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Introdução

No Presente Relatório, Farei O Resumo De Todos Os Seminários Apresentados Na Cadeira De PTP-II , no


relatório irei relatar sobre oque acontecia em cada seminário, de uma forma resumida.

Objectivo Geral: Relatar de uma forma resumida todos os seminários apresentados na cadeira de PTP-II
No Dia 17 de junho, o primeiro grupo falou do DIAGNOSTICO E INTERVENÇÃO NOS PROBLEMAS DE
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER; VIOLÊNCIA INTRA CONJUGAL E DE MAUS TRATOS (FÍSICOS E
PSICOLÓGICOS DA CRIANÇA).

Apresentarei aqui o resumo de alguns tópicos apresentados pelo grupo:

DIAGNOSTICO E INTERVENÇÃO NOS PROBLEMAS DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER; VIOLÊNCIA INTRA


CONJUGAL E DE MAUS TRATOS (FÍSICOS E PSICOLÓGICOS DA CRIANÇA).

Diagnostico e intervenção nos problemas de violência contra mulher.

Segundo Vilela (2008) A violência contra a mulher, refere-se a qualquer conduta, ação ou
omissão de discriminação, agressão ou coerção, ocasionada pelo fato de a vítima ser mulher, e que
cause dano, morte, constrangimento, limitação, sofrimento físico, sexual, moral, psicológico, social,
político ou econômico ou perda patrimonial. Pode acontecer tanto em espaços públicos como privados.
Dessa forma, a violência contra as mulheres é uma manifestação da relação de poder historicamente
desigual entre homens e mulheres.

▪Causas da violência contra a mulher

As causas mais frequentes da violência contra mulheres estão relacionadas ao machismo e à estrutura
patriarcal da nossa sociedade. O ciúme, a sensação de posse, a necessidade de controle e a conceção de
que a mulher deve satisfazer o homem podem ser as principais causas. Compreender as causas e
discutir sobre a questão é essencial para desconstruir esses comportamentos e combater a violência.

▪Tipos de violência contra a mulher

Violência física: essa, talvez, seja a forma mais perceptível na sociedade. É quando a mulher é vítima de
agressões físicas, que vão desde um aperto nos braços até a tortura.

Violência psicológica: é qualquer ato que cause danos psicológicos ou emocionais à vítima. Aqui, estão
inseridas condutas como ameaças, humilhação, manipulação, isolamento, constrangimento, chantagem
e vigilância constante.

Violência sexual: é a conduta de impor que a mulher assista, realize ou participe de uma relação sexual
não desejada. Quando falamos desse tipo de violência, fica claro o termo estupro, mas ela pode ir bem
mais além. Atos mais sutis, como impedir que a mulher faça uso de métodos contraceptivos ou forçar a
parceira a realizar atos sexuais em um matrimônio, também são considerados violência sexual.

Violência patrimonial: é a retenção, subtração, destruição parcial ou total de bens, valores, documentos
ou recursos econômicos.

Violência moral: é o ato de caluniar, difamar ou injuriar uma mulher.

▪Intervenção nos problemas de violência contra a mulher


Para Schraiber e D'Oliveira (1999), a violência contra a mulher significa agressões administradas única e
exclusivamente às mulheres pelo fato de serem mulheres. Este fato se liga ao gênero, porque assinala
pontos que mostram a diferença de estatuto social da condição feminina e violência sentidas pelas
mulheres feitas por agressores conhecidos, de dentro de casa e relacionamento íntimo.

Além de denunciar, o combate à violência contra a mulher deve ser feito diariamente, e não apenas em
situações extremas. São diversas atitudes que devemos tomar como sociedade e que vão fazer a
diferença.

▪Discutir a masculinidade:

O conceito de masculinidade tradicional precisa ser discutido e revisto, pois é uma das causas da
violência contra a mulher. Situações que parecem inofensivas, como falar que homem não chora ou que
rosa é cor de mulher, podem contribuir para a manutenção de uma sociedade machista. Por isso, é
essencial rever esses conceitos que contribuem para a masculinidade tóxica.

▪Ouvir palavreado das mulheres vítimas de violências

Um dos pontos importantes é ouvir outras mulheres. Muitas mulheres passam por situações de
violência doméstica ou no trabalho e não têm ideia de que isso esteja acontecendo. Porém, ao
conversar e ouvir outras mulheres, nós podemos ajudá-las a identificar comportamentos problemáticos.

-Incentivar a liderança de mulheres

Uma das formas de contribuir para o fim da violência contra a mulher é incentivar as mulheres a serem
líderes. É uma forma de dar voz ao gênero.

▪Equiparação salarial

A equiparação salarial é uma forma de diminuir as diferenças entre os gêneros. Ela permite que as
mulheres possam ser donas do seu próprio dinheiro e consigam ter o mesmo destaque que os homens
no mercado de trabalho.

▪Violência Intraconjugal e de Maus Tratos (Físicos e Psicológicos) da Criança

- Violência intraconjugal

A violência intraconjugal entende-se aquela que é exercida por uma pessoa contra outra, neste caso
contra o cônjuge ou companheiro, com o intuito de obter poder e controlo sobre o mesmo. a violência
conjugal é apenas uma das diversas formas geradoras da insegurança sentida no espaço pessoal (Silva,
2001. Cit em. De Sousa, 2013. Pag. 29).
Para Silva (2001) algumas das possíveis reações emocionais das vítimas de violência conjugal,
caracterizam-se nomeadamente:

1.Culpa – começa a acreditar no que o agressor diz sobre ser incompetente e incapaz de realizar tarefas;
acreditam que a culpa é delas próprias, e pensam se melhorarem (cozinhar melhor, andar mais
contente, não sair de casa, entre outros) as agressões irão terminar;

2.Vergonha – sente-se humilhada e, cada vez que aborda o assunto com outras pessoas percebe que
não conseguem entender o motivo de permanecer numa situação daquelas;

3.Revolta – fica revoltada com o companheiro que a agredi e, consigo própria por não ser capaz de se
defender;

4.Medo – vive com receio de voltar a ser exposta a situações de violência, tendo ainda mais receio do
tipo de agressões a que pode ser sujeita (cada vez mais violentas, sendo necessário tratamentos
hospitalares).

As vítimas de violência intraconjugal apresentam muitas vezes baixa autoestima e


autoconfiança, como resultado das agressões físicas, humilhações verbais e psicológicas.
Frequentemente negam a violência por vergonha, ou receio de repressões, escondem as marcas da
violência física ou desculpam-se com acidentes domésticos (Silva, 2001, cit. em De Sousa, 2013).

▪Maus tratos (físicos e psicológicos) da criança

Amaro (1986 cit. em Peixoto, 2013) admite que os maus-tratos em posições extremas podem
ser observados ao nível de espancamentos, privação de autonomia da criança, fechando a mesma em
casa ou impondo a realização de tarefas duras em casa.

De acordo com Alarcão (2002), O mau trato na infância se define, como um acto realizado ou
infligido pelos pais ou responsáveis pela criança, que consiste em proibir ou coibir a mesma de realizar
as suas necessidades básicas, sejam físicas ou psicológicas.

As crianças são também vítimas mesmo que não sejam diretamente objeto de agressões físicas: ao
testemunharem a violência entre os pais, as crianças iniciam um processo de aprendizagem da violência
como um modo de estar e de viver e, na idade adulta, poderão reproduzir o modelo, para além des que
a violência lhes provoca sofrimento emocional e os correspondentes problemas (Machado & Gonçalves,
2003).

As consequências dos maus-tratos na infância podem manifestar-se ao nível físico e/ou


psicológico, deixando, quase sempre, sequelas graves no desenvolvimento global da criança. As
sequelas de origem física, resultantes de situações de maus-tratos físicos, são as mais visíveis e fáceis de
observar, tais como hematomas, cicatrizes, deformações ósseas ou danos neurológicos, nomeadamente
ao nível psicomotor, sensorial e da coordenação. Já no caso do mau trato psicológico, e salvaguardando-
se que o mau trato físico tem sempre consequências psicológicas, este é também reflexo de situações
de negligência, e maus-tratos emocionais (Peixoto, 2007).
▪Maus tratos físicos

O mau trato físico é o tipo de mau trato mais explorado. De acordo com Cantón Duarte e Cortés
Arboleda (Azevedo e Maia, 2006) este tipo de mau trato é designado como todas as agressões físicas
aplicadas à criança pelos pais biológicos ou não, ou por qualquer outro indivíduo que viva com o
progenitor responsável pela criança, que possa colocar em risco a sua vida, o seu desenvolvimento
social, físico e psíquico. Estes danos físicos podem ser produzidos com ou sem instrumentos de punição

Na Semana Seguinte no dia 24 de junho, dois grupos (2° e 3°) apresentaram seus trabalhos, o 2° Grupo
falou da Construção e Aplicação Do Instrumento e Técnica De Recolha De Dados para Assistência
Psicológico-Juridico. E o 3° Grupo falou da Elaboração de documentos psicológicos em contextos
jurídicos.

Apresentarei aqui em primeiro o resumo de alguns tópicos apresentados pelo 2° grupo:

●Construção E Aplicação Do Instrumento E Técnica De Recolha De Dados para Assistência Psicológico-


Juridico.

▪Aplicação de Instrumentos e Técnicas de Recolhas de Dados

A avaliação psicológica constitui uma prática relativamente recente na psicologia, visto que se configura
como campo de produção a partir da metade do século XX. A avaliação está presente no cotidiano, pois
todas as pessoas avaliam e também são avaliadas. Toda forma de avaliação pressupõe um julgamento
com base em uma concepção explícita ou implícita.

Considerando-se a avaliação não como algo inerente ao senso comum, mas como uma atividade que
requer rigor e eficácia, pode-se afirmar que a avaliação psicológica é uma prática profissional
importante para o psicólogo, tendo-se em vista que pode fornecer elementos de análise imprescindíveis
para a atuação em diferentes campos. A realização de avaliações seguras deveria prescindir do
conhecimento e do domínio de instrumentos de coleta de dados, dentre eles o teste psicológico
(Casullo, 1999)

▪Análise de dados: procedimentos básicos

Os procedimentos básicos de coleta na pesquisa envolvem quatro tipos:

1.Seleção: Exame minucioso dos dados. Verificação crítica que tem por finalidade detectar falhas ou
erros, evitando informações confusas, distorcidas, incompletas, que podem prejudicar o resultado da
pesquisa, como a grande quantidade de dados desordenados e as instruções mal compreendidas;

2.Codificação: Operação utilizada para classificar os dados que se relacionam. Com a codificação, os
dados são transformados em símbolos, podendo depois ser tabelados e contados (atribuição de códigos,
números e letras);
3.Tabulação: Disposição dos dados em tabelas, quadros e gráficos para facilitar a verificação das
interrelações entre eles.

4.Análise: Atividade intelectual que busca dar um significado amplo às respostas, vinculando-se a outros
conhecimentos e teorias. Em outras palavras, trata-se da exposição e interpretação do significado do
material apresentado.

É preciso ressaltar que a validação dos dados de pesquisa ocorre em cada um desses procedimentos
básicos. São eles que vão proporcionar a precisão e a credibilidade dos resultados de análise. .

●A Tipologia Dos Dados

Para MORAIS, et al (s/d, p. 8) Antes de entrar em campo, os pesquisadores planejam sua coleta de
dados. A proposta deve identificar que tipo de dados o pesquisador vai registrar e os procedimentos
para registrá-los. Como vimos na exposição dos procedimentos básicos, na interpretação de dados
deveremos produzir um resumo verbal ou numérico ou usar métodos gráficos para descrever as suas
principais características. Mas, o método mais apropriado dependerá da natureza dos dados, em que
podemos distinguir dois tipos fundamentais: os dados qualitativos e os dados quantitativos.

▪Dados qualitativos: Os dados qualitativos representam a informação que identifica alguma qualidade,
categoria ou característica, não susceptível de medida, mas de classificação, assumindo várias
modalidades.

▪Dados quantitativos: Os dados quantitativos representam informação resultante de características


susceptíveis de serem medidas, apresentando-se com diferentes intensidades, podendo ser de natureza
descontínua (ou discreta) ou contínua.(MORAIS, s/d, p. 9)

●Técnicas De Recolha De Dados

Antes de adentrarmos em cada uma das técnicas que apresentaremos abaixo, é preciso mencionar que
há adequações procedimentais quanto ao tipo de dado, podendo ser qualitativo/quantitativo ou
documental/não-documental. Essas diferenças implicam processos distintos em uma investigação
científica.

Nas técnicas documentais são efetuadas a recolha e análise bibliográfica e a recolha e análise
documental. Já nas técnicas não-documentais são realizados os inquéritos, as entrevistas as análises de
conteúdo, as observações (in)diretas, entre outros recursos.

●Técnicas Não-Documentais

Segundo AIRES (2015), A observação é sistematicamente organizada em fases, aspectos, lugares e


pessoas, relaciona-se com proposições e teorias sociais, perspectivas científicas e explicações profundas
e é submetida ao controle de veracidade, objetividade, fiabilidade e precisão.
Para CRESWELL ( 2007), O método de recolha de dados por observação é um método em que o
investigador observa os participantes no seu ambiente natural ou contextos “artificiais” criados para o
efeito, como os laboratórios. É uma estratégia muito valorizada na investigação em educação, já que
nem sempre o que as pessoas dizem que fazem é aquilo que realmente executam. Este método (ou
conjunto de métodos) pode ser utilizado quer em investigação quantitativa, quer em investigação
qualitativa, dependendo do processo utilizado:

▪Observação Quantitativa: Neste caso, o processo de recolha de dados é completamente normalizado,


tudo é planejadamente regularizado (quem e o que se observa), existindo grelhas padronizadas de
registro, como na utilização de procedimentos de amostragem ou de ocorrência de determinado
comportamento.

▪Observação Qualitativa: Este tipo de abordagem tem um carácter mais exploratório e aberto no ato do
investigador efetuar anotações de campo, ou seja, uma observação não-estruturada. Nesse caso, o
investigador pode assumir papeis diferentes, dependendo dos objetivos que ele pretende atingir,
podendo ser mais ou menos participante nesse contexto (participante completo, participante-como-
observador, observador-como-participante ou completamente observador). Logo, o observador
qualitativo também pode se envolver em papéis que variam de não-participante até integralmente
participante.

●A entrevista: compreende o desenvolvimento e uma interação de significados em que as


características pessoais do entrevistador e do entrevistado influenciam decisivamente em seu curso: A
entrevista nasce da necessidade que o investigador tem de conhecer o sentido que os sujeitos dão aos
seus atos e o acesso a esse conhecimento profundo e complexo é proporcionado pelos discursos
enunciados pelos sujeitos.(AIRES, 2015).

Segundo Aires (2015) menciona três características básicas que podem diferenciar as entrevistas:

As entrevistas desenvolvidas entre duas pessoas ou com um grupo;

As entrevistas que abarcam um amplo conjunto de temas (biográficas) ou que incide em um só tema
(monotemáticas); 

As entrevistas que se diferenciam consoante o maior ou menor grau de predeterminação ou de


estruturação das questões abordadas.(AIRES, 2015).

Nessa última característica incide o fato de a entrevista poder ser atrelada a um método quantitativo ou
qualitativo: 
Entrevistas Quantitativas: São entrevistas padronizadas ou estruturadas, que usam questões fechadas
em que o entrevistado tem um protocolo de entrevista que é aplicado a todos os participantes.

Nesse caso, o protocolo de entrevista é muito semelhante a um questionário, sendo que a principal
diferença é que as questões são lidas pelo entrevistador (típico nas entrevistas presenciais ou
telefônicas).

Entrevista Qualitativa: São entrevistas baseadas em perguntas abertas, podendo estas dividirem-se em
3 tipos: conversação informal (mais ou menos estruturada), guia de entrevista/semi-estruturada (inclui
um protocolo, que não tem de ser aplicado de forma ordenada), aberta padronizada, em que a
formulação das questões pode ser alterada, bastando para tanto que se extraia as visões e as opiniões
dos participantes. Ou seja, não se trata de um simples registro de falas já que

O papel do entrevistador deve ser reflexivo, pois a renegociação permanente das regras implícitas ao
longo da interacção conduz à produção de um discurso polifónico. (AIRES, 2015).

De seguida apresentarei o resumo de alguns tópicos apresentados pelo 3° grupo:

●Elaboração de documentos psicológicos em contextos jurídicos

DOCUMENTOS PSICOLOGICOS

O documento psicológico constitui instrumento de comunicação escrita resultante da prestação de


serviço psicológico à pessoa, grupo ou instituição

▪CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DOS DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS

De acordo com Reppold e Serafini (2010) um grande problema quanto à elaboração dos documentos
psicológicos se dá pelo fato de que o ensino da avaliação psicológica e de suas técnicas, se utilizam de
referenciais teóricos e científicos muitos deles já ultrapassados, ou seja, bibliografia retrógrada e não
oficial, resumos e apostilas elaborados por professores, que não acompanham a produção actual da
área. O resultado disso é o despreparo dos futuros profissionais em relação ao domínio de técnicas de
avaliação validadas e as diversas competências que estão na matriz do que as Directrizes Curriculares
elucidam como condições mínimas para actuação de um psicólogo.

▪TIPOS DE DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS

Existem os seguintes tipos de documentos psicológicos: Atestado Psicológico, Relatório/Laudo


Psicológico, Declaração e Parecer Psicológico. A resolução ainda esclarece que a Declaração e o Parecer
Psicológico não são documentos decorrentes de avaliação psicológica. Todavia, devido ao fato de ambos
aparecerem como se o fossem, são incluídos no referido Manual. Explicita-se a seguir sobre as quatro
tipologias de documentos:

●ATESTADO PSICOLÓGICO

Consiste num documento elaborado pelo profissional da Psicologia que certifica uma determinada
situação ou estado psicológico, visando afirmar sobre as condições psicológicas de que, por
requerimento, o solicita com os fins de: justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante; justificar estar
apto ou não para actividades específicas, após realização de um processo de avaliação psicológica.

O atestado deve conter, ainda: o Registro do nome e sobrenome do cliente, como também a finalidade
do documento explicitada; o registo da informação do sintoma, situação ou condições psicológicas que
venham justificar o atendimento, afastamento ou falta, podendo estar sujeito a ser registado sob
indicativo do código da classificação internacional de doenças em vigor; o registo da data e local da
expedição do atestado; também o registo do nome completo do psicólogo bem como sua inscrição no
CRP e/ou o carimbo com as mesmas informações; e por último a assinatura do psicólogo acima de sua
identificação ou do carimbo (CONSELHO..., 2003).

●RELATÓRIO/ LAUDO PSICOLÓGICO

Para Shine (2009) o relatório ou laudo psicológico é um documento técnico e científico na área da
Psicologia que precisa preencher determinados requisitos. Isso porque o laudo é uma representação
descritiva acerca de situações e/ ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais,
políticas e culturais, pesquisa- das no processo de avaliação psicológica. Sem deixar de citar que o termo
laudo está directamente ligado ao trabalho pericial, apresentando assim uma conotação específica
dentro do Direito, onde é considerado como uma peça escrita e fundamentada que permite aos peritos
exporem suas observações e estudos feitos por eles, registando as conclusões da perícia.

●DECLARAÇÃO
Consiste num documento que objectiva informar a ocorrência de fatos ou situações objectivas
relacionados ao atendimento psicológico, visando declarar três questões: 1) Comparecimentos do
atendido e/ ou do seu acompanhante, quando necessário; 2) Acompanhamento psicológico do atendido
e, finalmente, fornecer 3) Informações sobre as condições do atendimento, o que inclui o tempo de
acompanhamento, os dias e os horários. Além disso, esse documento não deve apresentar o registo de
sintomas, situações ou estados psicológicos (CONSELHO..., 2003).

●PARECER PSICOLÓGICO

É um documento fundamentado e resumido a respeito de uma questão focal do campo da Psicologia,


cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. Sua finalidade é apresentar uma resposta
esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, por meio de uma avaliação especializada, de
uma “questão-problema”, com o objectivo de esclarecer dúvidas que estão interferindo na decisão,
sendo, dessa forma, uma

●INFORME PSICOLÓGICO

De acordo com Arzeno (1995), o informe psicológico é um resumo das conclusões diagnósticas e
prognósticas do caso estudado e inclui muitas vezes as recomendações terapêuticas adequadas ao
mesmo. O informe deve constar em cada conjunto de documentos elaborados pelo psicólogo, tanto no
trabalho institucional ou particular. Além disso, a linguagem do informe dever ser breve e simples, de
forma que seja compreensível a todos; onde sua escrita ocorre diante da solicitação de alguém. O
documento poderá ser desde uma breve síntese a um trabalho mais elaborado.

▪DOCUMENTOS PSICOLODICOS EM CONTEXTOS JURIDICOS

Os documentos psicológicos são ferramentas que subsidiam o trabalho dos psicólogos na elaboração
qualificada de documentos escritos, decorrentes ou não de avaliação psicológica. Na área jurídica estes
documentos (parecer, atestado, declaração e laudo/relatório) são caracterizados como documentos
psicojurídicos, aos quais sob requerimento do juiz são expedidos por um psicólogo que actuará como
perito. O laudo/relatório psicológico no âmbito da Psicologia jurídica, visa auxiliar o juiz em decisões
conflituosas, apresentando argumentos conclusivos a respeito do problema em questão.

▪PAPEL DA PSICOLOGIA NO PODER JURIDICO

- Cabe ao psicólogo a avaliação de características de personalidades para fornecer subsídios ao processo


judicial através de triagem psicológica e aplicação de instrumentos exclusivos como testes projectivos,
escalas, testes, psicometricos é inventários;
- Avaliar as condições emocionais de crianças, adolescentes e adultos em conexão com processos
jurídicos, seja por deficiência mental ou insanidade, aplicando métodos e técnicas psicológicas ou de
psicometria, para determinar s responsabilidade legal por atos criminosos bem como danos psicológicos
e neuropsicologicos presentes;

- Elaborar laudos e pareceres no âmbito psicológico através das perícias realizadas em processos sejam
eles, civís ou criminosos, bem como inquéritos policiais;

- Avaliar danos psicológicos em vítimas decorrentes de crimes diversos.

Na Semana Seguinte, no dia 01 de Julho o 4° Grupo apresentou o seu trabalho que falava sobre PERÍCIA
E A ELABORAÇÃO DO LAUDO DE SANIDADE MENTAL E/OU DE DEPENDÊNCIA TOXICOLOGICA.

Apresentarei aqui o resumo de alguns tópicos apresentados pelo grupo:

●PERÍCIA E A ELABORAÇÃO DO LAUDO DE SANIDADE MENTAL E/OU DE DEPENDÊNCIA TOXICOLOGICA

▪Sanidade mental ou saúde mental

É um termo usado para descrever um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional ou a ausência
de uma doença mental. Na persectiva da psicologia positiva ou holismo, saúde mental pode incluir a
capacidade de um individuo apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços
para atingir a resiliência psicológica.(Newman2018)

A organização mundial da saúde (OMS) afirma que não existe definição oficial de saúde mental.
Diferenças culturais, julgamento subjectivos, e teorias relacionadas concorrentes afetam o modo como
a saúde mental e definida.

▪Dependência Toxicológica ou Toxicodependência

De acordo com Pinto-Coelho (1998: 19) a toxicodependência define-se “como um estado de intoxicação
crónica ou periódica, provocada pelo consumo repetido duma droga natural ou sintética, duma forma
voluntária.” Ainda segundo o mesmo autor, a toxicodependência manifesta-se sob três aspetos:
1.Desejo invencível, compulsivo, de continuar a tomar droga e de a obter por todos os meio

2.Tendência a aumentar as doses, por desenvolvimento da tolerância.

3.Dependência, física e psíquica, aos efeitos da droga, isto é, o aparecimento dum conjunto de sinais
físicos e psíquicos, logo que interrompe bruscamente o seu consumo”

A toxicodependência não é um problema químico, é um sintoma de inadaptação do indivíduo, uma


forma que ele encontra para melhor lidar com a vida” (Coelho, 2004: 42).

▪Laudo ou atestado de sanidade mental

O laudo consiste em avaliar e registrar o estado mental do paciente quando ele procura por esse
serviço, e portanto, é feita uma avaliação do estado mental do paciente de forma sistemática. Os
resultados do exame e da entrevista clínica são combinados para se formular a conclusão quanto a
sanidade.

O laudo da sanidade mental é realizado em qualquer indivíduo com alteração do estado mental ou
comprometimento da cognição, seja agudo ou crônico. Há várias ferramentas de triagem disponíveis; as
seguintes são especialmente úteis:

- Montreal Cognitive Assessment (MOCA) para triagem geral porque abrange uma ampla variedade de
funções cognitivas

- Miniexame do estado mental ao avaliar pacientes para doença de Alzheimer porque focaliza testes de
memória

▪Perícia e laudo de dependência toxicológica

Toxicologia é a ciência que tem a função de identificar e quantificar os efeitos adversos relacionados
com a exposição à certos agentes, denominados tóxicos, que podem ser substâncias químicas orgânicas
ou inorgânicas, ou seja, a toxicologia constitui o estudo dos tóxicos e das intoxicações. A toxicologia
moderna é composta por quatro disciplinas: clínica, reguladora, de investigação e forense (Rangel,
2003/2004)

O laudo toxicilogico tem por finalidade, detectar e quantificar substâncias tóxicas, estando incluída no
âmbito da toxicologia analítica. Até o século XX a toxicologia forense restringia-se em identificar a
origem tóxica de determinado crime, já atualmente está ciência atua em perícias, tanto no indivíduo
vivo, para rastrear drogas de abuso e caracterizar um estado de toxicodependência, quanto no cadáver,
para detectaroverdose, reação anafilática á drogas (quando a morte está associada ao consumo de
drogas) (Rangel, 2003/2004).

Na Semana Seguinte, no dia 08 de Julho, por motivos desconhecidos pela turma, o 5° grupo não pode
apresentar o trabalho, então o 6° Grupo apresentou o seu trabalho que falava do Programa de
assistência social a família e pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgênero (LGBT) e trabalhadores /as
sexo.

Apresentarei aqui o resumo de alguns tópicos apresentados pelo grupo:

●Programa de assistência social a família e pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgênero (LGBT) e
trabalhadores /as sexo

▪O Programa de assistência social a família e pessoas LGBT e trabalhadores de sexo

Segundo Ribeiro (2014) a firma que o Movimento Social LGBT surgiu em decorrência de inúmeros casos
de preconceito, repressão policial e descaso com a população LGBT e, com enfoque ainda maior, com a
população “T” (Transexuais, Travestis e Transgêneros).

Inicialmente o movimento LGBT fazia referência apenas aos homossexuais do sexo masculino, logo em
seguida, foram introduzidas as lésbicas e, posteriormente os bissexuais, transexuais, travestis e
transgêneros. O objectivo é promover e garantir, através de acções e lutas sociais, a equidade no acesso
aos direitos humanos.

▪ Assistência social na garantia dos direitos da população LGBT

De acordo com Paiva (2017) a política de assistência social é fundamental na protecção social e na
garantia de direito da população LGBT, pós trabalha no desenvolvimento do serviço, programas,
projectos e benefícios, além da superação de situações de riscos, vulnerabilidade e violação de direitos
haja o alcance da equidade e erradicação de preconceitos.

A violência contra LGBT tem representado um tema central para o activismo progressivamente, também
para governos e para mìdia. A denúncia agressões e descriminações motivadas pela orientação sexual e
identidade de género passou a ser marco importante para a trajectória do movimento LGBT.

- Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas política a ela inerente
autonomia emancipação e pela expansão dos indivíduos sociais;

- Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito á diversidade, á


participação de grupos socialmente descriminados e á discussão das diferenças;

- Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e autoritarismo;

Exercícios do serviço social sem ser descriminado/a, nem descriminar, por questões de inserção de
classe social, género, religião, nacionalidade, orientação social, idade e condição física.

▪Lésbica

Segundo King (1963) mulher que é atraída afectiva ou sexualmente por pessoas do mesmo sexo ou
género. Não precisam ter tido, necessariamente, experiências sexuais com outras mulheres para se
identificarem como lésbicas.
No que diz respeito à inserção da mulher e principalmente, à introdução da visibilidade da mulher
lésbica no cenário político e representa a luta por importantes direitos sociais e políticas públicas que
contemplem para além da liberdade sexual desse grupo, mas também o direito deste à liberdade de
expressão, segurança e saúde.

▪Gay

Segundo King (1963) pessoa do género masculino (cis ou trans) que tem desejos, práticas sexuais e/ou
relacionamento afectivo-sexual com outras pessoas do género masculino. Não precisam ter tido,
necessariamente, experiências sexuais com outras pessoas do género masculino para se identificarem
como gays (GÊNERO, 2009). A palavra “gay” vem do inglês e naquele idioma antigamente significava
alegre.

▪Bissexual

Segundo King (1963) é a pessoa que se relaciona afectiva e sexualmente com pessoas de ambos os
sexos/géneros (GÊNERO, 2009). O termo“Bi” é o diminutivo para se referir a pessoas bissexuais.

Uma pessoa bissexual é aquela que tem interesse romântico ou sexual por homens e mulheres. Isso
significa que alguém bissexual mate ligações heterossexuais e homossexuais.

Um homem bissexual pode desenvolver relacionamentos com homens e mulheres, enquanto uma
mulher bissexual fara o mesmo com homens e mulheres. Não há escolha que exclua o género no
momento de intimidade.

A bissexualidade representa uma das três grandes orientações sexuais do ser humano. Se um individuo
è a traído por membro do sexo oposto, ele é heterossexual. Por outro lado, se ele exercer sua
sexualidade com membro do mesmo sexo ele è homossexual. No caso de bissexuais, o sujeito pode ter
um parceiro heterossexual ou um homossexua

▪Transgênero

Segundo King (1963) terminologia utilizada para descrever pessoas que transitam entre os géneros.São
pessoas cuja identidade de género transcende as definições convencionais de sexualidade.

Transgênero são pessoas que têm identidade de género que difere do típico do seu sexo atribuído ao
nascer. Transgênero é uma pessoa que nasceu com determinado sexo biológico, e não se identifica com
o seu corpo. Por exemplo um individuo que nasceu com genitais masculinas, cresceu com as
transformações causadas pelo hormonal masculinos, mas sua identificação é físico feminino.

A maior das pessoas trangênero enfrenta discriminação no trabalho e ao tentar um trabalho, em


acomodação públicas e cuidados de saúde.
▪Trabalhador de sexo

São mulheres ou homens que pratica actividades sexuais em troca de valores monitórios o que causa
repugnasse a moral media na sociedade. De outro modo, se torna ainda mais complexo, vez que a
temática envolve desde aspectos jurídicos até em foques religiosos. Deveras, a sociedades em geral, por
diversas razões, não esta, ainda, amoldada para compreender a prostituição como uma profissão
qualquer, despida da forte carga moralista cujo fardo é suportado a séculos pelas pessoas profissionais
de sexo.

Na Semana Seguinte, no dia 17 de Julho, apresentaram dois grupos (7° e 8°) os últimos grupos
finalizando assim os seminários. O 7° Grupo falou da Consulta psicológica e aconselhamento em
orientação vocacional e profissional, e por fim o 8° Grupo falou das Organizações não-Governamentais
e Programa de Intervenção Social.

Apresentarei aqui o resumo de alguns tópicos apresentados pelo 7° grupo:

●Consulta psicológica e aconselhamento em orientação vocacional e profissional

▪Consulta psicologia

Consulta psicologia é um processo em que a pessoa tem a oportunidade de falar sobre o que quer que
seja que a preocupa. O psicólogo é alguém que está totalmente disponível para esta pessoa no âmbito
de sessão, utilizando algumas estratégias que promovam a reflexão e a consideração de estratégias
alternativas para lidar com determinada situação, sentimento ou dificuldade com que a pessoa se
depara (CARL ROGERS, 1942).

Assim o psicólogo não é alguém que dirá o que deve fazer ou como fazer mais, é quem pode ajudar a
olhar a uma situação ou problema de uma nova forma e identificar o que se poderá fazer em relação a
isso, sempre considerando todas as ferramentas, pessoas e recursos que podem existir á sua volta (CARL
ROGERS, 1942).

▪Técnicas de consulta psicológica

De acordo com o CARL ROGERS, as técnicas de consulta psicológica vistas nesta teoria, ocupam um lugar
importante em inúmeros planos actualmente em vias de realização e prometem exercer funções ainda
mais profunda no futuro, particularmente no domínio da educação, na indústria e nos
empreendimentos nacionais do tipo da preparação militar; uma perspectiva de tão ampla utilização e de
importância crescente merece um estudo atento.

O emprego das técnicas de consulta psicológica


Em que medida se utiliza os meios psicoterapêuticos e de consulta psicológica no tratamento de
problemas de adaptação (CARL ROGERS, 1942)?

Vejamos a descrição das respostas que podem indicarem a importância da consulta psicológica como
método:

▪Clínicas de Orientação Pedagógica (Child-Guidance)

CARL ROGERS (1942) afirma que, "nestes centros a psicoterapia encontra-se altamente elaborada e é
utilizada de uma forma diferenciada com crianças, de modo especial adolescentes, que apresentam
problemas de adaptação, e com os pais dessas crianças".

Dois exemplos tornam mais claro até que ponto se utiliza esse método nas clínicas de orientação
pedagógica:

- Quando uma criança foi vista quatro vezes ou menos pelo psicólogo é evidente que as entrevistas
foram, sobretudo de diagnóstico e que a consulta psicológica se realizou apenas numa medida muito
restrita.

A consulta constitui muitas vezes um aspecto significativo do tratamento, se bem que também se utiliza
outros meios de alterar o comportamento na maior parte dos casos.

A partir destes dois exemplos podemos resumir dizendo que o emprego da psicoterapia nos centros de
consulta pedagógica está nitidamente limitado a uma minoria de casos escolhidos devido à sua
adequação a este tipo de terapia (CARL ROGERS, 1942).

▪As Relações Humanas nas Empresas

Nos anos atrás, a consulta psicológica tinha pouca importância no trabalho com o pessoal da indústria. A
entrevista com os empregados ou com os candidatos para obter informações era uma função
importante, mas a consulta psicológica, em que há um esforço planejado para utilizar as entrevistas na
melhoria das atitudes, era praticamente desconhecida. Agora, porém, um dos estudos mais importantes
sobre as relações na empresa, realizado nas instalações da "Westem Electric Company", contribuiu para
alterar a situação (CARL ROGERS, 1942).

Segundo CARL ROGERS, este estudo mostrou de forma decisiva que os aspectos sociais de uma empresa
são mais importantes para o indivíduo do que a organização da produtividade. Mostrou que a adaptação
satisfatória no domínio social e emocional tem um papel muito mais importante na produtividade
industrial do que as alterações de salários ou de horários.

▪No Campo Militar


A maioria das nossas afirmações se refira à consulta psicológica entre os estudantes e os empregados da
indústria, o mesmo se poderia dizer com idêntica força em relação a qualquer organização militar, em
tempo de preparação ou de combate;

A consulta psicológica pode contribuir em muito para a reorientação e cura de muitas dessas vítimas da
guerra da humanidade contra se mesma (CARL ROGERS, 1942).

CARL ROGERS (1942) a necessidade de um serviço de consulta psicológica não existe apenas enquanto o
indivíduo está mobilizado, mais talvez, sobretudo, quando é inevitavelmente desmobilizado e se exige
todo um reajustamento. É nesse momento que se tem de enfrentar os problemas prementes e
encontrar o trabalho, de restabelecer as relações familiares, de se tornar autónomo, de criar novos laços
sociais

▪Aconselhamento Psicológico

Aconselhamento Psicológico tem como teoria a de Carl Rogers com a abordagem centrada na pessoa,
em seus sentimentos, conflitos e percepções, acreditando na potencialidade do homem e
consequentemente capacidade de crescer e dar novos significados a sua vida. A técnica do
Aconselhamento está relacionada à resolução de problemas, a tomada de decisões e ao auto-
conhecimento, permite a pessoa trabalhar com seus recursos em um curto espaço de tempo, além de
possibilitar o atendimento e acolhimento de uma grande demanda. Esse tipo de apoio tem acção
educativa, preventiva e situacional voltada para soluções de problemas imediatos, é mais direccionada a
acção do que a reflexão com sentido preventivo. Esse atendimento se trata de um momento onde a
pessoa pode se recuperar e encontrar abrigo durante a sua caminhada.

Muitas vezes o aconselhamento psicológico é visto enquanto prática que fornece “soluções” a pequenos
ou grandes desajustamentos de conduta ou mesmo o de dar direcções claras para as decisões a serem
tomadas por um paciente. Essas idéias estão bastante ligadas com as primeiras práticas em
Aconselhamento Psicológico, mas não prosseguiram ao desenvolvimento da técnica (CARL ROGERS,
1942).

CARL ROGERS (1942) em casos mais severos, o cliente deve ser encaminhado a psicoterapia, mas mais
importante do que a tarefa de encaminhá-lo ou não a terapia é a tarefa de acolhê-lo em seu sofrimento.
Contudo a principal finalidade do Aconselhamento Psicológico é reduzir os riscos na saúde do cliente
resultante de mudanças concretas, desenvolvendo a singularidade e acentuando a individualidade,
modificando comportamentos negativos, melhorando a qualidade de vida do cliente além da
humanização dos serviços.

▪Orientação em aconselhamento vocacional e de carreira


Orientação vocacional é uma ferramenta que identifica atributos pessoas de um indivíduo, que podem
contribuir positivamente em seu sucesso e em sua satisfação profissional, ou seja, a orientação
vocacional auxilia os jovens a identificarem qual a área ou carreira eles devem seguir.

A orientação e aconselhamento vocacional e de carreira, evoluíram ao longo dos tempos a par da


evolução económica e social. Neste sentido, o objectivo do aconselhamento de carreira deixou de se
“encaixar” a pessoa num trabalho, para passar a ser a construção do próprio indivíduo (identidade) e em
que o trabalho é visto como um espaço que permita essa construção e desenvolvimento (SKILLS GYM,
2014).

Neste sentido, a mera aplicação de testes deixou de fazer sentido, tornando-se, assim, urgente a
integração de vários modelos de avaliação e intervenção que contemplem o indivíduo como um todo,
considerando modelos menos directivos baseados na narrativa pessoal do indivíduo.

▪Objectivos de aconselhamento em orientação vocacional

As pessoas não nascem com uma vocação, constroem-na. É o que se pretende com as várias etapas,
permitindo fundamentar as escolhas de cada indivíduo com base nas suas aptidões, capacidades,
competências e interesses (SAVICKAS, 2005).

Os profissionais devem exercer o seu foco na:

- Orientação e aconselhamento escolar;

- Contribuição para o desenvolvimento integral do aluno e para a construção da sua identidade pessoal;

- Participação da definição de estratégias e na aplicação de procedimentos de orientação para o


acompanhamento de alunos ao longo do seu percurso escolar;

- Intervenção, a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio ao aluno;

- Concepção e desenvolvimento de programas e acções de aconselhamento pessoal e vocacional a nível


individual e de grupo.

A orientação vocacional e profissional tem como intervenientes os Psicólogos, os alunos e os


encarregados de Educação.

Aconselhamento em Orientação Profissional

A Orientação Profissional hoje tem sido vista como um importante e cada vez mais necessário recurso
para auxiliar o jovem a escolher uma profissão. Muitas das actuais mudanças educacionais, por um lado,
beneficiam o processo pedagógico do adolescente e por outro, trazem dificuldades ao seu processo de
escolha profissional (MACEDO, 1998). Tais mudanças têm “forçado” uma decisão cada vez mais cedo na
vida do jovem, sem dar a ele o tempo e os recursos necessários para que avance no processo de tomada
de decisão.
A preocupação de orientar adequadamente os jovens nesta importante decisão tem permeado
actualmente o contexto escolar, o qual tem disponibilizado vários recursos na tentativa de atender tais
necessidades dos estudantes. Porém, muitos dados sugerem que tais recursos são insuficientes para
auxiliar todos os jovens a superarem suas dificuldades com esta questão (CHAPMAN & KATZ, 1983).

▪Princípios Gerais da Orientação Profissional sob o Enfoque Comportamental

A proposta de um modelo teórico e prático para a Orientação Profissional dentro do enfoque


comportamental é recente (MOURA, 2001).

Poucos estudos antes desta data foram encontrados que pudessem fornecer subsídios para a actuação
nesta área e com esta problemática. Dentro do enfoque comportamental, foram encontrados, mas com
uma população diferente: pessoas desempregadas que buscavam recolocar-se no mercado de trabalho
(AZRIN E BESALEL, 1980).

Segundo estes autores, a Orientação Profissional comportamental tem várias características que a
diferencia de outras abordagens:

a) Estratégias prioritariamente orientadas para o resultado;

b) Foco da intervenção na aprendizagem como determinante do comportamento ao invés das


habilidades ou predisposições inatas;

c) Treinamento adequado para o alcance das habilidades necessárias ao exercício profissional;

d) Uso do reforçamento de múltiplas fontes para obtenção de mudanças comportamentais e


fortalecimento dos comportamentos de auto-descoberta e busca de informação.

Segundo MOURA e SILVEIRA (2002), um procedimento de intervenção comportamental em Orientação


Profissional deve:

▪ Arranjar condições para que o indivíduo discrimine as variáveis dos diferentes contextos de controlo
(familiar, social, cultural e económico) às quais seus comportamentos de escolher e decidir estão
expostos;

▪ Proporcionar informação relevante sobre as profissões de interesse, relacionando-os as aos dados de


autoconhecimento;
▪Aumentar a probabilidade de ocorrência de comportamentos relacionados à escolha e/ou à tomada de
decisão.

▪Avaliação de Programas de Orientação Profissional

Embora as propostas de trabalho em Orientação Profissional (OP) nas diversas abordagens dentro da
Psicologia sejam inúmeras, vê-se um pequeno número de trabalhos que buscam uma validação
científica dos programas aplicados.

MAROCCO (1997) assinala a importância da realização de estudos de natureza avaliadora, dada a


escassez de trabalhos que examinam a eficácia dos programas educacionais, e dentre eles, os de
Orientação Profissional.

▪Avaliação de um Programa Comportamental de Orientação Profissional

Trabalhos de Orientação Profissional na Análise do Comportamento também têm sido pouco realizados,
considerando-se que este enfoque teórico poderia contribuir com esta área de conhecimento, através
de uma proposta directiva de abordar o problema, de procedimentos específicos de aprendizagem em
tomada de decisão e de mensuração dos avanços dos sujeitos ao longo do processo de escolha
profissional.

Segundo MOURA (2001) Dá início a uma sistematização teórica e metodológica das contribuições da
Análise do Comportamento para a actuação no campo da Orientação Profissional, que estruturou um
programa de forma a proporcionar a aprendizagem de classes de respostas facilitadoras da ocorrência
do comportamento de tomada de decisão profissional.

▪Orientação e Aconselhamento para a Carreira Profissional

A Carreira Profissional é um processo dinâmico determinado pelas escolhas realizadas ao longo da vida,


mas também fortemente influenciado pelas mudanças e transformações naturais ao desenvolvimento
da vida adulta.

A Orientação e Aconselhamento Vocacional no adulto visa fornecer informação relevante e que


contribua favoravelmente nos momentos de mudança e nos processos de tomada de decisão.  

● As decisões de carreira

Ao longo da vida, os profissionais vão sendo obrigados a várias decisões que podem resultar de
motivações internas, mas podem também resultar de circunstâncias externas alheias à sua vontade.

Com este processo de avaliação e aconselhamento pretende-se fornecer informação para que a pessoa
possa elaborar um projecto de desenvolvimento de carreira e definir um plano de acção estratégica a
curto e médio prazo.

Motivos para solicitar uma orientação e aconselhamento para a carreira profissional:

▪Desejar mudar de profissão ou de trabalho;


▪Procurar especializar-se numa área profissional;

▪Procurar emprego devido a situação de desemprego;

▪Conhecer o seu perfil vocacional;

▪Ascender profissionalmente;

▪Compreender os motivos insatisfação profissional;

▪Mudança da área de formação profissional.

●Procedimentos utilizados numa orientação e aconselhamento para a carreira profissional.

Uma Orientação de Carreira é um processo de aconselhamento que faz uso de provas de orientação
vocacional mas também de técnicas de coaching.

O objectivo é fornecer-lhe o máximo de informação para poder tomar decisões de forma consistente e
programar tanto quanto possível o curso dos acontecimentos na sua vida profissional.

E por fim apresentarei alguns tópicos apresentados pelo 8° grupo:

●Organizações não-Governamentais e Programa de Intervenção Social

▪Organizações não-Governamentais (ongs)

Organizações não-governamentais (ONG) são organizações ou associações sem fins lucrativo integrante
do terceiro sector da economia, ou seja, são instituições privadas sem fins lucrativas que tem por
objectivo promover uma causa política. De acordo com Cicconello (2003 apud JUNIOR, 2006, p.41)

O surgimento das ONGs ocorreu a partir dos movimentos sociais ocorridos entre as décadas de 70 e 80.
Segundo Machado (2012, p.7): nesse período, as ONGs além de contribuir para o desenvolvimento
social, também contribuíam para fazer oposição às injustiças sociais da época. Contextualizando o
surgimento das Organizações Não Governamentais têm-se documentado o papel das Igrejas nesse
início.

A expressão (ONG) foi criada pelas Organizações das Nações Unidas-ONU, na década de 40, para
designar entidades não oficiais, que recebiam recursos financeiros de órgãos públicos, para executar
projectos de interesse social, dentro da filosofia de trabalho denominado “desenvolvimento de
comunidade”. A designação ONG fazia referência às instituições não oficiais, que se diferenciavam das
instituições decorrentes de acordos entre governos nacionais, como a própria ONU e suas agências
especializadas, aptas a receber recursos financeiros para executar projectos de interesse de grupos e
comunidades sociais (FISCHER; FISCHER, 1994; SILVA, 2004

▪Principais Características Institucionais:


A origem dessas ONGs moldou um estilo institucional próprio, o que fez com estas organizações
possuam algumas características. Baseando-se em diversos autores, (TREVISOL, 1998; FERNANDES,
1995; SHERER-WARREN, 1995; FERREIRA, 2005) pode-se afirmar que estas organizações:

São entidades formais e com certa permanência institucional: a organização deve estar estruturada,
com reuniões regulares, representantes reconhecidos e trabalhos consolidados

como regulares. Incluem-se as organizações que, embora não estejam inscritas nos órgãos públicos de
Registro de pessoas jurídicas, possuam um grau significativo de estrutura interna e permanência
temporal.

São privadas, mas com fins públicos: Apesar das ONGs oferecerem bens (materiais ou simbólicos) de
finalidade pública, estas não fazem parte do aparelho estatal. Surgem da iniciativa privada de cidadãos
que se organizam com finalidades sociais específicas. Ressalta-se que não há restrições ao recebimento
de verbas públicas nem à participação de representantes do governo nos conselhos de gestão, desde
que não constituam a maioria nestes.

São instituições independentes: As ONGs não estão subordinadas a qualquer outra estrutura
organizacional maior, como universidades, igrejas, partidos, empresas ou estado. Desta forma, pastorais
das igrejas, departamentos universitários, segmentos empresariais, ainda que realizem trabalhos
semelhantes aos das ONGs, não serão assim classificados. É fato que, na prática, essas organizações
sofrem pressão de todos os lados: cooperação internacional, partidos políticos, governos, igrejas, etc.

Possuem certo grau de participação voluntária: No mínimo o quadro de sua directoria e/ou conselho
deliberativo são voluntários.

Não distribuem excedentes financeiros: caso exista algum excedente financeiro, este deve ser aplicado
inteiramente na organização e em seus projectos, não podendo ser repassado para seus associados,
membros ou funcionários.

▪ Caracterização de Suas Actividades:

Contudo, estas características institucionais não são suficientes para diferenciar as ONGs de outras
organizações da sociedade civil, como fundações e sindicatos, visto que estas outras podem possuir
todas essas características e não serem ONGs.

Helmut Salamon estabeleceu cinco critérios para o enquadramento de uma organização como
pertencente ao Terceiro Sector, que, segundo este conceito, agrupa uma vasta gama de organizações da
sociedade civil. São eles: formalização, natureza privada, não distribuição de lucros, autogoverno e
participação voluntária (apud FERREIRA, 2005).

Não representam uma classe qualquer de indivíduos ou interesses específicos. Como observa
FERNANDES (1995, p.25) “o valor das ONGs deriva do que fazem e não de quem representam”.
Estritamente falando, não podem falar em nome dos outros. As entidades que lutam em defesa das
minorias (étnicas, sexuais, etc.) ou dos direitos humanos “são consideradas ONGs porque buscam algum
tipo de bem (legal, simbólico ou material) que pode ser estendido à colectividade” (TREVISOL, 2001, p.
182).

Não são puramente filantrópicas. Apesar das ONGs desenvolverem actividades assistencialistas, estas
reconhecem os limites destas actividades e procuram aliar a filantropia com programas de
conscientização. “A filantropia deixa de ser praticada como mera assistência e justifica-se como uma
acção colectiva dos integrados para com os excluídos, uma forma de construir uma cidadania mais
abrangente e ética” (TREVISOL, 2001, p. 190). Landim (2002, p. 227) ensina que o assistencialismo é
visto pelas ONGs “como gerador de dependências e hierarquias e parceiro antigo do Estado”.

Não possuem carácter comercial. As actividades fim dessas organizações não são (e não podem ser) de
produção de bens para serem comercializados. Isto não impede que estas organizações desenvolvam
este tipo de actividade como meio, ou seja, como forma para geração de recursos para a execução de
suas actividades fim.

Não são missionárias religiosas. Apesar de muitas destas organizações serem religiosas, e muitas outras
não, estas não buscam em suas actividades difundir determinado credo ou atrair fiéis para determinada
igreja.

▪ONGs, Terceiro Sector e Organizações da Sociedade Civil:

Nos últimos tempos, tem-se nomeado o conjunto de organizações ligado ao Estado de Primeiro Sector,
o de empresas ligadas ao mercado de Segundo Sector, e as que não fazem parte nem do Primeiro nem
do Segundo Sector foram agrupadas no que se tem chamado de Terceiro Sector.

O termo “Terceiro Sector” foi concebido inicialmente na década de 70, sendo utilizado nos Estados
Unidos para designar o conjunto de organizações sem fins lucrativos que se voltava para prestação de
serviços públicos. Contudo, esta nomenclatura foi mais difundida a partir das pesquisas realizadas pelo
Institute for Policy Studies da John Hopkins University (JHU), sob a coordenação de Helmut Salamon, a
partir do final da década de 1980 (FERREIRA; 2005).

Falconer (2001) ensina que uma definição mais precisa para Terceiro Sector e que vem sendo utilizada
internacionalmente é a proposta por Salamon e Anheir que, como já colocado anteriormente, inclui
neste sector todas as organizações que compartilham as seguintes características: privadas, formais,
sem fins lucrativos, autónomas e voluntárias.

Neste Terceiro Sector estaria incluso um enorme conglomerado de organizações, com as mais diversas
finalidades, origens, filosofias e lógicas.
Ressalta-se que esta expressão “Terceiro Sector” nasce segundo uma óptica económica liberal, a qual
trata as organizações que se inserem neste sector como decorrentes de uma necessidade de
preenchimento de lacunas deixadas pelo Estado e pelo mercado (FRANÇA FILHO apud SILVA, 2004).

Contudo, ressaltar que no fim de cada seminário, faziam se interações com os grupos, a turma junto
com o Docente, onde a turma apresentava dúvidas ou questões para o grupo, se houvessem alguns
acréscimos a cerca tema em debate eram apresentados, o docente colocava algumas questões ao
grupo, e dava alguns minutos para o grupo responder, e no fim o Docente fazia um breve resumo a
cerca do tema em debate.
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