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Relatório Final
Período da bolsa: de 01/09/2022 a 31/08/2023
1. INTRODUÇÃO 1
1.1 Políticas Públicas: rede de enfrentamento às violências contra as mulheres
no estado de Sergipe 6
1.2 Etapas de denúncia das violências 7
2. OBJETIVOS 11
2.1 Geral 11
2.2 Específicos 11
3. METODOLOGIA 12
3.1 A análise do discurso aplicada aos laudos médicos 12
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 13
5. CONCLUSÕES 24
6. PERSPECTIVAS DE FUTUROS TRABALHOS 26
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 27
8. OUTRAS ATIVIDADES 31
1
1 INTRODUÇÃO
2
Scott (1990) ainda expõe em sua obra a relevância da participação efetiva
das mulheres na construção política, econômica, histórica e social da sociedade,
porém comprovar a importância dessa participação feminina não parecia suficiente
para mudar a situação de desigualdade entre homens e mulheres. Afinal, como
descreve a autora, a história das mulheres está associada à história de homens:
Para os/as historiadores/as das mulheres, não têm sido suficiente provar
que as mulheres tiveram uma história, ou que as mulheres participaram das
principais revoltas políticas da civilização ocidental. (SCOTT, 1990, p.5)
Art. 7º: São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre
outras:
I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua
integridade ou saúde corporal;
II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause
dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e
perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas
ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça,
constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância
constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização,
exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe
cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a
presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada,
mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a
comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a
impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao
matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação,
chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de
seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure
retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos,
instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou
recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas
necessidades;
V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure
calúnia, difamação ou injúria (BRASIL, 2006, p.16-17).
4
De acordo com as especificações acima pode-se perceber o quanto a
violência doméstica possui características peculiares e complexas, principalmente
por envolver relações de afetos e dependência, e muitas vezes, implica as mulheres
num ciclo de difícil ruptura. As características dinâmica e cíclica das violências
doméstica foram estudadas pela psicóloga estadunidense Lenore Walker (2000) em
sua obra intitulada “The battered woman syndrome”, neste livro, a autora debate
sobre os efeitos psicológicos das Violência Doméstica na vida das mulheres e
explica a ocorrência e permanência delas em episódios de violência.
5
O conteúdo teórico apresentado no decorrer desta escrita é de fundamental
importância para conduzir os/as leitoras a compreender o contexto e o marco
temporal sobre o qual esse trabalho estrutura suas análises. A construção e
compreensão da categoria analítica de gênero, das especificações dadas pela Lei
Maria da Penha e das características que conformam as Violências Domésticas e
Familiares dão subsídio para compreender o aumento expressivo de tais violência
durante a pandemia.
6
Brasil teve aumento dos registros em 2,9% em comparação com o ano anterior.
Neste documento, o Fórum ressalta alguns desafios enfrentados para a execução de
políticas públicas para coibir essas ocorrências.
“Em primeiro lugar, o desfinanciamento das políticas de proteção à mulher
por parte da gestão de Jair Bolsonaro, que registrou a menor alocação
orçamentária em uma década para as políticas de enfrentamento à violência
contra a mulher (BRASIL, 2022); 2) chamamos a atenção para o impacto da
pandemia de covid-19 nos serviços de acolhimento e proteção às mulheres,
que em muitos casos tiveram restrições aos horários de funcionamento,
redução das equipes de atendimento ou mesmo foram interrompidos; 3) por
fim, não há como dissociar o cenário de crescimento dos crimes de ódio da
ascensão de movimentos ultraconservadores na política brasileira, que
elegeram o debate sobre igualdade de gênero como inimigo número um.
(BRASIL, 2023, p. 137)
Assim, é possível denotar que a violência doméstica foi mais um dos desafios
durante o período pandêmico no Brasil e em Sergipe. Apesar dos avanços nas
políticas públicas e em diversas medidas de combate, situações de calamidade
pública exigem ferramentas inovadoras para driblar as dificuldades que o isolamento
social gerou no combate à violência doméstica.
7
Em conjunto à rede de enfrentamento, há a rede de atendimento reunindo
diferentes setores de ações e serviços como assistência social, justiça, segurança
pública e saúde que objetivam à ampliação e à melhoria da qualidade do
atendimento, ao adequado cuidado com as mulheres em situação de violência e à
integralidade e à humanização do atendimento. Dessa forma, entende-se que a rede
de atendimento é uma parte da rede de enfrentamento e juntas propõem o mesmo
objetivo: coibir as Violências Doméstica e acolher as vítimas.
8
É nesse contexto que se localiza o depoimento da vítima, a oitiva das
testemunhas e interrogatório do acusado, além dos laudos periciais - objeto de
estudo deste trabalho - e outras provas que podem ser recolhidas para a
comprovação do fato. Concluído o IP, este é encaminhado ao Fórum para a abertura
de vistas pelo promotor e os devidos encaminhamentos que julgar necessários
(COSTA, 2016).
10
perito, ainda quando não oficial, estará sujeito à disciplina judiciária.” (BRASIL, 1941,
p.237)
11
2 OBJETIVOS
2.1 Geral
2.2 Específicos
12
3 METODOLOGIA
13
Para a análises dos laudos, foram selecionados ao todo um conjunto de 20
laudos médicos de um total de 196 que estavam presentes nos Inquéritos Policiais,
dentre eles 10 foram considerados os mais completos, ou seja, atendiam as
exigências de um exame adequado conforme orientações do Instituto Médico Legal
(IML) (2018) e outros 10 considerados incompletos ou insuficientes. Os laudos
transcritos são referenciados com números fictícios para garantir o sigilo dos
processos. A amostra foi extraída do número total de laudos, considerando as
demandas diferentes entre as delegacias, impactando e diferenciado
consideravelmente a quantidade de inquérito e laudos por municípios, como mostra
a tabela abaixo:
Total de laudos
Município
selecionados
Gararu 1
Poço Redondo 2
Porto da Folha 3
Total de laudos
20
selecionados
Fonte: Dados da pesquisa. Autoria própria (2023)
Além disso, pode-se observar que no município de Gararu, por exemplo, em três
anos o número de laudos foi de apenas 1. Assim, na análise, optou-se por
considerar ao menos um laudo por município, buscando deixar a pesquisa mais
homogênea.
14
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os documentos estudados são frutos de Inquéritos Policiais oriundos de 7
municípios do Alto Sertão Sergipano, são eles: Canindé de São Francisco, Porto da
Folha, Gararu, Nossa Senhora de Lourdes, Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre
de Sergipe e Poço Redondo. Essa região abrange 4.908,20 Km² de expansão e é
caracterizada pela vegetação de caatinga e possui a pecuária leiteira como atividade
em comum. Esse projeto é fruto de mais de 5 anos de pesquisa voltada para o
combate à violência doméstica no contexto do semiárido sergipano por meio de
ações e estudos de campo protagonizados pelo Campus Sertão da Universidade
Federal de Sergipe e grupos de Pesquisa como o Xique-Xique. O acesso aos
documentos jurídicos se deu por meio da pesquisa de campo em delegacias
responsáveis pelos municípios acima mencionados.
Foram acessados 572 IPs enquadrados na Lei Maria da Penha emitidos entre
Janeiro de 2020 a Julho de 2022 nos sete municípios do Alto Sertão de Sergipe
(Tabela 2). Destes, 196 possuíam laudos médicos (Tabela 3), o objeto de estudo
deste trabalho. Importante destacar que esta região está distante da capital
sergipana entre 195 km e 114 km, dificultando acesso à alguns órgãos judiciais que
fortalecem o combate às Violências Domésticas como o IML e a Delegacia de
Atendimento à Grupos Vulneráveis (DAGV).
As estruturas disponíveis na área visam garantir os direitos das mulheres, de
acordo com sua capacidade e suporte disponível, dentre elas possuem grande
relevância na rede formal de atendimento e acolhimento as Unidades Básicas de
Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs),Hospital Regional,
Delegacias Civis municipais, Delegacia Civil Regional, vinculada à esta última,
também uma DAGV Regional, e os CRAS e CREAS municipais. No âmbito desse
estudo, o acesso das vítimas às UPAs, UBSs, Hospital Regional e delegacias
torna-se interesse particular da investigação proposta.
Vale ressaltar que os documentos médicos aqui analisados foram elaborados
exclusivamente por médicos assistencialistas/não peritos das Unidades de Saúde da
região por meio da nomeação da autoridade policial a fim de agilizar a coleta de
provas periciais para tomada das providências cabíveis
15
Tabela 2 - Quantitativo de Inquéritos Policiais emitidos nos 7 municípios do Alto Sertão Sergipano
entre 2020 e 2022
ANO I.P.
2020 236
2021 219
2022 117
Tabela 3 - Quantidade de laudos médicos acessados nos sete municípios do Alto Sertão de Sergipe
entre 2020 a 2022.
Total de laudos
Município
acessados
Gararu 1
Poço Redondo 25
Porto da Folha 45
Total de laudos
196
acessados
Fonte: Dados da pesquisa. Autoria própria (2023)
Foi observado que dentre 196 laudos analisados neste trabalho, somente 36
destes possuíam anexados esse guia que direciona o exame. Dentre os laudos
analisados, um deles chama a atenção por ser o único que o profissional médico
documenta a violência psicológica.
Paciente de 27 anos com relato de agressão física há cerca de 01 hora.
Refere outros episódios semelhantes pelo mesmo agressor, desde os 15
anos de idade, digo, 12 anos de idade. Ao exame, apresenta-se em bom
estado geral, lúcida e orientada, eupneica, normocorada, com MV+ em AHT,
sem RA. Ritmo cardíaco regular, sem sopros. Escoriações superficiais e em
braço esquerdo e em 3º quirodáctilo direito, edema em face. apresenta-se
chorosa ao exame.
História da doença atual: Violência doméstica
Quesitos:
Presença de ofensa à integridade corporal ou à saúde da paciente? sim,
agressão física + psicológica
Instrumento: agressão física
Emprego de tortura, asfixia, explosivo? não
18
Resultou em incapacidade para ocupações habituais por 30 dias? não
Resultou em perigo a vida? não. obs ameaça de morte (I.P. 1)
19
dados de maneira legível;” (CFM, 2008, p. 2), e que o descumprimento é passível de
implicações nas áreas cível, administrativa e criminal, em razão de sua conduta
antiética.
Chama-se atenção para laudos que contém apenas o dano físico visível
baseado na ideologia biomédica centrada nos aspectos visíveis em detrimento de
aspectos biopsicossociais das pacientes atendidas. Informações como instrumento
de agressão, impacto nas atividades laborais e perigo à vida devem estar evidentes
para compreensão dos profissionais jurídicos que traçam as penalidades e devidas
providências.
Paciente supracitada apresenta lesão no couro cabeludo devido agressão
física (corto-contuso) (I.P 5)
Paciente relata ter sido espancada por outra pessoa causando as seguintes
lesões: escoriações e hematomas na região dorsal. lesões leves (I.P 10)
20
No laudo abaixo, o profissional médico relata com detalhes a narrativa da
vítima e corrobora as lesões evidentes com a cinética da agressão. Ainda neste
caso, é ratificada a recorrência da agressão sofrida, fator que alerta para a
necessidade de medidas protetivas de urgência e outras ações que favoreçam a
quebra do ciclo da violência (WALKER, 2020). Observe:
21
Paciente relata ter sofrido agressão física por seu ex-parceiro. Agressão na
cabeça em região parietal esquerda e hipocôndrio esquerdo
instrumento: pedras
resultou em incapacidade para ocupações habituais por 30 dias? Não
resultou em perigo a vida? Não
emprego de tortura, asfixia, explosivo? não
resultou em incapacidade para ocupações habituais por 30 dias? não
resultou em perigo a vida? não (I.P 17)
A violência doméstica pode surgir de outros homens que as cercam, desde que a
masculinidade e o machismo estejam vigentes, conforme laudo abaixo:
A vítima de agressão física relata que foi esmurrada por seu irmão e seu
compadre. Ao exame, observou-se presença de marcas no pescoço da
vítima com as próprias mãos (tentativa de sufocamento), escoriações em
região frontal (testa) devido às unhas do agressor e fratura no pé esquerdo
pela força dos golpes dados por parte do seu irmão e seu compadre.
presença de ofensa à integridade corporal ou à saúde da paciente? sim
instrumento: as mãos do agressor
emprego de tortura, asfixia, explosivo? não
resultou em incapacidade para ocupações habituais por 30 dias? Não
resultou em perigo a vida? Não (I.P 9)
Paciente refere ter sido vítima de agressão física na data de ontem. Refere
que o agressor foi seu companheiro. Apresenta dor em região temporal
esquerda no crânio + edema e hematoma em região de lábio superior.
Paciente acolhida pelo serviço social, feito sinan, encaminhamento creas,
liberada para delegacia para BO (I.P. 19).
24
2003 (BRASIL, 2003). A Ficha de Notificação/investigação individual violência
doméstica, sexual e/ou outras violências interpessoais é outra modalidade de
documento aplicado à apuração médico-legal da violência doméstica contra a
mulher, sem caráter pericial. Esse documento se mostra de grande importância para
a apuração do número de atendimentos de mulheres vítimas de violência doméstica
pelos estabelecimentos da rede pública e privada de saúde, sendo que muitos
desses atendimentos não se traduzem, necessariamente, em comunicações formais
às Delegacias Especializada em Atendimento a Mulher (DEAMs)(SILVA, 2012).
Há, ainda, laudos com espaços em branco na avaliação dos quesitos oficiais,
comprometendo a compreensão do exame:
paciente vítima agressão física +/- 15 horas pelo seu ex-marido. quadro:
dor no nariz c/ trauma causado pelo mão do agressor, escoriação e edema.
ferimento corto contuso em pavilhão auricular esquerdo e dor no ouvido
direito. paciente orientada, consciente, eupneica, glasgow 15/15
presença de ofensa à integridade corporal ou à saúde da paciente? sim,
dor, edema e suspeito fratura em osso do nariz
instrumento: usou as mãos
emprego de tortura, asfixia, explosivo? ESPAÇO EM BRANCO
resultou em incapacidade para ocupações habituais por 30 dias? não
resultou em perigo à vida? não (I.P. 20).
[...] Deve-se estar atento a achados comuns nesses casos como repetição
de acidentes, relatos discordantes entre responsáveis ou em relação ao da
25
vítima, bem como a compatibilidade entre lesões e relato. [...] No momento
da primeira escuta, o cuidado em garantir um espaço adequado à condução
da entrevista e o compromisso de confidência é fundamental para o
estabelecimento de confiança necessária para que a situação de violência
apareça no discurso. Nesse momento é imprescindível que haja respeito,
delicadeza e solidariedade por parte do profissional. Os casos podem
aparecer mais claramente quando a pessoa verbaliza a questão da violência
ou podem aparecer de forma indireta, levando a suspeita de violência.
Nesses casos, os profissionais de saúde podem realizar perguntas diretas e
indiretas para se aproximar da pessoa e verificar a suspeita. Alguns
exemplos dessas perguntas:
• Como é a convivência com seu companheiro(a)?
• Você está com problemas no relacionamento familiar?
• Você se sente humilhada(o) ou agredida(o)?
• Você acha que os problemas em casa estão afetando sua saúde?
• Você e sua família brigam muito?
• Já vi problemas como o seu em pessoas que são fisicamente
agredidas. Isso aconteceu com você?
• Alguém bate em você?
• Você já foi forçada a ter relações sexuais com alguém?
É muito importante avaliar o risco, identificando situações de maior
vulnerabilidade, como riscos de repetição ou agravamento. (BRASIL, 2012,
p.239-240).
Quadro 2 – Cidades do Alto Sertão de Sergipe e suas leis de proteção às mulheres vítimas de
Violência Doméstica (continua)
Cidade Lei Ano Propositura
26
Monte Alegre de Lei n° 46 2019 Criação do Conselho
Sergipe Municipal dos Direitos
das Mulheres (CMDM)
Quadro 2 - Cidades de Sergipe e suas leis de proteção às mulheres vítimas de Violência Doméstica
(conclusão)
27
Nossa Senhora de Não há leis que tratem Acesso em 11/11/2022
Lourdes de proteção à mulher
violentada bem como a
ausência de
conselho/coordenadoria
específica para esse
público
28
Conclui-se que as Políticas Públicas no cenário estadual, nacional e
municipais têm evoluído ao passar do tempo, porém com a necessidade de
constantes manutenções e adequações a diversas situações como a pandemia. No
âmbito municipal, principalmente no Alto Sertão Sergipano, algumas políticas de
proteção à mulher não existem ou são deficitárias, dificultando o acesso a direitos. A
política é uma ferramenta de proteção à vida e aos Direitos Humanos que deve ser
assegurada.
5 CONCLUSÕES
30
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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gestação: aspectos e complicações para mulher e o feto. Rev Cient Esc
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32
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MIRABETE, Júlio F. Processo Penal. 16 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004.
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34
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circunstanciado, [S. l.], 2019. Disponível em:
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35
SCHRAIBER LB, D'oliveira AFPL, França-Júnior IF et al. Violência contra a
mulher: estudo em uma unidade de atenção primária à saúde. Rev Saúde
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36
8 OUTRAS ATIVIDADES
37