Você está na página 1de 25

FACULDADE DE SAÚDE E HUMANIDADES IBITURUNA – FASI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

JÉSSICA DE SANTANA PAZ


MILLENA OLIVEIRA QUEIRÓZ
LEILA LÚCIA GUSMÃO

VIOLÊNCIAS NAS RELAÇÕES CONJUGAIS: IMPACTOS PSICOLOGICOS


PROVOCADOS ÀS MULHERES VÍTIMAS

MONTES CLAROS – MG
2020
JÉSSICA DE SANTANA PAZ
MILLENA OLIVEIRA QUEIROS
LEILA LÚCIA GUSMÃO

VIOLÊNCIAS NAS RELAÇÕES CONJUGAIS: IMPACTOS PSICOLOGICOS


PROVOCADOS ÀS MULHERES VÍTIMAS

Projeto de Trabalho de
Conclusão de Curso
apresentado à Banca
Examinadora do Curso de
Graduação em Psicologia da
Faculdade de Saúde e
Humanidades Ibituruna – FASI
como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharel
em Psicologia
Professora orientadora: Leila
Lúcia Gusmão

MONTES CLAROS – MG
2020
RESUMO

Introdução: A violência doméstica é um fenômeno plural e multicultural, entretanto,


é histórico e percorre todos os estratos sociais da nossa sociedade. Embora, na
atualidade muitas políticas públicas foram criadas, fruto dos movimentos sociais,
dentre eles o feminismo, ainda se vê nos noticiários e em pesquisas que ela está
presente em muitos relacionamentos afetivos. Portanto, ela é democrática e transita
nas relações afetivas, já que a sociedade, ainda, se fundamenta em elementos do
Patriarcado, onde a mulher é vista como submissa e deve obediência ao homem.
Objetivo: Identificar possíveis impactos psicológicos provocados às mulheres
vítimas de relacionamento afetivo violento. Metodologia: Pesquisa de estudo de
caráter transversalde cunho qualitativo via formulário Googlecom mulheres de idade
igual ou superior a 18 anos, em Montes Claros região norte de Minas Gerais. Este
projeto será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da Associação
Educativa do Brasil – SOEBRAS e estará sujeito à aprovação prévia para realização
do estudo de acordo com a Resolução 466/12 de 12 de dezembro de 2012 do
Conselho Nacional de Saúde.

Palavras-Chave: Impactos. Mulheres. Violência. Relações. Conjugais.


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................4
1.1 Objetivos..........................................................................7
1.1.1Objetivo Geral...............................................................7
1.1.2 Objetivos específicos...................................................7
1.2 Justificativa......................................................................8
2. METODOLOGIA PROPOSTA ........................................10
2.1 Caracterização do estudo................................................10
2.2 Cenário/População..........................................................10
2.3 Amostra...........................................................................10
2.3.1 Critérios de inclusão...................................................10
2.3.2 Critérios de exclusão..................................................10
2.4 Instrumentos....................................................................10
2.5 Procedimentos de coleta de dados.................................11
2.6 Interpretação dos dados..................................................11
2.7 Cuidados éticos...............................................................11
3. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO...................................13
4. ORÇAMENTO.................................................................14
REFERÊNCIAS....................................................................15
APÊNDICE A........................................................................17
APÊNDICE B........................................................................21
4

1 INTRODUÇÃO

Este presente artigo tem como objetivo analisar os possíveis impactos psicológicos,
causados às mulheres vítimas de violência doméstica nas relações conjugais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso intencional de


força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou
contra um grupo ou uma comunidade que resulte ou tenha possibilidade de resultar em
lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação (FONTE:
OMS, 2002 apud OPAS, 2014).

O assunto sobre violência é uma questão complexa e discutida por vários autores, tendo
cada um seu ponto de vista para conceituar, problematizar e dar visibilidade quanto ao
fenômeno.

Segundo Silva (2016, p.13), a violência contra mulher é:

[...] um fenômeno universal, um grande e grave problema social vivenciado


e muitas vezes naturalizado pela sociedade, independente de classe social,
raça, etnia, sendo reduzida na maioria das vezes apenas a questões de
violência física, tornando ainda mais vulneráveis aquelas pessoas restritas
ou com maior dificuldade de acesso a informações e as políticas públicas de
proteção.

A lei 11.340/06 conceitua violência conjugal como “qualquer ato ou conduta baseada no
gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto
na esfera pública como na esfera privada”.

Está é uma lei federal sancionada em 07/08/2006 e se refere à vítima, Srª Maria da
Penha, farmacêutica, mulher que foi vítima de violência doméstica, do nordeste do país,
que durante vinte anos lutou para conseguir a prisão do seu agressor, este, aliás, seu
5

companheiro. O objetivo principal desta lei é punir adequadamente e coibir atos de


violência doméstica contra a mulher.

Para Moreira e Cunha (p. 112, 2018) “Tem-se observado que notícias a respeito de
violência contra a mulher têm se tornado comum no século XXI. Corriqueiramente,
algumas mulheres sofrem dentro de suas relações que, no início, pareciam ser uma
história de amor e prosperidade”. As questões de violência acontecem em grande parte
dentro de casa, onde o Estado tem difícil acesso e com isso o número de mulheres
vítimas é cada vez maior.

No enfrentamento da violência de gênero é importante ressaltar o movimento feminista


que busca direitos iguais, indagando a importância da segurança feminina nos tempos
atuais (NUNES, 2019). Mesmo com o movimento feminista, ainda existem muitas vítimas
da violência doméstica, mulheres que são reféns dos seus companheiros, que não podem
exercer os seus direitos e vivem de acordo com o que o cônjuge manda. Essa realidade
de igualdade ainda é algo distante para muitas mulheres.

O feminismo é um posicionamento das mulheres considerado, uma ação política, onde


todas as envolvidas se movimentam em tentativa de ajudar muitas outras, cada uma com
um interesse, mas com o mesmo objetivo: fazer com que a mulheres possam empoderar-
se cada vez mais e conseguirem sair da realidade de violência. (FOUGEYROLLAS-
SCHWEBEL, LÉPINARD, VARIKAS, 2006)

É necessário quebrar os paradigmas do preconceito, onde o patriarcado se faz presente,


limitando as mulheres da liberdade de expressão e dos seus direitos como cidadã.
Segundo Marco e Stasiaki (p. 166, 2019): “As mulheres, são sujeitos de direito, marcadas
pelo patriarcado, que muito já excluiu e trouxe indiferença na sociedade, o que alavancou
uma luta constante de reconhecimento social e identitário”. As mulheres são vítimas de
preconceitos dentro das próprias casas, onde muitas vezes o companheiro acredita que a
única função dela é cuidar dos afazeres domésticos, sem direito a ter momentos de lazer
ou até mesmo sair com o próprio companheiro. Pensamentos e comportamentos assim
são marcas do patriarcado que está enraizado em nossa cultura.
6

Para Carvalho e Mayorga (2017) as mulheres negras tiveram grande contribuição para o
movimento feminista, ampliaram as perspectivas sobre as opressões, tendo em vista que
os preconceitos sempre existiram e, ter mulheres negras lutando por uma causa de todas
é de grande importância.

De acordo Garcia (p, 452, 2016) “A violência contra a mulher é um problema de saúde
pública de proporções epidêmicas no Brasil, embora sua magnitude seja em grande parte
invisível”. Os números de violência contra a mulher que são apresentados não são os
únicos que ocorrem na sociedade, muitas mulheres sofrem violência sem fazer ao menos
uma denúncia.

A autora ainda salienta que: “a necessidade de aprimoramento dos sistemas de


informação, no sentido de se ampliar sua cobertura e melhorar sua qualidade” (GARCIA,
p. 452, 2016). É notório que mesmo com o desenvolvimento das tecnologias, os números
de violência contra as mulheres vêm aumentando e, mesmo com o acesso às redes de
comunicação, as mulheres ainda são estão na linha de frente dessa violação.

De acordo com Araújo, Coura e Pereira (p. 2, 2018) “a mulher é vista pelo homem como
frágil, fraca e passiva”. Além disso, ainda para os autores quando o homem é comparado
com uma mulher é praticamente uma ofensa, um insulto, pois os homens têm a
idealização de serem mais fortes e mais importantes que as mulheres em vários
contextos da sociedade.

Os autores Guimarães et al (2018) apresentam que as vítimas de violência doméstica


carregam consigo um sofrimento físico e psíquico muito grande, onde a auto estima,
saúde mental e vários outros fatores da vida emocional são abalados, pois além de serem
violentadas, ainda por muitas vezes as agressões ocorrem na frente dos filhos e de
pessoas próximas, portanto o acolhimento de profissionais da saúde é de extrema
importância para a vítima.

Para Barbosa et al (2019) a violência é oriunda de culturas e vários outros fatores,


podendo ocasionar distintos impactos na vida da mulher que é vítima. Mesmo que nos
7

últimos anos tenha-se falado muito mais nesse assunto ainda existem mulheres que por
determinados motivos evitam buscar os seus direitos, gerando ainda mais sofrimento.

Os impactos causados nas mulheres vítimas de violência ocasionam uma série de


problemas, desde os direitos humanos serem totalmente violados até no desenvolvimento
socioeconômico, pois muitas são privadas de trabalhar e desenvolver quaisquer
atividades fora do seu lar (BARBOSA et al. 2019).

Além disso, segundo Queiroz e Cunha (p. 86, 2018) “O impacto varia desde
consequências físicas, sexuais e psicológicas, até a morte”.

Mediante as ideias dos autores citados acima, é possível perceber que mesmo com as
políticas públicas ainda se fazem necessáriasas mudanças para que essa realidade
possa ser mudada. São questões sociais, econômicas, culturais, vivenciadas muitas
vezes por pessoas próximas que não conseguem buscar ajuda. Fica exposto segundo os
autores citados que, a luta por busca de direitos e deveres femininos é privado de
algumas, as vítimas de violências domesticas precisam de apoio e ajuda para poderem
então ter os diretos de forma igualitária.

Contudo, este trabalho possui a finalidade de levantar questões como: Quais são os
impactos mais recorrentes e enfrentados por essas mulheres? Até onde os direitos das
mulheres são respeitados e violados?

1.1Objetivos

1.1.1 Objetivo geral

Identificar possíveis impactos psicológicos provocados às mulheres vítimas de


relacionamento afetivo violento.

1.1.2 Objetivos específicos


8

 Investigar os tipos de violência contra a mulher;


 Pontuar vulnerabilidades e fragilidades psicossociais existentes no contexto
conjugal;
 Registrar os elementos que incidem nas justificativas da violência.

1.2 Justificativa

Originando-se de Barbosa et al (p. 9, 2019) “Ao fazer uma análise da sociedade, podemos
observar que a questão da violência contra a mulher é um tema que vem sendo cada vez
mais discutido, e mesmo assim, a banalização e tolerância perante a violência tem sido
pertinente”.

No cenário de famílias contemporâneas é comum que as mulheres sejam colocadas no


lugar de donas de casa, onde o dever é cuidar dos filhos e do lar, muitas vezes elas são
privadas de ter um trabalho próprio por seu marido alegar que não é coisa de mulher.

Os direitos humanos visam que todos os cidadãos devem ter os mesmo direitos e poder
gozar de liberdade, porém em casos como de violência doméstica os direitos são
totalmente privados, arrancados das mulheres que por muito tempo não procuram ajuda
por medo ou ameaça de seu cônjuge.

O patriarcado é uma cultura de muitos anos e que perpetua entre várias famílias gerando
muitas violências, sofrimentos e até mesmo a morte de milhares de mulheres em todo o
mundo.

Não existe classe social, raça, economia para que situações como essas aconteçam, está
presente em todos os lugares e mesmo com campanhas e ações contra os números de
agressões e o feminicídio vem aumentando a cada dia. Não é uma realidade distante de
muitos brasileiros.

Tendo como referência as nossas cidades que são do interior do norte de Minas Gerais,
os números de violência contra a mulher são elevados, mesmo sendo um número
consideravelmente pequeno de população os casos passam muitas vezes despercebidos,
muitas vezes por vergonha ou por uns conhecerem aos outros.
9

As pessoas costumam pensar que fatos de violência acontecem apenas em grandes


centros urbanos, onde os grandes canais de notícias conseguem informar, mas nas
cidades pequenas o sofrimento é presente. A falta de conhecimentos e de informações
dificulta a busca de ajuda para conseguir uma mudança. Muitas vezes por motivos
financeiros e culturais a mulher acaba sofrendo por anos, calada, com medo e sem
recursos para seguir em frente sozinha.

Portanto, o presente artigo busca compreender e mostrar os impactos psicológicos


causados nas mulheres vítimas de violência doméstica, até onde essas vítimas
conseguem permanecer caladas, suportando o sofrimento, o que as fazem permanecer
em um relacionamento abusivo e, o que as motiva a buscar uma mudança de vida.
10

2 METODOLOGIA PROPOSTA

2.1Caracterização do estudo

Trata-se de um estudo de caráter transversal e de cunho qualitativo.

2.2 Cenário/População

Neste estudo, será aplicado um questionário para 30 mulheres com idade igual ou
superior a 18 anos, residentes na região norte de minas gerais, que aceitaram participar
da pesquisa voluntariamente, durante o mês de abril de 2021.

2.3 Amostra

A amostra será constituída por 30 mulheres, com idade igual ou superior a 18 anos,
selecionadas de forma aleatória, via formulário Google diante a pandemia causada pela
Covid-19.

2.3.1 Critérios de inclusão

Farão parte do estudo, mulheres com idade igual ou superiora 18 anos, que aceitaram
assinar o termo de consentimento e preencherem completamente o questionário.

2.3.2 Critérios de exclusão

Estão eliminadas do estudo mulheres abaixo de 18 anos e que não completarem


corretamente o questionário.

2.4 Instrumentos

O instrumento de coleta de dados utilizados neste trabalho constitui em um questionário


aberto, contendo quatorze perguntas desenvolvido pelas próprias pesquisadoras
(APÊNDICE B) que será aplicado via ferramenta de formulário do Google. Na elaboração
11

do questionário, visamos investigar se entre as voluntárias da pesquisa existe ou já existiu


violência doméstica e de que forma elas vivenciaram as agressões, pontuando se houve
impactos psicológicos nas vítimas.

2.5 Procedimentos de coleta de dados

O projeto será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Associação


Educativa do Brasil, FUNORTE-SOEBRAS, onde estará sujeito à aprovação prévia. Em
seguida, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para as voluntárias
envolvidas na pesquisa de maneira on-line.

Será realizado de maneira on-line via ferramenta de formulário do Google. O questionário


será aplicado em trinta mulheres voluntárias utilizando a técnica Snowball (Bola de neve),
aonde uma participante irá indicando a outra. Na aplicação do formulário as voluntárias
irão receber via e-mail e responderão utilizando os seus próprios aparelhos telefônicos ou
computadores.

2.6 Interpretação de dados

Serão analisadas as respostas da pesquisa qualitativa a luz da teoria de Bardin, aplicado


em mulheres de forma voluntária um questionário com 14 questões dissertativas, onde as
voluntárias poderão responder de acordo com as suas experiências pessoais acerca do
tema tratado na pesquisa. O questionário será aplicado de maneira on-line via ferramenta
de formulário do Google.

2.7 Cuidados Éticos

O projeto de pesquisa será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da Associação


Educativa do Brasil (SOEBRAS), onde estará sujeito à aprovação para continuação da
pesquisa, de maneira que esta etapa possa ser apresentada.
12

Segundo a resolução 466/12 do Conselho Nacional de Pesquisa – CEP é dever das


autoras deste artigo manter o sigilo sobre os dados obtidos nesta pesquisa. Preservando
a identidade das voluntárias e mantendo o uso dos dados unicamente para a pesquisa.

Riscos

Os riscos são mínimos, a serem levados em consideração neste trabalho e dão pelo fato
de se tratar de questões pessoais de cada voluntária envolvida que irá submeter-se ao
questionário, podendo trazer um desconforto físico e emocional temporário para a
mesma. Consideram-se agentes de risco físico as possíveis adversidades que possam
ser encontradas no local onde a voluntária escolha para preencher o questionário, uma
vez que o preenchimento será online e o local ficará a critério da voluntária. A quebra de
sigilo poderá se encaixar como risco se caso, ao preencher o questionário on-line, a
voluntária esteja acompanhada no momento e indiretamente as suas informações serão
compartilhadas.

Benefícios

Este tema apesar de muito discutido na atualidade, das evoluções tecnológicas e sociais
ainda se faz relevante e por isso preocupante, porque a violência ainda assola e
assombra muitas mulheres, ceifa vidas, destrói famílias e deixa crianças em orfandade,
portanto, é importante estudar e aprofundar sobre este fenômeno que inquieta, mata e
ceifa vidas das mulheres nesta sociedade moderna, ainda hoje.

Devolutiva

Após a conclusão da pesquisa, será apresentado publicamente em formato de banner e


os resultados finais poderão ser enviados às voluntárias um formulário com os resultados
desde artigo através de e-mail, como forma de devolutiva.
13

3 CRONOGRAMA
Quadro 1 – Cronograma de pesquisa referente aos anos de 2020 e 2021.

Etapas Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.

Pesquisa
X X X X X X X X X X
bibliográfica
Escolha do
X X
tema
Elaboração
X X X
do projeto
Qualificação
X
do projeto
Comitê de
Ética em
X X X
Pesquisa-
CEP
Coleta de
X X
dados
Tratamento
X X
de dados
Elaboração
X X X
do Artigo
Defesa do
X
TCC
Envio do
artigo para X
publicação
Fonte: Dados da pesquisa
14

4 ORÇAMENTO

Quadro 2-- Orçamento referente às despesas da pesquisa.

Especificações Quantidade Valor Unitário (em Total (em R$)


das despesas R$)

Impressão 100 R$ 0,20 R$20,00

Canetas 20 R$2,00 R$ 40,00

Encadernação 02 R$ 5,00 R$ 10,00

Transporte 08 R$3,50 R$28,00

Pendrive 01 R$ 30,00 R$ 30,00

Tradução 01 R$ 50,00 R$ 50,00

Correção 01 R$ 150 R$ 150


Ortográfica

Total - - R$328,00

Fonte: Comércio de Pirapora-MG.


Fonte: Próprias pesquisadoras.
15

REFERÊNCIAS

AMARAL, L. B. M. et al. Violência doméstica e a Lei Maria da Penha: perfil das


agressões sofridas por mulheres abrigadas em unidade social de proteção. Scielo.
v. 24, n.2, p.292, maio-ago, 2016.

ARAÚJO, N. E. S; COURA, F. N; PEREIRA, D. V. feminismos: luta pela equidade de


gênero, justiça social e direito pelos corpos. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
CEARÁ- UECE, 2018.

BALDUINO, R. C. P; ZANDONADI, A. C; OLIVEIRA, E. S. Violência doméstica:


fatores implícitos na permanência em situação de sofrimento. Revista Farol. v.3,
n.3, p.111-125. mar,2017.

BARBOSA, L. O; SILVA, B. G; PEREIRA, L. R; SOUZA, E. T. G. B; ROCHA, T. A;


Justiça e violência: política de prevenção e enfrentamento à violência contra as
mulheres. Centro Universitário UNI Horizontes, 2019.

CARVALHO, D. T. P; MAYORGA, C.L Contribuições feministas para osestudos


acerca do aprisionamento de mulheres. Universidade Federal de Minas Gerais.
v.25,n.1,p. 99, 2017.

CUNHA, D. F. S; MOREIRA, A. M. M. Entre o amor e o sofrer - a violência contra a


mulher nas relações afetivas do século XXI: uma análise à luz dasociologia jurídica e
da psicanálise. Revista de Movimentos Sociais e Conflitos. v.4, n.1,p.111-131,
jan-jun, 2018.

FOUGEYROLLAS-SCHWEBEL, D; LÉPINARD, E; VARIKAS, E. O feminismo no


plural: para pensar a diversidade constitutiva das mulheres diversidade constitutiva
das mulheres. Scielo. v. 14, n. 3, p. 819-841, set- dez, 2006.

GARCIA, L. P. A magnitude invisível da violência contra a mulher. Scielo. v. 25, n. 3,


p. 415-454, jul-set, 2016.

GUIMARÃES, R. C. et al. Impacto na autoestima de mulheres em situação de


violência doméstica atendidas em Campina Grande, Brasil. Revista Cuidarte. v.9, n1,
p. 1998-97, 2018.

MARCO, T. K; STASIAKI, F. F. Feminismo: uma luta histórica por direitos iguais e


respeito. Anais do VI Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião. v. 6, p.
166-175, 2019.

NJAINE, K.; ASSIS, S. G.; CONSTANTINO, P. Impactos da Violência na Saúde


[online]. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, p.418,2007.

NUNES, J. F. Violência Contra a Mulher: Efeitos Psicológicos em Mulheres que


Vivenciaram Violência de Gênero. Centro Universitário de Brasília — UniCEUB.
p.1-40, 2019.
16

OPAS/OMS Brasil. A OPAS/OMS apoia os 16 dias de movimento pelo fim da


violência contra as mulheres. Disponível em:
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=4734:a-
opas-oms-apoia-os-16-dias-de-movimento-pelo-fim-da-violencia-contra-as-
mulheres&Itemid=820. Acesso em: 22/10/2020.

PENHA, I.M. Tipos de violência. Disponível em:


https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/tipos-de-violencia.html. Acesso
em: 21/09/2020.

PEREIRA, F. C. Desigualdade de gênero e violência contra mulher: o que dizem os


livros didáticos de sociologia para o ensino médio?.Scielo. 2018.

QUEIROZ, R. A; CUNHA, T. A. R. A violência psicológica sofrida pelas mulheres:


invisibilidade e memória. Revista NUPEM. v,10, n. 20, p, 86-95, 2018.

SILVA, L. P. As principais percepções de mulheres acerca dos tipos de


violência doméstica e familiar. Florianópolis SC. 2016.

SOUZA, T. M. C; REZENDE, F. F. Violência contra mulher: concepções e práticas


deprofissionais de serviços públicos. Scielo. v.9, n.2, p. 21-38, ago, 2018.
17

APÊNDICE A –TERMO DE CONSENTIMENTOLIVRE E ESCLARECIDO PARA


PARTICIPAÇÃO EM PESQUISA ONLINE

TERMO DE CONSENTIMENTOLIVRE E ESCLARECIDO PARA PARTICIPAÇÃO


EM PESQUISA ONLINE

Título da pesquisa: Violências nas relações conjugais: impacto psicológico


provocados nas mulheres vítimas.
Instituição promotora: Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna - FASI
Pesquisadoras responsáveis: Jéssica de Santana Paz e Millena Oliveira Queiróz
Endereço e Telefone: Av. Profa. Ainda Mainartina Paraíso, 99 - Melo, Montes Claros -
MG, 39408-007 /Tel: (38) 3690-6600.
Caro Participante:
Gostaríamos de convidá-lo a participar, como voluntário, da pesquisa intitulada:
“Violências nas relações conjugais: impactos psicológicos provocados nas
mulheres vitimas” que se refere a um trabalho de Conclusão de Curso dos
acadêmicos Jéssica de Santana Paz e Millena Oliveira Queiróz, orientados pelo
pesquisador responsável, Prof(a).Leila Lucia Gusmão, do curso de Graduação em
psicologia, das Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna - FASI

O objetivo deste estudo éidentificar possíveis impactos psicológicos provocados às


mulheres vítimas de relacionamento afetivo violento.Os resultados contribuirão para
que o assunto desta pesquisa possa ser levando mais adiante como forma de
debates e questões sociais, tendo em vista que o assunto trabalhado neste presente
artigo é uma realidade enfrentada por grande parte das mulheres da nossa
sociedade

Sua forma de participação consiste em responder um questionário com quatorze


questões de múltipla escolha, sobre violência contra mulheres e fatores relacionados
com esse assunto. O tempo de preenchimento do questionário será em média 20
minutos e não existe resposta certa ou errada todas as questões serão respondidas
18

de acordo com as suas perspectivas de vida. O questionário será aplicado via


ferramenta de formulário do Google.

A qualquer momento, se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente


desta pesquisa, terá direito a indenização e caso tenha algum gasto relacionado à
pesquisa, terá seu ressarcimento. No entanto, inicialmente, não está previsto gasto
algum para na execução desta pesquisa, não estando previstos ressarcimentos ou
indenizações.

Considerando que toda pesquisa oferece algum tipo de risco, nesta pesquisa, os
riscos são mínimos, a serem levados em consideração neste trabalho se dão pelo
fato de se tratar de questões pessoais de cada voluntária envolvida que irá
submeter-se ao questionário, podendo trazer um desconforto físico e emocional
temporário para a mesma. Consideram-se agentes de risco físico as possíveis
adversidades que possam ser encontradas no local onde a voluntária escolha para
preencher o questionário, uma vez que o preenchimento será online e o local ficará
a critério da voluntária. A quebra de sigilo poderá se encaixar como risco se caso, ao
preencher o questionário on-line, a voluntária esteja acompanhada no momento e
indiretamente as suas informações serão compartilhadas.

São esperados os seguintes benefícios da sua participação: Os benefícios da


pesquisa poderão ser de proveito direto ou indireto para a participante, sendo um
assunto de relevância para elas. Em decorrência da pesquisa a voluntária poderá
alcançar conhecimentos diante a aplicação do questionário, sendo conhecimento
intelectual, moral e entre outros. Para a instituição será enriquecedor os resultados
dessa pesquisa, tendo como um assunto bastante atual e que merece total atenção
de toda a sociedade.

Você terá acesso ao resultado da sua participação via ferramenta de


formulárioGooglecom informações e conclusão deste trabalho.

Gostaríamos de deixar claro que sua participação é voluntária e que poderá recusar-
se a participar ou retirar o seu consentimento, ou ainda descontinuar sua
19

participação se assim o preferir, sem penalização alguma ou sem prejuízo ao seu


cuidado. Seu nome não será utilizado em qualquer fase da pesquisa, o que garante
seu anonimato e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os
participantes. Este termo foi elaborado conforme legislação vigente, o qual deverá
ser assinado ao seu término por você e pelo pesquisador responsável, ficando uma
via retida com o pesquisador responsável/ pessoa por ele delegada.

É importante que você faça uma cópia deste documento e guarde-o consigo, antes
de dar prosseguimento na sua participação (responder ao questionário), seja por
meio de print da tela e ou outra forma que lhe convir, para que tenha informações e
possa entrar em contato, caso deseje mais informações sobre a pesquisa. Os
pesquisadores garantem que, ao você responder este questionário, caso seja do seu
interesse, será enviado para seu e-mail ou telefone, uma via desse termo assinada
pelos pesquisadores para que você possa guardá-lo e entrar em contato, caso
deseje mais informações sobre a pesquisa.

Em caso de dúvida(s) e outros esclarecimentos sobre esta pesquisa, bem como


seus resultados, você poderá entrar em contato com o pesquisador principal, Leila
Lucia Gusmão, Av. Profa. Ainda Mainartina Paraíso, 99 –Melo, Montes Claros - MG,
39408-007 /Tel: (38) 3690-6600.Se houver dúvidas sobre a ética da pesquisa, entre
em contato com o Comitê de Ética em Pesquisa da FUNORTE, na Av. Osmane
Barbosa, 11.111 Bairro JK, Montes Claros - MG, telefone: (38) 2101-9280 ou e-mail:
comitedeetica@funorte.edu.br. O comitê de ética é um órgão criado para proceder a
análise ética de projetos de pesquisa envolvendo seres humanos no Brasil. Este
processo é baseado em uma série de normas estabelecidas pelo Conselho Nacional
de Saúde (CNS), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Desde já, agradecemos
sua atenção e participação e colocamo-nos à disposição para maiores informações.

Assinale a opção que indica ou não seu consentimento / concordância em


participar da pesquisa

Eu confirmo que membros da equipe de pesquisa do (a) Prof.(a)Leila Lucia Gusmão,


citados neste documento deixaram claros os objetivos desta pesquisa, bem como a
20

forma da minha participação. As alternativas para minha participação também estão


apresentadas. Eu li e compreendi este Termo de Consentimento e, portanto:

( ) Concordo em participar voluntariamente da pesquisa (acesso para responder ao


questionário).
( ) Não concordo em participar voluntariamente da pesquisa (Finaliza participação
sem acesso para responder ao questionário).
21

APÊNDICEB – Questionário de Pesquisa de Campo

Caro participante,
Este questionário é parte de uma pesquisa para o trabalho de conclusão de
curso, o preenchimento do questionário dura cerca de 20 minutos e as
informações fornecidas serão mantidas em sigilo conforme a submissão do
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Informamos que não existe resposta certa
ou errada, portanto as respostas serão de acordo com a sua perspectiva.
Desde já agradecemos a atenção e estamos à disposição caso ocorra dúvidas.

Acadêmicas: Jéssica de Santana Paz e Millena Oliveira Queiróz


Contatos: jessicasantanapaz@yahoo.com.br / (38) 9 9936-6610
millena_oliveira_97@hotmail.com / (38) 9 9875-3642

Idade:_____anos Data:__/___/___
Profissão:__________________________________
E-mail:____________________________________________

Questionário de Pesquisa de Campo

1. Você já morou com algum companheiro?


______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________

2. Por quanto tempo?


______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________
3. Como foi o relacionamento de vocês?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________
22

4. Você sofreu algum tipo de violência durante esse período? Violência


física; violência sexual; violência patrimonial; violência verbal; violência
de gênero.
______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________

5. As agressões se repetiam?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________

6. Atualmente, possui algum contato com o agressor?


______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________

7. Você mora com o agressor?


______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________

8. O autor da violência reconhece os comportamentos agressivos quando


ocorre?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________
9. Você já relatou as agressões para alguém?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________
10. As agressões se repetiam?
______________________________________________________________
23

______________________________________________________________
_________________________________________

11. As agressões lhe trouxeram algum impacto psicológico?


______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________

12. Você já realizou algum acompanhamento psicológico ou médico em


decorrência as agressões e como foi?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________

13. Quem era o autor das agressões?


______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________

14. Como você se sente em relação a essa situação?


______________________________________________________________
______________________________________________________________
_________________________________________
24

Você também pode gostar