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NOVA FACULDADE

TAMIRIS CRISTINA SANTOS BATISTA

ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM PACIENTES IDOSOS


PORTADORES DE DISLIPIDEMIA EM DROGARIAS

CONTAGEM
2021
NOVA FACULDADE
TAMIRIS CRISTINA SANTOS BATISTA

ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM PACIENTES IDOSOS PORTADORES DE


DISLIPIDEMIA EM DROGARIAS

Realização de projeto de Trabalho de


Conclusão de Curso, do 9°periodo do
curso de farmácia da Nova Faculdade.

Orientadora: Michele Mendes

CONTAGEM
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 PROBLEMATIZAÇÃO 5

3 HIPÓTESE 6

4 OBJETIVO 7

4.1 Objetivo Geral 7

4.2 Objetivos específicos 7

5 JUSTIFICATIVA 8

6 REFERENCIAL TEÓRICO 9

6.1 Atenção farmacêutica ao Idoso com dislipidemia 9

6.2 Benefícios da prática da atenção farmacêutica em drogarias 11

7 METODOLOGIA 14

8 CRONOGRAMA 15

REFERÊNCIAS 16
3

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, assim como no restante do mundo, a população idosa tende a


crescer nas próximas décadas, como pode ser observado na Projeção da
População atualizada em 2018 e publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE, 2018). Ainda segundo esta pesquisa, no ano de 2043, um quarto
da população terá idade superior a 60 anos, em contrapartida a proporção de
jovens até 14 anos será de apenas 16,3%. Também é esperado que a partir de
2047 a população pare de crescer, o que irá contribuir ainda mais para o processo
de envelhecimento populacional, momento em que os grupos mais velhos ficam
em uma proporção maior quando comparados aos grupos mais jovens da
população (IBGE, 2018).
Este envelhecimento demográfico aumenta a prevalência de doenças
crônicas não transmissíveis que na atualidade, se configuram como as principais
causas de mortalidade e morbidade no país (RAMOS; et al., 2016). O
envelhecimento populacional e sua associação a múltiplos sintomas e doenças
acarreta aumento da necessidade de recursos de saúde, destacando-se o uso de
medicamentos e a polifarmácia (SILVA; MACEDO, 2013).
O envelhecimento traz consigo um processo de deterioração endógena e
irreversível das capacidades funcionais do organismo sendo inevitável e inerente à
própria vida. É um processo contínuo, diferencial e ativo e se inicia mesmo antes
de chegarmos à idade adulta (AZEVEDO, 2015).
Este processo dinâmico acarreta perda progressiva de adaptação do
indivíduo no ambiente tornando-o mais vulnerável as agressões extrínsecas e
intrínsecas, e por consequência, a ocorrência de processos patológicos que podem
causar a morte. Pode-se afirmar que a maioria das doenças crônicas que ocorrem
em idosos apresenta como principal fator de risco a própria idade predispondo a
uma maior demanda dos serviços de saúde e medicamentos (OLIVEIRA et al.,
2017).
Além dos fatores relacionados a idade, de uma maneira geral, diversos
fatores de risco podem influenciar na ocorrência ou no agravamento do HAS, como
por exemplo, o sexo, a idade, antecedentes familiares, raça, estresse, obesidade,
uso de álcool e de tabaco e uma alimentação rica em sódio e gorduras. Também
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podem ser citados diabetes mellitus, obesidade abdominal, fatores psicossociais,


níveis elevados de LDL colesterol e níveis reduzidos de HDL colesterol. A maioria
destes fatores de risco são modificáveis por medidas preventivas (DAVID, 2015).
Neste sentido, no processo de envelhecimento, merece ser destacada a
relevância da alimentação adequada pelo idoso para o controle das doenças
crônicas. Uma característica importante que pode ser mencionada no
comportamento alimentar do idoso é o consumo exagerado de lipídios e ácidos
graxos saturados o que pode ser associado a influência dos aspectos culturais e
socioeconômicos. Pode-se afirmar que o envelhecimento se configura como um
fator para o desenvolvimento de doenças crônicas, destacando-se as
arteriocoronarianas e as cardiovasculares que são resultado de alterações no perfil
lipídico do idoso (SOUZA, 2014).
Diante do que foi exposto, merece ser destacada a atenção farmacêutica,
uma atividade dirigida para as necessidades da população, ou seja, transforma o
farmacêutico no agente e o paciente no principal beneficiário desta prática
(MESSIAS, 2015). O desenvolvimento da atenção farmacêutica e sua implantação
a torna mais humana fazendo com o que profissional fique mais focado no paciente
e considere suas experiências, comportamentos e anseios. Desta forma a atenção
farmacêutica expandiu a prática clínica para as farmácias fazendo que estes
estabelecimentos disseminem esta prática (SANTOS; SANTOS; GARCIA, 2013).
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2 PROBLEMATIZAÇÃO 

As diversas mudanças que ocorrem no processo de envelhecimento quando


associadas a ocorrência da dislipidemia podem alterar ou prejudicar a saúde do
idoso, levando-o a um consumo maior de medicamentos e, predispondo a
ocorrência de doenças circulatórias e cardiovasculares. Neste contexto destaca-se
a importância de um acompanhamento adequado ao idoso pelo farmacêutico por
meio da adoção de estratégias eficazes e adequadas que podem ser obtidas a
partir da realização da atenção farmacêutica, entre elas a educação em saúde.
Diante destes fatos apresentados surgiu o seguinte questionamento: como a
atenção farmacêutica, pode contribuir para o alcance de bons resultados
terapêuticos a idosos com dislipidemia?
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3 HIPÓTESE 

Entre os idosos, pode ser verificado com certa frequência a ocorrência de


dislipidemia associada a doenças crônicas que apresentam natureza multifatorial.
Ao controlar adequadamente estas alterações torna-se possível reduzir de forma
significativa a ocorrência de complicações o que evidencia a importância da
atenção farmacêutica dispensada a esta população ao buscar atendimento em
farmácias e drogarias.
Desta forma, a atuação do farmacêutico demonstra ser fundamental uma
vez que o tratamento medicamentoso adequado associado a uma vida saudável e
mudanças no estilo de vida são fundamentais para o sucesso do tratamento. Ao
conhecer o perfil da utilização de medicamentos para controle da dislipidemia na
população geriátrica é possível delinear estratégias mais adequadas e eficazes e,
ao realizar a prestar atenção farmacêutica, o profissional ampara prescritor e
paciente mediante os diversos fatores que possam estar envolvidos.
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4 OBJETIVO

4.1 Objetivo Geral

O objetivo deste trabalho é discorrer sobre a importância da atenção


farmacêutica aos pacientes idosos portadores de dislipidemias evidenciando as
contribuições do farmacêutico na assistência farmacêutica em drogarias.

4.2 Objetivos específicos

● Discorrer sobre a dislipidemia no idoso.


● Abordar sobre atenção farmacêutica nas drogarias.
● Discutir sobre os benefícios da atenção farmacêutica ao idoso com
dislipidemia.
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5 JUSTIFICATIVA

Na atualidade a mudança do perfil de saúde no Brasil devido ao crescimento


da população idosa acarreta frequentes complicações associadas as doenças
crônico degenerativas evidenciando a necessidade de intensificar as ações de
promoção do envelhecimento saudável. Essa procura crescente por atendimento à
população idosa demanda profissionais qualificados e preparados para lidar com
particularidades assim como a criação e implantação de ações de prevenção e
reabilitação. Neste contexto merecem ser destacadas as ações que podem ser
realizadas pelo farmacêutico, quando idosos buscam atendimento em drogarias.
A adoção de estratégias no âmbito da atenção farmacêutica pode contribuir
de forma significativa na redução, correção e prevenção do uso irracional de
diversos fármacos e da sensibilização do idoso e seus familiares em relação a
importância da adoção de medidas não farmacológicas para o a alcance de bons
resultados terapêuticos, entre eles o controle da dislipidemia.
Assim, pode-se afirmar que neste contexto a atenção farmacêutica é
extremamente relevante, pois orienta e conscientiza os pacientes idosos sobre o
uso racional de medicamentos e os demais cuidados a saúde que se fazem
necessários. O farmacêutico é o profissional que possui o conhecimento acerca
das características e propriedades dos fármacos e pode assistir o paciente de
forma privilegiada. Configura-se como grande desafio tratar os problemas típicos
desta faixa etária com isso, o que evidencia a importância da realização de estudos
que abordem o tema, pois propicia aos profissionais da área maior conhecimento e
consequentemente, melhores resultados e melhor qualidade de vida a idoso.
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6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 Atenção farmacêutica ao Idoso com dislipidemia

O idoso, em decorrência do envelhecimento dos órgãos e do surgimento de


doenças concomitantes, torna-se alvo preferencial para a ocorrência da elevação
do perfil lipídico. Neste contexto, o sedentarismo, alimentação mal orientada,
ansiedade e a desmotivação tornam-se fatores aditivos para a ocorrência da
dislipidemia (GREGORI et al., 2013).
Vale destacar que as dislipidemias, podem ser consideradas como um
importante fator de risco capaz de contribuir significativamente no processo de
aterosclerose e surgimento de doenças cardiovasculares. Podem ser classificadas
como primárias quando associadas a mutações genéticas ou secundárias. As
dislipidemias primárias estão relacionadas com fatores genéticos (mutações nos
genes que alteram metabolismo lipídico, e as secundárias, que se relacionam a
hábitos de vida, como por exemplo, o sedentarismo, alimentação rica em
carboidratos e gorduras saturadas além de tabagismo e alcoolismo, podendo esta
última ser relacionada a ocorrência de comorbidades como a hipertensão, diabetes
e a obesidade (LIMA, 2014).
Pacientes com mais de 65 anos de idade pode ser observada elevada
prevalência de hiperlipidemia, e muitos deles, podem ser beneficiados de modo
significativo no tratamento hipolipemiante, uma vez que, reduzem a mortalidade por
doenças cardiovasculares. Quando necessário, no tratamento farmacológico da
dislipidemia são utilizadas as estatinas, fibratos, niacina, resinas e ezetimiba,
sendo as estatinas consideradas como o tratamento de primeira linha para a
redução do o colesterol (LIMA, 2014).
Destaca-se a necessidade de atenção especial ao uso de medicamentos em
idosos observando a existência e o tratamento de outras doenças crônicas pré
existentes e que apresentam elevada prevalência nesta população. Deve-se
buscar a redução do uso de medicamentos a partir da educação em saúde
orientando o idoso sobre a necessidade de mudanças comportamentais que são
nocivas a saúde, como por exemplo, o uso abusivo de álcool, sobrepeso e
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tabagismo possibilitando a redução do número de fármacos prescritos, e por


consequência, a ocorrência de interações medicamentosas (MASSA, 2016).
Na atenção ao paciente com idade superior ou igual a 60 anos, mediante a
atuação conjunta da equipe multidisciplinar, que envolve diversas ações que
devem ocorrer em ambiente seguro e confortável, torna-se clara a necessidade de
conhecer, avaliar e determinar as reais condições de saúde e a capacidade do
idoso. O profissional farmacêutico deve atuar frente as limitações impostas pelo
envelhecimento buscando ampliar o bem-estar e a qualidade de vida do paciente a
partir da oferta de um atendimento digno, eficiente e qualificada que busque
diminuir os riscos associados aos medicamentos e o agravo das doenças
(CARVALHO; SENA, 2017).
Cabe ressaltar que o cuidado farmacêutico ao paciente idoso deve
apresentar por finalidade acompanhar, esclarecer e orientar o indivíduo. O
profissional farmacêutico deve se tornar um aliado em relação a adesão
terapêutica e sempre buscar reduzir os riscos da ocorrência de efeitos adversos.
Com isso, demonstra ser importante que o farmacêutico oriente o paciente em
relação a adesão ao tratamento e os cuidados necessários de forma a proporcionar
ao idoso melhor qualidade e expectativa de vida e qualidade (ARAÚJO et al.,
2019).
Neste contexto merecem ser destacadas as ações de educação em saúde.
Na assistência ao idoso o processo de educação em saúde assume grande
relevância e deve ser baseado no diálogo e na troca de saberes, configurando-se
como um verdadeiro intercâmbio entre o saber científico e o popular, ou seja, um
compartilhamento de saberes entre profissionais e pacientes. Estes processos de
comunicação devem compreender o idoso com suas crenças, situação e
possibilidades para poder atuar conjuntamente. Estas ações, podem ser encaradas
como alternativas importantes capazes de assegurar a autonomia e independência
do idoso, possibilitando ao idoso vencer os desafios a partir deste aprendizado
(SANTOS et al, 2016).
O Conselho Federal de Farmácia (CFF) define a Educação em Saúde como
um serviço que compreende diversas estratégias educativas no qual pode ser
observado interação entre o saber popular e o conhecimento científico com a
finalidade de alcançar autonomia do paciente e o comprometimento de todos que
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se encontram envolvidos neste processo, como profissionais, cuidadores,


pacientes e gestores (CFF, 2016).
A abordagem educativa propicia o esclarecimento além de proporcionar
maior efetividade para a aplicação das medidas terapêuticas. Entretanto, não deve
ser esquecido que a colaboração do médico é fator fundamental para a realização
do trabalho farmacêutico, uma vez que, a integração entre estes profissionais, por
meio da combinação de seus conhecimentos especializados e complementares, irá
conduzir para a obtenção de resultados terapêuticos que sejam eficientes, sendo o
paciente e principal beneficiado (REINHARDT; et al., 2012).
Na atualidade, os farmacêuticos têm se especializado cada vez mais suas
habilidades de educação, acolhimento e cuidado da população idosa, por meio da
aprendizagem prática e observação. O farmacêutico é o elo entre a prescrição e a
administração de um fármaco, identificando riscos e monitorando a farmacoterapia,
de modo a inibir complicações futuras (SILVA; MACEDO, 2013).
A educação em saúde, é um instrumento eficaz que possibilita a promoção e
prevenção, e pode ser aplicada como um veículo transformador de práticas e
comportamentos socioambientais, buscando o desenvolvimento da autonomia e da
qualidade de vida do indivíduo e coletividade, ou seja, um veículo transformador de
práticas e comportamentos individuais, coletivos e ambientais (ARAÚJO et al.,
2018).

6.2 Benefícios da prática da atenção farmacêutica em drogarias

A atenção farmacêutica é uma prática profissional generalista que oferta


uma abordagem holística do paciente na qual o farmacêutico considera parâmetros
clínicos objetivos e mensuráveis relacionados a aspectos subjetivos do paciente.
Cuidar-se e responsabilizar-se na atenção farmacêutica assume o significado de
ensinar o outro a cuidar de si mesmo. É uma prática profissional centrada no
paciente. Encontra-se em processo de construção no Brasil e tem se caracterizado
pela interação direta entre farmacêutico e usuário promovendo o uso racional de
medicamentos e, por consequência, melhorias na qualidade de vida (SANCHES,
2017).
A atenção farmacêutica compreende atitudes, valores, comportamentos,
compromissos e corresponsabilidades na prevenção de doenças e na promoção da
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saúde. Desta forma, enquanto profissional de saúde, o farmacêutico, a partir de


suas habilidades para a prática da atenção farmacêutica, desenvolve diversos
componentes que vão desde a dispensação de medicamentos, atendimento
farmacêutico educação em saúde assim como a mensuração e avaliação de
resultados (PESSOA, 2016).
Algumas experiências positivas da atenção farmacêutica podem ser
descritas, como por exemplo, a existência de um paciente orientado ao invés de
um produto orientado. A partir da atenção farmacêutica é dado ao paciente o
retorno das atividades farmacêuticas e por consequência o uso racional de
medicamentos, e neste contexto, a farmácia deixa de ser um local de comércio e
passa a ser um local que presta cuidados a saúde capaz de prevenir insucessos da
terapêutica contribuindo de maneira efetiva para o controle da morbidade e
mortalidade. Na atenção farmacêutica o paciente é o principal beneficiado, pois a
terapêutica adotada em seu tratamento passa por criteriosa avaliação durante todo
o processo (SANCHES, 2017).
A atenção farmacêutica promove melhoria da qualidade de vida a partir da
prevenção e resolução de problemas que podem estar relacionados a
farmacoterapia. O farmacêutico é o profissional capaz de garantir, a partir da
atenção farmacêutica, que a terapêutica medicamentosa esteja indicada
corretamente, seja eficaz e segura. Este profissional, a partir de seu conhecimento
de aspectos farmacológicos do tratamento é capaz de fornecer todas as
informações que são necessárias para o paciente, minimizando efeitos adversos
assim como a interação com alimentos e outros medicamentos (PINHO; ABREU;
NOGUEIRA, 2016).
Ainda ao que se refere as vantagens da relação entre farmacêutico e
pacientes em drogarias e os benefícios encontrados pode-se afirmar que,

Nas farmácias e drogarias, o farmacêutico tem relação direta com o


usuário de medicamentos, e possui o papel de orientá-lo no que diz
respeito à farmacoterapia prescrita pelo médico, analisando, também,
suas necessidades relacionadas aos medicamentos, além de detectar
problemas associados. Dessa forma, a relação que existe entre a
prática e o conhecimento teórico é consolidada, garantindo
segurança, a saúde e eficácia (WELTER; OLIVEIRA, 2016, p.1).
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A partir da atenção farmacêutica é possível otimizar a identificação e


resolução de problemas que podem estar relacionados a medicamentos, e por
consequência, melhorar a adesão e a segurança do tratamento com doses e
esquemas terapêuticos mais adequados as necessidades do paciente, ou seja, de
maneira mais individualizada. Esta prática cria um impacto positivo na assistência
ao paciente contribuindo para a melhoria de questões que estão relacionados a
saúde do paciente (PINHO; ABREU; NOGUEIRA, 2016).
Outro ponto importante da atenção farmacêutica é que esta prática não foca
apenas em pacientes que apresentam condições crônicas. Pacientes que
apresentam problemas agudos e não necessitam de uso prolongado de fármacos
também podem ser beneficiados com esta prática (CORRER; OTUKI, 2011).
Entretanto, também merece ser destacado os benefícios da atenção farmacêutica
para os pacientes que são portadores de doenças crônicas. A atenção
farmacêutica destinada ao atendimento de pacientes que pertencem a grupos de
risco, possibilita maior controle da farmacoterapia diante do uso de vários
medicamentos e por longos períodos, auxiliando na escolha mais adequada e
evitando interações medicamentosas que podem ser prejudiciais ao paciente
(RIBEIRO FILHO; BATISTA, 2011).
Outros benefícios que podem ser alcançados com esta prática são
satisfação com o tratamento, estabelecimento de vínculo do paciente com o
profissional, redução do custo do tratamento, uma vez que, será mais racional a
decisão e o controle dos fármacos mais adequados, sem que ocorram gastos
desnecessários com medicamentos que não são eficazes (CORRER; OTUKI,
2011).Destaca-se a educação e conscientização do paciente sobre seu problema
de saúde e os problemas que podem ocorrer que estão relacionados ao uso dos
medicamentos, diminuição de casos de polimedicação desnecessária otimizando a
farmacoterapia (JAHNKE; CUNICO, 2016).
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7 METODOLOGIA

Este estudo irá se tratar de uma pesquisa de revisão bibliográfica, que


buscará analisar profundamente o conhecimento publicado referente ao tema. Para
construção da introdução e referencial teórico deste trabalho será realizado um
levantamento bibliográfico nas bases de periódicos da Biblioteca Virtual de Saúde
(BVS), onde serão acessados o Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) e a
Sistema Latino Americano e do Caribe de Informações em Ciências de Saúde
(LILACS). Também serão utilizadas publicações do Ministério da Saúde.
Os estudos serão identificados através das palavras chaves: Idoso; Terapia
medicamentosa; Dislipidemia, Atenção Farmacêutica. Serão excluídos os artigos
que se repetem, incompletos e que não contribuírem para este estudo. Após
seleção dos estudos potencialmente relevantes será aplicado como critério de
inclusão os estudos publicados nos últimos no período compreendido entre 2011 a
2021, que discutem sobre atenção farmacêutica ao idoso com dislipidemia.
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8 CRONOGRAMA

Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do


Trabalho de Conclusão de Curso.

2021/2 2022/1
ATIVIDADES
JUL AGO SET OUT NOV DEZ FEV MAR ABR MAI JUN JUL
Escolha do tema.
Definição do
X X X
problema de
pesquisa
Definição dos
X X
objetivos, justificativa.
Definição da
X X
metodologia.
Pesquisa bibliográfica
e elaboração da
X X
fundamentação
teórica.
Entrega da primeira
versão do projeto X
para correções finais
Entrega da versão
X
final do projeto.
Revisão das
referências para X X
elaboração do TCC.
Elaboração do
X X
Referencial – 1 parte
Revisão e
X X
reestruturação
Elaboração das
considerações finais.
X X
Revisão do
referencial
Reestruturação e
revisão de todo o X X
texto. Verificação das
referências utilizadas.
Elaboração de todos
os elementos pré e X X
pós-textuais.
Entrega do TCC. X
Defesa do TCC. X
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REFERÊNCIAS

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revisão integrativa. Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária. Escola
Superior de Enfermagem do Porto. Porto, 2015. 92p.

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faz uso de polifarmácia. VI Congresso Internacional de Envelhecimento
Humano. Universidade Federal de Campina Grande, São Paulo, 2019.
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tratamento medicamentoso em pacientes idosos e as contribuições da atenção
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destinados ao paciente, à família e à comunidade: contextualização e
arcabouço conceitual / Conselho Federal de Farmácia. – Brasília: Conselho
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mortalidade geral e cardiovascular em idosos de 80 anos ou mais: um
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https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias
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