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Aula 00
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Considerações Iniciais 2
Conteúdos cobrados pela AOCP 3
Nosso Calendário de Aulas 4
Ética profissional 5
Código de Ética: Resolução CFP Nº 010/05 6
Laudos, pareceres e relatórios psicológicos, estudo de caso, informação e
avaliação psicológica 19
Informe Psicológico 19
Estudo de Caso 19
A Resolução CFP nº 007/2003 21
Documentos psicológicos e avaliação psicológica 32
Questões 35
Questões Comentadas e Gabaritadas 42
Considerações Finais 54
Conecte-se 54
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Psicologia Hospitalar
Professor Alyson Barros
Aula Demonstrativa
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Considerações Iniciais
E ai pessoal, tudo bem? Como é bom estar aqui novamente!
Como prometido, lanço pelo nosso Estratégia Concursos mais um grande
curso especialmente direcionado para uma banca (a AOCP). Dessa vez, para uma
série de concursos! Trabalharemos com a disciplina de Psicologia Hospitalar para
contemplarmos os cargos de psicólogo hospitalar de vários concursos abertos (HE-
UFPEL, HU-UFJF e HU-UFSCAR) e vários outros que têm orçamento para esse ano e
que têm muitas chances de abrir! Teremos, provavelmente, concursos para a
EBSERH de Goiás, Paraná, Tocantins, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Minas Gerais,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraíba!!!
Ou seja, será um curso só para mais de 10 oportunidades só em 2015!!!
Meu nome é Alyson Barros, sou professor de Psicologia do Estratégia
Concursos praticamente desde a sua fundação. Atualmente sou Analista do
Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Meu currículo de aprovados é extenso e como esse é um curso bastante pedido pelos
concurseiros, espero manter a boa fama nas aprovações! Para isso, conto com a sua
participação no nosso fórum do Estratégia Concursos e com os seus estudos em
dia. Isso significa que você deve arrebentar em psicologia (e meu papel é te ajudar
nisso) e mandar muito bem também nas outras matérias. A quantidade de alunos que
fecham a prova de psicologia e que não vão bem nas outras disciplinas é sempre
muito grande. Como eu quero te entrevistar ao final dessa jornada de sucesso, peço
encarecidamente que não descuide das outras disciplinas. Psicologia eu garanto!
Garanta o resto. =]
Você está lendo a nossa aula demonstrativa. Uma aula feita para você ter uma
introdução dos conteúdos que trabalharemos e o perfeito conhecimento do nosso
trabalho. Como você vai ver, o foco será a AOCP sempre. Nosso material está
totalmente atualizado tanto em relação à banca quanto em relação ao que você
precisa saber para estudar exatamente o que tem chances reais de cair na sua prova.
Vamos falar dos conteúdos cobrados nos atuais editais abertos e depois você
poderá conferir nossa agenda de lançamento das aulas.
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Psicologia Hospitalar
Professor Alyson Barros
Aula Demonstrativa
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Edital muito curto e tópicos bastante fáceis. Isso é bom ou ruim? Depende.
Quem já resolveu prova da AOCP sabe que deve gabaritar a prova (ou chegar
muito próximo disso). As provas são muito mais fáceis que as de outras bancas e
quase sempre temos um padrão que é respeitado pela banca. Passarei esse padrão
para vocês, assim como as referências que eles utilizam e um calhamaço de questões
da própria banca. Além disso, ao final, teremos um super simulado para testar os seus
conhecimentos! Aproveite!
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Psicologia Hospitalar
Professor Alyson Barros
Aula Demonstrativa
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Podemos ter atrasos, mas a intenção é lançar o curso logo nas primeiras
semanas de abril. Em todo caso, sempre acompanhe a sua área do aluno.
Vamos começar?
Allan Kardec
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Psicologia Hospitalar
Professor Alyson Barros
Aula Demonstrativa
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Ética profissional
Como que a AOCP cobra isso? Em qualquer edital da AOCP, para qualquer
cargo e em qualquer ano, ela cobra a nossa Resolução CFP Nº 010/05. Simples
assim. Como veremos, a banca tem questões muito simples (e constantes em 90% das
provas). Isso quer dizer que é ponto certo para você já contabilizar para você.
Antes de entrar no Código, devo tecer alguns comentários.
Profissões que lidam com pessoas e, principalmente, que dependem de sua
própria conduta para alcançarem os resultados esperados necessitam de um código
de ética que seja robusto e, ao mesmo tempo, aplicável. Esse código de ética deve
cobrir conflitos e deve ter diretrizes para a conduta adequada em caso de dúvida pelo
profissional e de dissídio por parte do usuário do serviço ofertado. Esse código de
ética, além disso, deve fornecer pressupostos e conceitos sobre os quais estabelece
sua relação de preceitos fundamentais e sobre os quais todos os profissionais de
determinada carreira devem assentar sua atuação. O Código de Ética será a
condensação das reflexões constantes do ser humano, como sujeito de mudanças, e
por outro lado, a cristalização de normas e condutas comportamentais do agir, no
nosso caso, psicológico. O nosso código de ética, por exemplo, encarna uma
concepção da profissão, do profissional de psicologia dentro de um contexto social e
político, e confere-lhe um selo de identidade, é o código que confere seriedade ao
psicólogo. Porém, devemos lembrar que os Códigos de Ética fornecem diretrizes
sobre alguns tópicos de óbvia relevância para o exercício de cada profissão, mas não
há norma tão abrangente que possa fornecer diretrizes sobre tudo. A ética torna-se,
assim, em certos momentos, passível da interpretação e valores de cada um, abrindo
margem à bioética.
Enumerei, a seguir, alguns critérios básicos que todo Código de Ética deve
ter:
a) pressupostos éticos;
b) hierarquia de valores;
c) orientações para condutas adequadas;
d) limites de atuação; e
e) descrição de condutas puníveis.
Você será capaz de separar essas dimensões citadas no nosso código de ética?
Espero que, ao final da aula, sim.
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Psicologia Hospitalar
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Aula Demonstrativa
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Atente para a expressão “contribuirá para a eliminação”.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
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Aula Demonstrativa
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Psicologia Hospitalar
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Aula Demonstrativa
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Leu todo o nosso código de ética? Leia de novo. O que tenho para te falar não
é animador: decore o código de ética. Você precisa saber das definições aqui
utilizadas. O código é pequeno, mesmo assim, devo fazer algumas considerações
esquematizadas para você não mais esquecer.
Pontos Principais
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Um dos principais autores que versa sobre estudos de caso é YIN (1989). Esse
autor define que "o estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um
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II - MODALIDADES DE DOCUMENTOS
1. Declaração *
2. Atestado psicológico
3. Relatório/laudo psicológico [observe que nessa resolução, essas
modalidades são compreendidas como sinônimas, assim, as atribuições de uma são
as da outra]
4. Parecer psicológico *
*A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da
avaliação Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso
consideramos importante constarem deste manual afim [quem disse que não
encontramos erros de português em documentos oficiais?] de que sejam
diferenciados.
Caso afirmem que o Parecer é um produto da avaliação psicológica, o que
você irá responder? Sugiro dizer que não, o parecer não é o instrumento próprio de
comunicação da avaliação psicológica. Parecer não é o documento oficial para
emitir os resultados e as indicações de uma avaliação psicológica.
1 – DECLARAÇÃO
1.1. Conceito e finalidade da declaração
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações
objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar:
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando
necessário;
b) Acompanhamento psicológico do atendido;
c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de
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2 – ATESTADO PSICOLÓGICO
2.1. Conceito e finalidade do atestado
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada
situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições
psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de:
a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante;
b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após
realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor
técnico e ético que subscreve esta Resolução;
c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na
afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP
n˚ 015/96.
2.2. Estrutura do atestado
A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo
requerente, contendo expressamente o fato constatado. Embora seja um documento
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3 – RELATÓRIO PSICOLÓGICO
3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de
situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais,
políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo
DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um
instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame
psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e
científico adotado pelo psicólogo.
A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e
conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o
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3.2. Estrutura
O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo
conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se
acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, estar
acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-
filosóficos que os sustentam. [assim, podemos usar termos técnicos, desde que
clarificados]
O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação,
descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão.
1. Identificação
2. Descrição da demanda
3. Procedimento
4. Análise
5. Conclusão
3.2.1. Identificação
É a parte superior do primeiro tópico do documento com a finalidade de
identificar:
O autor/relator – quem elabora;
O interessado – quem solicita;
O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade.
No identificador AUTOR/RELATOR, deverá ser colocado o(s) nome(s) do(s)
psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s) inscrição(ões) no
Conselho Regional.
No identificador INTERESSADO, o psicólogo indicará o nome do autor do
pedido (se a solicitação foi da Justiça, se foi de empresas, entidades ou do cliente).
No identificador ASSUNTO, o psicólogo indicará a razão, o motivo do pedido
(se para acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento
ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica).
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3.2.3. Procedimento
A descrição do procedimento apresentará os recursos e instrumentos técnicos
utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas etc.) à
luz do referencial teórico-filosófico que os embasa. O procedimento adotado deve ser
pertinente para avaliar a complexidade do que está sendo demandado.
3.2.4. Análise
É a parte do documento na qual o psicólogo faz uma exposição descritiva de
forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas
relacionados à demanda em sua complexidade. Como apresentado nos princípios
técnicos, “O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste
procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas,
sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo
de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza dinâmica,
não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo”.
Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o
instrumental técnico utilizado, bem como princípios éticos e as questões relativas ao
sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para o
esclarecimento do encaminhamento, como disposto no Código de Ética Profissional
do Psicólogo.
O psicólogo, ainda nesta parte, não deve fazer afirmações sem sustentação
em fatos e/ou teorias, devendo ter linguagem precisa, especialmente quando se
referir a dados de natureza subjetiva, expressando-se de maneira clara e exata.
3.2.4. Conclusão
Na conclusão do documento, o psicólogo vai expor o resultado e/ou
considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram
o trabalho. As considerações geradas pelo processo de avaliação psicológica devem
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4 – PARECER
4.1. Conceito e finalidade do parecer
Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal
do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.
O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo
do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma
“questão-problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão,
sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde
competência no assunto.
4.2. Estrutura
O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado,
destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos
apontados e com fundamento em referencial teórico-científico.
Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e
convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados
para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a
expressão “sem elementos de convicção”. Se o quesito estiver mal formulado, pode-se
afirmar “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda evolução”.
4.2.1. Identificação
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4.2.3. Análise
A discussão do PARECER PSICOLÓGICO se constitui na análise minuciosa da
questão explanada e argumentada com base nos fundamentos necessários existentes,
seja na ética, na técnica ou no corpo conceitual da ciência psicológica. Nesta parte,
deve respeitar as normas de referências de trabalhos científicos para suas citações e
informações.
4.2.4. Conclusão
Na parte final, o psicólogo apresentará seu posicionamento, respondendo à
questão levantada. Em seguida, informa o local e data em que foi elaborado e assina o
documento.
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Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação
judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da
guarda por maior tempo.
Em caso de extinção de serviço psicológico, o destino dos documentos deverá
seguir as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo.
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Temos exceção a essa regra? Tecnicamente não, o prazo de guarda será sempre de 5 anos. O que temos é uma
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Questões
1. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar – 2013
Sobre as orientações em relação à cobrança de honorários profissionais
presentes no Código de Ética Profissional do Psicólogo (Conselho Federal
de Psicologia), assinale a alternativa correta.
(A) Os honorários devem respeitar uma tabela única promovendo a igualdade
perante cada paciente.
(B) Só se fala dos honorários após realizar os serviços, pois antes não é possível
prever o dispêndio que dará ao profissional.
(C) Os honorários deverão ter alto valor para que o reconhecimento seja
proporcional.
(D) O preço dos atendimentos pode ser utilizado como propaganda.
(E) O psicólogo não aceitará para si salários que não sejam fixados com dignidade.
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(D) procedimento.
(E) condução.
Gabarito: D
Comentários: O Laudo/Relatório possui 5 partes:
1. Identificação
2. Descrição da demanda
3. Procedimento
4. Análise
5. Conclusão
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Considerações Finais
Meus queridos, espero que tenham gostado da aula. Essa foi mais curtinha que
as outras, mas já deu para perceber como serão as futuras. Muita teoria, muito
conteúdo e muito exercício da própria banca. Eventualmente utilizarei exercícios
inéditos meus ou questões de outras bancas para complementar lacunas que a AOCP
ainda não cobrou.
Um grande abraço e fiquem todos com Deus. Rumo à aprovação!
Conecte-se
!
www.psicologianova.com.br
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