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PSICOLOGIA
ANDRIELE AMORIM
ELISANDRA CRISTINA GOBER
CURITIBA
2022
ANDRIELE AMORIM
VIOLÊNCIA A MULHER
CURITIBA
2022
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO .............................................................................................. 4
2.MÉTODO ...................................................................................................... 7
2.1ABORDAGEM ............................................................................................... 7
4.CRONOGRAMA .......................................................................................... 17
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 17
4
1. INTRODUÇÃO
1.1. JUSTIFICATIVA
2. MÉTODO
2.1 ABORDAGEM
publicadas. Esse tipo de pesquisa é concebido por diversos autores, dentre eles
Marconi e Lakatos (2003) e Gil (2002).
Os instrumentos que serão utilizados na realização da pesquisa
bibliográfica são: livros, artigos científicos, teses, dissertações, anuários,
revistas, leis e outros tipos de fontes escritas que já foram publicados entre os
anos de 2010 e 2022 com relação ao tema escolhido e vinculado a alienação
parental e os prejuízos para a criança com base de fundamentação teórica nos
seguintes bancos de dados: Lilacs, Scielo, PubMed, PepsiCo e outros que
possam ser úteis durante a pesquisa.
Esses autores ressaltam a importância da pesquisa bibliográfica, isto pois
compreende todo material já publicado sobre o tema de interesse. Este tipo de
pesquisa objetiva o contato atual e direto com tudo o que foi pesquisado e já
discutido sobre o assunto, expondo assim, novos pensamentos e discussões
propondo conclusões inovadoras.
3. REVISÃO DE LITERATURA
sexual, que gera na vítima vergonha de denunciar esse tipo de violência, devido
a necessidade de se expor, o que muitas preferem evitar (PIMENTEL, 2011).
Há ainda a intimidação, outra forma de violência psicológica, que tem
como intuito despertar o medo e a indiferença nas demandas afetivas do outro.
Tem como característica demonstrar desprezo total ao parceiro, criando um
sentimento de insegurança no parceiro, não há respeito a mulher como ser
humano, que possui sentimentos e emoções, não respeitando nem mesmo seu
estado de saúde (PIMENTEL, 2011).
A ameaça é mais uma forma de violência psicológica, tem como objetivo
atingir o ponto fraco da mulher, utilizando os filhos como “arma”, através da
possibilidade de perder a guarda das crianças, matar a todos, não pagar pensão,
suicidar-se, dentre outros (SOARES, 2005).
De acordo com Ferrante (2008), muitas mulheres continuam vivendo em
situação de violência por possuírem medo de seus parceiros, sem conseguir
vislumbrar uma vida diferente daquela que estão vivendo, sendo que a maioria
delas dependem financeiramente do parceiro, embora essa não seja a única
determinante para dar continuidade a relação. Muitas não possuem condições
mínimas para se inserir no mercado de trabalho, a grande maioria demonstra
medo em não possuir condições financeiras de se manter sozinhas. Além disso
a falta de punição para o parceiro, faz com que as mulheres permaneçam nesse
relacionamento, temendo agressões maiores. Souza e Sabini (2015), relatam
que a dependência emocional, possui grande peso nessa decisão, tendo em
vista que diversas mulheres que estão presas a um relacionamento abusivo, não
dependem financeiramente de seus parceiros, em seus estudos as autoras
perceberam que muitas mulheres preferem ser subjugadas a violência por medo
da solidão.
Vieira (2008), realizou um estudo onde pode-se perceber que o uso de
drogas lícitas ou ilícitas, é um dos principais desencadeadores de violência nas
famílias, ao somar com problemas financeiros, à disponibilidade de armas,
brancas ou de fogo, surgem novos casos de violência doméstica em todo os
país.
Heise (2011), aponta que o perfil da maioria dos agressores, são de
homens que sofreram abuso na infância, apresentam comportamento
antissocial, abusam de álcool, além de possuírem baixa escolaridade. Cita ainda
14
Dias (2006), relata que são vários motivos que levam a mulher a não
denunciar a primeira agressão sofrida, a mulher pode aceitar o conflito por não
desejar separar do parceiro, ou mesmo teme que o agressor seja preso,
procurando socorro e pedindo para que as agressões cessem, somente quando
está cansada de apanhar e com sentimento de impotência.
Estima-se que cerca de 536 casos de violência doméstica, ocorrem por
hora no Brasil, equiparando-se as queixas de violência sexual, por volta de 76%
das vítimas que denunciam agressões sofridas, relatam que o agressor é alguém
conhecido e que a violência ocorreu dentro de casa ou em suas imediações
(FRANCO, 2019).
O masoquismo pode ser um dos motivos para uma mulher permanecer
em um relacionamento abusivo, trata-se de um traço de caráter que se origina
no desfralde, no momento que a criança começa a desenvolver o controle dos
esfíncteres. O indivíduo desenvolve essa característica ao se sentir reprimido,
humilhado e criticado, criando um mecanismo de defesa, onde guarda tudo para
si mesmo, sem levar em consideração seus desejos (TESCHE e WEINMANN,
2018).
Ao expressar seu traço masoquista, a vontade de ser ferido, mostra que
deseja ser protegido como uma criança indefesa e desprotegida (FREUD, 1924).
De acordo com Santos (2013) o masoquismo muitas vezes é uma
tentativa de reviver algo traumático do passado, como tais lembranças não foram
bem elaboradas, se repetem ao longo da vida, através de atos e discursos,
gerando inconscientemente uma certa satisfação.
4. CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS
Ferrante, F.G. (2008). Violência contra a mulher: a percepção dos médicos das
unidades básicas de saúde de Ribeirão Preto. São Paulo. (Dissertação de
Mestrado). Recuperado de:
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17319/tde-06032009-151551/.
Franco, L. Violência contra a mulher: novos dados mostram que “não há lugar
seguro no Brasil”. BBC News. 2019.