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BIKEN KAYAPÓ

VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA CONTRA A MULHER

PROFESSOR DA DISCIPLINA

Michele Bertoglio Clos

URUARA PARÁ
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SUMÁRIO

1. Tema ................................................................................................................... 03
2. Delimitação do tema.......................................................................................... 03
3. Justificativa.......................................................................................................... 03
4. Referencial Teórico ............................................................................................. 04
5. Problemática ........................................................................................................ 06
6. Questões Norteadoras .......................................................................................... 06
7. Objetivos .......................................... .................................................................. 07
7.1 objetivos geral ............................................................................................. 07
7.2 objetivo especifico 01.................................................................................. 07
7.3 objetivo especifico 02................................................................................... 07
7.4 objetivo especifico 03................................................................................... 07
8. Referencias..............................................................................................................25
...08

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TEMA

O tema Violência Psicológica Contra a Mulher nos remete a um fenômeno antigo da


sociedade, que embora já tenha sido discutido em grandes debates políticos e sociais, e ao
mesmo tempo na atualidade, reflete a violência e seus desdobramentos no âmbito familiar.

Delimitação do tema

A violência contra a mulher tem gerado discussões teórico-filosóficas e questionamentos


políticos que tende articular a análise sobre a violência. Segundo dados da OMS (Organização
Mundial da Saúde) uma em cada três mulheres é vítima de violência no mundo, conforme
aduz reportagem extraída no site G1 em 21/11/2014. E esta violência, de tão latente, chega a
ser classificada entre: física, sexual, moral e psicológica.
A Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, publicada em 7/8/2006, traz em
seu texto diversas formas de violência que podem ser praticadas contra a mulher. Uma das
formas é a violência psicológica, que também pode ser chamada de “agressão emocional”. O
texto legal a descreve como sendo condutas que causem danos emocionais em geral ou
atitudes que tenham objetivo de limitar ou controlar suas ações e comportamentos, através de
ameaças, constrangimentos, humilhações, chantagens e outras ações que lhes causem
prejuízos à saúde psicológica.

Justificativa

O presente trabalho tem como escopo analisar a violência psicológica contra a mulher,
O objetivo geral do estudo é Analisar como a violência psicológica impacta negativamente na
vida das famílias. Já os objetivos específicos são: Expor o histórico de violência contra a
mulher; Informar sobre a evolução normativa de proteção a mulher e a família; Compreender
as formas de violência contra a mulher; Analisar as consequências da violência psicológica no
seio familiar. O estudo acerca deste tema é de grande relevância no cenário atual, já que é
notório o crescente aumento deste fenômeno entre a população mundial, evidenciando-se um
problema social e de saúde pública, que afeta a integridade física e psíquica da mulher, além
de constituir uma flagrante violação aos direitos humanos.

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Considerando a importante relevância social deste tema, acredita-se que seja
necessário um olhar mais cuidadoso e atento das autoridades governamentais, através da
criação e desenvolvimento de políticas públicas visando combater este fenômeno, assim como
proporcionar uma assistência mais adequada às vítimas desta violência

Referencial Teórico

A violência psíquica é um tipo de agressão que no caso a intenção não e machucar


fisicamente, mas sim danificar o psicólogo da vítima, e trazendo desta forma sérios problemas
ao seu psíquico é emocional ferindo também seu equilíbrio afetivo e capacidade de tomar
decisões.
Assim, torna- se evidente a importância destes assuntos, estarem sempre presentes na
vida das pessoas pois diversas pessoas, já fizeram ou passaram por tal violência.
Em primeira análise existem inúmeros tipos de violência, tanto física como verbal. No
entanto, a violência psicológica, vem cada vez mais aumentando no cenário brasileiro,
podendo causar á aquelas vítimas mais sensíveis diversos danos ao seu psíquico assim
também, ferir na capacidade emocional é social da pessoa, outrossim, a violência psicológica
é crime é estar prescrita no artigo 7 da lei Maria da penha:" constrangendo, regularização e
perseguição, entre outras ações causadoras de danos emocionais .
A Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, publicada em 7/8/2006, traz em
seu texto diversas formas de violência que podem ser praticadas contra a mulher. Uma das
formas é a violência psicológica, que também pode ser chamada de “agressão emocional”. O
texto legal a descreve como sendo condutas que causem danos emocionais em geral ou
atitudes que tenham objetivo de limitar ou controlar suas ações e comportamentos, através de
ameaças, constrangimentos, humilhações, chantagens e outras ações que lhes causem
prejuízos à saúde psicológica.

Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre


outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua
integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause
danos emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e
perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas
ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça,
constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância
constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularizarão,
exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe
cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.
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Trata-se de uma forma de violência de difícil identificação, pois o dano não é físico
ou material. Muitas vítimas não se dão conta de que estão sofrendo danos emocionais.
Por exemplo, podem caracterizar violência psicológica atos de humilhação,
desvalorização moral ou deboche público, assim como atitudes que abalam a
autoestima da vítima e podem desencadear diversos tipos de doenças, tais como
depressão, distúrbios de cunho nervoso, transtornos psicológicos, entre outras.
Os profissionais inseridos nos serviços que atendem a vítimas, certamente, se
deparam com situações de violência doméstica que, inicialmente, manifestam-se de
modo silencioso, tanto que, muitas vezes, não são sequer percebidas. Refere-se, aqui,
aos primeiros sinais de violência que o agressor doméstico manifesta e que, ainda que
isso não ocorra em todos os casos, pode gerar uma violência aguda grave. A violência
se inicia de uma forma lenta e silenciosa, que progride em intensidade e consequências.
O autor de violência, em suas primeiras manifestações, não lança mão de agressões
físicas, mas parte para o cerceamento da liberdade individual da vítima, avançando para
o constrangimento e humilhação. Como mostra Miller (2002, p.16), o agressor, antes de
“poder ferir fisicamente sua companheira, precisa baixar a auto-estima de tal forma que
ela tolere as agressões.

Segundo Azevedo & Guerra (2001, p.25), O termo violência psicológica


doméstica foi cunhado no seio da literatura feminista como parte da luta das
mulheres para tornar pública a violência cotidianamente sofrida por elas na
vida familiar privada. O movimento político-social que, pela primeira vez,
chamou a atenção para o fenômeno da violência contra a mulher praticada
por seu parceiro, iniciou-se em 1971, na Inglaterra, tendo sido seu marco
fundamental a criação da primeira “CASA ABRIGO” para mulheres
espancadas, iniciativa essa que se espalhou por toda a Europa e Estados
Unidos (meados da década de 1970), alcançando o Brasil na década de
1980.

Então, a violência psicológica doméstica passa a manifestar-se verbalmente, com


humilhações privadas ou públicas, exposição a situação vexatória, como no caso de
ridicularizar o corpo da vítima, chamando-a por apelidos ou características que lhe
causam sofrimento. Tais atitudes, cumulativamente, podem produzir efeitos como: a
mulher passa a ficar se justificando e se desculpando perante o companheiro, bem
como se desculpando, com as demais pessoas, pelo comportamento dele.
Para Verardo (2004), perceber que está vivendo uma situação de violência pode ser
difícil para algumas mulheres. Muitas acabam se enganando e fingindo que aquela violência
toda não está realmente acontecendo. Faz parte da própria situação de violência que a

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mulher interiorize opiniões do companheiro sobre si reforçando, ainda mais, sua baixa
autoestima, agravando a situação.

Problemática

Diferentes abordagens metodológicas foram utilizadas para a realização dessa pesquisa


as abordagem refere-se às análises quantitativa e qualitativa usando dados secundários,
obtidos no Perfil do Município.

Conforme o problema vivenciado por muitas mulheres a definição do problema se dá


por meio da questão da violência contra a mulher, onde passa a ser um dos problemas
bastante vivenciado no cotidiano da nossa sociedade, Entretanto, não podemos desprezar a
contribuição trazida no seio da convivência familiar, a concretização crescente da mulher
quanto aos seus direitos, principalmente com a entrada em vigor da lei Maria da Penha no
Brasil.
Por que esse assunto é tão relevante e tem de ser combatido?

Questões norteadoras

A violência psicológica sempre foi uma realidade vivenciada pelas mulheres, vindo a


afetar a multidimensionalidade da mulher, e sua invisibilidade deixa marcas ocasionadas por
sua frequência, e a forma trivial com a qual é tratada causa uma desestruturação da identidade
individual. 

Como a violência psicológica interfere na saúde mental das mulheres?


Uma agressão física ou verbal pode ter impactos permanentes na saúde mental da mulher, tais
como, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, estresse pós-traumático entre outros.
Por que a mulher não deixa o companheiro na primeira agressão?
O agressor não é um agressor 24 horas por dia. Ele também proporciona momentos de
felicidade no relacionamento que confundem a cabeça da vítima”. Segundo a promotora, a
própria repetição dos episódios de violência geralmente é o que gera a incapacidade de
resistir. “Estatisticamente, é depois do momento de separação que muitas mortes acontecem.
Caso a mulher não queira fazer uma denúncia contra o seu companheiro, o que pode ser
feito? O que cabe aos profissionais?
Não se pode vincular a assistência à denúncia. Cabe aos profissionais acolher a mulher e
conhecer as suas redes locais de assistência para poderem orientá-la no percurso dentro dessa
rede de assistência. A denúncia não é obrigatória e é preciso que os profissionais respeitem a
autonomia da mulher em relação à isso. Para que ela faça a denúncia, ela precisa se sentir
segura. 
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Como o Brasil pode sair desse lugar, de um dos países com maior número de casos de
violência contra mulher? Onde estamos errando?
Não existe uma receita. Os protocolos e as normas são fundamentais. E o investimento na
formação continuada de profissionais, com a construção de espaços de compartilhamento das
tomadas de decisão, também são muito importantes.
Como conseguir incentivos do Estado e para que os Municípios implantem políticas de
saúde para melhor acolher a mulher vítima de violência?
Na dimensão dos serviços e da governança dos profissionais, há que se pensar no que se pode
fazer com parceiras no próprio território e identificar quem são esses pares, dentro da unidade
e no território.
É essencial que as pessoas se reúnam e que não seja uma experiência solitária, que se
organizem reuniões para discutir os casos e partilhar as experiências diante das situações de
atendimento às vítimas de violência.

Objetivo
Objetivo Geral
Identificar as principais formas de violência contra a mulher, dentro do casamento ou relação
estável e suas consequências, a aplicação da Lei Maria da penha.

Objetivos
Objetivos específicos.

 Direcionar um olhar atento que possibilite à pessoa se identificar como vítima ou ter
condições de perceber a violência ainda em estágio inicial. Isto é, quando a violência
doméstica psicológica ainda não evoluiu para a violência física sendo, portanto, mais
fácil de frear sua evolução.
 Fortalecer a mulher agredida.
 Conhecer os benefícios da lei Maria da penha.

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Referências

BRASIL. Lei Maria da Penha Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006, que dispõe sobre
mecanismo para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília: Comarca
dos deputados Edições Câmara, 2010,34 p.

UNIVERSIDADE La Salle. Pesquisa Social LEX (unilasalle.edu.br)

Lei nº 11.340 (planalto.gov.br)

(DOC) PROJETO DE PESQUISA: Violência Doméstica Contra a Mulher ARLETE


SANTOS AMARAL SOARES | Arlete Amaral - Academia.edu

Como a violência psicológica interfere na saúde mental das mulheres?


(psicologiaviva.com.br)

Violência psicológica - Migalhas


Violência psicológica contra a mulher — Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos
Territórios (tjdft.jus.br)
A violência contra a mulher na perspectiva da Psicologia: uma revisão bibliográfica / The
violence against women in the perspective of Psychology: a bibliographical review | Revista
de Psicologia (ufc.br)
O novo crime de violência psicológica contra a mulher (estrategiaconcursos.com.br)

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