Você está na página 1de 15

Avaliação Nutricional do

Idoso não Institucionalizado


Nome: Adelino Roberto de Andrade

Data de Nascimento: 08/05/1951

Altura: 1,78 m Peso: 96 kg

Estado Civil: Casado

Onde Realiza as refeições: Em casa

Fuma: Não Bebe: 2 latas de cerveja na semana

Medicamentos: Selozok 50mg

Não usa laxantes

Hipertensão arterial crônica


Bebe pouca água (3-4 copos por dia)
Triglicérides 150 mg/dl
50 ml café/dia
Colesterol total 198mg/dl
Faz 3 refeições (horários: 7:00h,
11:30h e 18:30h) Hemoglobina glicada 5,7%
Mastiga devagar
LDL 128mg/dl
Come acompanhado
HDL 40 mg/dl
1 pacote de sal(1kg) a cada 2 meses
Glicemia 99mg/dl
1 pacote de açúcar(1kg) por mês
Ácido Úrico 3,1mg/dl
Utiliza óleo de milho para cozinhar e
não faz o reaproveitamento ( o
descarte é feito no grupo de
reciclagem do bairro
Recomendações
Evite alimentos ultraprocessados;Opte por alimentos in natura;
Consuma uma grande variedade de frutas,legumes,cereais integrais e
verduras,para garantir ingestão de vitaminas,minerais e fibras;
Prefira preparações assadas,cozidas,refogadas ou grelhadas;
Evite alimentos com alto teor de gordura animal;
Reduza a quantidade de sal e de alimentos ricos em sódio;
Escolha alimentos ricos em potássio;
Prefira frutas secas e com casca,por conter quantidade maior de fibras;
Alimente se devagar com uma boa mastigação dos alimentos;
Recomendações
Realize de 5 a 6 refeições por dia;
Consuma diariamente de 8 a 10 copos de água,evitando a ingestão junto com
as refeições;
Limite o consumo diário de café para 3 xícaras pequenas;
Pratique atividades físicas,com orientações de profissional adequado;
Estabelecer e respeitar horários das refeições;
Realize suas refeições em ambientes calmos;
Evite frituras e preparações gordurosas;
Procure alimentar se de 3 em 3 horas,incluindo o habito de três refeições
grandes como café da manha,almoço e jantar,intercalando pequenos lanches;
Evite bebidas alcoólicas e fumos;
Cardápio
SUPLEMENTAÇÕES E JUSTIFICATIVAS
 
A partir da análise da quantidade de micronutrientes e suas
respectivas RDA’s, pode-se perceber que tanto a vitamina E como o
Zinco não atingiram o nível de ingestão diária recomendada, e por
este motivo eles deverão ser suplementados na dieta, em níveis
mínimos, apenas o suficiente para atingir suas recomendações.
Isso porque o Zinco, mineral muito importante aos idosos, é
encontrado em sua maioria em alimentos de origem animal, ou seja,
contém elevados níveis de creatinina, o que é muito pejorativo ao
idoso estudado no referente trabalho, uma vez que ele já apresenta
níveis altíssimos da mesma.
Já, a vitamina E, por sua vez, é encontrada em sua maioria em
alimentos oleaginosos, fonte de gorduras boas. Porém, na dieta
proposta, não há mais lugar para o acréscimo desses alimentos pois
ultrapassaria o limite diário recomendado para este grupo alimentar.
CÁLCULOS
 
 
 
TEE = 1086 – (10,1 X IDADE) + NAF [(13,7 X PESO) + (416 X ALTURA)]
 
TEE = 1086 – (10,1 x 67) + 1[(13,7 x 96) + (416 x 1,78)]
 
TEE = 1086 – 676,7 + (1315,2 + 740,48)
 
TEE = 409,3 + 2055,68
 
TEE = 2465 Kcal
 
 
60 a 69 anos  Redução de 10% para adequação as atividades
metabólicas.
 
TEE = 2465 – 10% = 2218, 5 Kcal
Retinopatia hipertensiva: Revisão
Aurélio Paulo Batista da Silva, Andréa Vasconcellos Batista da
Silva, Fernando Luiz Herkenhoff

Resumo
O presente estudo faz uma revisão do tema retinopatia hipertensiva. Para tanto
propôs-se uma breve revisão dos dados históricos da retinopatia hipertensiva. Este
estudo relata as alterações clássicas da retinopatia hipertensiva e suas
classificações, bem como os achados mais recentes associados à hipertensão arterial
sistêmica, os prováveis mecanismos fisiopatológicos e as alterações histológicas
associadas à retinopatia hipertensiva. Abordamos, ainda, os diversos métodos
utilizados para a investigação, suas vantagens e desvantagens; uma visão crítica da
interpretação dos sinais do envolvimento do bulbo ocular pela hipertensão arterial
sistêmica; ainda, baseado na diversidade das metodologias de investigação da
retinopatia, comenta-se a repercussão desta, na prevalência da retinopatia
hipertensiva e suas implicações, como órgão-alvo da hipertensão arterial sistêmica,
em um contexto atualizado da síndrome metabólica e de outros fatores associados à
fisiopatologia da HAS, como a leptina e a endotelina.
Palavras- chave: Hipertensão ocular/complicações; Doenças retinianas/etiologia;
Pressão arterial; Oftalmoscopia/métodos
Hipertensão arterial e
insuficiência renal crônica
Luiz Aparecido Bortolotto

RESUMO
A hipertensão arterial é uma das principais causas de insuficiência renal crônica e a associação
dessas duas situações clínicas aumenta consideravelmente o risco cardiovascular. Os principais
mecanismos da hipertensão arterial na insuficiência renal crônica são sobrecarga salina e de volume,
além de aumento de atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e disfunção
endotelial. Os objetivos do tratamento da hipertensão arterial em pacientes com insuficiência renal
são diminuir a progressão da doença renal nos estágios mais precoces e reduzir o risco
cardiovascular em todos os estágios da doença. As metas de controle da pressão arterial em
pacientes com insuficiência renal são mais baixas e, para serem atingidas, são necessárias
mudanças de hábitos de vida, incluindo adaptações da dieta Dietary Approaches to Stop
Hypertension (DASH) e terapêutica medicamentosa, preferencialmente com inibidores da enzima
conversora da angiotensina e os bloqueadores de receptores da angiotensina II pelo maior benefício
demonstrado na redução da progressão da insuficiência renal. Todos os anti-hipertensivos podem ser
utilizados em pacientes com disfunção renal, e o uso de diuréticos é sempre necessário. O controle
da pressão arterial, independentemente do tratamento, melhora o prognóstico cardiovascular desses
pacientes.

PALAVRAS-CHAVE: Hipertensão arterial, doença renal crônica, inibidores da enzima conversora,


insuficiência renal, diálise.
O paciente, analisado possui hipertensão arterial crônica e faz uso do
medicamento “SELOZOK” – succinato de metoprolol 50mg.

O metoprolol é um bloqueador beta-1 seletivo, isto é, bloqueia os receptores


beta-1 em doses muito menores que as necessárias para bloquear os receptores
beta-2. O metoprolol possui um insignificante efeito estabilizador de membrana e não
apresenta atividade agonista parcial. O metoprolol reduz ou inibe o efeito agonista
das catecolaminas no coração (as quais são liberadas durante o estresse físico e
mental). Isto significa que o aumento usual da frequência cardíaca, do débito
cardíaco, da contractilidade cardíaca e da pressão arterial, produzido pelo aumento
agudo das catecolaminas, é reduzido pelo metoprolol. Durante altos níveis
endógenos de adrenalina, o metoprolol interfere muito menos no controle da pressão
arterial do que os betabloqueadores não-seletivos. O metoprolol em formulação de
liberação controlada (SELOZOK) proporciona um perfil constante de concentração
plasmática no tempo e efeito bloqueador beta-1 durante 24 horas diferentemente dos
comprimidos convencionais de bloqueadores beta-1, incluindo formulações de
tartarato de metoprolol. Devido à inexistência de picos pronunciados na concentração
plasmática, a seletividade clínica aos receptores beta-1 é aumentada com metoprolol
em formulação de liberação controlada, quando comparada às formulações de
comprimidos convencionais de bloqueadores beta-1 seletivos. Além disso, o risco
potencial de reações adversas relacionadas aos picos de concentração plasmática,
tais como, bradicardia e fadiga nas pernas, é reduzido.
Interação Droga x Nutrientes
Devido ao extenso metabolismo de primeira passagem, a
biodisponibilidade sistêmica do metoprolol em uma dose única
oral é de aproximadamente 50%. Em administrações repetidas,
a porção da dose disponível sistemicamente aumenta para
aproximadamente 70%. A ingestão concomitante com alimentos
pode aumentar a disponibilidade sistêmica da dose oral em
aproximadamente 30-40%. A ligação do metoprolol
às proteínas plasmáticas é baixa, aproximadamente 5-10%.
Durante o tratamento com o metoprolol é preciso evitar
consumir o ginseng e gengibre, porque essas ervas medicinais
podem agir como antagonistas no efeito hipertensivo

Você também pode gostar