Enfatizar os benefícios da atividade física;
6. Orientar sobre hábitos saudáveis de vida;
7. Ressaltar os benefícios da auto monitoração, insistindo no ensino
de técnicas adequadas e possíveis;
8. Ensinar como o paciente e sua família podem prever, detectar e
tratar as emergências;
9. Ensinar claramente como detectar os sintomas e sinais de
complicações crônicas, em particular nos pés;
10. Ressaltar a importância dos fatores de riscos cardiovasculares;
11. Incentivar o paciente a se tornar mais autossuficiente no seu
controle.

 Tratamento medicamentoso na HAS

O principal objetivo é reduzir as taxas de morbidade e mortalidade por


doenças cardiovasculares. Este tratamento visa atingir valores de PAS < 140
mmHg e PAD < 90 mmHg. Quando opta-se pelo uso de drogas anti-
hipertensivas algumas noções básicas devem ser lembradas:

1. Iniciar sempre com doses menores do que as preconizadas;


2. Evitar os efeitos colaterais, associando nova droga antes da dose
máxima estabelecida, favorecendo associações de baixas doses;
3. Estimular a medida da PA no domicílio, sempre que possível;
4. Lembrar que determinadas drogas anti-hipertensivas demoram de
4 a 6 semanas para atingir seu efeito máximo, devendo-se evitar
modificações do esquema terapêutico;
5. O paciente deve ser orientado quanto ao uso do medicamento,
horário mais conveniente, relação com alimentos, sono, diurese e
mecanismos de ação;
6. Antes de aumentar ou modificar a dosagem de um anti-
hipertensivo, monitorar a adesão.

As drogas anti-hipertensivas são padronizadas pelo Ministério da Saúde


para o programa, por razoes científicas e de custo-eficácia no âmbito
populacional. São exemplos de fármacos usados: hidroclorotiazida e/ou
propranolol, seguido do captopril, a alfametildopa para as gestantes e o
minoxidil para os casos graves.

 Tratamento medicamentoso na DM

Vários fatores são importantes na escolha da terapêutica para o DM tipo 2:

1. Gravidade da doença;
2. condição geral do paciente (presença ou não de outras doenças);
3. capacidade de autocuidado;
4. motivação;
5. idade;

Existem dois tipos de tratamento medicamentoso do DM: os antidiabéticos


orais e as insulinas; Os hipoglicemiantes orais devem ser administrados no DM
tipo 2, quando o tratamento não medicamentoso deixar de atingir os níveis
glicêmicos desejados. No entanto, alguns diabéticos tipo 2 poderão necessitar
da terapia insulínica, logo após o diagnóstico ou ao longo do tratamento.

Os fármacos mais usados para DM são: Clorpropamida, Glibenclamida,


Glipizida, Gliclazida, Glimepirida e Biguanidas.

A insulina reduz os níveis sanguíneos de glicose e estimula a conversão


deste composto para glicogênio e triglicerídeos. Seu período de ação pode ser
ultra-rápido, rápido, intermediário, lento, NPH e ultralento.

 Tratamento das dislipidemias

O tratamento nutricional é fundamental para o controle do DM e das


alterações lipídicas associadas. Caso não sejam atingidos os valores
desejáveis de lipideos séricos, recomenda-se utilizar uma dieta mais restrita em
lipídeos.

O estímulo ao aumento da atividade física é importante, pois além de


favorecer a perda ponderal e aumentar a sensibilidade à insulina potencializa
os efeitos da dieta no perfil lipídico, diminuindo os níveis de triglicérides e
elevando o de HDL

Estas medidas devem ser implementadas de forma individualizada,


objetivando atingir o peso desejável pela restrição calórica, combinada ao
aumento da atividade física e a normalização do nível glicêmico.

Deve ser lembrado que alguns medicamentos utilizados para o controle da


glicemia podem interferir no perfil lipídico, assim como alguns agentes anti-
hipertensivos. A insulina tem sempre um efeito corretor da dislipidemia,
especialmente diminuindo a trigliceridemia e aumentando o HDL-c. As
sulfoniluréias e a metformina melhoram o perfil lipídico em função do controle
glicêmico.

 Qual o público alvo?

A população alvo do Plano é a população brasileira acima de 18 anos. Mas


para a detecção dos suspeitos de HAS e DM será priorizada a população de
indivíduos com idade igual ou superior a 40 anos.

 Qual o principal objetivo?

O Objetivo geral do programa é estabelecer as diretrizes e metas para haja


Reorganização da Atenção à essas patologias (HAS e DM) no Sistema Único
de Saúde, através da atualização dos profissionais da rede básica, da garantia
do diagnóstico e da vinculação do paciente às unidades de saúde para
tratamento e acompanhamento, promovendo assim, a reestruturação e a
ampliação do atendimento resolutivo e de qualidade para os portadores dessas
patologias na rede pública de serviços de saúde.

Também há os objetivos específicos que foram traçados de acordo com o


Plano de Reorganização da Atenção à HAS e DM:

1. Realizar ações de prevenção primária (redução e controle de


fatores de risco);
2. Identificar, cadastrar e vincular às equipes de atenção básica, os
portadores de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus;
3. Implantar, na atenção básica, o protocolo de assistência ao
portador de HA e DM;
4. Reorganizar a rede de serviços, em todos os níveis de
complexidade, para o atendimento dos portadores de HAS e DM;
5. Firmar convênios com as Secretarias Estaduais e Municipais para
o recebimento de medicações e equipamentos, bem como a
realização de cursos para treinamento das equipes
multiprofissionais;
6. Desenvolver atividades no campo da promoção para educação
em saúde;
7. Garantir o acesso dos portadores de HAS e DM aos
medicamentos incluídos no elenco mínimo definido pelo Ministério
da Saúde;
8. Informatizar o cadastro de portadores de HAS e DM, a fim de
permitir o acesso rápido às informações do tratamento clínico e
medicamentoso, facilitando a transmissão on line dos dados
sobre cada interno aos diversos setores envolvidos no
atendimento (ambulatório, hospital, farmácia, serviço social);
9. Realizar ações para o monitoramento sistemático da ocorrência
desses agravos na população;
10. Executar ações informativas e elaborar folhetos explicativos
destinados aos portadores de HAS e DM;

 Onde acontece?

O Programa de Prevenção e Tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica


e do Diabetes vincula o paciente à Unidade Básica de Saúde (UBS) e à
Estratégia de Saúde da Família (ESF), realizando as estratégias de prevenção
primária e secundária e oferecendo-o uma assistência continuada e com
qualidade.
 Referências

Cadernos da Atenção Básica. Caderno 7. Hipertensão Arterial Sistêmica e


Diabetes Mellitus – Protocolo. Ministério da Saúde. Brasília. 2001.
Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_06.pdf >
Acesso em: 21/10/2020 às 23h;

Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes


mellitus. Ministério da saúde - secretaria de políticas de saúde. Brasília.
2001. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes
/reorganizacao_plano.pdf> acesso em: 22/10/20 às 09h;

Manejo da Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus na Atenção


Primária à Saúde. Protocolo de Atenção à Saúde. Governo do distrito
federal - secretaria de estado de saúde. Disponível em: <
http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/hipertencao-e-
diabetes-Manejo_da_HAS_e_DM_na_APS.pdf> Acesso em: 22/10/20 Às
12:30h;

Sanglard, Letícia Ribeiro. O tratamento da Hipertensão Arterial e Diabetes


Mellitus na atenção básica: um desafio para o sistema único de saúde.
Universidade Federal de Minas Gerais. Curso de Especialização em
Atenção Básica em Saúde da Família. Campos Gerais-Minas Gerais. 2014.
Disponível em: <
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4682.pdf> Acesso
em: 22/10/20 às 16h;

Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes


Mellitus. Revista de Saúde Pública. 2001. Disponível em: <
https://www.scielo.br/pdf/rsp/v35n6/7073.pdf> Acesso em: 23/10/20 Às 06h;

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