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20/09/2020

FISIOLOGIA DO PARTO EUTÓCICO

Eutocia ou Parto Normal

Quando não necessita de auxílio


para expulsar o produto

Dra. Claudia D Monteiro Toma


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Condições Necessárias

VIA FETAL
• Via fetal - permita a expulsão do feto

• Feto - estática normal

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VIA FETAL
É o conduto formado por parte do aparelho genital e regiões VIA FETAL ÓSSEA - PELVE
vizinhas pelo qual o feto transita durante o parto. Formada por
duas parte (Óssea e Mole)

Compõe-se pelos óssos:


VIA FETAL ÓSSEA: é formada
pelos ossos ílio, ísquio, púbis,  ílio, isquio e pubis
sacro e primeiras vértebras
coccígeas + articulações e
 sacro e vértebras coccígeas
ligamentos

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VIA FETAL ÓSSEA


EQUINOS:
• Pelve curta
Parto
• Abertura circular
Rápido
• Parede ventral plana

BOVINOS:
• Abertura pélvica comprida lateralmente (Prestes & Landim-Alvarenga, 2006) (Prestes & Landim-Alvarenga, 2006)

Pelve égua Pelve vaca


e ovalada Parto Forma facilita parto: Parto mais demorado
base plana e praticamente circular “degrau”

• Assoalho côncavo e elevado Demorado


caudamente

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VIA FETAL ÓSSEA

• PEQUENOS RUMINANTES, SUINOS E CARNIVOROS:


VIA FETAL MOLE: é constituída pelos cornos uterinos,
• Pelve tendendo a circular corpo do útero, cérvix, vagina, vestíbulo da vagina e vulva.
Parto não dificultado

PRÓXIMO AO MOMENTO DO PARTO:


Sínfise púbica sofre desmineralização, com
dissolução de tecido conjuntivo que permite
separação no momento do parto

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VIA FETAL MOLE PARTO


• Conjunto de fenômenos mecânicos, fisiológicos e
1. cérvix 3 Obstáculos: endócrinos que culminam com a expulsão do(s) feto(s)
2. vagina Cérvix e seus anexos para o meio exterior

3. vestíbulo Anel himenal


4. vulva Vulva • Para isso deve haver:

5. ligamentos sacro isquiáticos 1. Dilatação da via de expulsão fetal mole e dura


2. Desencadeamento das contrações uterinas
3. Desencadeamento das contrações abdominais

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DESENCADEAMENTO DO PARTO DESENCADEAMENTO DO PARTO


• Queda de progesterona (remove bloqueio no miométrio)
Na sequência
• Feto determina o início do parto !!!
MATURAÇÃO DO HIPOTÁLAMO DO FETO:
FATORES ESTRESSANTES FETAIS (hipóxia, mudanças
desenvolvimento de sinapses no núcleo paraventricular =
de pressão sanguínea, menor disponibilidade de glicose)
função neuroendócrina
Hipófise: ACTH (hormônio adreno-corticotrófico) → Adrenal

 NA SECREÇÃO DE CORTISOL PELA ADRENAL


HIPOTÁLAMO FETAL RESPONDE A HORMÔNIOS
DO FETO
PLACENTÁRIOS (E2, P4, PGE e fatores de liberação de
corticotrofinas) Conversão de P4 em estrógeno

 CORTISOL leva a:


 [ ] PLASMÁTICA CORTISOL FETAL (devido a
maturação do hipotálamo fetal)

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   ESTRÓGENO MECANISMO ENDÓCRINO DO PARTO


Feto sinaliza o início do parto (“disparo”)
STRESS FETAL

HIPOTÁLAMO

• ação direta no miométrio


HIPÓFISE
•  da resposta a ocitocina
AUMENTO ACTH
• produz o relaxamento da cérvix por meio da SECREÇÕES
alteração das fibras de colágeno CERVICAIS ADRENAL

• estimula a produção e liberação de PGFs MATURAÇÃO


PULMONAR CORTISOL PLACENTA
FETAL

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DESENCADEAMENTO DO PARTO MECANISMO ENDÓCRINO DO PARTO


• Principais PGFs formadas no útero:
PROSTAGLANDINA F2

PGF2: lise do CL,  P4, aumentando a


contratilidade, junções entre células para CONTRAÇÃO MIOMÉTRIO
LISE DO CL
passagem de pulsos elétricos resultando em
contrações coordenadas

PGE: durante o parto auxilia no mecanismo


de relaxamento da cérvix e canal do parto Perda flacidez miometrial

P4
PGI2 (prostaciclina): potente vasodilatador, Dilatação da cérvix
relacionado a manutenção da perfusão vascular da
placenta Relaxina

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MECANISMO ENDÓCRINO DO PARTO

CALCIO OCITOCINA PROSTAGLANDINA

CONTRAÇÃO MIOMETRIAL

+
DILATAÇÃO CERVICAL
=

PARTO

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CONCENTRAÇÃO HORMONAL

Cortisol Fetal

Concentração hormonal
Progesterona
Estradiol

Prostaglandina

Parto
Dias

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RELAXINA FASES DO PARTO EUTÓCICO

• Produzida pelo CL e pela placenta  Fase I: fase prodrômica ou preparatória

• Atua em ambientes com  estrógeno


 Fase II: fase de dilatação ou insinuação
• Promove o relaxamento da sínfise púbica, ligamentos
pélvicos, cervix, miométrio e ductos da glândula  Fase III: expulsão do feto

mamária
 fase de expulsão das membranas fetais
• Mudanças nas glicosaminoglicanas e colágeno

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FASES DO PARTO EUTÓCICO FASES DO PARTO EUTÓCICO

Fase I - Pródromos Fase II - dilatação ou insinuação


 Relaxamento dos ligamentos pélvicos  Relaxamento da cérvix
 Edemaciação e maciez vulvar  Início das primeiras contrações uterinas
 Fluxo vaginal mucoso (tampão mucoso)  Sinais de inquietação e desconforto
 Queda temperatura corpórea (1 - 1,5oC)
 Rotação feto equino
 Secreção abundante colostro
 Início: aparecimento dos sinais de parto
 Mudança do comportamento
 Final: dilatação completa de cérvix e ruptura das bolsas
 Hiporexia ou anorexia

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PRÓDROMOS/PREPARAÇÃO DO PARTO

SINAIS DE
PARTO PRÓXIMO

• Afrouxamento das articulações e ossos da


pelve
(ossos mais evidentes, 2 semanas, Égua
desmineralização da sínfise púbica)

• Edema de vulva e vagina

• Secreção da glândula mamária


( volume + aquosa para viscosa)

• Liberação do tampão mucoso


(colagenase + acido hialurônico)

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• Relaxamento dos ligamentos sacro-isquiáticos


• Inquietação, sudorese e cólica
• Descida do colostro (2 a 3 dias)
ÉGUA • Cauda afastada ou levantada
• Comportamento de olhar o flanco
ÉGUA • Característica do leite
• Troca constante de apoio dos membros (“sapatear”)

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Pequenos
PORCA
Ruminantes

 Afrouxamento dos ligamentos


Construção ninho, isolamento, inapetência/anorexia, ansiedade e
 Isolamento do grupo agitação
 Úbere aumentado (colostro) Edema de vulva e cadeia mamária
 Descarga vaginal mucosa - tampão Aumento de  1o C na temperatura corpórea (12 a 24 horas)
Durante toda a lactação
“causa desconhecida”

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2º FASE DE DILATAÇÃO DA VIA FETAL - (insinuação)

CADELA E GATA
Início concomitante com as contrações uterinas até o
rompimento dos envoltórios fetais
 2 a 3 dias confecção de ninhos, hiporexia

 Queda de temperatura nas cadelas (1 grau 12 -24 hs antes)

 Descida do leite 2 semanas a horas antes do parto

 Após 55 dias gestação – dilatação estomacal fetos 1 a 2 horas 6 a 16 horas


 Pequenos ruminantes - 6 a 12 horas
 Porca - 12 a 24 horas
 Cadela - 4 a 24 horas
 Gata - 2 a 12 horas

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2º FASE DE DILATAÇÃO DA VIA FETAL - (insinuação)


Avaliação da viabilidade fetal
Sem contrações abdominais evidentes
Bolsas fetais na visíveis
Apresentação anterior Apresentação posterior

Primeiras
Reflexo sucção Reflexo anal
contrações Pulso artéria umbilical
Pressão globo ocular
uterinas irregulares Pulso artéria umbilical Reflexo podal
depois rítmicas Reflexo podal

Sinais como de cólica A cada 50-90


relaxamento cérvix e segundos
contração uterina

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FASES DO PARTO EUTÓCICO REFLEXO DE FERGUSON

HIPOTÁLAMO
FASE III - Expulsão dos fetos SNC

 Contrações uterinas e abdominais rítmicas (frequência e intensidade - 6 COMPRESSÃO


NEURÔNIOS
em 15 minutos)
HIPÓFISE
 Fêmeas multitócicas: intervalos de descanso

 Início: rompimento da membrana corio-alantóide

 Final: expulsão total do(s) feto(s)


LIBERAÇÃO DE
OCITOCINA

CONTRAÇÃO ABDOMINAL

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VACA ESTÁGIO III - VACA


• Ruptura do corio-alantóide e do âmnio na vagina
• Parto pode ocorrer qualquer hora dia
• Durante expulsão várias posições (decúbito ou quadrupedal, isolada ou
alternadamente)
• Nascimento sem envoltórios fetais
• Parto dura 1 a 3 horas em vacas e até 6 horas em novilhas

https://www.youtube.com/watch?v=XRT4to6frrU

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ÉGUA ÉGUA
• Ruptura das membranas fetais (alantocório) na vagina
• Nascimento envolto pelo amnion, que se rompe com o movimento do feto
 Tendência partos noturnos
• O parto dura em média 30 minutos

 Decúbito lateral durante expulsão

* Não há grande diferença tempo parto primípara e plurípara

https://www.youtube.com/watch?v=YtnRlHwTf58

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Estágio III – PORCA


OVELHA e CABRAS

Parto a qualquer hora dia

Intervalo entre leitões de cerca de


15 minutos

Normalmente noturno

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Porcas
CADELA
 Presença homem ou animais pode inibir parto, que ocorre mais  Com ou sem membranas fetais
frequentemente final tarde e noite
 40% apresentação posterior

 Intervalo de nascimento 15 minutos a 3 horas (tamanho mãe e número de fetos)

 Limpeza filhotes

 Placenta expulsa em minutos e ingerida


https://www.youtube.com/watch?v=qdDyEh41vbY

 Vômito após a ingestão de várias placentas

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FASE EXPULSÃO DO(S) FETO(S)


GATA

 Nascimento do primeiro filhote é o mais demorado ESPÉCIE TEMPO

Cadela e gata variável


 Âmnio
Vaca até 4 horas
 Limpeza filhotes (preocupadas em se limpar)
Égua 15 minutos

 Parto 2 a 6 horas Pequenos ruminantes até 1 horas (gestação


única)
Porca aproximadamente 5 horas
Parto gata - https://www.youtube.com/watch?v=JaApJJZz1y0

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FASES DO PARTO EUTÓCICO EXPULSÃO PLACENTA

Puerpério: modificações uterinas imediatamente após o parto: - Atividade contrátil miométrio e perda de aderência materno
- Delivramento e involução uterina fetal

- Delivramento: - Ação de enzimas, células inflamatórias, hormônios

 Início: imediatamente após a expulsão dos fetos


 Final: expulsão total da placenta e membranas fetais - Separação mecânica

 Separação das vilosidades coriônicas das criptas maternas

- Ruptura cordão umbilical

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DELIVRAMENTO DELIVRAMENTO
 Diminuição do fluxo sanguíneo – diminuição da força de
 Imediatamente após o parto até eliminação das ligação
membranas fetais
 Rompimento do cordão umbilical
 Mecanismos
 Atividade contrátil do miométrio  Degeneração dos vilos antes do parto (placenta madura)
 Perda da aderência materno-fetal
 Deve ocorrer rapidamente
 Contrações da musculatura: metade do tamanho
 Encurtamento das fibras musculares
 Pregas na mucosa

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ELIMINAÇÃO DOS ENVOLTÓRIOS FETAIS


INVOLUÇÃO UTERINA

 Volta do útero à condição normal


 Vaca - 30 min a 12 horas (pode ingerir)

 Égua - 15 min a 3 horas (não ingere)  Aptidão para nova gestação


 Após o término da ação da progesterona
 Pequenos Ruminantes - 30 min a 8 horas (pode ingerir)  Reabsorção e dissolução tecidual – ação de enzimas
proteolíticas
 Porca - após cada expulsão ou no final do parto (~ 4h)
 Produção de lóquio – eliminação pela cervix ou absorvida
 Cadela e gata - alguns minutos após expulsão feto ou junto com o feto  Duração e coloração variáveis com a espécie e tempo
pós-parto
(ingere placenta)  Musculatura em 4 dias diminui 60%

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PUERPÉRIO PUERPÉRIO

 Longo vaca  Pequenos ruminantes – expulsão placenta até 8 horas


• Involução uterina 4 a 6 semanas
 30-60 dias taurinos, até 120 dias zebuínos • Lóquio 8 dias

 Contrações por 5 dias  Égua


• Placenta expulsa intacta 15 a 90 min pós parto geralmente
 Involução total cérvix – até 40 dias • Ruptura do alantocório em cérvix e passage com âmnio
intacto
 Lóquio até 30 dias (14 dias) • Exame da placenta (status uterino no parto), peso 6-7 kg
• 10-14 dias útero tamanho normal
 Seroso/viscoso/odor peixe fresco • Lóquio poucos dias

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PUERPÉRIO

 Porca - expulsão placenta até 4 horas COMO E QUANDO INTERVIR


 Carnívoros
NO PARTO EM CADELAS
• Involução uterina 12 semanas
• Lóquio inicial aquoso e verde escuro (hematoma marginal – uteroverdina)
• Depois mucoso e vermelho escuro
• Claro aos 10 dias
• Lóquio até 5 semanas pós parto
• Gatas : marrom, avermelhada e depois amarelado

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COMO E QUANDO INTERVIR NO PARTO EM Progesterona x indícios de parto:


CADELAS
Cadela: cai p/ níveis menores que 2 ng/mL; Tº C descresce
1,1 a 1,7 º C de 6 a 18 horas pré parto; Antes parto: 5 a 15
ng/mL;
 tempo gestação: média 63 dias (56 – 72 dias), quando calculada
da data da primeira cobertura;
Gata: 2,2 ng/mL no dia do parto, e níveis menores que 1
 “endocrinologicamente falando”: 65 ± 1 dia do pico pré- ng/mL imediatamente após o parto.

ovulatório de LH;

 variações gestacionais podem ocorrer relacionadas ao porte e à


raça dos animais;

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Primeiro estágio do parto: 6-12 horas (variação de até 36 h)


2 a 12 horas na gata

 relaxamento cervical e vaginal;


 mobilidade dos produtos alterando a estática fetal;
 ligeira queda de temperatura corporal: em torno de 1 C, de 10 a 24 horas
do pré-parto;
 inquietação, ansiedade, confecção de ninho, anorexia, emese, tremores, - aumento da sensibilidade uterina à ocitocina: liberada em resposta à
vocalização; pressão do feto contra a cérvix

 lactação: poucos dias ou até 48 horas do pré-parto;


 corrimento mucóide; relaxamento vulvar, ligamentos pélvicos e musculatura
abdominal: 24 a 48 horas do pré-parto;

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Segundo estágio: 3-12 horas (até 24 h, dependendo n filhotes) Terceiro estágio: depende do número de filhotes

 expulsão dos filhotes pela ação das contrações abdominais e uterinas  expulsão das placentas com o filhote ou logo após: 5 a 15 minutos;
raramente até 12 horas;
 intervalo normal entre os filhotes: de 5 minutos a 2 a 3 horas ?? (média 15
minutos)  secreção puerperal imediata: coloração esverdeada (cadelas) e vermelha ou
marrom (gatas);
 caracterizado por: contrações abdominais e uterinas, com expulsão fetal
 placentofagia.

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Membrana amniótica

PLACENTA
Emocional? Financeiro ?

https://www.youtube.com/watch?v=ypPCUt9A6Fo

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A) CAUSAS DE DISTOCIA DE ORIGEM A.2. ANORMALIDADES DO TRATO REPRODUTIVO:


MATERNA
Cérvix:
 inflamação;
A.1. ANORMALIDADES DO DIÂMETRO PÉLVICO:  fatores hormonais (não dilatação);

 defeito congênito.

 canal pélvico estreito;


 fatores genéticos (raça); Vestíbulo e vagina:
 idade (imaturidade);  vagina hipoplásica;
 traumatismo anterior;  vagina dupla; septo vaginal;

 neoplasias.  neoplasia, traumatismo;

 hiperplasia vaginal, edema.

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Vulva: Inércia uterina secundária:


 constrições, vulva invertida, pequena;  parto prolongado.
 inflamação grave / fibrose;

 fatores hormonais. Parto patológico: prolapso, torção.

A.3. ANORMALIDADES DO ÚTERO Outras causas:


 ruptura uterina;
Inércia uterina primária:  traumatismo;

 fatores genéticos (raça);  placentite, aderências, hidroalantóide (+ p/ gdes animais);

 hiperestiramento difuso (ninhada numerosa);  neoplasias.

 hiperestiramento parcial (feto único, grande);

 fatores hormonais, causas infecciosas, deficiência de cálcio. Causas não uterinas: dor, medo, medicamentos (progesterona,
anestésicos), obesidade (gordura perivaginal excessiva).

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B) CAUSAS DE DISTOCIA DE ORIGEM FETAL


B.1. AUMENTO DO TAMANHO DO FETO

 feto único; número pequeno de fetos; gestação prolongada;


 fatores genéticos (raça);
 pai de grande porte.

B.2. APRESENTAÇÃO, POSIÇÃO E POSTURAS ANORMAIS

 pélvica (?), sentado, transversal e flexão cervical;


 parto simultâneo de mais de 1 feto.

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B.3. DESENVOLVIMENTO FETAL ANORMAL

 anasarca / ascite;
 morte fetal;
 Malformações / más-formações (hidrocefalia).

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ANASARCA

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TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

OCITOCINA - meia vida - 1a 2 minutos


 altas doses de ocitocina repetidamente - hiperestimulação
 dose - 5 a 20 UI por cão (I.M. ou SC) - com intervalo mínimo de 40-
60 minutos
 Cuidado com o uso!!

Efeitos colaterais:
 separação da placenta;
 constrição de veias umbilicais;

 vasodilatação na fêmea;

 hipotensão. Risco: ruptura uterina.


MALFORMAÇÕES

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DERIVADOS DO ERGOT
CÁLCIO
 não utilizar para distocia
 indicado para hemorragias pós-parto (investigar a causa !)
 associado à ocitocina ou quando os níveis de cálcio ionizado estão
 Metilergometrina (Methergin®)
baixos
 Maleato de ergonovina (Ergotrate®: 1 comp./10 Kg PV, SID ou
 gluconato de cálcio 10% - dose 0,2 ml / Kg I.V. - lentamente (3 a 5
BID, 5-7 dias)
min) acompanhando com auscultação (arritmia); 1 a 5 ml SC ou
diluído no soro.
GLICOSE
 utilizar em distocia relacionada a hipoglicemia
 solução de glicose 5% ou 10% I.V.

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OPÇÕES DE TRATAMENTO / MANOBRAS:

1) Saída parcial do feto - manobra obstétrica ou cesariana

2) Presença de descarga vulvar - o parto deve ocorrer em 1 a 2 horas,


caso não ocorra - intervir (nem sempre)

3) 24 h de trabalho de parto - morte fetal: cesariana

4) Corrimento sanguinolento - traumatismo, torção uterina ou


rompimento uterino: laparotomia imediata

5) Viabilidade fetal (U.S.) -


 menos de 100 bpm - intervir imediatamente.

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