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Sistema sensorial e sentido especial

SISTEMA
VISUAL
Olho Córnea
Esclera Músculos
humor
Pupila Iris ciliares
Retina vítreo
Glândula Nervo
Duto
lacrimal óptico
nazolacrimal

2
Percurso da luz
no globo ocular
1. Cornea
2.Humor aquoso
3. Pupila
4. Cristalino
5. Humor vítreo
6. Fóvea (Mácula)

MÁCULA é uma área da retina responsável pela visão


nítida (acuidade visual). 3

FÓVEA é a região da mácula ultraespecializada para a


máxima acuidade visual.

Refração ocular é um fenômeno que acontece quando a luz de um ambiente


externo passa pelo globo ocular e forma uma imagem na retina. À medida que os
feixes de luz se movem de um objeto para outro, eles se curvam.
Humor
Córnea vítreo
1,38 1,34

Objeto 1,00 Imagem

Humor
aquoso
1,33 Cristalino
1,40

Dioptria é uma unidade de medida utilizada para mensurar o poder de refração


das lentes. Utilizando a dioptria, é possível calcular o grau de correção de um modelo
de óculos. 1 dioptria representa 1 grau. 4
Os erros de refração são condições adversas à
Erros de visão tais como as patologias (miopia,
Refração hipermetropia e astigmatismo), que dificultam o
direcionamento da luz para ser focada na retina.

5
6
Fibras
Mecanismos de Córnea
meridionais
Acomodação Esclera

O cristalino é
composto por uma
cápsula elástica forte
Ligamentos
cheia de líquido
viscoso, proteináceo e
suspensores
Coróide Junção Fibras
transparente. Quando
esclerocorneana circulares
o cristalino esta
relaxado, sem tensão
sobre sua cápsula, ele Músculo
adquire uma forma
ciliar Ligamentos
quase esférica
controlada pelos Cristalino suspensores
ligamentos
suspensores.
Distancia focal e diâmetro pupilar
A distância focal é, junto com a abertura do diafragma (pupila), uma das
mais importantes características de uma objetiva. É a partir dela que o
usuário define, por exemplo, a maior ou menor aproximação de uma
imagem, ou ainda escolhe o campo de visão que deseja trabalhar. A
profundidade do foco é alterada com a diminuição do diâmetro pupilar
Acuidade visual
Descriminação entre dois pontos

Pixel: substantivo masculino Qualquer dos mínimos elementos


discretos que em conjunto constituem uma imagem (p. ex., numa
fotogra a, numa tela de tevê). Etimologia (origem da palavra
pixel).
fi
FUNÇÕES RECEPTORAS E NEURAIS
DA RETINA

A retina é a parte do olho sensível à luz e contém (1)


os cones, que são responsáveis pela visão de cores, e
(2) os bastonetes, que são responsáveis
principalmente pela visão em preto e branco.
Retina é uma parte do olho dos vertebrados
RETINA responsável pela formação de imagens, ou
seja, pelo sentido da visão. É como uma tela
onde se projetam as imagens: retém as
imagens e as traduz para o cérebro através de
impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico.

Camada de células ganglionares


Camada plexiforme interna
Camada nuclear interna
Camada plexiforme externa
Camada nuclear externa

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Camada pigmentada
As camadas
Fóvea e internas da
acuidade visual retina são
deslocadas
para diminuir
a interferência
da passagem
de luz na
fóvea.
Partes Os CONES são concentrados na região da
fóvea. São responsáveis pela visão
funcionais de Fotópica (sensível aos estímulos de luz e
cores). Os BASTONETES são células
cones e fotoreceptoras (sensíveis à luz) da
bastonetes retina.
BASTONETES Resposta para Luminosidade
com hiperpolarização

A rodopsina
é constituída
de uma parte
protéica,
OPSINA, e
uma não
protéica que
é um
derivado da
VITAMINA A,
o 11-cis-
retinal.
Transmissão de sinais
Quando n o h luz nos fotorreceptores Na presen a de luz o fotorreceptor reage
a membrana dos discos aumenta a fotoqu micamente: a rodopsina se descolore
permeabilidade para os ions Na+ e h e ativa a proteina G, estimulando a
uma corrente de despolariza o fosfodiesterase, que reduz cGMP,
(corrente de escuro). Esses canais de inativando os canais de Na+ causando
Na+ s o cGMP dependentes. corrente de hiperpolariza o.

visão
noturna ou
escotópica: Corrente de claro: é
baixa uma resposta de
iluminação. hiperpolarização à luz.










A TRANSMISSÃO DEPENDE DA CLASSE DE CÉLULA BIPOLAR NO CIRCUITO: As
células bipolares podem ser divididas em duas classes, com base em suas respostas
ao glutamato liberado pelos fotorreceptores.

Células bipolares do tipo ON (METABOTRÓPICOS e 3/4 das células bipolares):


apresentam receptores acoplados a proteínas G e responde ao glutamato com uma
hiperpolarização durante o escuro e despolarizam na luz.
Células bipolares do tipo OFF (IONOTRÓPICOS): apresentam canais de cátions
ativados por glutamato, que medeiam um clássico potencial excitatório pós-
sináptico (PEPS), o qual despolariza a membrana da célula bipolar pelo in uxo de
íons Ca++.
Observe que os nomes OFF e ON referem-
se ao comportamento dessas células em
presença da luz, estando desligada (OFF)
quando não há glutamato para ativar a
célula bipolar ou acesa (ON) quando não
há glutamato para inibí-la e ela pode
gerar por si só seus PAs, pois é16uma célula
auto-excitável).

fl
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18
Campo receptivo de
uma célula bipolar
O campo receptivo de uma célula
bipolar (ou de qualquer outra célula
do sistema visual) é a área da
retina onde, em resposta à ação da
luz, ocorre uma alteração do
potencial de membrana da célula. O
campo receptivo de uma célula
bipolar é constituído por duas
porções: uma área circular da
retina que proporciona aferências
diretas do fotorreceptor, chamada
de centro do campo receptivo, e
uma área de retina adjacente, que
proporciona aferências via células
horizontais, chamada de periferia
do campo receptivo
A resposta do potencial de membrana de uma célula
bipolar à luz no centro do campo receptivo é oposta
àquela promovida pela luz da periferia.

Se a iluminação do centro causa despolarização da


célula bipolar (uma resposta ON), então a iluminação da
periferia causará uma hiperpolarização antagônica.

Da mesma forma, se a célula for despolarizada quando


houver uma mudança de luz para escuro no centro de
seu campo receptivo (uma resposta OFF), ela será
hiperpolarizada pelo mesmo estímulo escuro quando
esse for aplicado à periferia.

Assim sendo, diz-se que essas células apresentam


campos receptivos organizados em centro-
periferia, com centro e periferia antagônicos entre si.
Esse antagonismo entre centro e periferia é devido a 20

interação complexa nos contatos sinápticos de células


horizontais, fotorreceptores e células bipolares.

CONES Resposta para cores


Costuma-se a rmar O pigmento do cone é formado de 2
que “a noite, todos os componentes: retinal 11-cis e opsina e
gatos são pardos” ainda se assemelha à rodopsina dos
que durante o dia nos bastonetes.
pareçam de diferentes
cores.

21
fi
Visão para cores
Conseguimos detectar quase todas as graduações de cores quando
somente luzes monocromáticas vermelhas, verdes e azuis são
apropriadamente misturadas em diferentes combinações.

Na retina humana há três tipos de cones: os que tem pico de


sensibilidade à luz na faixa dos 419nm (azuis); 531nm (verdes)
e 559nm (vermelhos), ou seja, cada um é mais sensível a
determinado comprimento de onda (ou cores) da luz.
Fotoquímica Opsinas para cores (fotopsinas) absorvem a luz em
comprimentos de onda diferentes. Para além da
da visão em rodopsina, os seres humanos possuem três outras
opsinas: fotopsina I (absorve vermelho), fotopsina II
cores (verde) e fotopsina III (azul).

A ausência
ou
de ciência
dos cones
origina o
daltonismo.
fi
Quando um único grupo de cones
Cegueira para esta faltando a pessoa é incapaz de
cores distinguir alguma cores das demais.
Protanopia (Cegueira para vermelho-verde): incapaz de distinguir vermelho de
verde. Ocorre quase exclusivamente no sexo masculino (os genes do cromossomos X
feminino codificam para os respectivos cones). O espectro visual é encurtado na
estremidade dos comprimentos de onda longos pela falta de cones vermelhos).

Deuteranopia (fraqueza para


o verde): a pessoa tem uma
largura espectrovisual
perfeitamente normal por que
os cones vermelhos estão
presentes para detectar
comprimentos de onda
vermelhos.

Tritanopia (fraqueza para o


azul): raro, e herdado
geneticamente.
Enxergar colorido é uma exceção entre os
mamíferos. Muitos primatas possuem
daltonismo, mas os primatas do velho mundo
(Europa, Ásia e África) são tricromatas e os do
novo mundo (Américas) uns são tricromatas e
outros não.

25
Visão normal para
cores: 74

Cega para cones


vermelho-verde:
21

Visão normal
para cores: 42

Cega para
vermelho: 2

Cega para o
verde: 4

Via visual
retinogeniculoestriada
Córtex visual primário e as áreas secundárias
Movimentos oculares
Significa falta
Estrabismo de fusão
adequada do
eixo visual dos
Estrabismo
olhos em uma horizontal
ou mais
coordenadas
visuais.

Estrabismo
É causado por torcional
um ajuste
anormal do
mecanismo de
fusão do Estrabismo
sistema visual vertical

Livros de texto

Data de Publicação:
2009-07-22
Nome da Editora:
Elsevier
Edição: 1
ISBN
139788535245868

Livros de texto

Data de Publicação:
2017
Nome da Editora:
Elsevier
Edição: 13º
ISBN: 8535262857,
9788535262858

Apps de suporte para as aulas

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Anatomy & Physiology

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