Você está na página 1de 9

VIOLÊNCIA

PSICOLÓGICA
Serviço Social na Área da Infância
e Juventude

Professora: Hermila Garcia


Equipe:
 Adriana Matos
 Aline Borges
 Andréia Peres
 Arleane Patrícia
 Célia Cristina
 Daniela Oliveira
 Érika Chaves
 Luciana do Vale
Introdução
 Normalmente quando falamos em violência logo
pensamos em algo relacionado ao físico do outro.
Contudo, a violência que mais atinge crianças e
adolescentes de zero a dezessete anos é a psicológica.

 Temos a tendência em descobrir com facilidade as


agressões físicas, porque deixam marcar visíveis, já as
agressões psicológicas só aparecem quando o
agressor confessa, pois a criança ou adolescente
agredido se fecha em seu mundo e não comentam o
que acontece.
 É importante frisarmos que, em grande parte dos
casos, as agressões psicológicas se transforma em
física, as crianças e adolescente acabam
reproduzindo as violências sofridas quando adulto e
tendem a fazer a mesma coisa com seus filhos,
tornando-se um reflexo de tudo que viveu em sua
casa, escola ou na sociedade.

 As violências que são praticadas contra crianças e


adolescentes devem ser combatidas, temos que
enxergar elas são sujeitas de direitos como qualquer
outro cidadão e não podem nem devem ser tratadas
como bonequinhos e bonequinhas que não tem
sentimentos. Nenhuma pessoa é igual à outra, cada
pessoa age de acordo com seus princípios e
conhecimentos do que é certo e errado, as brigas e
conflitos são normais no dia-a-dia, principalmente
nas famílias.
Violência Psicológica
 Esse tipo de violência torna-se, na maioria das
vezes, muito mais prejudicial do que a violência
física, e é caracterizado por rejeição, discriminação
e humilhação. Por não ser uma violência visível e
perceptível em curto prazo, deixa cicatrizes
profundas no sistema emocional da criança e do
adolescente.

 Na maioria dos casos, a violência psicológica só


aparece quando está relacionada com violências
físicas, que são bastante visíveis e detectadas com
mais rapidez. E esse não reconhecimento da
violência psicológica como agressão acarreta vários
danos para a vida das crianças e adolescentes.
 A violência psicológica, segundo Malta (2002, p. 47), é
caracterizada como sendo “atitude do adulto em depreciar e
inferiorizar de modo constante a criança ou adolescente, com o
objetivo de causar sofrimento psíquico e interferindo
negativamente no processo de construção de sua identidade”.
Em se tratando de violência psicológica, Minayo (2002),
consolida que se trata de uma agressão não-física, tratamento
desumano que por sua vez assume diversas maneiras de se
manifestar como, por exemplo, indiferença, rejeição,
depreciação, desrespeito e discriminação, em outras palavras
seria uma verdadeira “tortura psicológica”.

 Na maioria dos casos, a violência psicológica não é tratada


como uma violência, e sim como um método educativo, ao
longo dos tempos essa forma de violência foi incorporada nas
famílias, tornando-se uma espécie de segredo de família para
que não fossem quebrados os modelos de “família perfeita”, e
passou a ser caracterizada como uma prática educacional
totalmente aceitável. Esse método de “educação”, na maioria
das vezes aparece através de castigos humilhantes, ou seja,
chantagens, ridicularizar, ignorar, causar constrangimentos ou
humilhação pública, proferir insultos, entre outras coisas.
 Um tipo bem comum de violência psicológica é o
bullying, que se caracteriza por apelidar,
discriminar, perseguir, excluir, agredir, roubar
material de colegas, é uma forma de “separar” os
fortes dos fracos, feios de bonitos, ricos de
pobres, etc. E uma verdadeira disputa de poder,
principalmente nas escolas, onde um grupo de
pessoas se diverte proferindo xingamentos e
utilizando atitudes agressivas e repetitivas. Esse
problema já é bem antigo, mas somente de uns
anos para cá vem ganhando destaque na
sociedade, muitas pessoas tratam essa violência
como uma simples brincadeira de criança, mas
em alguns casos as vitimas do bullying chegam a
tentar e cometer suicídio.
 As conseqüências das violências psicológicas são
diversas, podemos citar o prejuízo na constituição e
mobilização da auto-confiança e auto-estima, atitudes
anti-sociais, agressividade, dificuldade de
comunicação, dependência, ansiedade excessiva,
dificuldades de desenvolver em qualquer tipo de
relação, sentimento de culpa, desejo de fuga, entre
outros.

 Nesse sentido, torna-se necessário acabar com o mito


da “educação” e começar a tratar esses atos como
violência de fato, para que sejam criados projetos e
serviços voltados ao atendimento dos sujeitos que são
vítimas dessa agressão psicológica.
Considerações Finais

Você também pode gostar