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FITONUTRIENTES
NA SAÚDE
CARDIOVASCULAR
Uma nova visão e abordagem da
Cardiologia Metabólica Funcional
- Quando usar?
Em casos de baixa ingesta de vitamina A
- Como usar?
Vitamina A 1.000-10.000ui/dia ou Betacaroteno 30-300mg/dia
ÁCIDO ALFALIPÓICO (ALA)
• Ácido Alfa Lipóico possui propriedades antioxidantes potentes e de amplo espectro,
sendo, portanto um inibidor significativo de radicais livres.
• Estudos revelam que células suplementadas com Ácido Alfa Lipóico aumentam seu
conteúdo de glutationa
• Por ser lipo e hidrossolúvel, o ALA tem a capacidade de penetrar e realizar seus efeitos
antioxidantes em vários locais das células.
ÁCIDO ALFALIPÓICO (ALA)
• RCT, N=67 jovens com sobrepeso ou obeso, ALA x placebo, houve melhora
da função endotelial (medida por dilatação fluxo mediada, sem diferença no
perfil metabólico
ÁCIDO ALFALIPÓICO (ALA)
• Estudos em aves e ratos mostram melhora da oxidação do LDL e redução dos
triglicérides. Inclusive com redução de ateromatose aórtica. Nada em humanos.
• Redução de pressão em ratos com resistência insulínica
• Efeitos antioxidantes potentes in vitro, animais e humanos
ÁCIDO ALFALIPÓICO (ALA)
• RCT, N=24, indivíduos obesos e com SM, 12 semanas com 1g de ALA + 30min
exercício 5x/semana (65% FC) x 1g ALA sem exercícios = grupo sem exercício
aumentaram as taxas de LDLox! Enquanto que com exercício essa taxa de
oxidação foi atenuada.
ÁCIDO ALFALIPÓICO (ALA)
• Modulação do perfil lipídico com redução do LDL-ox, lipo(a), triglicérides e melhora
do transporte reverso do HDL-c, aumento da Apo A.
• Redução de citocinas inflamatórias e aumento do NO.
• Estudos em animais demonstram melhora da contratilidade cardíaca e
remodelamento cardíaco reverso na MCPD.
ÁCIDO ALFALIPÓICO (ALA)
ANTOCIANINAS
O Açaí Extrato Seco é indicado como antioxidante,
anti-inflamatório e redutor dos níveis de colesterol
ruim (LDL)
• Redução de 2,4-3,2mmHg na
pressão sistólica ortostática
ANTOCIANINAS
Clinical
evidence for a Zhu et al. Clin Chem R, PC, DB 320 mg/d LDL-C -10.0% (p=0.045)
2011* Hypercholesterolemic (n=150) anthocyanins or HDL-C +12.8% (p=0.028)
beneficial effect 12 weeks placebo
on blood lipids
Zhu et al. Nutr Metab R, PC, DB 320 mg/d LDL-C -10.4% (p=0.030)
Cardiovasc Dis 2012* Hypercholesterolemic (n=150) anthocyanins or HDL-C +14.0% (p=0.03)
24 weeks placebo
• Além de ser potente antioxidante, ela regula a ação dos macrófagos e diminui os
receptores de macrófagos na patogênese da placa de ateroma
• Aumenta produção de NO, e reduz inflamação (TNF-α, IL-6, IL-10 e prostaglandina
E2).
• Em humanos doses de 6-12mg foi capaz de aumentar o HDL-c e 12-18mg reduziu os
triglicérides e elevou a adiponectina.
ASTAXANTINA
ASTAXANTINA
• Paciente com ICCFER foram tratados com Berberine 1g por dia, demonstrou
aumento da capacidade funcional (teste de caminhada de 6min), aumento da FE,
redução da pós-carga, da RVP e da pressão de artéria pulmonar.
• Além disso, reduziu a incidência de EV e de episódios de TVNS.
BERBERINE ( PHELODENDRON )
01 02 03
Potente anti-inflamatório Efeito antioxidante, com Melhora importante da
com redução de IL-6, redução de radicais função endotelial
TNF-α e outros livres em ensaios clínicos. através de aumento de
marcadores marcadores de função e
inflamatórios, em melhora do fluxo de
estudos randomizados dilatação mediado.
com humanos.
BETERRABA (BEETROOT)
• Quando usar?
• Pacientes hipertensos, ou em pacientes onde buscamos melhora da inflamação,
melhora do potencial antioxidativo e melhora da função endotelial.
• Como usar?
• Extrato seco de beterraba 500-1000mg/dia ou suco de beterraba 150-250ml/dia.
BITTER MELON
• Como usar?
• Vitamina C 500mg-2g/dia
CACAU
• Cacau é um fruto originário da Bacia Amzônica, e sua
semente possui alto teor de polifenóis.
• Tal benefício possui forte correlação com a sua capacidade de aumentar a produção de oxido
nítrico, bem como por suas propriedades anti-inflamatórias e anti-oxidantes.
CACAU
• O cacau mostrou correlação inversa com mortalidade no estudo WHI. E vários outros estudos
demonstram tal correlação, com redução média do risco relativo em torno de 38%!! Tal
correlação também é demonstrada em 9 metanálises de estudos de coorte, comprovando a
associação entre o consumo de cacau e mortalidade CV.
• Existem vários estudos clínicos randomizados que demonstram ainda redução na pressão
arterial sistólica (3,9mmHg em média) e na diastólica (média de 2,1mmHg).
• O consumo de cacau traz ainda outro benefício clínico bem demonstrado, a melhora da função
endotelial, já demonstrado também em inúmeros ensaios clínicos, tanto no curto quanto no longo
prazo.
CACAU
CACAU
CACAU
. Como usar?
• N=22, homens jovens com RI, 10g/dia creatina x 10g/dia dextrose, por 12 semanas
com aeróbico moderado = grupo da creatina teve melhora no TOTG75g com redução
significativa da curva da glicemia.
• Não houveram diferença na curva de insulina ou HOMA-IR.
• Estudo sugere potencial benefício da creatina na tolerância à glicose.
• Existem vários estudos em modelos animais demonstrando benefício da
suplementação com creatina na secreção da insulina bem como na redução da
resistência insulínica, porém não foi comprovado ainda em estudos in vivo com
humanos.
CREATINA
• N=100 pacientes com ICC e FE média 34,8%, 5g/dia x placebo por 8 semanas =
PCRu e IL-6, ICAM-1(não alterou VCAM) e P-Selectina reduziram na intervenção,
demonstrando melhora na inflamção e na função endotelial destes pacientes.
CREATINA
• 11 estudos RCTs, n=734, não houve efeito na redução da PAS ou PAD com uso
de Curcuma Longa.
• Porém, em análise de subgrupo, com suplementação por tempo maior (acima de
12 semanas), houve redução significativa da PAS, sem afetar a PAD.
• Os estudos usavam tumeric, cúrcuma in natura e cúrcuma de alta
biodisponibilidade, e não houveram diferenças mesmo quando isoladas as
formas mais biodisponíveis.
• As média pressórica eram: 112-133x69-81mmHg (será que se fossem
hipertensos o resultado não seria diferente?)
CÚRCUMA LONGA
• A curcumina pode reduzir CT, LDL-c e TG, pecialmente em iníviduos obesos ou com dieta
high-fat.
• Em paciente pós-CRVM conseguiu reduzir PCR, BNP e infarto associado ao procedimento.
CÚRCUMA LONGA
CÚRCUMA LONGA
• Em estudos pré-clínicos a Cúrcuma demonstrou potencial benefício como
cardioprotetora em pacientes com infarto, ICC e MCP hipertrófica.
• Uma das grandes dificuldades com uso da Cúrcuma é sua biodisponibilidade,
para resolver isso, várias pesquisas com nanotecnologia estão em andamento,
afim de aumentar a sua eficácia e biodisponibilidade, por vezes até com terapia-
alvo proposta.
CÚRCUMA LONGA
• Quando usar?
- Pacientes inflamados, com alto stress oxidativo, com dislipidemia, em prevenção
primária e secundária (mesmo em uso de antiagregantes plaquetários)
- Como usar?
Curcuma longa com no mínimo 95% de curcuminóides com doses entre 300-1,2g/dia
(associar 5mg de Piperina a cada 500mg de Cúrcuma)
VITAMINA D
• N=15 paciente com ICC por miocardiopatia isquêmica, fizeram uso de D-Ribose x
placebo. A análise através de Ecocardiografia demonstrou maior contribuição do átrio
esquerdo no débito cardíaco, menor dimensão do AE e melhora da onda E no fluxo
transmitral, todos com p <0,05, demonstrando clara melhora na função diastólica destes
pacientes.
• Além disso, houve melhora do desempenho físico no teste ergométrico.
D-RIBOSE
• Como usar?
- D-Ribose via oral na dose de 2-5g 1 ou 2x/dia (associação na solução de
Sinatra, possivelmente eleva seu benefício clínico)
VITAMINA E
• A vitamina E na verdade é um conjunto de tocoferóis e tocotrienóis, que tem uma
função antioxidante lipossolúvel.
• A hipótese é que esse potencial antioxidante poderia atuar na prevenção da
oxidação das moléculas do LDL-c, prevenindo a progressão da aterosclerose e a
formação do ateroma.
• A suplementação com vitamina E é segura para a maioria dos pacientes, e os
estudos observacionais e populacionais levantaram a hipótese deste benefício
na prevenção primária e secundária.
VITAMINA E
• Apesar deste potencial benefícios, estudos clínicos com mais de 25.000 participantes
não demonstraram benefícios da sua suplementação, seja em prevenção primária ou
secundária.
• Porém, novos trials estão em adamento para elucidar estas questões. A AHA/ACC
aconselha uma dieta rica em tocoferóis, mas não aconselha a sua suplementação.
VITAMINA E
. Como usar?
100-400ui por dia (opção Tocotrimax 100-400mg/dia)
FITOSTERÓIS
• Os fitoesteróis, também conhecidos como esteróis vegetais, são componentes
extraídos de óleos vegetais não refinados, e presentes nas oleaginosas e em
legumes, três deles são os mais abundantes: sitosterol, campesterol e stigmasterol.
• Revisão sistemática que não demonstrou qualquer relação entre os níveis séricos
de fitosteróis e risco de doenças CV. Incluindo a relação fistosterol/colesterol. Não
existe redução ou aumento de MACE.
FITOSTERÓIS
• Quando usar?
- Minha prática: em pacientes com perfil lipídico ruim (ApoB ou LDL-minus
aumentados, ou altas taxas de LDL-oxidada) em que não existe indicação de
estatinas ou quando o paciente se nega a utilizar. Ou em pacientes com má
metabolização de ácido graxos saturados de cadeia longa.
. Como usar?
- Mix de fitosteróis 1g duas vezes ao dia ou opções de farmácia como Duplostat e
Collestra (após as duas refeições com mais colesterol alimentar)
VITAMINA K2 (MK7)
• . De todos os tipos de vitamina K, a Vitamina K2 – MK-7, extraída a partir do Natto,
tradicional prato japonês, derivado da fermentação da soja, demostrou ser a mais eficaz, por
ser mais biodisponível e ter uma meia vida mais longa na corrente sanguínea.
• Vitamina K2 – MK-7 é um produto totalmente natural e altamente biodisponível, essencial
para uma adequada mineralização óssea e regulação dos níveis de cálcio no interior das
artérias.
• A Vitamina K ocorre em duas formas principais, a vitamina K1 (filoquinona) e vitamina K2
(menaquinona). A Vitamina K1 ajuda na coagulação do sangue, já a Vitamina K2 ajuda a
reduzir as placas de cálcio que se acumulam nas artérias além de orientar a absorção de
cálcio para fortalecer os ossos.
• A vitamina K2 é uma subclasse da vitamina K. Dentro de vitamina K2, existem diferentes
variantes, sendo que a Vitamina K2 - MK-7, na forma de menaquinona, é a única que tem
sido considerada biodisponível.
VITAMINA K2 (MK7)
• Estudo clássico, n=4807, recordatório alimentar = RR 27% em pacientes que se
encontravam no 3ª quartil e RR 57% para paciente no 4ª quartil (morte CV)
Demonstrando que uma maior ingesta de menaquinona reduzia as chances de
desfechos CV. Além disso, também se correlacionou com mortalidade por todas
as causas e com calcificação aórtica. Não houve qualquer correlação com a
ingestão de filoquinona (K1).
VITAMINA K2 (MK7)
• A Vitamina K2 não está presenta em Fast Food e as populações ocidentais
geralmente consomem pouca K2 de fonte alimentar. Essa baixa ingesta, pode
explicar o aumento das calcificações coronárias, correlacionando com o aumento
dos desfechos CV ao longo do tempo.
VITAMINA K2 (MK7)
• N=47 pacientes com DM2, receberam Krill Oil x Azeite Extravirgem, por 2
períodos (4 e 17 semanas). Mesmo no curto prazo houve melhora da função
endotelial e redução de PCR, de modo significativo (p<0,05). Quando avaliado o
longo prazo, o benefício foi ainda maior e houve ainda aumento do HDL.
ÓLEO DE KRILL
• Estudo clínico sugere maior potência do Krill Oil na redução do LDL-c quando comparado
ao Omega-3 de peixe (32-39% x 8-13%), e aumento de HDL-c em 42-60% quando com
Omega-3 de peixe esse aumento não ultrapassa 8%.
• Porém, outros 2 estudos não corroboram com esses achados. Porém, todos demonstram
que o óleo de Krill possui maior biodisponibilidade de EPA/DHA e seu incremento sérico é
superior ao do óleo de peixe.
• Como usar?
- - Devido ao seu alto custo (que acaba impedindo o uso de 3-4g/dia), opto por
associar 1-2g/dia com Omega-3 de óleo de peixe.
L-CARNITINA
• A carnitina (levocarnitina) é uma substância de origem natural que participa no
transporte dos ácidos graxos de cadeia longa através da membrana interna
mitocondrial. Sua presença é requerida no metabolismo energético dos
mamíferos, especialmente para a utilização dos ácidos graxos como fonte de
energia do músculo esquelético e cardíaco.
• É sintetizado naturalmente pelo fígado e rins, a partir de aminoácidos essenciais
adquiridos pela alimentação. Seu poder antioxidante se dá ao reduzir a CoA livre
por aumento da oxidação do piruvato intramitocondrial.
L-CARNITINA
• 5 RCTs com n=3.108 pacientes com IAM. Não houve redução de mortalidade, Insf
Cardíaca, SCA ou reinfarto com o uso de 2-6g de L-Carnitina por dia.
L-CARNITINA
. Como usar?
- L-Carnitina base 1-6g/dia (divididos em 2-3 tomadas) – melhores resultados
quando associada na Solução de Sinatra.
LICOPENO
• Licopeno é um carotenóide é um pigmento natural carotenóide
encontrado em frutos maduros, especialmente nos tomates.
• Estudo com artérias caninas in vitro, a disfunção vascular causada pelo stress
oxidativo foi atenuado pela presença de NAC, que foi capaz de aumentar o
relaxamento vascular (maior expressão de NO) e a contração arterial.
N-ACETILCISTEÍNA (NAC)
- Como usar?
NAC via oral na dose 300mg-600mg 1-3x/dia.
NATTOKINASE
• A natoquinase é uma enzima extraída e purificada de um alimento japonês
chamado natto. Natto é um alimento feito de soja fermentada, consumido no
Japão há muitos anos.
• A enzima natoquinase resultante é produzida quando a bactéria atua na soja.
• A natoquinase tem a capacidade de dissolver os coágulos sanguíneos
existentes, dissolvendo a fibrina que une as plaquetas sanguíneas.
NATTOKINASE
- Como usar?
Nattokinase na dose de 1000-2000 FU/dia (dose de uso atual, apesar de existirem estudos com
6.500FU/dia).
• m
OMEGA-3
• Quando usar?
- Diante da baixa ingesta de peixes e frutos do mar, como modulador dos fatores de
risco de doenças cardiovasculares (além dos demais benefícios em outros
sistemas), e principalmente em pacientes em prevenção secundária.
- Como usar?
- Em geral: em torno de 2-3g de EPA+DHA/dia
- Em prevenção secundária: tentar atingir o mais próximo de 4g de EPA/dia
PICNOGENOL (PINUS PINASTER)
• O extrato da casca do pinheiro marítimo francês, Pinus Pinaster, registado com o
nome Pycnogenol®, tem se mostrado um poderoso antioxidante e seu uso
previne diversas doenças, sobretudo sua ação em combate ao estresse oxidativo
• Há relatos de seu uso por mais de 2000 anos, tanto na Europa como nas
Américas, antigamente era utilizado para a cicatrização de feridas e para o
tratamento do escorbuto, pela sua ação potencializadora da vitamina C.
• O Pycnogenol® é um potente antioxidante que combate o estresse oxidativo
através do estímulo à produção de antioxidantes endógenos, supressão de
radicais livres, capacidade de agir diretamente em espécies reativas de oxigênio e
nitrogênio, também reciclagem da vitamina C e regeneração da vitamina E, por
ser um composto rico em ácidos fenólicos, procianidinas, catequinas e outros
marcadores fotoquímicos
PICNOGENOL (PINUS PINASTER)
. Como usar?
- Picnogenol 100-360mg/dia
PICOLINATO DE CROMO
• O Cromo é um mineral essencial ao organismo. Os processos de refino industrial dos
alimentos refinam o cromo, sendo recomendada sua suplementação. Além de ser usado no
tratamento de obesidade, diabetes, colesterol e envelhecimento.
• O Picolinato de Cromo é uma forma orgânica e completamente biodisponível de Cromo,
apresentando uma atividade de em média 120mg de Cromo em cada grama de Picolinato.
• O Cromo ativa várias enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e síntese de proteínas,
principalmente a insulina. De fato, o Cromo é um mineral que participa da biossíntese, desse
hormônio, participando também do seu aproveitamento pelas células durante o transporte da
glicose.
• Este mineral age potencializando a ação da insulina e é, portanto, fundamental para a
manutenção da função desse hormônio. O mecanismo pelo qual o cromo potencializa a ação
da insulina ainda não está totalmente esclarecido na literatura, mas ele pode aumentar a
fluidez da membrana celular, facilitar a ligação da insulina com seu receptor e a
internalização da mesma.
PICOLINATO DE CROMO
• RCT com n=19 idosos não obesos, 1000mcg/dia de PcCrm x placebo por 8
semanas = não houve diferença entre os grupos, demonstrando não haver
benefícios da suplementação em idosos não-obesos.
PICOLINATO DE CROMO
• Metanálise com 41 RCTs, sendo 17 destes RCTs com pacientes com DM2 = não
houve melhora do perfil lipídico ou glicêmico com a suplementação de PicCrm
em pacientes saudáveis. Porém, nos pacientes com DM2, apesar de não ocorrer
reduções no perfil lipídico, houve queda estatisticamente significativa da glicemia
e da Hb1AC (0,6% com p<0,05).
PICOLINATO DE CROMO
. Como usar?
- Picolinato de cromo 200-1000mcg/dia
POLICOSANOL
- Policosanol é uma mistura de álcoois alifáticos primários superiores (álcoois
graxos), derivados de ceras vegetais, tais como cera de cana de açúcar, que
também é encontrada em cera de abelha e óleo de gérmen de trigo (óleo de
gérmen de trigo). Seu principal componente é o octacosanol.
• N=89 pacientes com hipercolesterolemia tipo II, tratados por 24 semanas com
Placebo x Policosanol 20mg x Policosanol 40mg = não houve diferenças entre as
doses de 20mg ou 40mg, ambas com redução significativa (p<0,0001) do LDL-c
média de 28% de redução, com aumento do HDL-c (p<0,0001) em média de 17,5%
POLICOSANOL
POLICOSANOL
• Além dos claros benefícios do Policosanol no perfil lipídico, com redução do LDL-c
e aumento do HDL-c, esta revisão trouxe outros estudos interessantes:
1) Policosanol nas doses de 5-10mg/dia foi efetivo em reduzir a oxidação do LDL-c.
2) Policosanol tem efeito antiagregante plaquetário, com redução da tromboxana B2
POLICOSANOL
3) Apesar de não existirem estudos de redução de mortalidade e IAM com
Policosanol, como existem com as estatinas, existem RCTs demonstrando redução
da espessura médio0intimal, e até um pequeno estudo demonstrando redução de
placa aterosclerótica em carótidas.
4) Em pacientes com miocardiopatia isquêmica, Policosanol demonstrou aumentar a
reserva coronariana, pois em TE reduziu o infra-ST, aumentou a capacidade
funcional e reduziu angina de pacientes coronariopatas.
5) Em pacientes com claudicação intermitente (DAOP) o Policosanol aumentou em
média 68% a distância percorrida nos pacientes tratados, quando comparado ao
placebo, com 6 meses de uso de 20mg/dia.
POLICOSANOL
• Quando usar?
- Na profilaxia primária em especial pacientes com dislipidemia ou com altas
taxas de oxidação de LDL-c. Na prevenção secundária e em pacientes com
DAOP ou miocardiopatia isquêmica.
• Como usar?
Policosanol 10-40mg/dia
POTÁSSIO
• 22 RCTs com n=1.086 pacientes com consumo médio de 2.5g/dia por 4 semanas =
não demonstrou afetar a frequência cardíaca de adultos, incluindo análises de
subgrupos
POTÁSSIO
- Como usar?
Com CAUTELA! Uma dieta balanceada já parece ser efetiva e capaz de ofertar
entre 40-100mmol de potássio por dia.
- Caso a suplementação seja necessária utilizar doses entre 300mg-1,2g/dia, como
monitorização do valor sérico (manter entre 4-5mmol/L)
QUERCETINA
• A Quercetina é um flavonoide antioxidante, que está presente nos alimentos na
forma de glicosídeos natural pode ser verificado nos vegetais, frutas e sucos.
• Várias propriedades terapêuticas dos flavonoides, principalmente da Quercetina,
têm sido estudadas nas últimas décadas, destacando-se o potencial antioxidante
• É também um poderoso antioxidante e antirradicais livres, reduzindo o risco de
morte por doenças das coronárias e diminuindo a incidência de enfarte do
miocárdio
QUERCETINA
• N=4.870 pacientes chineses com IAM prévio, randomizados para receber placebo
x XZK (RYR patenteado) 1,2g/dia = redução significativa de reinfarto,
revascularização e morte CV.
RED YEAST RICE
• N=50 pacientes com Sind Metabólica, placebo x Cholyftol plus (RYR + Oleo de oliva),
por 8 semanas = redução significativa de LDL-c, LDL-oxi, Apo B, PAS em 10mmHg.
RED YEAST RICE
• Quando usar?
- Em pacientes que não desejamos utilizar estatinas ou naqueles que se
negam ao uso, e que realmente necessitam de melhora do perfil
lipídico (não alcançado com outros suplementos). Ou naqueles em
prevenção secundária, e que não toleram o uso de estatinas.
- Como usar?
- - Red Yeast Rice 600mg-1,2g/dia
RESVERATROL
• O resveratrol é um polifenol que pode ser encontrado principalmente em
sementes e peles de uvas, no vinho tinto, e também em amendoins, cacau e
furtas silvestres.
- Pacientes com RI e inflamação, apresentaram queda dos níveis de glicose e Hb1AC, além
de melhora na sensibilidade à insulina
- Houve melhora do perfil lipídico dos pacientes tratados, inclusive com redução significativa
da Apo B.
RESVERATROL
RESVERATROL
• Principais achado dos RCTs:
1) Rescveratrol foi capaz de reduzir a PAS e PAD.
2) Redução significativa do LDL-oxi e da ApoB.
3) Melhora significativa da função endotelial
4) Redução de vários marcadores inflamatórios como PCR, IL-6 e TNF-α
5) Melhora da função diastólica e redução de BNP em pacientes com ICC
6) Redução da Hb1AC e queda da resistência insulínica em pacientes com DM2
RESVERATROL
• Os achados anteriores são endossados por inúmeras outras publicações científicas,
metanálises e reviews, como os abaixo:
RESVERATROL
• Quando usar?
- Em prevenção primária ou secundária, especialmente com foco em redução de
oxidação do LDL-c, redução da inflamação subclínica crônica, e em pacientes com
HAS, DM2 e ICC.
- Como usar?
Transresveratrol via oral 30-150mg/dia ou Transresveratrol transdérmico 30-50mg
(maior biodisponibilidade)
EXTRATO DE ROMÃ
• Mais conhecido como Romã no Brasil, o
Pomegranate (Punica granatum) é nativo da
Pérsia e das regiões do Himalaia Indiano, sendo a
sua fruta amplamente consumida fresca e sob a
forma de bebidas em diversas partes do mundo.
• Medicina Ayurvédica tem utilizado extensamente
a Romã como fonte de remédios tradicionais no
subcontinente da Índia por milhares de anos.
• Composta por punicalaginas, punicalinas, ácido
elágico ( o extrato geralmente é padronizado em
40% de ácido elágico)
EXTRATO DE ROMÃ
• RCT com n=45 pacientes com miocardiopatia isquêmica, suco de romã 240ml/dia
x placebo por 3 meses = ambos grupos possuíam a mesma carga isquêmica na
cintilografia inicial. Após o tratamento o grupo tratado apresentou redução de 0,8
no SDS, enquanto que o grupo placebo apresentou aumento da isquemia em 1,2
(p<0,05). Isso sem apresentar diferenças nos perfis lipídicos ou glicêmico, no
peso ou na pressão arterial.
EXTRATO DE ROMÃ
• RCT com n=101 pacientes com DRC dialítica, suco de romã 3x/semana x placebo
por 1 ano = aumento do HDL-c, redução nos triglicérides e redução na PAS todos
com p<0,05, e com resultados ainda mais proeminentes quando o paciente possui
de base HDL-c baixo, triglicérides alto e HAS.
EXTRATO DE ROMÃ
• Como usar?
Suco de romã 150-250ml/dia ou extrato seco padronizado de romã 200-500mg/dia
(os benefícios ocorrem geralmente no longo prazo, uso > 1 ano)
ZINCO
• O mineral zinco está presente em todas as partes do corpo e tem
múltiplas funções. O zinco é vital para o funcionamento saudável de
muitos sistemas do organismo.
• Como componente de muitas enzimas, está ligado ao metabolismo de
proteínas, carboidratos, lipídios e energia. Nosso corpo contém cerca de
2 ou 3 gramas de zinco.
• Uma curiosidade: Os homens precisam de mais zinco que as mulheres
porque o sêmen contém 100 vezes mais zinco que o sangue. Quanto
mais sexualmente ativo um homem for, mais ele precisará de zinco.
ZINCO
• Quando usar?
- Na prevenção primária e secundária de pacientes com deficiência de zinco.
. Como usar?
- Zinco quelado 20-60mg/dia