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Livro Eletrônico

Aula 00

Psicologia Hospitalar p/ EBSERH


Professor: Alyson Barros
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Considerações Iniciais 2
Conteúdos cobrados pela AOCP 3
Nosso Calendário de Aulas 4
Ética profissional 5
Código de Ética: Resolução CFP Nº 010/05 6
Laudos, pareceres e relatórios psicológicos, estudo de caso, informação e
avaliação psicológica 19
Informe Psicológico 19
Estudo de Caso 19
A Resolução CFP nº 007/2003 21
Documentos psicológicos e avaliação psicológica 32
Questões 35
Questões Comentadas e Gabaritadas 42
Considerações Finais 54
Conecte-se 54
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Psicologia Hospitalar
Professor Alyson Barros
Aula Demonstrativa
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Considerações Iniciais
E ai pessoal, tudo bem? Como é bom estar aqui novamente!
Como prometido, lanço pelo nosso Estratégia Concursos mais um grande
curso especialmente direcionado para uma banca (a AOCP). Dessa vez, para uma
série de concursos! Trabalharemos com a disciplina de Psicologia Hospitalar para
contemplarmos os cargos de psicólogo hospitalar de vários concursos abertos (HE-
UFPEL, HU-UFJF e HU-UFSCAR) e vários outros que têm orçamento para esse ano e
que têm muitas chances de abrir! Teremos, provavelmente, concursos para a
EBSERH de Goiás, Paraná, Tocantins, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Minas Gerais,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraíba!!!
Ou seja, será um curso só para mais de 10 oportunidades só em 2015!!!
Meu nome é Alyson Barros, sou professor de Psicologia do Estratégia
Concursos praticamente desde a sua fundação. Atualmente sou Analista do
Planejamento e Orçamento do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Meu currículo de aprovados é extenso e como esse é um curso bastante pedido pelos
concurseiros, espero manter a boa fama nas aprovações! Para isso, conto com a sua
participação no nosso fórum do Estratégia Concursos e com os seus estudos em
dia. Isso significa que você deve arrebentar em psicologia (e meu papel é te ajudar
nisso) e mandar muito bem também nas outras matérias. A quantidade de alunos que
fecham a prova de psicologia e que não vão bem nas outras disciplinas é sempre
muito grande. Como eu quero te entrevistar ao final dessa jornada de sucesso, peço
encarecidamente que não descuide das outras disciplinas. Psicologia eu garanto!
Garanta o resto. =]
Você está lendo a nossa aula demonstrativa. Uma aula feita para você ter uma
introdução dos conteúdos que trabalharemos e o perfeito conhecimento do nosso
trabalho. Como você vai ver, o foco será a AOCP sempre. Nosso material está
totalmente atualizado tanto em relação à banca quanto em relação ao que você
precisa saber para estudar exatamente o que tem chances reais de cair na sua prova.
Vamos falar dos conteúdos cobrados nos atuais editais abertos e depois você
poderá conferir nossa agenda de lançamento das aulas.

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Conteúdos cobrados pela AOCP


Nos concursos abertos atualmente, temos os seguintes conteúdos sendo
cobrados pela AOCP:

PSICÓLOGO - ÁREA HOSPITALAR


1. Relações humanas.
2. Trabalho em equipe interprofissional: relacionamento e competências.
3. Laudos, pareceres e relatórios psicológicos, estudo de caso, informação e
avaliação psicológica.
4. Análise institucional.
5. Tratamento e prevenção da dependência química.
6. Técnicas de entrevista.
7. Psicologia da saúde: fundamentos e prática.
8. Programas em saúde mental: atuação em programas de prevenção e
tratamento, intervenção em grupos vivenciais e informativos.
9. Ética profissional.
10. Educação em saúde.
11. Planejamento e programação, monitoramento e avaliação de programas
em saúde.

Edital muito curto e tópicos bastante fáceis. Isso é bom ou ruim? Depende.
Quem já resolveu prova da AOCP sabe que deve gabaritar a prova (ou chegar
muito próximo disso). As provas são muito mais fáceis que as de outras bancas e
quase sempre temos um padrão que é respeitado pela banca. Passarei esse padrão
para vocês, assim como as referências que eles utilizam e um calhamaço de questões
da própria banca. Além disso, ao final, teremos um super simulado para testar os seus
conhecimentos! Aproveite!

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Nosso Calendário de Aulas


O edital não é extenso, mesmo assim, precisamos acertar sempre 100/100!
Para isso, lanço o seguinte calendário:

EBSERH - Psicólogo – Área Hospitalar


Aula Conteúdo Data da
Aula
00 Ética profissional. Laudos, pareceres e relatórios psicológicos, 30/03
estudo de caso, informação e avaliação psicológica.
01 Relações humanas. Trabalho em equipe interprofissional: 06/04
relacionamento e competências.
02 Análise institucional. 10/04
03 Tratamento e prevenção da dependência química. 13/04
04 Técnicas de entrevista. Psicologia da saúde: fundamentos e 17/04
prática.
05 Programas em saúde mental: atuação em programas de 20/04
prevenção e tratamento, intervenção em grupos vivenciais e
informativos.
06 Educação em saúde. Planejamento e programação, 24/04
monitoramento e avaliação de programas em saúde.
07 Avaliação Psicológica 28/04
08 SIMULADÃO 28/04

Podemos ter atrasos, mas a intenção é lançar o curso logo nas primeiras
semanas de abril. Em todo caso, sempre acompanhe a sua área do aluno.
Vamos começar?

Allan Kardec

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Ética profissional
Como que a AOCP cobra isso? Em qualquer edital da AOCP, para qualquer
cargo e em qualquer ano, ela cobra a nossa Resolução CFP Nº 010/05. Simples
assim. Como veremos, a banca tem questões muito simples (e constantes em 90% das
provas). Isso quer dizer que é ponto certo para você já contabilizar para você.
Antes de entrar no Código, devo tecer alguns comentários.
Profissões que lidam com pessoas e, principalmente, que dependem de sua
própria conduta para alcançarem os resultados esperados necessitam de um código
de ética que seja robusto e, ao mesmo tempo, aplicável. Esse código de ética deve
cobrir conflitos e deve ter diretrizes para a conduta adequada em caso de dúvida pelo
profissional e de dissídio por parte do usuário do serviço ofertado. Esse código de
ética, além disso, deve fornecer pressupostos e conceitos sobre os quais estabelece
sua relação de preceitos fundamentais e sobre os quais todos os profissionais de
determinada carreira devem assentar sua atuação. O Código de Ética será a
condensação das reflexões constantes do ser humano, como sujeito de mudanças, e
por outro lado, a cristalização de normas e condutas comportamentais do agir, no
nosso caso, psicológico. O nosso código de ética, por exemplo, encarna uma
concepção da profissão, do profissional de psicologia dentro de um contexto social e
político, e confere-lhe um selo de identidade, é o código que confere seriedade ao
psicólogo. Porém, devemos lembrar que os Códigos de Ética fornecem diretrizes
sobre alguns tópicos de óbvia relevância para o exercício de cada profissão, mas não
há norma tão abrangente que possa fornecer diretrizes sobre tudo. A ética torna-se,
assim, em certos momentos, passível da interpretação e valores de cada um, abrindo
margem à bioética.
Enumerei, a seguir, alguns critérios básicos que todo Código de Ética deve
ter:
a) pressupostos éticos;
b) hierarquia de valores;
c) orientações para condutas adequadas;
d) limites de atuação; e
e) descrição de condutas puníveis.
Você será capaz de separar essas dimensões citadas no nosso código de ética?
Espero que, ao final da aula, sim.

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A discussão ética pode levar a diferentes proposições, decorrentes


diretamente do código ou não. Podemos indagar, por exemplo, no contexto clínico: o
sujeito que se submete à psicoterapia tem quais garantias de está se submetendo a
um seu tratamento eficaz? Como saber se aquele psicólogo foi treinado o suficiente ou
é habilidoso para trabalhar com as técnicas de sua abordagem? Até que ponto um
psicólogo pode envolver outros profissionais na defesa dos direitos humanos em um
contexto prisional?
Esse é o tipo de indagação que deve ser feito para entendermos que a questão
de ética não vem só a regulamentar comportamentos notóriamente nocivos dos
profissionais (ética negativa – o que não deve ser feito), mas também da atuação
positiva do profissional.
Além disso, sabemos que não é suficiente possuir um código adequado
teóricamente sem a devida divulgação, educação e fiscalização do mesmo. Em função
disso, alguns encontros de psicologia e ética chegam, inclusive, a sugerir sistemas
regulamentares para esse tipo de atuação. No entanto, destaco, que pouco se avançou
nisso nas últimas décadas. Além do ethos passado por cada abordagem e o código de
ética profissional, poucas são as referências que temos para tal intento.
Depois desse grande aquecimento, devemos ir para o nosso Código de Ética!

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Vamos ao Código de Ética dos Psicólogos. Recomendo várias leituras


atenciosas e muito marcador de texto. Esse tópico está presente em quase 100% dos
concursos de psicologia. Sublinharei os pontos principais do texto e colocarei minhas
anotações em vermelho.

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO (Resolução CFP n°


10/2005)

Toda profissão define-se a partir de um corpo de práticas que busca atender


demandas sociais, norteado por elevados padrões técnicos e pela existência de
normas éticas que garantam a adequada relação de cada profissional com seus pares
e com a sociedade como um todo.
Um Código de Ética profissional, ao estabelecer padrões esperados quanto às
práticas referendadas pela respectiva categoria profissional e pela sociedade, procura
fomentar a auto-reflexão exigida de cada indivíduo acerca da sua práxis, de modo a
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responsabilizá-lo, pessoal e coletivamente, por ações e suas conseqüências no


exercício profissional. A missão primordial de um código de ética profissional não é
de normatizar a natureza técnica do trabalho, e, sim, a de assegurar, dentro de
valores relevantes para a sociedade e para as práticas desenvolvidas, um padrão de
conduta que fortaleça o reconhecimento social daquela categoria.
O código de ética prevê todas as situações em que deverá ser
aplicado? Não. Por isso constitui-se como princípios que
fundamentarão a conduta profissional.
Códigos de Ética expressam sempre uma concepção de homem e de
sociedade que determina a direção das relações entre os indivíduos. Traduzem-se em
princípios e normas que devem se pautar pelo respeito ao sujeito humano e seus
==0==

direitos fundamentais. Por constituir a expressão de valores universais, tais como os


constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos; sócio-culturais, que
refletem a realidade do país; e de valores que estruturam uma profissão, um código
de ética não pode ser visto como um conjunto fixo de normas e imutável no tempo. As
sociedades mudam, as profissões transformam-se e isso exige, também, uma reflexão
contínua sobre o próprio código de ética que nos orienta.
Dois pontos importantes: todo código de ética é determinado
historicamente e o nosso foi influenciado pela Declaração
Universal dos Direitos Humanos.
A formulação deste Código de Ética, o terceiro da profissão de psicólogo no
Brasil, responde ao contexto organizativo dos psicólogos, ao momento do país e ao
estágio de desenvolvimento da Psicologia enquanto campo científico e profissional.
Este Código de Ética dos Psicólogos é reflexo da necessidade, sentida pela categoria e
suas entidades representativas, de atender à evolução do contexto institucional-legal
do país, marcadamente a partir da promulgação da denominada Constituição Cidadã,
em 1988, e das legislações dela decorrentes.
Consoante com a conjuntura democrática vigente, o presente Código foi
construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas
responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O processo ocorreu
ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta dos psicólogos e
aberto à sociedade.
Ô drama do CFP, essa é dispensável.
Este Código de Ética pautou-se pelo princípio geral de aproximar-se mais de
um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo
psicólogo. Para tanto, na sua construção buscou-se:
Eis a lista dos pressupostos que nortearam a construção do nosso
código de ética que todo candidato deve saber.
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a. Valorizar os princípios fundamentais como grandes eixos que devem


orientar a relação do psicólogo com a sociedade, a profissão, as entidades
profissionais e a ciência, pois esses eixos atravessam todas as práticas e estas
demandam uma contínua reflexão sobre o contexto social e institucional.
b. Abrir espaço para a discussão, pelo psicólogo, dos limites e interseções
relativos aos direitos individuais e coletivos, questão crucial para as relações que
estabelece com a sociedade, os colegas de profissão e os usuários ou beneficiários dos
seus serviços.
c. Contemplar a diversidade que configura o exercício da profissão e a
crescente inserção do psicólogo em contextos institucionais e em equipes
multiprofissionais.
d. Estimular reflexões que considerem a profissão como um todo e não em
suas práticas particulares, uma vez que os principais dilemas éticos não se restringem
a práticas específicas e surgem em quaisquer contextos de atuação.
Ao aprovar e divulgar o Código de Ética Profissional do Psicólogo, a
expectativa é de que ele seja um instrumento capaz de delinear para a sociedade as
responsabilidades e deveres do psicólogo, oferecer diretrizes para a sua formação e
balizar os julgamentos das suas ações, contribuindo para o fortalecimento e
ampliação do significado social da profissão.
Vou destacar as utopias os objetivos:
a) delinear para a sociedade as responsabilidades e deveres
do psicólogo
b) oferecer diretrizes para a sua formação
c) balizar os julgamentos das suas ações
d) contribuir para o fortalecimento e ampliação do
significado social da profissão

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das
pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Atente para a expressão “contribuirá para a eliminação”.
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
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IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento


profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo
científico de conhecimento e de prática.
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população
às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade,
rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
Aqui não tem escolha, em situações que o psicólogo presencie a
degradação da psicologia, deve agir obrigatoriamente.
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os
impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de
forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.
Uma dica: decore o VII. Cai na literalidade na maioria das bancas em
que trabalhei,

DAS RESPONSABILIDADES DO PSICÓLOGO


Agora começa a parte boa!
Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos:
a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código;
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as
quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas
e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos
e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e
na legislação profissional;
A legislação profissional inclui não só a elaborada para os
profissionais de psicologia como a existente para o contexto de
trabalho do psicólogo (Exemplo, Código de Ética do Poder Executivo
para psicólogos servidores do poder executivo).
d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal;
O que isso realmente significa na prática? Significa que o psicólogo
deve se apresentar para o trabalho em situações de calamidade
pública ou de emergência, mesmo que seja sem remuneração. Esse

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preceito está de acordo com o humanismo da Declaração Universal


dos Direitos Humanos.
e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do
usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia;
Nada de preços ou condições exorbitantes.
f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo
profissional;
Esse “a quem de direito” é o usuário do serviço e/ou seu responsável.
g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de
serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a
tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário;
h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir
da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os
documentos pertinentes ao bom termo do trabalho;
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e
forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme
os princípios deste Código;
j) Ter, para com o trabalho dos psicólogos e de outros profissionais, respeito,
consideração e solidariedade, e, quando solicitado, colaborar com estes, salvo
impedimento por motivo relevante;
k) Sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis,
não puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente,
fornecendo ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do
trabalho;
l) Levar ao conhecimento das instâncias competentes o exercício ilegal ou
irregular da profissão, transgressões a princípios e diretrizes deste Código ou
da legislação profissional.

Art. 2º – Ao psicólogo é vedado:


O Artigo 1° e o 2° devem ser relidos até a exaustão. Apesar de
parecerem longos, são de “bom senso” da prática profissional e fáceis
de serem identificados em qualquer prova.
a) Praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão;

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b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de


orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de
suas funções profissionais;
c) Utilizar ou favorecer o uso de conhecimento e a utilização de práticas
psicológicas como instrumentos de castigo, tortura ou qualquer forma de
violência;
d) Acumpliciar-se com pessoas ou organizações que exerçam ou favoreçam o
exercício ilegal da profissão de psicólogo ou de qualquer outra atividade
profissional;
e) Ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou
contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços
profissionais;
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento
psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados
ou reconhecidos pela profissão;
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico científica;
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas
psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas;
i) Induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços;
j) Estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo
com o atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do
serviço prestado;
k) Ser perito, avaliador ou parecerista em situações nas quais seus vínculos
pessoais ou profissionais, atuais ou anteriores, possam afetar a qualidade do
trabalho a ser realizado ou a fidelidade aos resultados da avaliação;
l) Desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando benefício
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual
mantenha qualquer tipo de vínculo profissional;
m) Prestar serviços profissionais a organizações concorrentes de modo que
possam resultar em prejuízo para as partes envolvidas, decorrentes de
informações privilegiadas;
n) Prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais;
o) Pleitear ou receber comissões, empréstimos, doações ou vantagens outras
de qualquer espécie, além dos honorários contratados, assim como
intermediar transações financeiras;

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p) Receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de


serviços;
q) Realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de
serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas,
grupos ou organizações.
Mas Alyson, não podemos realizar diagnóstico? Isso é culpa do tal do
Ato Médico? Não. Veja bem, não podemos realizar diagnóstico que
exponha pessoas, grupos ou organizações.

Art. 3º – O psicólogo, para ingressar, associar-se ou permanecer em uma


organização, considerará a missão, a filosofia, as políticas, as normas e as práticas
nela vigentes e sua compatibilidade com os princípios e regras deste Código.
Parágrafo único: Existindo incompatibilidade, cabe ao psicólogo recusar-se a
prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.

Art. 4º – Ao fixar a remuneração pelo seu trabalho, o psicólogo:


a) Levará em conta a justa retribuição aos serviços prestados e as condições do
usuário ou beneficiário;
b) Estipulará o valor de acordo com as características da atividade e o
comunicará ao usuário ou beneficiário antes do início do trabalho a ser
realizado;
c) Assegurará a qualidade dos serviços oferecidos independentemente do valor
acordado.

Art. 5º – O psicólogo, quando participar de greves ou paralisações, garantirá que:


a) As atividades de emergência não sejam interrompidas;
b) Haja prévia comunicação da paralisação aos usuários ou beneficiários dos
serviços atingidos pela mesma.

Art. 6º – O psicólogo, no relacionamento com profissionais não psicólogos:


a) Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e qualificados
demandas que extrapolem seu campo de atuação;

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b) Compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço


prestado, resguardando o caráter confidencial das comunicações, assinalando
a responsabilidade, de quem as receber, de preservar o sigilo.

Art. 7º – O psicólogo poderá intervir na prestação de serviços psicológicos que


estejam sendo efetuados por outro profissional, nas seguintes situações:
Olho no lance! Essas 4 condições são vitais para o seu concurso!
a) A pedido do profissional responsável pelo serviço;
Não é a pedido do paciente se o serviço ainda estiver em curso.
b) Em caso de emergência ou risco ao beneficiário ou usuário do serviço,
quando dará imediata ciência ao profissional;
Ocorre a intervenção, mas o psicólogo que intervir deve dar imediata
ciência ao profissional anterior de sua atuação. Sendo assim, ele não
pede autorização, mas comunica a atuação.
c) Quando informado expressamente, por qualquer uma das partes, da
interrupção voluntária e definitiva do serviço;
Quando informado pelo paciente ou por psicólogo anterior que o
vínculo de atendimento não existe mais.
d) Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a intervenção fizer parte da
metodologia adotada.

Art. 8º – Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou


interdito, o psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis,
observadas as determinações da legislação vigente:
Ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento de
criança, adolescente ou interdito. Isso não significa que seja
necessariamente um dos pais. Pode ser a avó ou, como expresso no
parágrafo seguinte, o Juiz da Infância e Adolescência, por exemplo.
§1° – No caso de não se apresentar um responsável legal, o atendimento deverá ser
efetuado e comunicado às autoridades competentes;
§2° – O psicólogo responsabilizar-se-á pelos encaminhamentos que se fizerem
necessários para garantir a proteção integral do atendido.

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Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por


meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que
tenha acesso no exercício profissional.

Art. 10 – Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes


do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código,
excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de
sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o
psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.

Art. 11 – Quando requisitado a depor em juízo, o psicólogo poderá prestar


informações, considerando o previsto neste Código.
E comunicará apenas o necessário.

Art. 12 – Nos documentos que embasam as atividades em equipe multiprofissional,


o psicólogo registrará apenas as informações necessárias para o cumprimento dos
objetivos do trabalho.
Novamente, comunicará apenas o necessário.

Art. 13 – No atendimento à criança, ao adolescente ou ao interdito, deve ser


comunicado aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas
em seu benefício.
Novamente, comunicará apenas o necessário.

Art. 14 – A utilização de quaisquer meios de registro e observação da prática


psicológica obedecerá às normas deste Código e a legislação profissional vigente,
devendo o usuário ou beneficiário, desde o início, ser informado.

Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer motivos,


ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo
o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização
pelo psicólogo substituto.

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§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo responsável


informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará a destinação dos
arquivos confidenciais.

Art. 16 – O psicólogo, na realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para


a produção de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias:
a) Avaliará os riscos envolvidos, tanto pelos procedimentos, como pela
divulgação dos resultados, com o objetivo de proteger as pessoas, grupos,
organizações e comunidades envolvidas;
b) Garantirá o caráter voluntário da participação dos envolvidos, mediante
consentimento livre e esclarecido, salvo nas situações previstas em legislação
específica e respeitando os princípios deste Código; [desconheço legislação
que preveja essas exceções].
c) Garantirá o anonimato das pessoas, grupos ou organizações, salvo interesse
manifesto destes;
d) Garantirá o acesso das pessoas, grupos ou organizações aos resultados das
pesquisas ou estudos, após seu encerramento, sempre que assim o desejarem.

Art. 17 – Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar,


orientar e exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas neste
Código.

Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a


leigos instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício
ilegal da profissão.

Art. 19 – O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará


para que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das
atribuições, da base científica e do papel social da profissão.

Art. 20 – O psicólogo, ao promover publicamente seus serviços, por quaisquer


meios, individual ou coletivamente:
a) Informará o seu nome completo, o CRP e seu número de registro;
b) Fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que possua;

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c) Divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a técnicas e


práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão;
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará auto-promoção em detrimento de outros profissionais;
g) Não proporá atividades que sejam atribuições privativas de outras
categorias profissionais;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 21 – As transgressões dos preceitos deste Código constituem infração disciplinar


com a aplicação das seguintes penalidades, na forma dos dispositivos legais ou
regimentais:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;
d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad referendum
do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho Federal de
Psicologia.

Art. 22 – As dúvidas na observância deste Código e os casos omissos serão


resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.

Art. 23 – Competirá ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprudência quanto


aos casos omissos e fazê-la incorporar a este Código.

Art. 24 – O presente Código poderá ser alterado pelo Conselho Federal de


Psicologia, por iniciativa própria ou da categoria, ouvidos os Conselhos Regionais de
Psicologia.

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Leu todo o nosso código de ética? Leia de novo. O que tenho para te falar não
é animador: decore o código de ética. Você precisa saber das definições aqui
utilizadas. O código é pequeno, mesmo assim, devo fazer algumas considerações
esquematizadas para você não mais esquecer.

Pontos Principais

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“Visar benefício próprio”. Quando a questão vier referindo-se ao nosso


código, observe se a situação apresentada sustenta algum caso que vise benefício
próprio (prolongamento das sessões, empréstimos pessoais, estipular o preço após o
início dos trabalhos, porcentagem recebida por encaminhamento, etc.). Caso isso
ocorra, ficará fácil identificar o erro inferido.

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Para garantir que o psicólogo vá seguir os preceitos éticos explicitados, a


garantia que o próprio Código Oferece é a capacidade que nós temos de recusar-nos a
prestar serviços e, se pertinente, apresentar denúncia ao órgão competente.
Além disso, podemos intervir no trabalho de outros profissionais nas
seguintes situações:
/Ν A pedido do outro profissional responsável pelo serviço;
ΙΝ Em caso de emergência ou risco ao beneficiário;
>Ν Quando o trabalho do outro profissional estiver encerrado;
≅Ν Quando for a metodologia adotada.
Outro ponto importante é que, no atendimento de crianças, adolescentes ou
interditos, ao menos um dos responsáveis deverá autorizar o atendimento. De que
forma ocorre essa autorização? Bom, a legislação vigente não fala nada específico
sobre isso, e, como você deve saber, a autorização verbal acaba sendo suficiente.
O psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo apenas na situação em que
busque o menor prejuízo. E, mesmo assim, deverá apenas prestar as informações
estritamente necessárias (isso vale para a quase totalidade dos processos de
comunicação oficiais do psicólogo).
O que fazer com os arquivos confidenciais? Essa é fácil, atente para os dois
casos: em caso de demissão ou exoneração do psicólogo, seu material deve ser
passado para quem o vier a substituir ou deve lacrar o material para posterior
utilização; em caso de extinção do serviço de psicologia, o psicólogo informará a
extinção ao Conselho Regional de Psicologia, que ficará responsável pela destinação
do material.
Na hora de fazer propaganda, o psicólogo deve informar seu nome completo,
número de registro e CRP. Além disso:
a) Poderá divulgar qualificação profissional e qualificações, atividades e
recursos relativos a técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou
regulamentadas pela profissão;
b) Não poderá divulgar o preço, divulgar expectativa de resultados (de
forma taxativa), se promover em detrimento de outros profissionais e
nem fará sensacionalismo sobre sua atividade profissional.
E, por fim, a lista das penalidades aplicadas:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Censura pública;

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d) Suspensão do exercício profissional, por até 30 (trinta) dias, ad


referendum do Conselho Federal de Psicologia;
e) Cassação do exercício profissional, ad referendum do Conselho
Federal de Psicologia.
Observe que o código de ética não estipula os casos em que as penalidades
são aplicáveis. Isso ocorre por meio de outras legislações, julgados, posicionamentos
e pelo julgamento através de comissão de ética para cada caso apresentado.

Laudos, pareceres e relatórios


psicológicos, estudo de caso,
informação e avaliação psicológica
Começo avisando que veremos o tópico de avaliação psicológica somente na
nossa penúltima aula. E também aviso que, provavelmente, a questão de número 35
de sua prova vai versar sobre o presente tópico!
Essa matéria é básica para qualquer concurso de psicologia. Para a AOCP
mais ainda. É questão certa na sua prova! Vamos adentrar em algumas definições
gerais para depois adentrarmos na Resolução que despenca nos concursos da
EBSERH.

Χ?∆∋>≅(!5/%+∋0#&%+∋!

O informe psicológico é a comunicação documentada do serviço do psicólogo


sobre algo. Nesse sentido, todos os documentos previstos na Resolução CFP n˚
7/2003 são informes psicológicos.

Ε/∗1∃∋!∃(!∀,/∋!

Um dos principais autores que versa sobre estudos de caso é YIN (1989). Esse
autor define que "o estudo de caso é uma inquirição empírica que investiga um
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fenômeno contemporâneo dentro de um contexto da vida real, quando a fronteira


entre o fenômeno e o contexto não é claramente evidente e onde múltiplas fontes de
evidência são utilizadas". Esta definição, apresentada como uma "definição mais
técnica", nos ajuda, segundo ele, a compreender e distinguir o método do estudo de
caso de outras estratégias de pesquisa como o método histórico e a entrevista em
profundidade, o método experimental e o survey.
Fundamentalmente, podemos entender o método de estudo de caso como um
tipo de análise qualitativa (apesar de não descartar vieses quantitativos). Pode ser
feito com um sujeito ou com vários, e em algumas abordagens psicológicas apresenta
maior representatividade que em outras. Na análise experimental do comportamento,
por exemplo, admite-se que com o controle metodológico e a produção de resultados
no estudo de caso, a hipótese pode ser generalizável para outros casos (mesmo
quando o experimento comportamental foi feito apenas com um sujeito).
Ainda segundo YIN (1989), o estudo de caso possui quatro funções:
1. Explicar ligações causais nas intervenções na vida real que são muito
complexas para serem abordadas pelos 'surveys' ou pelas estratégias experimentais;
2. Descrever o contexto da vida real no qual a intervenção ocorreu;
3. Fazer uma avaliação, ainda que de forma descritiva, da intervenção
realizada; e
4. Explorar aquelas situações onde as intervenções avaliadas não possuam
resultados claros e específicos.
Para evitar que alguns problemas se desenvolvam no decorrer do
levantamento do estudo de caso, recomenda-se:
1. Desenvolver um plano de pesquisa que considere estes perigos ou
críticas. Por exemplo, com relação ao sentimento de certeza, pode-se usar um padrão
de amostra apropriado pois, " sabendo que sua amostra é boa, ele tem uma base
racional para fazer estimativas sobre o universo do qual ela é retirada"
2. Ao se fazer generalizações, da mesma maneira que nas generalizações a
partir de experimentos, fazê-las em relação às proposições teóricas e não para
populações ou universos
3. Planejar a utilização, tanto quanto possível, da "...técnica do código
qualitativo para traços e fatores individuais que são passíveis de tais classificações. Se
usar categorias como 'egoísta' ou 'ajustado' ... desenvolverá um conjunto de
instruções para decidir se um determinado caso está dentro da categoria e estas
instruções devem ser escritas de maneira que outros cientistas possam repeti-las".
Estes autores recomendam que, por segurança, as classificações feitas sejam

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analisadas por um conjunto de colaboradores que atuarão como "juízes da


fidedignidade mesmo das classificações mais simples".
4. Evitar narrações longas e relatórios extensos uma vez que relatórios
deste tipo desencorajam a leitura e a análise do estudo do caso.
5. Proceder seleção e treinamento criteriosos dos investigadores e
assistentes para assegurar o domínio das habilidades necessárias à realização de
Estudo de Caso.
E como devemos comunicar um estudo de caso? Como falta regulamentação
para isso, podemos entender que qualquer forma é possível, desde que não contrarie
nem o nosso Código de Ética e nem contrarie a Resolução que estudaremos a seguir.

Φ!.(/∋0123∋!∀45!?7!88Γ:Η88Ι!

Para estudarmos o restante dos documentos psicológicos, opto por colocar a


resolução CFP n° 007/2003 na íntegra aqui. Ela costuma cair de duas formas:
perguntas literais sobre o que está escrito e como padrão para questões dissertativas.
Por isso, muita atenção nessa hora. Acompanhe comigo os pontos principais –
observe que todos os grifos no texto são meus e que a resolução está sintetizada para
o que nos importa: laudos, pareceres e relatórios psicológicos – e faça suas próprias
anotações.

RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003 - Institui o Manual de Elaboração de


Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica
e revoga a Resolução CFP º 17/2002.
[...]
CONSIDERANDO a frequência com que representações éticas são
desencadeadas a partir de queixas que colocam em questão a qualidade dos
documentos escritos, decorrentes de avaliação psicológica, produzidos pelos
psicólogos;
CONSIDERANDO as propostas encaminhadas no I FORUM NACIONAL DE
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, ocorrido em dezembro de 2000;
CONSIDERANDO a deliberação da Assembléia das Políticas Administrativas
e Financeiras, em reunião realizada em 14 de dezembro de 2002, para tratar da
revisão do Manual de Elaboração de Documentos produzidos pelos psicólogos,
decorrentes de avaliações psicológicas;

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CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em sessão realizada no dia 14 de


junho de 2003,
RESOLVE:
Art. 1º - Instituir o Manual de Elaboração de Documentos Escritos,
produzidos por psicólogos, decorrentes de avaliações psicológicas.
Art. 2º - O Manual de Elaboração de Documentos Escritos, referido no artigo
anterior, dispõe sobre os seguintes itens:
I. Princípios norteadores;
II. Modalidades de documentos;
III. Conceito / finalidade / estrutura;
IV. Validade dos documentos;
V. Guarda dos documentos.

Art. 3º - Toda e qualquer comunicação por escrito decorrente de avaliação


psicológica deverá seguir as diretrizes descritas neste manual.
Parágrafo único – A não observância da presente norma constitui falta
ético-disciplinar, passível de capitulação nos dispositivos referentes ao exercício
profissional do Código de Ética Profissional do Psicólogo, sem prejuízo de outros que
possam ser argüidos.

MANUAL DE ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DECORRENTES DE


AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS
Considerações Iniciais
A avaliação psicológica é entendida como o processo técnico-científico de
coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos
psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-
se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos [ainda
verei a banca pedir a definição de estratégias psicológicas da avaliação
psicológica]. Os resultados das avaliações devem considerar e analisar os
condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de
servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na
modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a
conclusão do processo de avaliação psicológica.
O presente Manual tem como objetivos orientar o profissional psicólogo na
confecção de documentos decorrentes das avaliações psicológicas e fornecer os
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subsídios éticos e técnicos necessários para a elaboração qualificada da comunicação


escrita.
As modalidades de documentos aqui apresentadas foram sugeridas durante o
I FÓRUM NACIONAL DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, ocorrido em dezembro de 2000.
Este Manual compreende os seguintes itens:
I. Princípios norteadores da elaboração documental;
II. Modalidades de documentos;
III. Conceito / finalidade / estrutura;
IV. Validade dos documentos;
V. Guarda dos documentos.

I - PRINCÍPIOS NORTEADORES NA ELABORAÇÃO DE


DOCUMENTOS
O psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como
princípios norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos,
técnicos e científicos da profissão.

1 – PRINCÍPIOS TÉCNICOS DA LINGUAGEM ESCRITA


O documento deve, na linguagem escrita, apresentar uma redação bem
estruturada e definida, expressando o que se quer comunicar. Deve ter uma ordenação
que possibilite a compreensão por quem o lê, o que é fornecido pela estrutura,
composição de parágrafos ou frases, além da correção gramatical.
O emprego de frases e termos deve ser compatível com as expressões próprias
da linguagem profissional, garantindo a precisão da comunicação, evitando a
diversidade de significações da linguagem popular, considerando a quem o documento
será destinado.
A comunicação deve ainda apresentar como qualidades: a clareza, a concisão
e a harmonia. A clareza se traduz, na estrutura frasal, pela seqüência ou ordenamento
adequado dos conteúdos, pela explicitação da natureza e função de cada parte na
construção do todo. A concisão se verifica no emprego da linguagem adequada, da
palavra exata e necessária. Essa “economia verbal” requer do psicólogo a atenção
para o equilíbrio que evite uma redação lacônica ou o exagero de uma redação
prolixa. Finalmente, a harmonia se traduz na correlação adequada das frases, no
aspecto sonoro e na ausência de cacofonias.

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2 – PRINCÍPIOS ÉTICOS E TÉCNICOS


2.1 Princípios Éticos
Na elaboração de DOCUMENTO, o psicólogo baseará suas informações na
observância dos princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do
Psicólogo. Enfatizamos aqui os cuidados em relação aos deveres do psicólogo nas
suas relações com a pessoa atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e
ao alcance das informações - identificando riscos e compromissos em relação à
utilização das informações presentes nos documentos em sua dimensão de relações
de poder.
Torna-se imperativo a recusa, sob toda e qualquer condição, do uso dos
instrumentos, técnicas psicológicas e da experiência profissional da Psicologia na
sustentação de modelos institucionais e ideológicos de perpetuação da segregação aos
diferentes modos de subjetivação. Sempre que o trabalho exigir, sugere-se uma
intervenção sobre a própria demanda e a construção de um projeto de trabalho que
aponte para a reformulação dos condicionantes que provoquem o sofrimento psíquico,
a violação dos direitos humanos e a manutenção das estruturas de poder que
sustentam condições de dominação e segregação.
Deve-se realizar uma prestação de serviço responsável pela execução de um
trabalho de qualidade cujos princípios éticos sustentam o compromisso social da
Psicologia. Dessa forma, a demanda, tal como é formulada, deve ser compreendida
como efeito de uma situação de grande complexidade.

2.2 Princípios Técnicos


O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste
procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas,
sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo
de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza dinâmica,
não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.
Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear
exclusivamente nos instrumentais técnicos (entrevistas, testes, observações,
dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como métodos e
técnicas psicológicas para a coleta de dados, estudos e interpretações de informações
a respeito da pessoa ou grupo atendidos, bem como sobre outros materiais e grupo
atendidos e sobre outros materiais e documentos produzidos anteriormente e
pertinentes à matéria em questão. Esses instrumentais técnicos devem obedecer às
condições mínimas requeridas de qualidade e de uso, devendo ser adequados ao que
se propõem a investigar.

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A linguagem nos documentos deve ser precisa, clara, inteligível e concisa, ou


seja, deve-se restringir pontualmente às informações que se fizerem necessárias,
recusando qualquer tipo de consideração que não tenha relação com a finalidade do
documento específico.
Deve-se rubricar as laudas, desde a primeira até a penúltima, considerando
que a última estará assinada, em toda e qualquer modalidade de documento.

II - MODALIDADES DE DOCUMENTOS
1. Declaração *
2. Atestado psicológico
3. Relatório/laudo psicológico [observe que nessa resolução, essas
modalidades são compreendidas como sinônimas, assim, as atribuições de uma são
as da outra]
4. Parecer psicológico *
*A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da
avaliação Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso
consideramos importante constarem deste manual afim [quem disse que não
encontramos erros de português em documentos oficiais?] de que sejam
diferenciados.
Caso afirmem que o Parecer é um produto da avaliação psicológica, o que
você irá responder? Sugiro dizer que não, o parecer não é o instrumento próprio de
comunicação da avaliação psicológica. Parecer não é o documento oficial para
emitir os resultados e as indicações de uma avaliação psicológica.

III - CONCEITO / FINALIDADE / ESTRUTURA

1 – DECLARAÇÃO
1.1. Conceito e finalidade da declaração
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações
objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de declarar:
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando
necessário;
b) Acompanhamento psicológico do atendido;
c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de

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acompanhamento, dias ou horários).


Neste documento não deve ser feito o registro de sintomas, situações ou
estados psicológicos.

1.2. Estrutura da declaração


a) Ser emitida em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o
carimbo, em que conste nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição
profissional (“Nome do psicólogo / N˚ da inscrição”).
b) A declaração deve expor:
- Registro do nome e sobrenome do solicitante;
- Finalidade do documento (por exemplo, para fins de comprovação);
- Registro de informações solicitadas em relação ao atendimento (por
exemplo: se faz acompanhamento psicológico, em quais dias, qual
horário);
- Registro do local e data da expedição da declaração;
- Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou
carimbo com as mesmas informações.
Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo.

2 – ATESTADO PSICOLÓGICO
2.1. Conceito e finalidade do atestado
É um documento expedido pelo psicólogo que certifica uma determinada
situação ou estado psicológico, tendo como finalidade afirmar sobre as condições
psicológicas de quem, por requerimento, o solicita, com fins de:
a) Justificar faltas e/ou impedimentos do solicitante;
b) Justificar estar apto ou não para atividades específicas, após
realização de um processo de avaliação psicológica, dentro do rigor
técnico e ético que subscreve esta Resolução;
c) Solicitar afastamento e/ou dispensa do solicitante, subsidiado na
afirmação atestada do fato, em acordo com o disposto na Resolução CFP
n˚ 015/96.
2.2. Estrutura do atestado
A formulação do atestado deve restringir-se à informação solicitada pelo
requerente, contendo expressamente o fato constatado. Embora seja um documento
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simples, deve cumprir algumas formalidades:


a) Ser emitido em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o
carimbo, em que conste o nome e sobrenome do psicólogo, acrescido de sua inscrição
profissional (“Nome do psicólogo / N˚ da inscrição”).
b) O atestado deve expor:
. - Registro do nome e sobrenome do cliente;
. - Finalidade do documento;
. - Registro da informação do sintoma, situação ou condições
psicológicas que justifiquem o atendimento, afastamento ou falta – podendo
ser registrado sob o indicativo do código da Classificação Internacional de
Doenças em vigor;
. - Registro do local e data da expedição do atestado;
. - Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou
carimbo com as mesmas informações;
- Assinatura do psicólogo acima de sua identificação ou do carimbo.
Os registros deverão estar transcritos de forma corrida, ou seja, separados
apenas pela pontuação, sem parágrafos, evitando, com isso, riscos de adulterações.
No caso em que seja necessária a utilização de parágrafos, o psicólogo deverá
preencher esses espaços com traços.
O atestado emitido com a finalidade expressa no item 2.1, alínea b, deverá
guardar relatório correspondente ao processo de avaliação psicológica realizado, nos
arquivos profissionais do psicólogo, pelo prazo estipulado nesta resolução, item V.

3 – RELATÓRIO PSICOLÓGICO
3.1. Conceito e finalidade do relatório ou laudo psicológico
O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de
situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais,
políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. Como todo
DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um
instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame
psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e
científico adotado pelo psicólogo.
A finalidade do relatório psicológico será a de apresentar os procedimentos e
conclusões gerados pelo processo da avaliação psicológica, relatando sobre o
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encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso,


orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação
de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações
necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.

3.2. Estrutura
O relatório psicológico é uma peça de natureza e valor científicos, devendo
conter narrativa detalhada e didática, com clareza, precisão e harmonia, tornando-se
acessível e compreensível ao destinatário. Os termos técnicos devem, portanto, estar
acompanhados das explicações e/ou conceituação retiradas dos fundamentos teórico-
filosóficos que os sustentam. [assim, podemos usar termos técnicos, desde que
clarificados]
O relatório psicológico deve conter, no mínimo, 5 (cinco) itens: identificação,
descrição da demanda, procedimento, análise e conclusão.
1. Identificação
2. Descrição da demanda
3. Procedimento
4. Análise
5. Conclusão

3.2.1. Identificação
É a parte superior do primeiro tópico do documento com a finalidade de
identificar:
O autor/relator – quem elabora;
O interessado – quem solicita;
O assunto/finalidade – qual a razão/finalidade.
No identificador AUTOR/RELATOR, deverá ser colocado o(s) nome(s) do(s)
psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s) inscrição(ões) no
Conselho Regional.
No identificador INTERESSADO, o psicólogo indicará o nome do autor do
pedido (se a solicitação foi da Justiça, se foi de empresas, entidades ou do cliente).
No identificador ASSUNTO, o psicólogo indicará a razão, o motivo do pedido
(se para acompanhamento psicológico, prorrogação de prazo para acompanhamento
ou outras razões pertinentes a uma avaliação psicológica).

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3.2.2. Descrição da demanda


Esta parte é destinada à narração das informações referentes à problemática
apresentada e dos motivos, razões e expectativas que produziram o pedido do
documento. Nesta parte, deve-se apresentar a análise que se faz da demanda de
forma a justificar o procedimento adotado.

3.2.3. Procedimento
A descrição do procedimento apresentará os recursos e instrumentos técnicos
utilizados para coletar as informações (número de encontros, pessoas ouvidas etc.) à
luz do referencial teórico-filosófico que os embasa. O procedimento adotado deve ser
pertinente para avaliar a complexidade do que está sendo demandado.

3.2.4. Análise
É a parte do documento na qual o psicólogo faz uma exposição descritiva de
forma metódica, objetiva e fiel dos dados colhidos e das situações vividas
relacionados à demanda em sua complexidade. Como apresentado nos princípios
técnicos, “O processo de avaliação psicológica deve considerar que os objetos deste
procedimento (as questões de ordem psicológica) têm determinações históricas,
sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas elementos constitutivos no processo
de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a natureza dinâmica,
não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo”.
Nessa exposição, deve-se respeitar a fundamentação teórica que sustenta o
instrumental técnico utilizado, bem como princípios éticos e as questões relativas ao
sigilo das informações. Somente deve ser relatado o que for necessário para o
esclarecimento do encaminhamento, como disposto no Código de Ética Profissional
do Psicólogo.
O psicólogo, ainda nesta parte, não deve fazer afirmações sem sustentação
em fatos e/ou teorias, devendo ter linguagem precisa, especialmente quando se
referir a dados de natureza subjetiva, expressando-se de maneira clara e exata.

3.2.4. Conclusão
Na conclusão do documento, o psicólogo vai expor o resultado e/ou
considerações a respeito de sua investigação a partir das referências que subsidiaram
o trabalho. As considerações geradas pelo processo de avaliação psicológica devem

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transmitir ao solicitante a análise da demanda em sua complexidade e do processo de


avaliação psicológica como um todo.
Vale ressaltar a importância de sugestões e projetos de trabalho que
contemplem a complexidade das variáveis envolvidas durante todo o processo.
Após a narração conclusiva, o documento é encerrado, com indicação do
local, data de emissão, assinatura do psicólogo e o seu número de inscrição no CRP.

4 – PARECER
4.1. Conceito e finalidade do parecer
Parecer é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal
do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo.
O parecer tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo
do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma
“questão-problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão,
sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde
competência no assunto.

4.2. Estrutura
O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado,
destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos
apontados e com fundamento em referencial teórico-científico.
Havendo quesitos, o psicólogo deve respondê-los de forma sintética e
convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados
para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a
expressão “sem elementos de convicção”. Se o quesito estiver mal formulado, pode-se
afirmar “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda evolução”.

O parecer é composto de 4 (quatro) itens:


1. Identificação
2. Exposição de motivos
3. Análise
4. Conclusão

4.2.1. Identificação
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Consiste em identificar o nome do parecerista e sua titulação, o nome do


autor da solicitação e sua titulação.

4.2.2. Exposição de Motivos


Destina-se à transcrição do objetivo da consulta e dos quesitos ou à
apresentação das dúvidas levantadas pelo solicitante. Deve-se apresentar a questão
em tese, não sendo necessária, portanto, a descrição detalhada dos procedimentos,
como os dados colhidos ou o nome dos envolvidos.

4.2.3. Análise
A discussão do PARECER PSICOLÓGICO se constitui na análise minuciosa da
questão explanada e argumentada com base nos fundamentos necessários existentes,
seja na ética, na técnica ou no corpo conceitual da ciência psicológica. Nesta parte,
deve respeitar as normas de referências de trabalhos científicos para suas citações e
informações.

4.2.4. Conclusão
Na parte final, o psicólogo apresentará seu posicionamento, respondendo à
questão levantada. Em seguida, informa o local e data em que foi elaborado e assina o
documento.

V – VALIDADE DOS CONTEÚDOS DOS DOCUMENTOS


O prazo de validade do conteúdo dos documentos escritos, decorrentes das
avaliações psicológicas, deverá considerar a legislação vigente nos casos já definidos.
Não havendo definição legal, o psicólogo, onde for possível, indicará o prazo de
validade do conteúdo emitido no documento em função das características avaliadas,
das informações obtidas e dos objetivos da avaliação.
Ao definir o prazo, o psicólogo deve dispor dos fundamentos para a
indicação, devendo apresentá-los sempre que solicitado. [caso a banca indique que o
prazo de validade do conteúdo dos documentos seja de 5 anos, ou qualquer prazo
específico, assinale ERRADO. A presente resolução não descreve prazo fixo de
validade dos documentos]

VI - GUARDA DOS DOCUMENTOS E CONDIÇÕES DE GUARDA

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Os documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica, bem como todo


o material que os fundamentou, deverão ser guardados pelo prazo mínimo de 5 anos,
observando-se a responsabilidade por eles tanto do psicólogo quanto da instituição
em que ocorreu a avaliação psicológica. [não confunda a guarda de documentos com
a validade de documentos]1

Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por determinação
judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a manutenção da
guarda por maior tempo.
Em caso de extinção de serviço psicológico, o destino dos documentos deverá
seguir as orientações definidas no Código de Ética do Psicólogo.

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A avaliação psicológica é a base para laudos/relatórios e atestados


psicológicos. Se sua prova falar que o parecer ou que a declaração decorrem de
avaliação psicológica, marque errado! Veja o que a Resolução CFP n°7 de 2003
fala sobre isso:
II - MODALIDADES DE DOCUMENTOS
1. Declaração *
2. Atestado psicológico
3. Relatório / laudo psicológico
4. Parecer psicológico *
* A Declaração e o Parecer psicológico não são documentos decorrentes da
avaliação Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma. Por isso
consideramos importante constarem deste manual afim de que sejam diferenciados.
Mas Alyson, o aludido trecho fala apenas que a Declaração e o Parecer não
decorrem de Avaliação Psicológica. De onde você deduziu que o Psicodiagnóstico não
pode ser a base do Parecer e da Declaração? Simples, a declaração é um documento
que serve para declarar:

!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
1
Temos exceção a essa regra? Tecnicamente não, o prazo de guarda será sempre de 5 anos. O que temos é uma

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a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando


necessário;
b) Acompanhamento psicológico do atendido;
c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de
acompanhamento, dias ou horários).
Para que psicodiagnóstico ai? Não tem sentido. E nem para parecer, que tem
função de apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico,
através de uma avaliação especializada, de uma “questão problema”, visando a
dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a
uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto. Ou seja, não é
um documento decorrente de avaliação de caso, mas um documento
consultivo/opinativo.
Considerando a referida Resolução, e que o relatório/laudo decorre da
avaliação psicológica, podemos dizer que esse processo deve ser subsidiado em dados
colhidos e analisados, à luz de:
a) um instrumental técnico
i. entrevistas;
ii. dinâmicas;
iii. testes psicológicos;
iv. observação;
v. exame psíquico;
vi. intervenção verbal.
b) referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo
Para que fique mais claro, veja a natureza desses documentos: de acordo com
a Resolução CFP n°7 de 2003:

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Questões
1. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar – 2013
Sobre as orientações em relação à cobrança de honorários profissionais
presentes no Código de Ética Profissional do Psicólogo (Conselho Federal
de Psicologia), assinale a alternativa correta.
(A) Os honorários devem respeitar uma tabela única promovendo a igualdade
perante cada paciente.
(B) Só se fala dos honorários após realizar os serviços, pois antes não é possível
prever o dispêndio que dará ao profissional.
(C) Os honorários deverão ter alto valor para que o reconhecimento seja
proporcional.
(D) O preço dos atendimentos pode ser utilizado como propaganda.
(E) O psicólogo não aceitará para si salários que não sejam fixados com dignidade.

2. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar – 2013


Assinale a alternativa que corresponde à função do Código de Ética
Profissional do Psicólogo.
(A) Estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva
categoria profissional e pela sociedade.
(B) Responsabilizar o Conselho de Classe (CRP) por ações e suas consequências no
exercício profissional.
(C) Normatizar a natureza técnica do trabalho.
(D) Servir como um conjunto fixo de normas e ser imutável no tempo.
(E) Afastar-se de um instrumento de reflexão valorizando as normas
preestabelecidas.
Gabarito: A

3. AOCP - EBSERH/HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar – 2013


Considerando o Capítulo intitulado “Das Responsabilidades do
Psicólogo” segundo o Código de Ética Profissional vigente, assinale a
alternativa INCORRETA.

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(A) É dever fundamental do psicólogo prestar serviços profissionais em situações de


calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.
(B) É vetado ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,
ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito,
quando do exercício de suas funções profissionais.
(C) O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará para
que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições,
da base científica e do papel social da profissão.
(D) Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar e
exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas no Código de
Ética Profissional.
(E) O psicólogo poderá utilizar o preço do serviço como forma de propaganda,
atingindo as classes menos favorecidas.

4. AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar - 2013


Sobre os Deveres Fundamentais do Psicólogo, segundo o Código de Ética
Profissional, Art 1º assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Assumir responsabilidade sobre atividades das quais não esteja capacitado
pessoalmente e tecnicamente.
(B) Prestar serviços psicológicos em condições de trabalho eficientes.
(C) Prestar serviço em situações de emergência e calamidade pública sem visar
benefícios pessoais.
(D) Sugerir serviços de outros profissionais quando, por algum motivo, não puder ser
continuado por quem assumiu inicialmente.
(E) Participar de movimentos da categoria que visem à promoção da profissão.

5. AOCP - EBSERH/MEAC-UFC E HUWC-UFC – Psicólogo Hospitalar -


2014
Sobre a promoção pública dos serviços do psicólogo por meio individual
ou coletivo (Art. 20 do Código de Ética Profissional do Psicólogo),
assinale a INCORRETA.
(A) O psicólogo deverá informar seu nome completo, o CRP e o número de registro.
(B) O psicólogo fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que
possua.
(C) O psicólogo divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a
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técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão.


(D) O psicólogo não fará autopromoção em detrimento de outros profissionais.
(E) O psicólogo poderá usar o preço como forma de propaganda.

6. AOCP - EBSERH/MEAC-UFC E HUWC-UFC – Psicólogo Hospitalar -


2014
Assinale a alternativa INCORRETA. Sobre o Artigo 2º do Código de Ética
Profissional do Psicólogo, ao psicólogo, é vetado,
(A) fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.
(B) receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços.
(C) prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais.
(D) desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando o benefício
próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha
qualquer tipo de vínculo profissional.
(E) estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
prestado.

7. AOCP - EBSERH/HC-UFMG - Psicologia Hospitalar – 2014


Considerando o Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo,
sobre a interrupção do trabalho do psicólogo por qualquer motivo,
assinale a alternativa correta.
(A) Quando o trabalho for interrompido por extinção do serviço, cabe ao psicólogo
dar destino aos arquivos confidenciais, guardando-os em casa por 10 anos.
(B) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deverá entregar os arquivos
confidenciais ao Conselho Regional de Psicologia.
(C) Quando exonerado, o psicólogo deverá entregar os arquivos confidenciais à
instituição, para serem incinerados.
(D) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deve passar os arquivos
confidenciais ao seu chefe imediato.
(E) Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o material
ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo
psicólogo substituto.

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8. AOCP - Prefeitura de Fundão - ES – Psicólogo – 2014


De acordo com os princípios fundamentais do Código de Ética
Profissional do Psicólogo, cabe a este profissional, EXCETO
(A) basear seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da
igualdade e da integridade do ser humano.
(B) desconsiderar as relações de poder nos contextos em que atua, pois essas
relações não são fundamentais ao avanço e desenvolvimento das instituições.
(C) contribuir para promover a universalização do acesso da população às
informações e ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.
(D) zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando
situações em que a psicologia esteja sendo aviltada.
(E) atuar com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a
realidade política, econômica, social e cultural.

9. AOCP - Prefeitura de Fundão - ES – Psicólogo – 2014


No que se refere às responsabilidades do psicólogo, conforme o seu
Código de Ética, é vedado a este profissional, EXCETO
(A) induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
funções profissionais.
(B) ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou
contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços
profissionais.
(C) sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo
ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho.
(D) estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
prestado.
(E) receber ou pagar, remuneração ou porcentagem, por encaminhamento de
serviços.

10. AOCP – Prefeitura de Camaçari – BH – Psicólogo – 2013


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De acordo com os princípios fundamentais do Código de Ética


Profissional de Psicologia, assinale a alternativa correta.
(A) O psicólogo escusará com responsabilidade social, aviltando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
(B) O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração das Nações Unidas.
(C) O psicólogo trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das
pessoas e das coletividades, e contribuirá para a disseminação de quaisquer formas
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(D) O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população
às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.
(E) O psicólogo desconsiderará as relações de poder nos contextos em que atua e os
impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais.

11. AOCP – MEC – Instituto Benjamin Constant – Psicólogo – 2012


De acordo com os princípios fundamentais, estabelecidos no Código de
Ética Profissional do Psicólogo, assinale a alternativa correta.
(A) A atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da
realidade política, econômica e social.
(B) O Psicólogo não se comprometerá com ciências afins.
(C) A atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da
realidade psíquica, mas não política.
(D) A atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da
realidade psíquica, mas não social.
(E) A atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da
realidade psíquica, mas não econômica.

12. AOCP – MEC – Instituto Benjamin Constant – Psicólogo – 2012


De acordo com as responsabilidades do psicólogo estabelecidas no
Código de Ética Profissional do Psicólogo, podemos afirmar que são
deveres fundamentais dos psicólogos:
(A) praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
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(B) induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas ou de


orientação sexual.
(C) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
(D) induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços.
(E) prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais.

13. AOCP – MEC – Instituto Benjamin Constant – Psicólogo – 2012


De acordo com os princípios norteadores na elaboração de laudos e
pareceres psicológicos, assinale a alternativa correta.
(A) O psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e
dispositivos da Norma Operacional do Sistema Único de Saúde.
(B) O processo de avaliação psicológica exclui que os objetos deste procedimento (as
questões de ordem psicológica) têm determinações históricas.
(C) O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de
situações e/ou condições estritamente psicológicas.
(D) É desnecessária a recusa, sob toda e qualquer condição, do uso dos instrumentos,
técnicas psicológicas e da experiência profissional da psicologia na sustentação de
modelos institucionais e ideológicos de perpetuação da segregação aos diferentes
modos de subjetivação.
(E) Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear
exclusivamente nos instrumentais técnicos.

14. AOCP – MEC – Instituto Benjamin Constant – Psicólogo – 2012


Com relação ao laudo psicológico, podemos afirmar que sua estrutura é
composta por
(A) prognóstico.
(B) anáclise.
(C) telesíntese.
(D) procedimento.
(E) condução.

15. AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar – 2013

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“Documento que visa informar ocorrência de fatos ou situações objetivas


relacionada ao atendimento psicológico”, segundo CFP (doc. 007/2003),
diz respeito
(A) à declaração.
(B) ao relatório.
(C) ao laudo.
(D) ao atestado.
(E) ao parecer.

16. AOCP – EBSERH/HUCAM-UFES – Psicólogo – 2013


Assinale a alternativa que define a descrição a seguir segundo o CFP (doc
007/2003). “Documento fundamentado e resumido sobre uma questão
específica, podendo ser ou não conclusivo. Possui identificação,
exposição de motivos, análise e conclusão”.
(A) Relatório.
(B) Laudo.
(C) Declaração.
(D) Atestado.
(E) Parecer.

17. AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar – 2013


A respeito da elaboração de documentos em Psicologia, assinale a
alternativa INCORRETA.
(A) O documento deve, na linguagem escrita, apresentar uma redação clara, bem
estruturada e bem definida, possibilitando a compreensão por quem lê.
(B) Na elaboração do documento, o psicólogo deve seguir os princípios éticos
respeitando sempre o sigilo profissional.
(C) Na Declaração Psicológica não deve constar registro de sintomas, situações ou
estados psicológicos.
(D) O Atestado e o Parecer Psicológico são sinônimos para o mesmo documento que
certifica determinada situação, afirmando sobre as condições de quem o solicita.
(E) O Relatório ou Laudo Psicológico é descritivo e apresenta situações psicológicas e
determinações históricas, sociais, políticas e culturais.

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18.AOCP - EBSERH/HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar – 2014


Um “documento expedido pelo psicólogo, que certifica uma determinada
situação ou estado psicológico, tem como finalidade justificar faltas e/ou
impedimentos e informar se o indivíduo está apto ou não para atividades
específicas após a realização de um processo de avaliação psicológica
dentro do rigor técnico e ético que subscreve a legislação, além de
solicitar o afastamento e/ou a dispensa do solicitante”, segundo o CFP
(doc. 007/2003). O enunciado diz respeito
(A) ao parecer psicológico.
(B) ao atestado psicológico.
(C) ao laudo psicológico.
(D) à declaração psicológica.
(E) ao relatório psicológico.

19. AOCP - EBSERH/HC-UFMG - Psicólogo Hospitalar – 2014


É um documento que informa: “Comparecimentos do atendido e/ou do
seu acompanhante, quando necessário; Acompanhamento psicológico do
atendido; Informações sobre as condições do atendimento (tempo de
acompanhamento, dias ou horários)”. Segundo o CFP (doc. 007/2003),
trata- se do
(A) parecer psicológico.
(B) atestado psicológico.
(C) declaração psicológica
(D) laudo psicológico.
(E) relatório psicológico.

Questões Comentadas e Gabaritadas


1. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar – 2013

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Psicologia Hospitalar
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Sobre as orientações em relação à cobrança de honorários profissionais


presentes no Código de Ética Profissional do Psicólogo (Conselho Federal
de Psicologia), assinale a alternativa correta.
(A) Os honorários devem respeitar uma tabela única promovendo a igualdade
perante cada paciente.
(B) Só se fala dos honorários após realizar os serviços, pois antes não é possível
prever o dispêndio que dará ao profissional.
(C) Os honorários deverão ter alto valor para que o reconhecimento seja
proporcional.
(D) O preço dos atendimentos pode ser utilizado como propaganda.
(E) O psicólogo não aceitará para si salários que não sejam fixados com dignidade.
Gabarito: E
Comentários: Não há uma tabela única de honorários. O Código de Ética fala que
deve-se falar dos honorários antes da oferta do serviço. O valor não está relacionado
com o reconhecimento. Além disso, o preço do atendimento não pode ser usado como
propaganda. E lá nos princípios fundamentais temos:
VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com
dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.

2. AOCP - EBSERH/HU-UFS - Psicólogo Hospitalar – 2013


Assinale a alternativa que corresponde à função do Código de Ética
Profissional do Psicólogo.
(A) Estabelecer padrões esperados quanto às práticas referendadas pela respectiva
categoria profissional e pela sociedade.
(B) Responsabilizar o Conselho de Classe (CRP) por ações e suas consequências no
exercício profissional.
(C) Normatizar a natureza técnica do trabalho.
(D) Servir como um conjunto fixo de normas e ser imutável no tempo.
(E) Afastar-se de um instrumento de reflexão valorizando as normas
preestabelecidas.
Gabarito: A
Comentários: A função de todo Código de Ética é estabelecer padrões de
comportamento para uma categoria ou grupo de pessoas. Não é de normatizar a
natureza técnica do trabalho ou ser um conjunto de mandamentos fixos e imutáveis.
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3. AOCP - EBSERH/HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar – 2013


Considerando o Capítulo intitulado “Das Responsabilidades do
Psicólogo” segundo o Código de Ética Profissional vigente, assinale a
alternativa INCORRETA.
(A) É dever fundamental do psicólogo prestar serviços profissionais em situações de
calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal.
(B) É vetado ao psicólogo induzir a convicções políticas, filosóficas, morais,
ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito,
quando do exercício de suas funções profissionais.
(C) O psicólogo, ao participar de atividade em veículos de comunicação, zelará para
que as informações prestadas disseminem o conhecimento a respeito das atribuições,
da base científica e do papel social da profissão.
(D) Caberá aos psicólogos docentes ou supervisores esclarecer, informar, orientar e
exigir dos estudantes a observância dos princípios e normas contidas no Código de
Ética Profissional.
(E) O psicólogo poderá utilizar o preço do serviço como forma de propaganda,
atingindo as classes menos favorecidas.
Gabarito: E
Comentários: Em hipótese alguma o preço pode ser utilizado como forma de
propaganda.

4. AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar - 2013


Sobre os Deveres Fundamentais do Psicólogo, segundo o Código de Ética
Profissional, Art 1º assinale a alternativa INCORRETA.
(A) Assumir responsabilidade sobre atividades das quais não esteja capacitado
pessoalmente e tecnicamente.
(B) Prestar serviços psicológicos em condições de trabalho eficientes.
(C) Prestar serviço em situações de emergência e calamidade pública sem visar
benefícios pessoais.
(D) Sugerir serviços de outros profissionais quando, por algum motivo, não puder ser
continuado por quem assumiu inicialmente.
(E) Participar de movimentos da categoria que visem à promoção da profissão.
Gabarito: Anulada

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Comentários: As letras A e E são incorretas. O art. 1 fala dos deveres fundamentais


dos psicólogos. A letra B está lá, assim como a C e a D. A letra A é incoerente com a
alínea “b” do art. 1. Vejamos:
b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as
quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente;
Não seria essa a resposta? Não, na verdade temos a A errada e a E que não está
no art. 1. Assim, temos duas respostas possíveis. Em minha modesta opinião, caso
tenha sido esse o motivo da anulação, a questão não deveria ter sido anulada.
Justifico: o conteúdo da letra E está além do escopo pedido na questão e, portanto,
não pode ser julgado como incorreto.

5. AOCP - EBSERH/MEAC-UFC E HUWC-UFC – Psicólogo Hospitalar -


2014
Sobre a promoção pública dos serviços do psicólogo por meio individual
ou coletivo (Art. 20 do Código de Ética Profissional do Psicólogo),
assinale a INCORRETA.
(A) O psicólogo deverá informar seu nome completo, o CRP e o número de registro.
(B) O psicólogo fará referência apenas a títulos ou qualificações profissionais que
possua.
(C) O psicólogo divulgará somente qualificações, atividades e recursos relativos a
técnicas e práticas que estejam reconhecidas ou regulamentadas pela profissão.
(D) O psicólogo não fará autopromoção em detrimento de outros profissionais.
(E) O psicólogo poderá usar o preço como forma de propaganda.
Gabarito: E
Comentários: Em hipótese alguma o preço poderá ser usado como forma de
propaganda.

6. AOCP - EBSERH/MEAC-UFC E HUWC-UFC – Psicólogo Hospitalar -


2014
Assinale a alternativa INCORRETA. Sobre o Artigo 2º do Código de Ética
Profissional do Psicólogo, ao psicólogo, é vetado,
(A) fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações
concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional.
(B) receber, pagar remuneração ou porcentagem por encaminhamento de serviços.
(C) prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais.

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(D) desviar para serviço particular ou de outra instituição, visando o benefício


próprio, pessoas ou organizações atendidas por instituição com a qual mantenha
qualquer tipo de vínculo profissional.
(E) estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
prestado.
Gabarito: A
Comentários: Novamente caímos em um erro de elaboração de questão da AOCP. A
letra “A”, incontestavelmente errada, está na alínea “f” do art. 1. Não podendo ser a
resposta da questão. Como é possível perceber, a estratégia de saber se um conteúdo
está em determinado artigo ou em outro deve ceder espaço sempre para a estratégia
de julgar o que está globalmente errado. Essa é a base da AOCP que quero que você
leve para a sua prova.

7. AOCP - EBSERH/HC-UFMG - Psicologia Hospitalar – 2014


Considerando o Art. 15 do Código de Ética Profissional do Psicólogo,
sobre a interrupção do trabalho do psicólogo por qualquer motivo,
assinale a alternativa correta.
(A) Quando o trabalho for interrompido por extinção do serviço, cabe ao psicólogo
dar destino aos arquivos confidenciais, guardando-os em casa por 10 anos.
(B) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deverá entregar os arquivos
confidenciais ao Conselho Regional de Psicologia.
(C) Quando exonerado, o psicólogo deverá entregar os arquivos confidenciais à
instituição, para serem incinerados.
(D) Em caso de demissão, o psicólogo responsável deve passar os arquivos
confidenciais ao seu chefe imediato.
(E) Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá repassar todo o material
ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para posterior utilização pelo
psicólogo substituto.
Gabarito: E
Comentários: Segundo o nosso Código de Ética:
Art. 15 – Em caso de interrupção do trabalho do psicólogo, por quaisquer
motivos, ele deverá zelar pelo destino dos seus arquivos confidenciais.
§ 1° – Em caso de demissão ou exoneração, o psicólogo deverá
repassar todo o material ao psicólogo que vier a substituí-lo, ou lacrá-lo para
posterior utilização pelo psicólogo substituto.

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§ 2° – Em caso de extinção do serviço de Psicologia, o psicólogo


responsável informará ao Conselho Regional de Psicologia, que providenciará
a destinação dos arquivos confidenciais.

8. AOCP - Prefeitura de Fundão - ES – Psicólogo – 2014


De acordo com os princípios fundamentais do Código de Ética
Profissional do Psicólogo, cabe a este profissional, EXCETO
(A) basear seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da
igualdade e da integridade do ser humano.
(B) desconsiderar as relações de poder nos contextos em que atua, pois essas
relações não são fundamentais ao avanço e desenvolvimento das instituições.
(C) contribuir para promover a universalização do acesso da população às
informações e ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.
(D) zelar para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando
situações em que a psicologia esteja sendo aviltada.
(E) atuar com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a
realidade política, econômica, social e cultural.
Gabarito: B
Comentários: Nos princípios fundamentais do nosso Código de Ética temos:
VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e
os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais,
posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios
deste Código.

9. AOCP - Prefeitura de Fundão - ES – Psicólogo – 2014


No que se refere às responsabilidades do psicólogo, conforme o seu
Código de Ética, é vedado a este profissional, EXCETO
(A) induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de
orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas
funções profissionais.
(B) ser conivente com erros, faltas éticas, violação de direitos, crimes ou
contravenções penais praticados por psicólogos na prestação de serviços
profissionais.
(C) sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não

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puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo


ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho.
(D) estabelecer com a pessoa atendida, familiar ou terceiro, que tenha vínculo com o
atendido, relação que possa interferir negativamente nos objetivos do serviço
prestado.
(E) receber ou pagar, remuneração ou porcentagem, por encaminhamento de
serviços.
Gabarito: C
Comentários: Segundo o nosso Código de Ética, é dever do psicólogo (art.1, “k”)
sugerir serviços de outros psicólogos, sempre que, por motivos justificáveis, não
puderem ser continuados pelo profissional que os assumiu inicialmente, fornecendo
ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho.

10. AOCP – Prefeitura de Camaçari – BH – Psicólogo – 2013


De acordo com os princípios fundamentais do Código de Ética
Profissional de Psicologia, assinale a alternativa correta.
(A) O psicólogo escusará com responsabilidade social, aviltando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
(B) O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da
dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que
embasam a Declaração das Nações Unidas.
(C) O psicólogo trabalhará visando a promover a saúde e a qualidade de vida das
pessoas e das coletividades, e contribuirá para a disseminação de quaisquer formas
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(D) O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população
às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões
éticos da profissão.
(E) O psicólogo desconsiderará as relações de poder nos contextos em que atua e os
impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais.
Gabarito: D
Comentários: Segundo o nosso Código de Ética:
V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da
população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos
serviços e aos padrões éticos da profissão.

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11. AOCP – MEC – Instituto Benjamin Constant – Psicólogo – 2012


De acordo com os princípios fundamentais, estabelecidos no Código de
Ética Profissional do Psicólogo, assinale a alternativa correta.
(A) A atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da
realidade política, econômica e social.
(B) O Psicólogo não se comprometerá com ciências afins.
(C) A atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da
realidade psíquica, mas não política.
(D) A atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da
realidade psíquica, mas não social.
(E) A atuação profissional do Psicólogo compreenderá uma análise crítica da
realidade psíquica, mas não econômica.
Gabarito: A
Comentários: Segundo o nosso Código de Ética:
III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e
historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.

12. AOCP – MEC – Instituto Benjamin Constant – Psicólogo – 2012


De acordo com as responsabilidades do psicólogo estabelecidas no
Código de Ética Profissional do Psicólogo, podemos afirmar que são
deveres fundamentais dos psicólogos:
(A) praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão.
(B) induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas ou de
orientação sexual.
(C) prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de
emergência, sem visar benefício pessoal.
(D) induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços.
(E) prolongar, desnecessariamente, a prestação de serviços profissionais.
Gabarito: C
Comentários: Segundo o nosso Código de Ética, é dever do psicólogo (art. 1, “d”)
prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência,
sem visar benefício pessoal.

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13. AOCP – MEC – Instituto Benjamin Constant – Psicólogo – 2012


De acordo com os princípios norteadores na elaboração de laudos e
pareceres psicológicos, assinale a alternativa correta.
(A) O psicólogo baseará suas informações na observância dos princípios e
dispositivos da Norma Operacional do Sistema Único de Saúde.
(B) O processo de avaliação psicológica exclui que os objetos deste procedimento (as
questões de ordem psicológica) têm determinações históricas.
(C) O relatório ou laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de
situações e/ou condições estritamente psicológicas.
(D) É desnecessária a recusa, sob toda e qualquer condição, do uso dos instrumentos,
técnicas psicológicas e da experiência profissional da psicologia na sustentação de
modelos institucionais e ideológicos de perpetuação da segregação aos diferentes
modos de subjetivação.
(E) Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear
exclusivamente nos instrumentais técnicos.
Gabarito: E
Comentários: Segundo a Resolução nº 7/2003:
Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear
exclusivamente nos instrumentais técnicos (entrevistas, testes, observações,
dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como
métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados, estudos e
interpretações de informações a respeito da pessoa ou grupo atendidos, bem
como sobre outros materiais e grupo atendidos e sobre outros materiais e
documentos produzidos anteriormente e pertinentes à matéria em questão.
Esses instrumentais técnicos devem obedecer às condições mínimas
requeridas de qualidade e de uso, devendo ser adequados ao que se propõem
a investigar.

14. AOCP – MEC – Instituto Benjamin Constant – Psicólogo – 2012


Com relação ao laudo psicológico, podemos afirmar que sua estrutura é
composta por
(A) prognóstico.
(B) anáclise.
(C) telesíntese.

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(D) procedimento.
(E) condução.
Gabarito: D
Comentários: O Laudo/Relatório possui 5 partes:
1. Identificação
2. Descrição da demanda
3. Procedimento
4. Análise
5. Conclusão

15. AOCP - EBSERH/HU-UFGD - Psicólogo Hospitalar – 2013


“Documento que visa informar ocorrência de fatos ou situações objetivas
relacionada ao atendimento psicológico”, segundo CFP (doc. 007/2003),
diz respeito
(A) à declaração.
(B) ao relatório.
(C) ao laudo.
(D) ao atestado.
(E) ao parecer.
Gabarito: A
Comentários: Segundo a Resolução nº 7/2003, a declaração:
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações
objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de
declarar:
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando
necessário;
b) Acompanhamento psicológico do atendido;
c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de
acompanhamento, dias ou horários).

16. AOCP – EBSERH/HUCAM-UFES – Psicólogo – 2013


Assinale a alternativa que define a descrição a seguir segundo o CFP (doc

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007/2003). “Documento fundamentado e resumido sobre uma questão


específica, podendo ser ou não conclusivo. Possui identificação,
exposição de motivos, análise e conclusão”.
(A) Relatório.
(B) Laudo.
(C) Declaração.
(D) Atestado.
(E) Parecer.
Gabarito: E
Comentários: Segundo a Resolução CFP nº 7/2003, essa é a definição do parecer.

17. AOCP - EBSERH/HUJM-UFMT - Psicólogo Hospitalar – 2013


A respeito da elaboração de documentos em Psicologia, assinale a
alternativa INCORRETA.
(A) O documento deve, na linguagem escrita, apresentar uma redação clara, bem
estruturada e bem definida, possibilitando a compreensão por quem lê.
(B) Na elaboração do documento, o psicólogo deve seguir os princípios éticos
respeitando sempre o sigilo profissional.
(C) Na Declaração Psicológica não deve constar registro de sintomas, situações ou
estados psicológicos.
(D) O Atestado e o Parecer Psicológico são sinônimos para o mesmo documento que
certifica determinada situação, afirmando sobre as condições de quem o solicita.
(E) O Relatório ou Laudo Psicológico é descritivo e apresenta situações psicológicas e
determinações históricas, sociais, políticas e culturais.
Gabarito: D
Comentários: Atestado e Parecer sinônimos? Nunca na vida!!! Errada!

18.AOCP - EBSERH/HUSM-UFSM - Psicólogo Hospitalar – 2014


Um “documento expedido pelo psicólogo, que certifica uma determinada
situação ou estado psicológico, tem como finalidade justificar faltas e/ou
impedimentos e informar se o indivíduo está apto ou não para atividades
específicas após a realização de um processo de avaliação psicológica
dentro do rigor técnico e ético que subscreve a legislação, além de
solicitar o afastamento e/ou a dispensa do solicitante”, segundo o CFP

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(doc. 007/2003). O enunciado diz respeito


(A) ao parecer psicológico.
(B) ao atestado psicológico.
(C) ao laudo psicológico.
(D) à declaração psicológica.
(E) ao relatório psicológico.
Gabarito: B
Comentários: Essa é a definição de atestado psicológico.

19. AOCP - EBSERH/HC-UFMG - Psicólogo Hospitalar – 2014


É um documento que informa: “Comparecimentos do atendido e/ou do
seu acompanhante, quando necessário; Acompanhamento psicológico do
atendido; Informações sobre as condições do atendimento (tempo de
acompanhamento, dias ou horários)”. Segundo o CFP (doc. 007/2003),
trata- se do
(A) parecer psicológico.
(B) atestado psicológico.
(C) declaração psicológica
(D) laudo psicológico.
(E) relatório psicológico.
Gabarito: C
Comentários: Segundo a Resolução nº 7/2003, a declaração:
É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações
objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de
declarar:
a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando
necessário;
b) Acompanhamento psicológico do atendido;
c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de
acompanhamento, dias ou horários).

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Considerações Finais
Meus queridos, espero que tenham gostado da aula. Essa foi mais curtinha que
as outras, mas já deu para perceber como serão as futuras. Muita teoria, muito
conteúdo e muito exercício da própria banca. Eventualmente utilizarei exercícios
inéditos meus ou questões de outras bancas para complementar lacunas que a AOCP
ainda não cobrou.
Um grande abraço e fiquem todos com Deus. Rumo à aprovação!

Professor Alyson Barros

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∃%&∋())&%!∗+,)&−!./%%&)! 32!

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