Você está na página 1de 20

A INSERÇÃO DO FARMACÊUTICO À EQUIPE DE SAÚDE

Elisa Maria Machado Lima

RESUMO: Esta pesquisa leva em consideração que o Diabetes Mellitus é uma disfunção
que envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e traz consequências
que pode e deve ser acompanhadas para que haja melhor prognóstico e diminuição da
morbidade e mortalidade que assombra esta doença. Destacando que os cuidados que o
farmacêutico oferece de ações preventivas e de acompanhamento aos portadores desta e de
outras patologias são muito importantes para melhores resultados na área da saúde.
A inserção do farmacêutico à equipe de saúde se mostra como uma estratégia relevante no
controle destas e de muitas outras condições de saúde. Posto que o Diabetes Mellitus
constitui um dos principais fatores de morbidade e mortalidade no Brasil e requer maiores
cuidados. Consequentemente, a inserção do farmacêutico não só permite o uso racional de
medicamentos como também contribui para melhorar os resultados clínicos e reduzir
gastos em saúde. Através da revisão bibliográfica foi possível avaliar as vantagens da
presença do profissional farmacêutico no âmbito da saúde e assim explorar a necessidade
de implantar um serviço de Atenção Farmacêutica mais abrangente e atuante. Visto que
estudos recentes revelam que as intervenções educativas e as orientações farmacêuticas
promove adesão ao tratamento e diminui os custos com hospitalização, assim como custos
sociais decorrentes de complicações devido às reações adversas causadas pelo uso
inadequado de medicamentos. Consequentemente, a inserção do farmacêutico não só
permite o uso racional de medicamentos como também contribui para melhorar os
resultados clínicos e reduzir gastos em saúde.

Palavra chaves: Adesão ao tratamento; Inserção do farmacêutico; Uso racional de


medicamentos.

ABSTRACT: This research aims at the fact that Diabetes Mellitus is a dysfunction that
involves the metabolism of glucose, fats and proteins and has consequences that can and

1
should be followed so that there is a better prognosis and decrease the morbidity and
mortality that haunts this disease, since the pharmacist's preventive and follow-up care to
patients with this and other conditions is very important for better health outcomes.
Diabetes Mellitus is one of the main factors of morbidity and mortality in Brazil and
requires greater care. The insertion of the pharmacist to the health team reveals that it is a
relevant strategy in the control of these and many other health conditions. Through the
bibliographic review it was possible to evaluate the advantages of the presence of the
pharmaceutical professional in the scope of health and thus to explore the need to implant a
service of Pharmaceutical Care more comprehensive and active. Whereas recent studies
have shown that educational interventions and pharmaceutical guidelines promote
adherence to treatment and reduce hospitalization costs and social costs resulting from
complications due to adverse reactions from inappropriate use of drugs. Consequently, the
insertion of the pharmacist not only allows the rational use of medicines but also
contributes to improve clinical outcomes and reduce health spending.
Key words: Adherence to treatment; Insertion of the pharmacist; Rational use of
medicines.

1. INTRODUÇÃO

O Diabetes Mellitus é uma disfunção metabólica de múltipla etiologia que atinge e


assusta a população do mundo todo e que representa um problema sério de saúde pública.
Trata-se de uma patologia crônica que apresenta com o decorrer do tempo complicações
frequentes e severas. Sua principal característica é a hiperglicemia crônica devido à
deficiência e ou inativação da ação da insulina (26).
Assinalando que em um mesmo indivíduo pode ocorrer, na síndrome metabólica,
três dos seguintes fatores: dislipidemia, intolerância à glicose ou diabetes mellitus tipo 2,
hipertensão arterial e excesso de peso ou obesidade. Assim, estas alterações metabólicas
interligadas estão associadas à resistência a insulina (hiperinsulinemia), ou seja, a insulina
atua menos nos tecidos e fica aumentada no sangue. Caracterizando desta foram a
Síndrome à Insulina (15).
O Diabetes Mellitus pode ser dividido em dois tipos prevalentes, o Diabetes
Mellitus tipo 1, que tem como principal característica a deficiência absoluta de insulina
devido a reação autoimune que destrói as células beta do pâncreas e o Diabetes Mellitus

2
tipo 2, que tem como principal característica a resistência e/ou a secreção reduzida de
insulina (47).
Há também outras formas de diabetes como os quadros de Diabetes Gestacional
que é definido como resistências variadas aos carboidratos, que podem ou não
desaparecerem após o parto (50). E quadros específicos de diabetes devido à inatividade das
ilhotas Beta do pâncreas, que surgem de forma secundária e de caráter genético. Assim
como endocrinopatias, infecções e efeitos colaterais de medicamentos, que são
responsáveis menos frequentes por esta patologia (01).
O diabetes gestacional, que surge ou é detectado pela primeira vez durante a
gravidez é caracterizado com a alteração das taxas de açúcar no sangue. Esta alteração
pode persistir ou desaparecer após o parto. Contudo, as semelhanças clínicas que há entre o
diabetes mellitus tipo 2 e o diabetes gestacional levam os especialistas a acreditarem que se
trata de uma disposição desta gestante de desenvolver esta patologia no futuro (39).
Portanto, requer maior controle e observação para retardar ou mesmo evitar o surgimento
de um distúrbio hiperglicêmico.
A perda da homeostase glicêmica é a consequência das complicações crônicas
resultantes de todas as formas clínicas espontâneas advindas das alterações metabólicas
(40).
Os principais sintomas da hiperglicemia são, sede excessiva (polidipsia), avidez por
comidas (polifagia), eliminação de grande volume de urina (poliúria) perda de peso, visão
turva. A hiperglicemia é muito perigosa porque pode desencadear complicações agudas,
como uma alta taxa de açúcar no sangue, que caracteriza a síndrome hiperosmolar
hiperglicêmica e a cetoacidose diabética, que podem levar ao óbito (21).
A morbidade e a mortalidade decorrente da diabetes mellitus (15) exige atuação
ampla da equipe de saúde e, neste caso, o profissional farmacêutico com a orientação para
o uso correto de medicamentos e no cuidado direto à comunidade, à família e ao paciente
atua na promoção da saúde, na prevenção de doenças e na redução da morbimortalidade
(09).
Nessa oportunidade, o farmacêutico atende as necessidades de saúde do paciente,
da família e da comunidade através de seus serviços, que são ofertados aos pacientes em
acordo com suas necessidades de saúde: rastreamento em saúde, manejo de problema de
saúde autolimitados, dispensação, monitorização terapêutica de medicamentos, conciliação
de medicamentos, revisão da farmacoterapia, gestão da condição de saúde e
acompanhamento farmacoterapêutico (09).

3
2. RASTREAMENTO EM SAÚDE

O diabete mellitus é uma doença crônica que afeta mais de cinco milhões de
brasileiros, nos quais, metade desconhece o seu diagnóstico e está entre as dez principais
causas de mortalidade no país (41). O rastreamento em saúde permite a detecção e o
tratamento precoce desta doença em pessoas assintomáticas ou com predisposição para
desenvolver o diabetes mellitus. E este atendimento especializado do profissional
farmacêutico contribui com a redução da morbidade e mortalidade associado ao diabete
mellitus devido e ao encaminhamento que permite diagnóstico e tratamento precoce.
Assim como também permite que estas pessoas tenham maior qualidade de vida por
prescrever medidas preventivas (39).
Estudos realizados com indivíduos diabéticos e não diabéticos com doença
coronária e submetidos à arterectomia da placa de ateroma, que são placas compostas
especialmente de lipídeos e tecido fibroso, constatou-se que as lesões ateroscleróticas
destes indivíduos com diabetes há maior acúmulo de macrófagos. Fato este que comprova
que o fenômeno inflamatório é mais intenso nesse grupo, que implica que esta placa de
ateroma é mais vulnerável à ruptura. Esses estudos revelaram que indivíduos com risco de
desenvolver diabetes tipo 2 apresentam anormalidades na reatividade vascular e nos
marcadores bioquímicos da ativação das células endoteliais (04). Ocorrência esta que
constitui um alerta que pode ser rastreado para diagnóstico prévio (20).

Recomenda-se que o rastreamento em saúde permita a reprodutibilidade, seja


preciso e de baixo custo. Testes como medidas da glicemia, do colesterol, e dos
triglicerídeos capilares, verificação da pressão arterial, análises antropométricas e
preenchimento de ficha de anamnese são utilizados na realização deste serviço (48).

2.1 MANEJO DE PROBLEMAS DE SAÚDE AUTOLIMITADO

4
O manejo de problemas de saúde autolimitado é um serviço que o farmacêutico
identifica o desprovimento de saúde, orienta medidas não farmacológicas, prescreve
medicamentos, e outros produtos com intento terapêutico, incluindo preparações
magistrais, alopáticos ou dinamizados, plantas medicinais, drogas vegetais, cuja
dispensação não exige prescrição médica. São nestas atuações que muitas vezes o
farmacêutico identifica casos que necessita de maiores cuidados, como são daqueles que
têm predisposição para doenças metabólicas. E, quando imperioso, guia o paciente a outro
serviço ou profissional de saúde (Mendes) (23). Bem como acompanha o encaminhamento
realizado para legitimar a adesão às intervenções realizadas. Assim como o farmacêutico
também orienta e acompanha os resultados da terapia que prescreveu. Ressaltando aqui
que o problema de saúde autolimitado trata-se de um problema menor, que está
relacionado a uma enfermidade aguda, de baixa gravidade e de curto período de incubação,
que produz uma reação orgânica, que progride sem causar prejuízo para o paciente (09).
Com a pretensão de prevenir doenças, dominar ou reduzir a perturbação de
condições enfermas, as pessoas providenciam intervenções de autocuidado. Estas
atividades de autocuidado incluem prática de exercícios físicos, higiene, alimentação e
medicamentos que são auto prescritos ou indicados por outros. Cabe aqui a presença do
farmacêutico para identificar e explicar aspectos da prática efetiva e segura de tratamentos
de autocuidados (17).

2.2 ORIENTAÇÃO PARA USO CORRETO DE MEDICAMENTOS

O farmacêutico tem o desígnio de facultar o acesso ao medicamento e ao uso


adequado. Posto que a dispensação medicamentosa seja um ato privativo do farmacêutico,
que também tem o dever de avaliar, de forma técnica e legal, a prescrição e intervir, se
necessário, junto ao prescritor (09).
Avaliar a prescrição e correlacionar os medicamentos prescritos, assegurar o uso
correto e seguro e acompanhar as condições de saúde do paciente exige que o farmacêutico
tenha uma formação clínica. A dispensação de medicamentos de forma correta é realizada
pelo farmacêutico que avalia a prescrição e correlaciona os medicamentos prescritos com
os medicamentos já em uso pelo paciente O fornecimento do medicamento é efetuado com
informações que promove o uso da melhor forma possível. Com este serviço o
farmacêutico visa certificar a segurança e o resultado do tratamento do paciente. Por

5
conseguinte, a formação clínica tem um potencial espaço profissional para ser explorado e
assim ampliar a atuação deste profissional nas ações promotoras de saúde (13).

O profissional farmacêutico na função de monitorização terapêutica, que envolve


técnicas e análises farmacêuticas, farmacocinéticas e farmacodinâmicas promove uma
individualização das doses dos medicamentos e identifica problemas relacionados à
farmacoterapia, assim como aumenta a já citada adesão ao tratamento. Este serviço
também é utilizado para apontar o regime terapêutico mais indicado, visando diminuir a
toxicidade e obter uma melhor resposta (3).

A divergência na medicação é reduzida com a presença atuante do farmacêutico,


que impacta na prevenção de ocorrências de uso indevido de medicamentos. Fato que
justifica e reforça a prática de conciliação de medicamentos (18).

Problemas relacionados à prescrição são solucionados com a revisão da


farmacoterapia, que consiste em uma prática do farmacêutico de analisar de forma
elaborada os medicamentos em uso pelo paciente com o propósito de evitar impasses
relacionados aos resultados terapêuticos, ao uso indevido, aos erros de dosagem, interações
medicamentosas entre outros. Esta atividade produz grandes benefícios para a saúde do
paciente e para a economia de recursos financeiros (08).

A premissa para que a farmacoterapia seja satisfatória é que o paciente tenha acesso
aos medicamentos. E que estes sejam apropriados para atender as conveniências de sua
saúde. Destacando que os medicamentos sejam devidamente preservados e sem nenhum
inconveniente que cause problemas de saúde ou agravo. Ademais, o paciente tem que
seguir as condições necessárias para que haja a terapêutica e aderir ao tratamento. Diante
destes cuidados, há promoção do uso correto de medicamentos e preserva-se a saúde. Fato
este que confirma que a orientação do uso correto de medicamentos diminui os riscos e
assegura os benefícios. De tal forma que esta prática do farmacêutico evita o sofrimento
humano, defende a capacidade laboral, promove qualidade e proteção de vida. (25).

O farmacêutico em sua atuação clínica é capaz de proteger contra infortúnios na


farmacoterapia. A atuação apropriada do farmacêutico representa uma excelente economia
com a diminuição do percentual de internações hospitalares. Visto que são evitadas com a

6
orientação correta que impede que ocorram os problemas decorrentes do uso indevido de
medicamentos Ressaltando que estas internações representam as internações de urgência
(31).

Importante destacar que o farmacêutico também tem atuação reconhecida na gestão


da condição de saúde (gestão da doença) e exerce intervenções e comunicações
coordenadas de cuidados em saúde e atende determinadas enfermidades onde os esforços
de autocuidado do paciente são válidos. Este programa de gestão da condição de saúde não
é privativo do farmacêutico, pois tem natureza inter profissional, que inclui médicos,
enfermeiros e nutricionistas (34).

O serviço farmacêutico de gestão da condição de saúde é centrado em uma doença


ou condição específica, das quais podemos citar o diabetes mellitus, hipertensão,
dislipidemia, asma brônquica, insuficiência cardíaca, entre outras. Este serviço entrega
ferramentas e informações necessárias para o empoderamento do paciente para o
autocuidado. Visando atingir objetivos terapêuticos específicos, este serviço é realizado de
forma integrada aos outros profissionais da saúde (22). Diferente da orientação
farmacoterapêutica que apresenta um comportamento direcionado ao gerenciamento de
toda farmacoterapia do paciente, na gestão da doença a principal característica é o foco em
uma condição e em tratamentos específicos. Protocolos clínicos ou acordos de colaboração
com o médico são recomendados para assim expandir a autonomia do farmacêutico para
iniciar, modificar, ajustar ou suspender os medicamentos durante a assistência ao paciente
(01).

Em saúde, o processo de cuidado permite identificar problemas relacionados aos


aspectos negativos da farmacoterapia, diante disto, o farmacêutico pode prestar serviços de
acompanhamento farmacoterapêutico oferecido durante vários encontros com o paciente.
Por conseguinte, este procedimento, através destas múltiplas consultas com o paciente, tem
o diferencial de ser contínuo. Logo, favorece as intervenções medicamentosas, que devem
ser bem documentadas, que visa resolver ou prevenir reações indesejáveis (32,42,30).
Diante da perspectiva de continuidade que o acompanhamento farmacêutico
oferece, este tem uma característica longitudinal que acopla todas as outras modalidades de
serviços prestados pelo profissional farmacêutico. Assim sendo, favorece o processo de
prevenção e resolução de problemas de farmacoterapia, reduz riscos de intoxicação,
favorece adesão ao tratamento e faz proteção e promoção da saúde (32,30).

7
A Política Nacional de Medicamentos (PNM), que foi sancionada em outubro de
1998 através da portaria no. 3.916/1998 configura uma vitória no campo da promoção do
uso racional de medicamentos no Brasil. Do mesmo modo que a Política Nacional de
Assistência Farmacêutica (PNAF), que foi aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde
(Resolução no.338/2004) consolida com o capital social promovendo princípios éticos,
morais e recursos cognitivos que norteia a Assistência Farmacêutica (AF) (13).

A Superintendência de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado de Saúde


de Minas gerais (SES- -MG) instituiu, desde 2008, o Programa Farmácia de Minas, com o
intuito de conceituar a assistência farmacêutica no estado. Após oito anos, este programa
foi reestruturado e passou a ser designado de “Farmácia de Todos”. A dispensação gratuita
de medicamentos no atendimento humanizado aos usuários visando o uso racional dos
medicamentos é o principal propósito do programa Farmácia de Todos, que tem estas
atividades realizadas por profissionais qualificados, que considera enriquecer a prática da
farmacoterapia e da farmacovigilância (24).

Por conseguinte, a Assistência Farmacêutica alicerça um dos sistemas que ampara


as redes de atenção à saúde, assim como o sistema de apoio diagnóstico e terapêutico e os
sistemas de informação em saúde, simultaneamente sustentam o acesso e o uso racional de
medicamentos. A gestão técnica da assistência farmacêutica, que configura por um
conjunto de atividades farmacêuticas que insere produção, seleção, programação,
aquisição, distribuição, armazenamento e dispensação de medicamentos compõe a
estrutura da Assistência Farmacêutica. (13). Tal como a gestão clínica do medicamento, que
prioriza os resultados existentes e a atenção à saúde tendo como foco principal o usuário.
Posto isto, a gestão clínica caracteriza um processo de cuidado firmado por uma atividade
assistencial. Onde o medicamento está acessível e em excelentes condições de uso para ser
fornecido com informações que assegura a correta utilização pelo usuário (43).

As práticas técnicas gerencial são elaboradas para sustentar a logística do ciclo do


medicamento, enquanto as práticas técnicas assistencial são estruturadas no acolhimento
do usuário, onde o agente principal é o farmacêutico que projeta seu ser, seu saber e o seu
fazer para ajustar suas estratégias e métodos de trabalho (42).

8
A dispensação especializada, a gestão de caso, as ações educativas, a conciliação de
medicamentos assim como o atendimento à demanda espontânea são atividades que
buscam atingir a adesão ao tratamento e integram as práticas técnica assistencial (34).

2.3 EDUCAÇÃO EM SAÚDE

A educação em saúde está relacionada com a transmissão de informações e com as


transformações de saberes e práticas mantidas com a intenção de fornecer autonomia ao
indivíduo para que este tenha capacidade e possa se responsabilizar pelo cuidado diário
com a própria saúde (12) A educação em saúde no campo da prática, os serviços, ações e
estratégias envolvem um “fazer com” e não um ‘fazer para” e são dirigidos para os
pacientes, família e comunidade (37).
E no processo de educação em saúde, o farmacêutico pode trabalhar pontos
valiosos que vão contribuir de forma significativa com o bem estar do paciente de forma
geral. Dentro de todas estas possibilidades, o profissional farmacêutico pode intervir de
forma proativa no cuidado do paciente com diabetes para promoção e prevalência da
saúde. Em virtude desta orientação ao paciente quanto à sua patologia e quanto aos
cuidados essenciais com os medicamentos, o paciente encontra mais recursos internos para
lidar com suas adversidades e assim tem condições de praticar ações que propicia o seu
bem estar global. Por conseguinte, esta intervenção do farmacêutico na orientação e
acompanhamento nos cuidados aos pacientes efetuam mudanças que contribuem com a
qualidade de vida destes. Fato este que revela que a consulta farmacêutica atua em
harmonia com a consulta médica e assim reflete um cuidado com a saúde de forma ampla e
concreta (6).

2.4 ADESÃO AO TRATAMENTO

A não efetivação ou não adesão ao tratamento medicamentoso é um grande


problema de saúde, que pode ter como consequência o agravo da doença, que pode
acarretar em aumento de custos assistenciais devido às internações hospitalares decorrentes
por falta de tratamento farmacológico (07) Importante ressaltar que as intercessões

9
farmacêuticas educativas são movimentos meritórios no serviço de acompanhamento
farmacoterapeutico que contribui com a adesão do paciente ao tratamento medicamentoso.
Decorrente do problema da não adesão ao tratamento medicamentoso, que é
considerado uma das causas da exacerbação das doenças, principalmente as doenças
crônicas, que justamente por isso, exige maior controle no tratamento farmacológico. O
profissional farmacêutico atua nessa área dando suporte e orientações para que haja maior
adesão farmacológica. Esta intervenção diminui as internações hospitalares e os custos
assistenciais em saúde (07)
A adesão ao tratamento ocorre quando o paciente alcança a confiança no tratamento
prescrito e o entendimento de que há benefícios e resultados positivos, encontrando assim a
motivação necessária que favorece a adesão ao tratamento. E o farmacêutico favorece
muito nessa etapa do tratamento e contribui com o sucesso desses resultados positivos (46).

3. INTERVENÇÕES POSITIVAS

Fatos comprovam que o aumento e a prevalência de diabetes mellitus tipo 2 são


decorrentes de mudanças no estilo de vida, destacando a falta de controle alimentar e a
redução da atividade física. As intervenções na dieta e na prática de atividades físicas, que
visa combater o excesso de peso, são recursos que norteiam os programas de prevenção do
diabetes mellitus tipo 2. (42).
A obesidade, de forma geral, é um fator que favorece ao aparecimento do diabetes
mellitus tipo 2, portanto, é um ponto que pode e deve ser tratado de forma preventiva
através da educação em saúde. Fato que também é observado no diabetes gestacional, que
tem como prevenção o controle alimentar para evitar o sobrepeso e assim tornar esta
medida como prevenção. Destacando que o aparecimento do diabetes gestacional apresenta
outros fatores de riscos, tais como a obesidade prévia à gestação, deposição excessiva de
gordura no tronco, histórico familiar de diabetes, baixa estatura, hipertensão ou pré-
eclâmpsia na gravidez atual, crescimento fetal excessivo e antecedentes obstétricos dos
fatores acima citados (19) . Estes dados devidamente coletados pelo farmacêutico durante a
anamnese permite conhecer a história de saúde desta paciente e assim promover ações
futuras preventivas que visam manutenção da saúde (12)
O farmacêutico em sua atividade pode orientar quanto ao valor de um controle
alimentar e a prática de exercícios. O esclarecimento produz motivação quando o paciente

10
tem consciência que o exercício físico promove condicionamento cardiovascular, que
favorece o fluxo sanguíneo em tecidos sensíveis à insulina assim como também favorece
os transportadores de glicose sensíveis à insulina no músculo, reduz os níveis de ácidos
graxos livres e produz aumento da ligação e afinidade da insulina ao seu receptor, devido à
diminuição da gordura intra-abdominal. Entretanto, a prática de exercícios nos casos de
diabetes gestacional requer avaliação de parâmetros importantes que visam o bem estar
materno-fetal, que são acompanhamento da temperatura e dinâmica uterina materna, da
frequência cardíaca materna e fetal, da pressão arterial materna (MAGANHA; et al, 2003).
(19)
Por conseguinte, os exercícios físicos têm a capacidade de diminuir a glicose
sanguínea, propiciar proteção cardiovascular, diminuir o estresse e despertar sensação de
bem estar. Fatos estes que reforçam o extremo valor da atividade física. O mecanismo pelo
qual o exercício físico diminui a glicose no sangue é através do aumento da captação de
glicose pelos músculos do corpo, que implica em melhor uso da insulina. Cabe aqui
salientar que os exercícios de resistência podem contribuir com o aumento da massa
magra, que, por sua vez, aumenta a taxa metabólica de repouso. A ampliação da taxa
metabólica de repouso colabora com a perda de peso (42).
Um dos procedimentos que é considerado promotor de saúde e de qualidade de vida
bem como medida de tratamento e prevenção do diabetes mellitus tipo 2 é a prática de
exercício físico. Estes benefícios ocorrem porque o exercício físico apresenta como
principal característica a capacidade de elevar significativamente a necessidade energética
do organismo. Fato este que provoca alterações agudas no metabolismo celular quanto no
controle neuroendócrino. Por conseguinte, a prática regular de exercícios físicos
(treinamento físico) contribui para reduzir os riscos de complicações micro e macro
vasculares em pacientes com diabetes (11).

Assim sendo, há evidencias de que o desenvolvimento do diabetes tipo 2 tem


relação direta com a obesidade e a falta de atividade física. Não obstante, a hipertensão, a
dislipidemia e as doenças vasculares são outros fatores importantes de risco (20).

Sinalizando que há outros fatores que envolvem a etiologia das complicações


crônicas do diabetes mellitus tipo 2 dos quais podemos destacar a própria hiperglicemia,
assim como a hipertensão arterial sistêmica, a dislipidemia e o tabagismo. Além do mais,
cabe aqui salientar outros fatores não convencionais de risco como a disfunção endotelial,
a inflamação e o estado pré-trombótico (38).

11
4. ATENÇÃO A SAÚDE

Consequentemente, promover mais consideração às doenças crônicas, como o


diabete mellitus, acarreta atenção à saúde de forma mais eficaz. Tanto acontece nas
medidas que previne no início da patologia quanto nas medidas que amenizam as
complicações agudas ou crônicas. Portanto, são ações que geram prevenções tanto
primárias, que protege aqueles predispostos a desenvolver diabetes mellitus, quanto
secundárias, que atendem as complicações decorrentes desta doença. Assim como de tantas
outras patologias (32). A prevenção de erros de medicação decorrentes de divergência da
prescrição, que é denominada como conciliação de medicamentos, também é função do
profissional farmacêutico. Tal atuação contribui de forma significativa para proteção ao
paciente e consequente cuidado com a manutenção da saúde (16).
A conciliação de medicamentos é uma atividade do profissional farmacêutico que
previne erros de medicação decorrentes de incompatibilidade na prescrição. Esta prática
representa proteção ao paciente tanto como mantém a saúde (16).

4.1 O FARMACÊUTICO NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

A estrutura física da rede municipal de saúde de Florianópolis, que é a capital do


Estado de Santa Catarina, é bem delimitada. A capital está dividida administrativamente
em cinco Regionais de Saúde, com área de abrangência e geoprocessamento definidos.
Cada Regional possui sua sede gerencial que é responsável pela vigilância e
acompanhamento do desempenho da atenção à saúde pelas equipes de saúde da sua área de
abrangência.

A cidade de Florianópolis possui oitenta e cinco equipes da Estratégia Saúde da


Família (ESF), que incorpora e reafirma os princípios básicos do Sistema Único de Saúde
A rede de saúde é composta por quatro Policlínicas, duas Unidades de Pronto Atendimento
(UPAs), cinquenta Unidades Básicas de Saúde, quatro Centro de Atendimento Psico Social
(CAPS) e uma Farmácia Escola. Cada equipe é composta por um médico da família, um
enfermeiro, um técnico em enfermagem e agentes comunitários. Foi delimitada uma região
para cada equipe do ESF com a finalidade de maior interação com a comunidade e assim
permitir um real contato com a realidade daquela população. Cada Equipe de Saúde da

12
Família (ESF) conta com os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF com o intento
de ampliar o alcance e o objetivo das ações da atenção básica.

Após a criação em 2008 do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), a


presença do farmacêutico no Sistema único da Saúde está mais tangível. O NASF é
constituído por profissionais de diferentes áreas de conhecimento e opera de forma
integrada à rede de serviços de saúde e faz parceria com os profissionais das Equipes
Saúde da Família (ESF).

Com o intuito de promover e resguardar a saúde, a Atenção Básica à Saúde executa


várias atividades para cumprir com este encargo. Estas práticas são desenvolvidas através
de encontros de grupos específicos, como o de hipertensos e diabéticos, de emagrecimento,
de meditação e assistência ao parto. Estes encontros objetivam identificar as atividades, as
ações e as práticas que são adotadas para a prevenção de doenças e impulsionar a saúde e a
qualidade de vida. Estes grupos são proporcionados pelas equipes de Saúde da Família,
que conta com o apoio do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). Esta iniciativa
revela que as ações desempenhadas contribuem para assegurar o uso correto das
medicações e aumentar a adesão aos tratamentos. A atuação multiprofissional sustenta a
eficiência e eficácia destas ações (49).

4.2 GRUPO DE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS

O Grupo de hipertensão e diabetes é promovido pelos integrantes da equipe de


saúde da família (ESF), que organiza tudo, inclusive prepara com esmero e dedicação uma
mesa de café da manhã. Este encontro é orientado para contribuir com a adesão ao
tratamento assim como promover qualidade de vida. Este intento é alcançado com medidas
que buscam criar hábitos de prevenção e promoção da saúde.

O esclarecimento quanto à importância, o modo e a forma de utilização correta dos


medicamentos é elaborado pelo farmacêutico do NASF. A atividade relacionada aos
medicamentos é informativa e busca aumentar a adesão ao tratamento Logo, reflexões
quanto ao horário adequado e o porquê de horários específicos para cada medicamento é
muito bem debatido.

13
O tema hipertensão, do mesmo modo que o tema diabetes é muito bem trabalhado
durante o encontro. A intervenção multiprofissional confirma a eficiência e eficácia destas
atividades.

Com o proposito de acompanhar o histórico de cada paciente, todas as atividades


realizadas são monitoradas e registradas. Este registro contém data, nome, data de
nascimento, peso, pressão arterial e glicemia.

Por conseguinte, a glicemia dos participantes é verificada, assim com a aferição da


pressão arterial. Durante a verificação da glicemia e a aferição da pressão arterial há
grande interação dos participantes. Neste momento, eles partilham partes da história
pessoal de cada.

5. METODOLOGIA

Este artigo foi elaborado através de pesquisas em livros, publicações e artigos


acadêmicos que têm o mesmo tema e preocupação. Com intuito de conhecer e analisar a
inserção do farmacêutico à equipe de saúde e vislumbrar as abordagens que são lançadas
sobre os tratamentos e apoio aos portadores de Diabetes Mellitus.

Numa segunda etapa, foi realizada uma pesquisa através de estágios em Unidades
Básicas de Saúde no município de Florianópolis, sobre como estão inseridos os
farmacêuticos nessa cidade. O processo deste aprendizado foi concebido através de
vivências e exercícios visando o aperfeiçoamento profissional. Esta experiência permitiu
identificar, avaliar e acompanhar de perto os serviços prestados pelos farmacêuticos. E
assim, com o apoio de toda rede de profissionais da área de saúde, identificar e conhecer os
desafios encontrados. Esta vivência proporcionou o envolvimento com a prática
farmacêutica no contexto social e revelou o valor do exercício profissional. Enfatizando
que esta experiência foi ratificada com o amparo de livros, revistas e artigos científicos.

A motivação para a realização destas pesquisas visa contextualizar e analisar a


atuação do profissional farmacêutico diante da demanda de cuidados com os pacientes com
diabetes mellitus, que é uma patologia que envolve o metabolismo da glicose, das gorduras
e das proteínas e traz consequências que pode e deve ser acompanhadas para que haja

14
melhor prognóstico e diminua a morbidade e mortalidade que assombra esta doença, uma
vez que cuidados preventivos e de acompanhamento aos portadores de diabetes mellitus
produz efeito protetor e contribui com a qualidade de sobrevida.

6. RESULTADOS E DISCUSSÓES

Esta revisão de literatura referente ao tema da inserção do farmacêutico à equipe de


saúde demonstra que o profissional farmacêutico tem uma atuação valiosa na promoção e
recuperação da saúde. Onde as intervenções educativas e as orientações farmacêuticas
favorecem a adesão ao tratamento e traz resultados positivos, que melhora as prescrições,
controla o risco de reações adversas e reduz custos.

A atuação clínica do farmacêutico na prerrogativa da saúde é uma prática


profissional relevante, embora não seja assim tão acessível, visto que depende do
engajamento de vários setores, de tal forma que caracteriza como um embargo, conquanto
introduza oportunidades para que haja a valorização do exercício da clínica farmacêutica
no Brasil.

É importante ressaltar que o farmacêutico em ação produz desenvolvimento social.


Por conseguinte, ser farmacêutico é poder exercer a cidadania. E está nas mãos de cada
farmacêutico o poder de construir e alicerçar sua conduta diante dos desafios da prevenção
e promoção da saúde. O impacto do papel do farmacêutico é valioso para a área da saúde.

7. CONCLUSÃO

O profissional farmacêutico acompanha, monitora e faz intervenções na


farmacoterapia do usuário, especialmente daquele que faz uso de muitos medicamentos, à
vista disso atua na diminuição dos danos causados por uso indevidos de medicamentos.
Estas intervenções são específicas e estão relacionadas à prevenção, que são os serviços
que o farmacêutico executa nos cuidados aos pacientes portadores de doenças crônicas,
como por exemplo, os pacientes de Diabetes Mellitus. E a promoção está relacionada a

15
ações mais amplas que relaciona a educação em saúde e a promoção de maior qualidade de
vida.
Desta maneira, os resultados encontrados comprova que o exercício do profissional
farmacêutico está impactando a área da saúde com a ampliação de prestação de seus
serviços. Neste momento, o grande desafio do farmacêutico é apresentar uma atuação de
qualidade junto à equipe de saúde e prestar serviços que contribua para o uso adequado de
medicamentos e, assim, aumentar a adesão aos tratamentos e proporcionar um cuidado
farmacêutico eficiente. Diante destas novas demandas há a necessidade de maior preparo e
dedicação, visto que se trata de uma atividade que lida com preservação e com a qualidade
da vida. As experiências revelam que isso é possível e que esta atuação de fato produz
prevenção e promoção da saúde.
Portanto, ser farmacêutico é ter uma profissão apaixonante, todavia, há muito ainda
por se fazer para que seja de fato devidamente reconhecida.

8. REFERÊNCIAS

1- AMERICAN COLLEGE OF CLINICAL PHARMACY. The definition of clinical


pharmacy. Pharmacotherapy, Carlisle, v. 28, n. 6, p. 816-817, 2008.
2- American Diabetes Association. P O S I T I O N. S T A T E M E N T. S42.
DIABETES CARE, VOLUME 30, SUPPLEMENT 1, JANUARY 2007 .
Disponível em
http://care.diabetesjournals.org/content/diacare/30/suppl_1/S42.full.pdf
3- BIRKETT, D. J. Pharmacokinetics made easy: therapeutic drug monitoring.
Australian Prescriber, [S.l.], v. 20, p. 9-11, 1997.
4- CABALLERO, A. E.; ARORA, S.; SAQUAF. Microvascular and macrovascular
reactivity is reduced in subjects at risk for type 2 diabetes. Diabetes, v. 48, p. 1856-
62, 1999.

5- CAMPAIGNE, E..N; LAMPMAN, R.M. Exercise in the clinical management of


diabetes. Champaing Human Kinetics 1994.
6- Castro MS, Fuchs F, Santos MC, Maximiliano P, GUS M, Moreira LB, Ferreira
MC. Pharmaceutical Care program for patients with uncontrolled hypertension:

16
report of a double-blind clinical trial with ambulatory blood pressure monitoring.
Am J Hypertens. 2006; 19(5):528-33.
7- Cipolle RJ, Strand LM, Morley PC. Pharmaceutical care practice: the clinician’s
guide. 2nd. ed. New York: McGrawHill; 2004. 386 p.
8- CLYNE, W.; BLENKINSOPP, A.; SEAL, R. A. Guide to medication review. 2. ed.
London: National Prescribing Centre, 2008. 39 p
9- CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (Brasil). Carta aberta sobre prescrição
farmacêutica. Brasília, 2013a.
10- Fletcher, R. H.; Fletcher, S. W.; Wagner, E. H. Epidemiologia clínica: elementos
essenciais. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
11- FORJAZ, C. L. M.; TINUCCI, T.; ALONSO, D. O.; NEGRÃO, C. B. Exercício
físico e diabetes. Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, v. 8 n.5, p. 981-90, 1998.

12- Frade, J. C. Q. P. Desenvolvimento e avaliação de um programa educativo relativo


à asma dedicado a farmacêuticos de uma rede de farmácias de Minas Gerais. Belo
Horizonte: Fundação Oswaldo Cruz/Centro de Pesquisas René Rachou, 2006.
13- GALATO, D. et al. A dispensação de medicamentos: uma reflexão sobre o
processo para prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à
farmacoterapia. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, [S.l.], v. 44, p. 465-
475, 2008.
14- GARIGLIO, M. T. O cuidado em saúde. In: MINAS GERAIS. Escola de Saúde
Pública do Estado de Minas Gerais. Oficinas de qualificação da atenção primária à
saúde em Belo Horizonte: Oficina 2 – Atenção centrada na pessoa. Belo Horizonte:
ESPMG, 2012. p. 7
15- GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Insulina, glucagon e diabetes mellitus. In: ______.
Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002. p.
827-840.
16- KITTS, N. K.; REEVE, A. R.; TSUL, L. Care transitions in elderly heart failure
patients: current practices and the pharmacist’s role. The Consultant pharmacist:
the journal of the American Society of Consultant Pharmacists, Arlington, v. 29, n.
3 p. 179-190, 2014.
17- LEITE, S.N, VASCONCELOS, M.P.C. Negociando fronteiras entre culturas,
doenças e tratamentos no cotidiano familiar. Hist. cienc. saúde-Manguinhos 2006,
vol.13, n.1, pp.113-128

17
18- MAGALHÃES, G. F. et al. Medication Reconciliation in Patients Hospitalized in a
Cardiology Unit. PloS one, San Francisco, v. 9, n. 12, p. 115491, 2014.
19- MAGANHA, C. A. ; et al. Tratamento do diabetes melitus gestacional. Rev. Assoc.
Méd. Bras. v. 49 n. 3 São Paulo jul./set. 2003.
20- MARTINEZ, M. C. ; LATORRE, M. R. D. O. Fatores de risco para hipertensão
arterial e diabetes melito em trabalhadores de empresa metalúrgica e siderúrgica.
Arq. Bras. Cardiol. v. 87 n. 4 São Paulo Outubro 2006.
21- Martins, D. M. Efeito do exercício físico no controle do Diabetes Mellitus.
Guarulhos: Phorte, 2000.
22- MCGIVNEY, M. S. et al. Medication therapy management: its relationship to
patient counseling, disease management, and pharmaceutical care. Journal of the
American Pharmacists Association: JAPhA, Washington, v. 47, n. 5, p. 620-628,
2007.
23- MENDES, E. V. As redes de atenção à saúde. 2. ed. Brasília: Organização Pan-
Americana da Saúde, 2011. 549 p. .
24- MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Superintendência de Assistência
Farmacêutica. Guia do cuidado farmacêutico: uma estratégia para promover o uso
racional de medicamentos e a farmacovigilância no SUS. Belo Horizonte: SES-
MG, 2010. 94 p.
25- Mota DM, Silva MGC, Sudo EC, Ortún V. Uso racional de medicamentos: uma
abordagem econômica para tomada de decisões. Cienc Saude Coletiva, 2008.
26- NUCCI, L. B. A Campanha Nacional de Detecção de Diabetes Mellitus: Cobertura
e Resultados Glicêmicos. Porto Alegre. 120p. Tese de Doutorado - Faculdade de
Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003.
27- OLIVEIRA, E. F.; GRANJA, L. A.; WAJCHENBERG, B. L. Cardiopatia no
diabético. Ver. Bras. De Cardiol., v. 2, n 3 p. 103-115, jun, 2000
28- OLIVEIRA, C. L. ; et al. Obesidade e síndrome metabólica na infância e
adolescência. Rev. Nutr. v. 17, n. 2, p. 237-245. Campinas, abr./jun. 2004.
29- OLIVEIRA, D. ; et al. Avaliação do risco cardiovascular segundo os critérios de
Framingham em pacientes com diabetes tipo 2. Arq. Bras. Endocrinol Metab v. 51
n. 2 . São Paulo, mar. 2007.
30- ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Consenso brasileiro de
atenção farmacêutica: proposta. Brasília, 2002. 24 p

18
31- PATEL, P.; ZED, P. J. Drug-related visits to the emergency department: how big is
the problem? Pharmacotherapy, Carlisle, v. 22, n. 7, p. 915-923, 2002.
32- PHARMACEUTICAL SOCIETY OF AUSTRALIA. Guidelines for pharmacists
providing home medicines review (HMR) services. Deakin, 2011a.
33- PHARMACEUTICAL SOCIETY OF AUSTRALIA. Guidelines for pharmacists
providing home medicines review (HMR) services. Deakin, 2011a. ---------------
Standard and guidelines for pharmacists performing clinical interventions. Sidney,
2011b. 32 p.
34- PEYTREMANN-BRIDEVAUX, I.; BURNAND, B. Disease management: a
proposal for a new definition. International Journal of Integrated Care, Bethesda, v.
9, p. e16, Mar. 2009.
35- RAMALHO DE OLIVEIRA, D. Atenção farmacêutica: da filosofia ao
gerenciamento da terapia medicamentosa. São Paulo: RCN Editora, 2011. 344 p.
36- Romano-Lieber NS, Teixeira JJV, Farhat FCLG, Ribeiro E, Crozatti MTL, Oliveira
GSA. Revisão dos estudos de intervenção do farmacêutico no uso de medicamentos
por pacientes idosos. Cad Saúde Pública 2002; 18(6):1499-507.
37- SCHALL, V. T. Alfabetizando o corpo: o pioneirismo de Hortênsia de Hollanda na
educação em saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 15, supl. 2, p.
149-159, 1999.
38- SCHEFFEL, R. S. et al. Prevalência de complicações micro e macrovasculares e de
seus fatores de risco em pacientes com diabetes melito do tipo 2 em atendimento
ambulatorial. Rev. Assoc. Med. Bras. v. 50 n. 3 São Paulo, jul./set. 2004.
39- SELIGMAN L. C, DUNCAN B.B, BRANCHTEIN L, GAIO D.S, MENGUE S.S,
SCHMIDT M. I. Obesity and gestational weight gain: cesarean delivery and labor
complications. Rev Saúde Pública 2006; 40:457-65.
40- SILVA AS, LYRA Jr DP, MUCCINI T, GUERRANETON PGS, SANTANA DP.
Avaliação do serviço de Atenção Farmacêutica na otimização dos resultados
terapêuticos de usuários com hipertensão arterial sistêmica: um estudo piloto. Rev
Bras Farm. 2008b; 89(3):255-8.
41- Silveira Netto, E. Actividade física para diabéticos. Rio de Janeiro, Sprint, 2000.
42- SMELTZER, S. C. ; BARE, B. G. Histórico e tratamento de pacientes com diabetes
mellitus. In: ______. Tratado de enfermagem médico-cirurgica. 9. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. Cap. 37.

19
43- SOLER O, ROSA MB, FONSECA AL, FASSY MF, MACHADO MC, SILVA
RMC, et al. Assistência farmacêutica clínica na atenção primária à saúde por meio
do programa saúde da família. Rev Bras Farm. 2010;91(1):37-45.
44- TOUW, D. J. et al. Cost-effectiveness of therapeutic drug monitoring: a systemic
review. Therapeutic drug monitoring, Hagerstown, v. 27, n. 1, p. 10-17, 2005.
45- UNITED KINGDOM. Department of Health. National Health System. Choosing
health through pharmacy. A programme for pharmaceutical public health 2005-
2015. London: NHS, 2005.
46- URQUHART, J. Erratic patient compliance with prescribed drug regimens: target
for drug delivery systems. Clin Pharmacol Ther. 2000; 67:331-4.
47- ZIMMET, P; ALBERTI, KG; SHAW, J. Global and societal implications of the
diabetes epidemic. Nature 2001;414(6865):782-7.
48- VALLS, L. T.; FERNANDEZ-LLIMÓS, F. Cribados desde la oficina de farmacia.
Aula de la farmacia: revista profesional de formación continuada, v. 2, n. 17, p. 7-
16, Jul./Ago. 2005.
49- VIEIRA, F.S. Ciênc. Saúde-Coletiva 12:213-20. Caderno Saúde
Pública vol.24 nº.6 Rio de Janeiro, 2007
50- WORLD HEALTH ORGANIZATION, Definition, diagnosis and Classification of
diabetes mellitus and its complications: report of Who consultation. Geneva,
World Health Organization,1999).

20

Você também pode gostar