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Maputo
2022
XXXX
Licenciatura em Direito
Supervisor:
Maputo
2022
Introdução
O presente projecto de monografia científica tem por objectivo debruçar sobre o tema: A
Falta de Denúncia do Crime de Violência Doméstica em Moçambique: Caso do Bairro
de T.3 no Município da Matola no período de 2020 a 2021.
A questão da violência contra a mulher é um problema internacional e que não começou hoje
e constitui uma das principais barreiras ao esforço da humanidade, na construção de um
mundo de harmonia, amor, fraternidade e respeito pela igualdade de direitos entre homens e
mulheres, num contexto de famílias estáveis, que sejam de facto, bases sólidas que promovem
e sustentam o desenvolvimento dos países. Como resultado de uma consciencialização
crescente sobre a gravidade do fenómeno da violência contra a mulher, registam-se já a nível
universal, um amplo movimento e diversas medidas e acções com vista a prevenir e combater
este fenómeno, levando as sociedades para uma convivência de paz , progresso e justiça
social.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), (2002:5), a violência é tida no geral como
o uso intencional da força física ou do poder, real ou ameaça, contra si próprio, contra outra
pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de
resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação.
Em Moçambique e noutros países da África é frequente ver nos noticiários matéria ligada à
violência domestica, apesar de existir nestes países um quadro constitucional e legal que veio
introduzir vários mecanismos de protecção dos direitos humanos, em especial de protecção
dos direitos das mulheres e crianças uma vez que estas são as maiores vítimas. Por seu turno,
em Moçambique a violência contra a mulher é encarada como um dos problemas mais graves
do país e uma das mais sérias barreiras ao seu desenvolvimento. Na essência e em termos
estruturais, a violência contra a mulher resulta das desigualdades de poderes entre mulheres e
homens nas diferentes faixas etárias, nas relações familiares, comunitárias, assim como nos
domínios social, económico, cultural, religioso e político.
A violência contra a mulher são todos os actos perpetrados contra a mulher e que causem, ou
que sejam capazes de causar danos físicos, sexuais, psicológicos e outros, incluindo a ameaça
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de tais actos, a imposição de restrições ou a privação arbitrária das liberdades fundamentais na
vida privada e pública (Fórum Mulher, 2007).
Também, temos consciência de que o homem e a mulher são seres onde as emoções, como o
amor, a alegria, a tristeza, o ódio, a raiva são uma constante e misturam-se de tal forma que
muitas vezes se torna difícil definir os sentimentos que nutrem uns pelos outros. Todo e
qualquer acto de violência doméstica não tem apenas consequências nefastas nas vítimas,
pois, o próprio agressor é muitas vezes vítima das suas próprias acções. Da mesma maneira,
os filhos que assistem aos actos e por vezes interferem em defesa da mãe, sofrem quer física
quer psicologicamente, tendo repercussões na sua vida futura.
Actualmente nos deparamos com várias situações familiares onde a violência doméstica
predomina, estando muitas vezes associada a outras problemáticas, como a instabilidade
profissional, económica, ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas, ao ciúme, ao exercício
do poder, à infidelidade conjugal, entre outras.
ʽʽA intervenção dos técnicos de saúde e da Polícia deve ter em conta que para se obterem
mudanças no sistema familiar, cada um dos elementos tem que obrigatoriamente proceder a
transformações pessoais (Alarcão, 2002, p. 316).
Neste sentido, exige também dos técnicos uma sensibilidade maior para a complexidade do
problema bem como uma actuação mais humanizada e não tanto institucional. O problema da
violência doméstica sendo actualmente considerado como um crime público, deve ser
assumido como responsabilidade de toda a comunidade e não apenas de alguns serviços
interventores. Os técnicos que efectuam o acompanhamento de pessoas vítimas de violência
doméstica confrontam-se com factos que sendo reais, provocam-lhes diferentes reacções.
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Também estes são pessoas com crenças, valores e ideias de família que muitas vezes sentem
como postos em causa.
Contextualização
Espera-se que com a presente pesquisa, se possa ter uma visão clara sobre: A falta de
denúncia do crime de Violência Doméstica em Moçambique: Caso do Bairro de T.3 no
Município da Matola: e que o estudo seja de grande ajuda no nosso contexto moçambicano.
Justificativa
Todo o casal é composto por três elementos: eu, tu e nós. Cada elemento, o eu e o tu, que
formam o casal possui sentimentos, desejos, valores, atitudes, comportamentos individuais,
correspondentes às características físicas, cognitivas, emocionais e morais. O nós corresponde
ao projecto conjunto do casal, às suas histórias familiares, à comunidade e sociedade
envolventes. Assim, considerando todos estes factores o casal tem que procurar a sua
identidade, partilhando e negociando posições, na procura de um modelo comunicacional
favorável a uma relação positiva.
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É nesta procura de equilíbrio que muitas vezes o casal assume duas posições a de dominador e
a de dominado. Nalguns casais, o elemento dominado apresenta-se com um modelo de
vinculação insegura, ansiosa e de dependência, enquanto o dominador se apresenta como
prestador de cuidados e detentor do poder, não sendo viável a oscilação de
complementaridade, pois ambos desde sempre assumiram estes papéis. Noutros casais,
dominador e dominado, foram ao longo da sua vida, em diferentes contextos, desenvolvendo
o papel de vitimador e vitima e enquanto casal desenvolvem este estilo comunicacional,
gerando situações de violência que perpetuam a relação.
É importante não esquecer que o poder da vítima é muito grande e, normalmente, é aquele
que ela sabe ter. Razão pela qual dele não quer desfazer-se prefere viver no conformismo.
Problematização
A realização profissional quer da mulher quer do homem torna-se numa competição, onde a
família e os seus interesses colectivos, de afectividade, de partilha e privacidade são motivo
de conflitos. A igualdade de género não é só defendida em espaço profissional como também
em espaço familiar. A divisão de tarefas domésticas coloca todos os elementos do núcleo
familiar em igualdade de circunstâncias, no entanto, ainda é à mulher que se atribui essa
responsabilidade e se espera a concretização dessas tarefas.
Com as transformações sociais que as famílias têm sofrido, com problemas ligados à
igualdade de direitos também se traduz na participação do pai em situações que dizem
respeito aos filhos e que anteriormente apenas eram tidas como competência da mãe,
nomeadamente, o acompanhamento ao médico, na escola, nos estudos, nas fraldas, biberões,
as noites em claro. São mudanças que obrigam o casal a uma reorganização pelo crescimento
da família e que por vezes é foco de tensão e de conflitos.
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Por isso, que se levanta a seguinte questão de pesquisa: Quais são os motivos que fazem
com que haja fraca denúncia do crime de Violência Doméstica: Caso do Bairro de T.3
no Município da Matola?
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos específicos
Revisão de Literatura
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mulher, mesmo quando ela é a própria vítima da situação em julgado, mas em defesa da honra
da família (Khan, 2007, p. 120).
No México, uma série de homicídios a jovens entre os 13 e 22 anos que iniciaram em 1993,
deram origem ao termo “feminicidio”, antes de serem mortas, estas jovens eram raptadas,
maltratadas e violadas. Este fenómeno poderá estar na origem de uma máfia que comemora os
resultados favoráveis do tráfico de droga matando mulheres.
Em 1993, a Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres veio definir a
violência sexista como: “A expressão “violência contra as mulheres” designa todos os actos
de violência dirigidos contra o sexo feminino e que causem ou possam causar às mulheres
danos ou sofrimentos físicos, sexuais ou psicológicos, inclusivamente a ameaça de tais actos,
a coacção ou privação arbitrária de liberdade, na vida pública como na vida privada.”
Uma definição tão abrangente quanto é possível englobar maus-tratos infligidos no mundo,
como sejam, as violações dos direitos das mulheres em contexto de guerra, a escravidão
sexual e gravidez forçada, os maus tratos físicos, sexuais e psicológicos em família, as
mutilações sexuais, o assédio sexual e o tráfico de mulheres.
Em Junho do mesmo ano na Conferência Mundial sobre os Direitos do Homem que teve lugar
em Viena, veio ajudar a definir o conjunto dos maus tratos que ocorrem no mundo,
nomeadamente “(...) as violações dos direitos das mulheres em situações de conflito armado,
inclusive a violação sistemática, a escravidão sexual e a gravidez forçadas; os maus tratos
físicos, sexuais e psicológicos praticados no seio da família, inclusivamente os que se
encontram ligados ao dote e à violação conjugal; as mutilações sexuais, o assédio sexual, a
exploração e o tráfico de mulheres.” (Treiner, 2007, p. 12).
Em Janeiro de 2005 as Nações Unidas tornaram púbico os “Objectivos de Desenvolvimento
do Milénio”, onde consta que mulheres e crianças têm que estar protegidas da violência para
poderem ter uma vida produtiva.
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queimaduras, agressões com objectos, esfaqueamentos, uso de água a ferver, ácido e fogo.
Um pequeno incidente pode aumentar de frequência e intensidade podendo levar à própria
morte (SILVA, 2002, p.298).
Mas pode também ser usada para definir a violência psicológica e mental, nomeadamente
agressões verbais repetidas, perseguições, clausura e privação de recursos físicos, financeiros
e pessoais e o contacto com os amigos e familiares.
Num sentido mais abrangente, a violência doméstica engloba não só uma violação em que a
vítima e o agressor já tiveram um relacionamento, mas também o abuso de crianças, violência
entre irmãos e meios-irmãos, abuso ou negligência de idosos por parte dos filhos.
Vários fenómenos sociais contribuíram para o surgimento do conceito. De todos destacamos
as alterações dos papéis sociais das mulheres com a entrada em força no mundo do trabalho, a
opção de casar mais tarde e de escolher o número de filhos a conceber.
Para Gonçalves (2004, p. 2) a diferencia violência conjugal de violência doméstica. Para
violência conjugal considera actos agressivos graves, que são infligidos conscientemente, por
um elemento do casal ao outro elemento, podendo traduzir-se em agressões físicas,
psicológicas, sociais ou económicos, podendo culminar no homicídio. Quanto à violência
doméstica, violência familiar ou maus tratos familiares, refere-a como decorrendo das
dinâmicas familiares, podendo afectar outros elementos da família restrita ou alargada e
ocorrer no período pré-matrimonial ou de união de facto ou em fase de ruptura.
O termo violência doméstica identifica o local do acto “dentro de uma relação marital ou de
coabitação íntima, em casa. O termo violência (…) é usado porque não é uma questão de
argumentos menores, “disputas” mas é intencional, hostil, com actos agressivos, físicos ou
psicológicos.”
O mau trato infantil, a violência conjugal e o mau trato ao idoso, são consideradas para
Alarcão (2002, pp. 299-305) como violência familiar de abuso crónico, temporário ou
permanente.
De acordo com a, Lei nº 29/2009 a Violência: é qualquer conduta que configure retenção
subtracção e destruição parcial de objectos, documentos pessoais, instrumentos de trabalho,
bens, valores e direitos recursos. Pelo que o ciclo de violência: consiste em sequência
repetitiva de etapas que se caracterizam pela acumulação de tensão, explosão de violência,
verbal, moral ou física, repetindo-se o ciclo de renovada acumulação de tensão, e
consequentemente a explosão de violência com maior intensidade e frequência, podendo
muitas vezes terminar com a morte de uma das partes
A lei 29/2009 foi determinada pela Assembleia da República nos termos da alínea c) numero
1 do artigo 183 em conjugue no número 1 do artigo 179, a determinar a legislação
concernente a Violação domestica praticada contra mulher, com o objectivo de prevenir,
sancionar os infractores, e prestar as mulher vitimas de violação domestica a necessária
protecção, garantir e introduzir as medidas que forneçam aos órgãos do Estado os
instrumentos necessários para a eliminação da violência domestica. O seu objecto é a
violência praticada contra mulher nas relações familiares domésticas que não resulte em sua
morte. Ela visa em proteger a integridade física, moral, psicológica, patrimonial e sexual da
mulher, contra qualquer forma de violência exercida pelo seu conjugue, ex-cônjuge, parceiro,
ex-parceiro, namorado, ex-namorado, e familiares
Agentes de infracção
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e) Prestação de caução económica mediante depósito judicial por perda e danos de
materiais decorrentes durante a prática da violação domestica;
f) Garantir o regresso seguro da mulher que foi obrigada a abandonar a casa;
g) Estabelecer uma pensão provisória que corresponda a capacidade económica do
agressor e as necessidades dos alimentos;
h) Proibir o agressor de retirar os bens móveis comum para outro local.
Os crimes
Em função da gravidade das especificidades de cada tipo legar de violência terá uma pena a
medida.
Das penas
Quanto aos crimes previstos nesta lei apresentada assim diz o artigo 7 “aplicam-se as penas
constantes, e subsidiariamente, a lei penal geral”.
E a execução penal também pode ser, provisoriamente, suspensa por motivo grave de saúde,
familiar ou profissional devidamente justificada.
No n°2 do artigo 10 não pode o período de suspensão exceder a 12 meses. No artigo 11 n°2 as
penas aplicadas aos crimes de violência doméstica contra as mulheres são elevadas de um
terço nos seus limites máximos e mínimos. Mas de acordo com artigo 12 ela pode ser
considerada atenuante nas seguintes circunstâncias:
Procedimentos
Neste capítulo são apresentados todas opções metodológicas para a concepção da pesquisa,
desde a abordagem do problema; classificação quanto à natureza, aos objectivos e
procedimentos técnicos; método de abordagem e procedimentos; o instrumento de recolha de
dados; a população e amostra. Ademais, foram descritas as razões que determinaram cada
escolha.
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3.1 Quanto a abordagem do problema
Quanto à forma de abordagem do problema a pesquisa é caracterizada como sendo
quantitativa.
Quanto à abordagem a presente pesquisa é qualitativa, por sua vez, a pesquisa qualitativa tem
por objectivo procurar compreender de forma detalhada as características de um fenómeno
social, isto é, o como e porquê do seu acontecimento na perspectiva dos participantes (GIL,
2002: 35). Neste contexto, colheu-se as percepções dos trabalhadores suspensos e gestores
dos Recursos Humanos no que tange a observância da legalidade.
Quanto a natureza
Quanto à natureza classifica-se como pesquisa pura, quanto aos objectivos é descritiva e
explicativa. De acordo com GERHARDT & SILVEIRA (2009: 35) a pesquisa pura objectiva
aprofundar conhecimentos contribuindo, desta feita o campo científico sem, necessariamente
ser dirigida à solução de problemas específicos.
No que As pesquisas descritivas têm como objectivo primordial a descrição das características
de determinada população ou fenómeno ou, então, o estabelecimento de relações entre
variáveis e a explicativa foca-se nas causas que determinam os procedimentos ou
comportamentos de pessoas ou fenómenos (GIL, 2008: 28).
Em relação aos procedimentos técnicos, trata-se de uma pesquisa de campo na medida em que
a revisão da literatura feita serviu de base para a interpretação de uma realidade concreta que
neste caso, tratou-se analisar as causas da falta de denúncia de casos de violência doméstica.
Para a presente pesquisa usou-se como técnica de recolha de dados a entrevista que ditou a
utilização do guião de entrevista com questões abertas e fechadas, e um guião de análise
documental (vide nos anexos).
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O método de análise e processamento de dados e a posterior interpretação dos mesmos para o
presente projecto será análise de conteúdo, na modalidade do método lógico semântico,
passando pelas seguintes fases: (i) Pré-exploração do material ou de leituras flutuantes do
corpus das entrevistas, (ii) A selecção das unidades de análise (ou unidades de significados),
(iii) O processo de categorização e subcategorização, e (iv) Interpretação (Bardin, 1977;
Campos, 2004).
O estudo podia ter sido suspenso ou interrompido no caso de ocorrência das seguintes
situações:
População e amostragem
Nesta secção será descrita a população e amostra que fez parte da presente pesquisa
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População e amostra
Para GIL (1999: 41) “população ou universo é o conjunto de valores de uma variável sobre a
qual pretendemos tirar conclusões”.
A população para a presente pesquisa é constituída por cidadão residentes e que, por alguma
razão tiveram os seus contratos suspensos no período compreendido entre 2017-2020.
GIL (1999: 100) define amostra como “um subconjunto do universo ou população, por meio
do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população”.
Para o presente estudo o tipo de amostragem é não probabilística e sim por conveniência. Pois
foram seleccionados para fazer parte da amostra os elementos da população de estudo
(indivíduos) que estiverem disponíveis durante o processo de recolha de dados. Para o
presente estudo foram usados como técnicas de recolha de dados, a entrevista semi-
estruturada e a análise documental, pois o estudo é qualitativo e pretendia colher opiniões e
sentimentos dos funcionários e verificar a prática de procedimentos seus enquadramentos na
legalidade. A entrevista foi aplicada aos cidadãos, chefes dos quarteirões e chefe do Gabinete
de atendimento de mulheres e crianças vítimas de violência Doméstica.
A análise documental foi feita ao livro de registo de ocorrências de modo a verificar o tipo de
denúncias, denunciantes e o tipo de violência que ocorre.
Tipo
Quantidade
Cidadãos 15
Chefe do quarteirao 04
Secretario do Bairro 01
1. Fonte: produzida pela autora da pesquisa.
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Apresentação e análise dos resultados
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Bibliografia da monografia
LEGISLAÇÃO
Lei nº 29/2009, de 29 de Setembro. Outras Vozes, Maputo, vol. 6, nº 41, p. 24-29, 2013.
Lei n. 03/2014 de 05 de Fevereiro, Lei de prevenção e protecção dos direitos da pessoa idosa.
MANUIS
Afrontamento. 2004.
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ALARCÃO, M. (des) Equilíbrios familiares. Coimbra: Quarteto. 2002.
ANAUT, M. A resiliência. Lisboa: Climepsi. 2005.
CÁRTER, B. M, Mónica & Colaboradores As Mudanças no Ciclo de
COSTA, M. E. & DUARTE, C. Violência familiar. Porto: Âmbar. 2000.
DE OLIVEIRA, T. M. V. Amostragem não Probabilística: adequação de situações para uso
e limitações de amostras por conveniência, julgamentos e quotas. FECAP, Vol. 2, nr.3.
GIL, A. C. Como elaborar projectos de pesquisa. 4ª Edição. São Paulo: Editora Atlas. 2002.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª Edição. São Paulo: Editora Atlas
S.A.1999.
Pergaminho. 1999.
Sociologia, 1, 79-100. 1991.
Vida Familiar. Uma estrutura para a terapia familiar. Porto Alegre. 1995.
18
APÊNDICES
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APÊNDICE 1: GUIÃO DE ENTREVISTA PARA OS MUNÍCIPES DO BAIRRO T3
Assim, pretende-se colher a sua opinião para melhor compreensão sobre o fenómeno em
estudo ao nível do Bairro T3.
Importa destacar que as informações colhidas, através desta entrevista, destinam-se a questões
meramente académicas (monografia para a conclusão do curso de licenciatura em Direito na
Universidade Pedagógica de Maputo) e serão tratadas na estrita garantia dos princípios éticos
da pesquisa (sigilo e anonimato dos participantes).
I. Perfil social do munícipe (A)
1.1.Faixa etária (assinale com X no quadradinho correspondente)
18 - 28 29 - 39 40 - 50 51 - 61 62 - 72 > 72
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2.4. Das situações que tem conhecimento, descreva como ocorreram?
3.1. Na sua opinião porque é que há falta de denúncias perante casos de violência doméstica?
3.2. Normalmente quem apresenta a denúncia quando ocorre violência domestica, as vítimas
ou outras pessoas?
3.3. Se são outras pessoas, que grau de parentesco tem com as vítimas?
4.2. Quais são as consequências da falta de denúncia dos casos de violência domestica?
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APÊNDICE 1: GUIÃO DE ENTREVISTA PARA O GABINETE DE ATENDIMENTO
A MULHERES E CRIANÇAS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Assim, pretende-se colher a sua opinião para melhor compreensão sobre o fenómeno em
estudo ao nível do Bairro T3.
Importa destacar que as informações colhidas, através desta entrevista, destinam-se a questões
meramente académicas (monografia para a conclusão do curso de licenciatura em Direito na
Universidade Pedagógica de Maputo) e serão tratadas na estrita garantia dos princípios éticos
da pesquisa (sigilo e anonimato dos participantes).
II. Perfil social profissional
1.1.Ano de expediência na Polícia _____
1.1.Ano de expediência nano atendimento aos casos de violência doméstica_____
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III. Sobre as causas da falta de denúncia a falta de denúncia da violência doméstica no
Bairro T3
3.1. Com base em sua experiência no atendimento porque é que há falta de denúncias perante
casos de violência doméstica?
3.2. Quando ocorrem estes casos quem apresenta a denúncia as vítimas ou outras pessoas?
3.3. Se são outras pessoas, que grau de parentesco tem com as vítimas?
4.2. Que consequências gera a falta de denúncia dos casos de violência domestica?
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APÊNDICE 1: GUIÃO DE ENTREVISTA PARA CHEFES DO QUARTEIRÃO E
SECRETÁRIO DO BAIRRO DE T3
Assim, pretende-se colher a sua opinião para melhor compreensão sobre o fenómeno em
estudo ao nível do Bairro T3.
Importa destacar que as informações colhidas, através desta entrevista, destinam-se a questões
meramente académicas (monografia para a conclusão do curso de licenciatura em Direito na
Universidade Pedagógica de Maputo) e serão tratadas na estrita garantia dos princípios éticos
da pesquisa (sigilo e anonimato dos participantes).
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II- Sobre o conhecimento de violência doméstica
2.5. O que é que a estrutura do Bairro tem feito para prevenir a violência doméstica?
2.6. O que é que a estrutura do Bairro tem feito para encorajar a denúncia destes casos?
3.1. Na sua opinião porque é que há falta de denúncias perante casos de violência doméstica?
3.2. Normalmente quem apresenta a denúncia quando ocorre violência domestica, as vítimas
ou outras pessoas?
3.3. Se são outras pessoas, que grau de parentesco tem com as vítimas?
4.2. Quais são as consequências da falta de denúncia dos casos de violência domestica?
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