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Bullying é um termo que não possui tradução na língua portuguesa, mas sua conceituação

refere-se às atitudes reiteradas e cruéis de agressores a determinada vítima ou vítimas. Ele se


manifesta de diversas formas, assumindo tipos variados: físico, moral, relacional,
patrimonial, sexual, submissão, humilhação, discriminar, aterrorizar, entre outras, e seu
enfrentamento é um dos maiores desafios das escolas.
O bullying escolar traz inúmeras consequências negativas para a criança, algumas delas
podendo ser bem graves, inclusive: isolamento social, perda de motivação, piora no
rendimento escolar e traumas psicológicos são apenas alguns exemplos de como este tipo de
agressão pode prejudicar a criança que é vítima dele.
Segundo Junqueira(2007), o termo homofobia surgiu durante os anos 70 nos Estados Unidos
cunhado pelo psicólogo clínico George Weinberg, e basicamente consiste na aversão, ódio a
pessoas que optam por ter relações homossexuais ou que de qualquer forma tenha uma
orientação diferente da que é aceita pelo seio da sociedade, seria o homossexual visto como
anormal ou inferior em relação aos heterossexuais.
O cenário é ainda mais desafiador com relação à comunidade LGBTIA+ dentro do ambiente
escolar, no qual existe o denominado "bullying homofóbico". A escola é uma instituição de
poder, que tem como obrigação a promoção da igualdade e da dignidade coletiva e individual
daqueles que estão incluídos no sistema de ensino.
Ao mesmo tempo, são evidentes a inércia das escolas e a falta de produção de políticas
públicas sobre o bullying, o que contribui para que o Brasil seja o primeiro país no ranking
dos países que mais matam pessoas LGBTIA+, as instituições escolares devem reconhecer a
existência do bullying e, a partir daí, evitar os prejuízos que ele pode trazer para o
desenvolvimento educacional e psíquico dos seus alunos.
Assim, é dever da escola tratar desse tema e oferecer capacitação profissional a seu corpo
docente e à comunidade escolar, a fim de que se possa interferir no momento certo, inclusive
diagnosticando e coibindo casos de bullying.
A maioria dos episódios de bullying homofóbico acontece na presença do professor, fato
esse que evidência a importância desse profissional no combate a essa violência. Programas
de combate ao bullying são necessários para o enfrentamento desse fenômeno, sobretudo no
âmbito escolar.

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