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Índice

Nº de pág.

Introdução...............................................................................................................................2

Violência doméstica..............................................................................................................3

 Definição....................................................................................................................4
 Violência....................................................................................................................4
 Doméstica..................................................................................................................4

Combate e prevenção............................................................................................................5

 Adolescência.............................................................................................................6
 A História da Adolescência.....................................................................................6
 Etapas da adolescência.............................................................................................7
 Características da adolescência...............................................................................7
 1. No aspecto psicológico........................................................................................7

Algumas mudanças corporais...............................................................................................7

 Mudanças surgem nas raparigas..............................................................................7


 Mudanças surgem nos rapazes................................................................................7
 Factores de Risco e de Protecção Associados ao Uso de Drogas na
Adolescência.............................................................................................................8
 O que leva os jovens a usar drogas?.......................................................................8
 O Acompanhamento do Adolescente na Escola....................................................9

Conclusão.............................................................................................................................10
Bibliografia...........................................................................................................................11

1
Introdução

Ao presente trabalho farei abordagem sobre o tema Violência Domestica e


começo por introduzir que A violência doméstica ocorre também em relações
homossexuais. No entanto, é difícil avaliar a real extensão do fenómeno neste grupo
devido à reduzida amostragem de inquiridos nos estudos.

Dentro deste tema ainda falaremos sobre Adolescência, as causas e consequências


da violência domestica, combate e prevenção, tipos de violência domestica, história, etc.

2
Violência doméstica

Violência doméstica é um padrão de comportamento que envolve violência ou


outro tipo de abuso por parte de uma pessoa contra outra num contexto doméstico,
como no caso de um casamento ou união de facto, ou contra crianças ou idosos. Quando
é perpetrada por um cônjuge ou parceiro numa relação íntima contra o outro cônjuge ou
parceiro denomina-se violência conjugal, podendo ocorrer tanto entre relações
heterossexuais como homossexuais, ou ainda entre antigos parceiros ou cônjuges.

A violência doméstica pode assumir diversos tipos, incluindo abusos físicos,


verbais, emocionais, económicos, religiosos, reprodutivos e sexuais. Estes abusos
podem assumir desde formas subtis e coercivas até violação conjugal e abusos físicos
violentos como sufocação, espancamento, mutilação genital feminina e ataques com
ácido que provoquem desfiguração ou morte. Os homicídios domésticos incluem o
apedrejamento, imolação de noivas, morte por dote e crimes de honra.

Em todo o mundo, a esmagadora maioria das vítimas de violência doméstica são


mulheres, sendo também as mulheres as vítimas das formas mais agressivas de
violência. Em alguns países, a violência doméstica é muitas vezes vista como
justificável, especialmente em casos de ocorrência ou suspeita de infidelidade por parte
da mulher, em que é legalmente permitida.

A investigação tem confirmado que existe uma correlação directa e significativa


entre o nível de igualdade de género de um país e a prevalência de violência doméstica.
A violência doméstica é um dos crimes que menos é declarado em todo o mundo, tanto
no caso das mulheres como dos homens. Devido ao estigma social associado à
vitimização masculina, há maior probabilidade das vítimas masculinas serem
negligenciadas pelos serviços de saúde.

A violência doméstica ocorre quando o abusador acredita que o seu abuso é


aceitável, justificado ou improvável de ser reportado. A violência doméstica pode dar
origem a ciclos de abuso intergeracionais, criando a imagem em crianças e outros
membros da família que o abuso é aceitável.

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Definição

As definições contemporâneas de violência doméstica incluem todos os actos de


abusos físicos, sexuais, psicológicos e económicos perpetrados por um membro da
família ou parceiro íntimo. Em termos históricos, a violência doméstica estava
associada à violência física.

No entanto, termos como "bater na mulher" ou "violência contra a esposa" têm


entrado em desuso, uma vez que o fenómeno da violência doméstica também afecta
casais solteiros e casais homossexuais, e inclui outro tipo de abusos que não físicos e
agressões por parte da mulher.
Violência

Violência significa usar a agressividade de forma intencional e excessiva para


ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico.
A violência se manifesta de diversas maneiras, em guerras, torturas, conflitos étnico-
religiosos, preconceito, assassinato, fome, etc. Pode ser identificada como violência
contra a mulher, a criança e o idoso, violência sexual, violência urbana, etc. Existe
também a violência verbal, que causa danos morais, que muitas vezes são mais difíceis
de esquecer do que os danos físicos.

Doméstica

Entende-se por doméstica (o) aquele que presta serviços de forma contínua,
subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no
âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, conforme dispõe o art.
1º da LC 150/2015.

Em princípio, o trabalhador domestico Angolana goza dos mesmos direitos de


qualquer trabalhador. E o Regime Jurídico do Trabalho Doméstico angolano é o
instrumento que regula as relações laborais.

4
Combate e prevenção

O combate à violência doméstica é feito mediante a prestação de cuidados


médicos, pela aplicação de leis que protejam a vítima, aconselhamento psicológico e
outras formas de prevenção e intervenção. É comum que os participantes em episódios
de violência doméstica necessitem de tratamento médico, quer primário quer de
urgência.

Uma das principais formas de prevenção é a existência de legislação que assegure


a protecção das vítimas. A Organização Mundial de Saúde salienta que em muitos
países são necessárias reformas no sentido de revogar leis que discriminam as mulheres.
Nos países em que a lei permite ao marido disciplinar a mulher, qualquer programa de
sensibilização para a violência terá pouco impacto.

A OMS salienta ainda que na prevenção de violência doméstica é essencial que as


leis permitam à mulher entrar e sair livremente de um casamento, obter crédito
financeiro e possuir e administrar bens. A ONU Mulheres salienta a importância de
abolir a prática de dote e de compra da esposa, de modo a que o agressor não possa usar
o valor que pagou como defesa contra acusações de violência doméstica.

Outra das principais estratégias de prevenção de violência doméstica é a


promoção de relacionamentos não violentos e com base no respeito mútuo. As normas
sociais que promovem a inferioridade as mulheres podem levar ao abuso das mulheres
pelo cônjuge.

5
Adolescência
Adolescência é a fase que marca a transição entre a infância e a idade adulta.
Caracteriza-se por alterações em diversos níveis - físico, mental e social - e representa
para o indivíduo um processo de distanciamento de formas de comportamento e
privilégios típicos da infância e de aquisição de características e competências que o
capacitem a assumir os deveres e papéis sociais do adulto.
Os termos "adolescência" e "juventude" são por vezes usados como sinónimos e
por vezes como duas fases distintas mas que se sobrepõem: para Steinberg a
adolescência se estende aproximadamente dos 15 aos 21 anos de vida, enquanto a ONU
define juventude como a fase entre 15 e 24 anos de idade - sendo que deixa aberta a
possibilidade de diferentes nações definirem o termo de outra maneira; a Organização
Mundial da Saúde define adolescente como o indivíduo que se encontra entre os dez e
dezenove anos de idade e, no Brasil, a legislação, através Estatuto da Criança e do
Adolescente, estabelece ainda uma faixa etária para menores de idade - dos 12 anos
completos aos 18 anos, período durante o qual a pessoa nessa faixa de idade (legalmente
considerada "adolescente"), se cometer um crime pode receber medidas
socioeducativas, inclusive de restrição da liberdade através de apreensão.

A História da Adolescência

Precisamos, inicialmente, traçar uma reflexão acerca do que consiste, afinal, a fase
da adolescência. Que visão é transmitida sobre o adolescente em nosso momento
histórico actual, e mais, até que ponto podemos falar em uma adolescência de modo
universal, ou será que o mais correto seria falarmos em várias formas de adolescer
diferentes, de acordo com o contexto social, económico, cultural, etc.

Segundo Becker (1994), a etimologia da palavra adolescente vem do latim ad, que
significa para e olescere, que quer dizer crescer; ou seja, "crescer para". Na verdade,
inúmeras palavras são associadas a este momento do ciclo vital da família: crise,
ruptura, crescimento, descobertas, oportunidades, iniciação, incertezas, esperanças e
formação da personalidade. Falamos aqui em ciclo vital pois são mudanças que afectam,
não apenas ao adolescente, mas a todos que estão ao seu redor.

Em meio a essa crise de identidade, o jovem vai partir em busca de novas


identificações, novos padrões de comportamento, sempre que possível bem diferentes
daqueles que seus pais representam. Há uma enorme necessidade de pertencer a um
grupo, fato que ajuda o indivíduo a encontrar a própria identidade nos contextos sociais.

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Etapas da adolescência

A adolescência é uma extraordinária etapa na vida de todas as pessoas. É nela que


a pessoa descobre a sua identidade e define a sua personalidade. Nesse processo,
manifesta-se uma crise, na qual se reformulam os valores adquiridos na infância e se
assimilam numa nova estrutura mais madura.

A adolescência é uma época de imaturidade em busca de maturidade. Mas…


como é difícil para os pais este novo período na educação dos filhos! No adolescente,
nada é estável nem definitivo, porque se encontra numa época de transição.

Características da adolescência
1. No aspecto psicológico

O adolescente nesta etapa vive no seu mundo interior. Para conhecer a própria
personalidade, as suas ideias e ideais, compara-se com o mundo dos outros.

Dá impressão de apatia devido a preocupação repousada e reflexiva pelos próprios


estados anímicos.

Esta interiorização abarca também as esferas intelectuais, filosóficas e estéticas,


enchendo a sua vida com estas teorias.

Algumas mudanças corporais

Entende-se por puberdade as mudanças físicas e biológicas que acontecem no


período da adolescência. A puberdade masculina é tão intensa quanto a feminina, mas
seu início é menos marcante. O primeiro sinal da entrada na puberdade apresentado
pelos meninos é o aumento do volume testicular, que adquire uma medida maior do que
quatro centímetros cúbicos e a bolsa escrotal fica com a pele mais fina e às vezes com
uma coloração mais avermelhada.
Mudanças surgem nas raparigas

Nas raparigas observa-se um aumento na altura e no peso, as ancas alargam e


tornam-se mais redondas, os seios desenvolvem-se e começam a crescer os pelos
púbicos, a pele fica mais oleosa e as glândulas sudoríparas tornam-se activas. Os ciclos
menstruais assinalam um importante marco na vida das jovens. Quanto melhor
conheceres e valorizares o teu corpo, melhor te sentirás nele.

Mudanças surgem nos rapazes

Os rapazes são, habitualmente, mais altos, mais fortes e com mais massa
muscular. Os ombros e o peito alargam e os músculos começam a desenvolver-se. O
pénis e os testículos crescem, começando a produzir esperma, e surgem os pelos
púbicos. À medida que o tempo passa, as cordas vocais engrossam, o que torna a voz
mais grossa, embora possa produzir, por vezes, sons agudos. Podem ainda surgir alguns
pelos no peito. Os pelos nos braços e nas pernas ficam mais grossos e os pelos púbicos
tornam-se mais espessos. As glândulas sudoríparas começam a funcionar.

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Factores de Risco e de Protecção Associados ao Uso de Drogas na
Adolescência

O uso indevido de substâncias psicoactivas tomou proporção de grave problema


de saúde pública no país e esta constatação também se reflecte nos demais segmentos da
sociedade pela relação comprovada de tal uso com os agravos sociais dele decorrentes
(Ministério da Saúde, 2001).

Suas consequências afectam, com considerável prejuízo, homens e mulheres de


diferentes grupos étnicos, independentemente de classe social e económica, ou mesmo
de idade (Macedo, 2004).

Existe uma tendência mundial que aponta para o uso cada vez mais precoce de
substâncias psicoactivas, incluindo o álcool, sendo que tal uso também ocorre de forma
cada vez mais pesada.

No Brasil, estudo realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas


Psicoactivas (CEBRID) acerca o uso indevido de drogas por estudantes de 1º e 2º graus
em 10 capitais brasileiras (Galduróz & cols., 1997) revelou percentual altíssimo de
adolescentes que já haviam feito uso de álcool na vida: 74,1%.

Quanto a uso frequente, o percentual foi de 14,7%. Também ficou constatado que
19,5% dos estudantes faltaram à escola, após beber, e que 11,5% brigaram.

O facto de a sociedade tolerar as drogas lícitas pode estar contribuindo para o


aumento do consumo de álcool e tabaco entre os jovens. Muitos experimentam drogas
muito cedo, passando do uso das drogas lícitas para as ilícitas. Essa passagem nem
sempre está relacionada ao aumento da idade. Porém, é preciso considerar que o uso de
álcool e do tabaco não condiciona o uso de outras drogas como maconha, cocaína e
demais drogas.

O que leva os jovens a usar drogas?

A resposta a tal pergunta não é simples, dada a complexidade que envolve o


fenómeno da drogadição. É preciso levar em consideração a tríade "substância,
indivíduo e meio ambiente" (Olievenstein, 1990) e as suas mais diversas características.
A enorme quantidade de variáveis implicadas neste consumo permite um número
infindável de configurações possíveis para o uso de substâncias psicoactivas.

De um modo geral, pode-se dizer que o que leva os jovens a usarem drogas é um
conjunto de factores denominados "factores de risco". A combinação destes factores ou
a junção de alguns deles tornam uma pessoa mais ou menos propensa ao uso.

Factores de risco para o uso de drogas são características ou atributos de um


indivíduo, grupo ou ambiente de convívio social que contribuem, em maior ou menor
grau, para aumentar a probabilidade deste uso. Não existe um factor único determinante
do uso. Assim, para cada compartimento da vida (denominado de domínios da vida) há
factores de risco ou não, além de factores protectores do uso. Entendem-se como
domínios da vida: o individual, grupo de pares, familiar, o comunitário, o domínio
escolar.

8
O Acompanhamento do Adolescente na Escola

A discussão sobre a saúde escolar tem sido atravessada por inúmeros


questionamentos que vão desde críticas e equívocos cometidos nesta área até propostas
de sua extinção. Mesmo admitindo a existência de desencontro entre concepções e
práticas, entre demandas e propostas, acreditamos na importância e na possibilidade de
se promover saúde escolar. Essa crença é um dos motivos que nos leva a trazer este
debate sobre o assunto.

A escola é um espaço marcante para a vida de crianças e adolescentes


independente de concepções político-educacionais. Nela ocorrem diversos tipos de
aprendizagens e relacionamentos entre pessoas, o que não significa que essas
ocorrências sejam previstas ou promovidas pela instituição em questão. Também não
significa que, no caso da existência de propostas educacionais, essas situações
coincidam com o que se propõe em termos institucionais.

Se é verdade que essa instituição é importante para o desenvolvimento de pessoas,


também é verdade que o proclamado lema de "escola para todos" ainda está longe de ser
realidade. Faltam políticas e mecanismos que assegurem a todos os segmentos o acesso
à escola. Além disso, é fundamental promover a permanência na escola. Mesmo cientes
da inviabilidade de acesso e do fracasso de algumas propostas educacionais,
acreditamos que o investimento para que todas as crianças e adolescentes possam
freqüentar escolas é um princípio que deve ser incessantemente perseguido por todos, aí
incluindo-se os profissionais da saúde.

9
Conclusão

Em suma, o início e o fim da adolescência variam culturalmente de nação para


nação, e entre cultura e legislação: no Brasil, por exemplo, a adolescência legalmente
começa ao se completar 12 anos e termina ao se completar 18 anos. O termo é
geralmente utilizado em um contexto científico com relação ao processo de
desenvolvimento bio-psico-social; o fim da adolescência não é marcado por mudanças
de ordem fisiológica, mas sobretudo de ordem sociocultural.
Acredito, por fim, que a criação do ECA veio a auxiliar na mudança das visões
absolutistas da adolescência, ao introduzir dimensões pluralistas e de carácter mais
socialmente comprometido sobre esta fase da vida.

A violência doméstica é a discussão ou briga que ocorre no seio familiar, que


pode ser por parte do homem ou da mulher, mas que na maioria das vezes ocorre por
parte do homem.

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Bibliografia

ABRAMOVAY, M. (2002). Escola e Violência. Brasília, Unesco, UCB

AHRENS, M. H. (1997). Da Desigualdade à Diferença, do Singular ao Plural,


Gênero e Identidade na Adolescência. Teses de Mestrado em Psicologia, UnB

ALBERTI, S. (2004). O Adolescente e o Outro. RJ: Jorge Zahar. Colecção


Psicanálise Passo a Passo 37

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