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O presente trabalho de pesquisa científica desenvolvida na Cadeira de Ética I tem como tema
A violência psicológica e a importância dos estudos da ética nos dias de hoje. O trabalho tem
como objectivo geral fazer descobrir o quanto os Homens sofrem desse tipo de violência e
que poucos sabem que estão sendo violentados ou que violam os outros; e como objectivo
específico mostrar à luz da razão no sentido ético moral filosófico a importância dos estudos
da ética nos dias de hoje. Também o trabalho irá elencar aspectos comuns da violência
psicológica e a importância dos estudos da ética no mundo de hoje. Para melhor
compreender, o trabalho esta estruturado da seguinte forma: Introdução, desenvolvimento,
conclusão e referência bibliográfica.
1. VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
A palavra violência provém do latim violentia, que significa "abuso de força". Para os antigos
gregos, a violência é hybris, ou seja, “abuso de poder, profanação da Natureza, bem como
transgressão das leis sagradas” e a palavra psicologia significa literalmente, "estudo da alma "
(ψυχή, psyché, "alma" - λογία, logia, "tratado", "estudo"). A palavra em latim psychologia, é
o ramo da ciência que estuda a mente e os processos mentais1.
Ética vem do grego ethos, que significa "costumes, hábitos" e em última instância, "o lugar
em que se habita". Ética é o conjunto de padrões e valores morais de um grupo ou indivíduo.
Contudo, em Filosofia, a ética, filosofia ética ou filosofia moral é a disciplina filosófica que
estuda os fundamentos da acção moral, procurando justificar a moralidade de uma acção e
distinguir as acções morais das acções imorais e amorais. A Ética procura responder a várias
questões de âmbito moral, sendo as principais: Como devemos viver? ou Como devemos
agir?
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www.infopedia/Dicionario/de língua portuguesa.Br.co
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https://www.paho.org/pt/topics/violence-against-women
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Assim sendo, o agressor utiliza da violência se escondendo através de uma resposta de
protecção e de obrigações que a vitima deve fazer. Sendo assim, a violência psicológica se
manifesta através da intimidação, manipulação e tortura psicológica. É importante destacar
que as agressões psicológicas podem ocorrer em qualquer tipo de relacionamento como por
exemplo: de pai para filho ou de filho para pai, de Mãe para filho ou de filho para Mãe, de
professor para aluno ou de aluno para professor, de marido para esposa ou de esposa para
marido, entre amigos, namorados, colegas de trabalho entre outros. ʺPor outro lado, a
violência psicológica refere-se aos efeitos prejudiciais e que tal efeito tem um impacto sobre
a integridade psicológica da vitima, também e um assunto reflectido no termo de assedio
moralʹʹ.3
As acções de violência psicológica são muitas vezes acobertas por ciúmes que se parece com
excesso de cuidados, temperamento forte, desentendimento entre os conjugues entre outras
justificativas
Ameaças: o agressor psicológico ameaça a vitima em: terminar a relação, bater ou ferir,
acabar com o emprego, experiência profissional ou acabar com a família ou de alguma forma
acabar com algo precioso para ela.
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Insultos: essa e a forma mais evidente da violência psicológica. O agressor insulta a vitima
de varias maneiras desde pequenos comentários disfarçados de brincadeiras até aos mais
graves. Normalmente o agressor faz a vitima se sentir tão recessiva e incapaz, colocando na
cabeça dela que precisa dele para viver.
Limitação de Direitos: esta forma de violência também se estende ao controle dos direitos
da vitima, bem como de se expressar e de se interagir com quem ela deseja. O agressor faz de
tudo para administrar a vida da vitima de forma como ele bem deseja incutindo na cabeça da
vitima que ele é a melhor pessoa que ela já conheceu. Essas são algumas características que a
vitima passa na vida diária quando se trata de agressões psicológicas.
Aqui podemos pensar na nossa sociedade moçambicana, muitas vezes que é oprimida e se
mantém calada como que nada está acontecendo. Pensemos no grande martírio de Cabo
Delgado, muitas pessoas que estão abatidas psicologicamente por causa da guerra. Lares que
não existe amor porque a violência tomou parte da relação e apagou o fogo da paixão que
existia entre eles, quantos formandos não são violentados com os seus formadores…
E necessário em primeiro lugar reconhecer as nossas limitações e aceitar o outro como ele é,
assim sendo vamos poder evitar zombar o outro e violenta-lo, é necessário respeitar os
atributos físicos, estéticos, jeito de ser do outro e expor a sua insatisfação de forma objectiva
e simples sem violentar o outro e é sempre bom pautarmos pelo dialogo antes de qualquer
agressão.
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Ora se observarmos as leis da ciência do bem comum, se pusermos em prática a ética do bem
agir, reduziremos de maneira considerável as praticas imorais e anti-éticas, e contribuiremos
para a boa convivência no meio da sociedade. A ética é importante e essencial para que haja
equilíbrio em uma sociedade porque nos ensina a reflectir sobre nossas acções, se seguimos
as regras e normas necessárias para o bom convívio em sociedade, se respeitamos o outro, se
somos honestos, íntegros e justos, se fazemos aquilo que é correcto mesmo quando ninguém
está fazendo aí estamos agindo directamente e conforme manda a lei do bem comum.
CONCLUSÃO
Em linhas breves e mestras pode se dizer que a violência psicológica é a mais praticada em
todo o mundo dado que ela é feita por vezes de modo inconsciente nas nossas relações
diárias, e que todos nós somos agressores ou então vítimas de violência psicológica. E como
já foi realçado que ela acontece por vezes de forma inconsciente podemos não dar conta que
estamos a violar o outro ou estamos a ser violados. A ética aparece para abrir o nosso
horizonte no que tange a pratica do bem, o seu estudo é de tão importância visto que ela nos
da as linhas mestras do bem agir em favor da sociedade. A ética também permite-nos viver
como seres humanos, detentores da capacidade de pensar, protegendo-nos, uns aos outros, do
caos e do desmoronamento da sociedade em que vivemos.
BIBLIOGRAFIA
3. https://www.paho.org/pt/topics/violence-against-women
4. www.infopedia/Dicionario/de língua portuguesa.Br.co
5. S. ALEKSIEVITCH, A Guerra não tem Rosto de Mulher. São Paulo. 2009