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Exames Bioquímicos

Variáveis:
Idade, Sexo (entre 15 e 55 anos há um progressivo aumento dos níveis de CT e LDL,
com niveis bastante baixos em mulheres pré-menopausa, talvez pelo efeito propetor
dos estrógenos, quando comparados com homens), gravidez (sobretudo no segundo e 3
trimestes, existe um incremento do metabolismo, havendo maior mobilização dos
lipídeos, o que determina uma elevação dos níveis séricos das apolipoproteinas, TG
e CT e LDL), estilo de vida (dieta e EF interferem nos resultados, vegetarianos
podem apresentar lipideos e lipoproteinas menores; o consumo de álcool aumentam os
niveis de TG da fração VLDL, quando excede 80g/dia, a sintese de VLDL é estimulada
junto com a ativação da lipase lipoproteica que ira hidrolisar os TG da VLDL,
resultando em niveis aparentemente normais de VLDL no plasma); Tabagismo (interfere
no perfil bioquimico e celular,, reduzindo niveis de HDL serico); Duração do jejum
(o CT pode ser determinado em pacientes recem-alimentados, porem, a lipemia, quando
presente, pode interferir na metodologia de quantificação. Para o perfil lipídico
recomenda-se 12-14h de jejum; Efeito do exercício (não praticar exercicios
extenuantes na noite que precede a coleta devido a função de transferencia de
liquids do volume intravascular para o intesticial, por conta da sudorese ocorre
uma elevação dos niveis proteicos, redução do LDL, Apo B, elevação HDL e Apo A1).

COLESTEROL:
- Correlaciona-se com risco de desenvolver DCV; Há variabilidade individual;
- HDL: "colesterol bom"
- LDL: "colesterol ruim"
- TG: A lipase libera o glicerol e os AGS do TG; o glicerol é medido em ensaios
enzimáticos automatizados; é essencial que a amostra seja em jejum, a ingestão de
álcool pode aumentar os resutados, alguns anticoagulantes tambem afetam os
resultados.
- Lipoproteínas: A influencia da dieta é incerta.
HOMOCISTEÍNA:
- Fator de risco independente de CHD, trombose venosa e outras doenças. Os niveis
de Hcy no plasma reduzem B12 e B6, acido folico e podem provocar outras doenças
quando elevados. Há pequenas diferenças entre indivíduos com DAC e "normais", como
ocorre com a LDL, ha aumento do risco com niveis elevados.

GLICOSE NO SORO OU PLASMA:


- Após jejum de 12 horas.
TESTE DE TOLERANCIA A GLICOSE:
- consumo inadequado de CHO antes do teste invalida o resultado.
GLICOSE SANGUINEA: a monitoração em DM requer que o paciente acompanhe a evoluçaõ
do nivel de glicose no sangue.
FRUTOSAMINA SÉRICA:
- avaliação a meio-termo do controle da glicose através de medidas da proteina
glicada no soro; permite a avaliação dos niveis medios de gliocse para as primeiras
2/3 semanas.
HbA1c:
- Avalia o controle da glicose a longo prazo.
- Possibilita a avaliação dos niveis medios de glicose para os primeiros 2/3 meses
e a erificação da glicose serica do paciente.

Uma combinação da monitoração da glicose (pelo


paciente) e medidas laboratoriais da proteína glicosada são necessárias para
monitorar efetivamente o controle da glicose; a frutosamina deve ser interpretada à
luz da meia-vida das proteínas plasmáticas, e o HbA1c deve ser interpretado à luz
da meia-vida da hemácia.

ÁCIDO ÚRICO:
- 2,5-8mg/dL
- Quando em valores anormais: produto do metabolismo das purinas. Queda na gota,
insuf. renal.
CLEARENCE DE CREATININA/RITMO DE FILTRAÇÃO GOMERULAR:
- 75-120
- Valores anormais: mede o ritmo de filtração glomerular, influenciado pela
ingestao de PTN, principalmente carnes. Baixo na insuf renal.
CREATININA:
- 0,5-1,2 (idoso até 1,6)
- Transplante: 0,6-1,2
- Diálise: 7-12mg/dL
- Sem função renal: 10-12mg/dL
- Superior a 2mg/dL indica insuf renal. Superior a 10 indica IRC.
- Válido para avaliar o EN energetico-proteico de pacientes em diálise. Reflete a
soma da ingestão de alimentos ricos em creatina e creatininca e nitrogenio muscular
ou prodição endogena de creatinina, MENOS a excreção urinária, remoção dialítica e
degradação endogena de creatinina. Baixos niveis estao associados a maior risco de
mortalidade, aumenta n IRA e IRC, dano muscular, hipertireoidismo, com aumento da
massa muscular, privação alimentar prolongada, acidose diabética, ingestão
excessiva de carne, gigansitmo, cromegalia. Baixa na gestação, com queda da massa
muscular.
UREIA
- 20-40mg/dL
- Transplante: 15-50 / HD: 130-200 / Peritoneal continua: 100-150mg/dL
- Reflete quebra proteica endogena ou exogena, portanto, reflete o nitrogenio
nutricional. Pode indicar o estado de hidratação do paciente, aumenta na IR,
choque, desidratação, febre, infecção, diabetes, gota crônica, cat. proteico
excessivo, IAM, baixa na insuf hepatica, desnutrição, ingestao proteica baixa, má
absorção, hiper-hidratação (excesso de liquidos endovenosos), gestação, êmese,
diarreia, anabolismo proteico, sindrome de secreção inadequada do ADH.

Hepático:
- Para avaliar lesão dos hepatócitos (avaliam lesao e necrose celular): ALT E AST e
Desidrogenase Lactica (DHL).
- Fluxo Biliar: (que pode estar livre ou ocorrer colestase decorrente de obstruções
intra e extra hepaticas): GGT (enzima abundante na membrana das celulas do figado,
rins, pancreas, intestino e prostata, que se eleva apos consumo de alcool e, em
quase todas as doenças hepaticas, nao sendo util para determinar a causa da
doença); Bilirrubina Total e frações (conjugada ou dirwta, não conjugada ou
indireta - cujo comportamento permite avaliar os pacientes que cursam com ictericia
e as sindromes geneticas com hiperbilirrubinemia); Fosfatase Alcalina (FA) (enzima
cujos niveis sericos podem aterar-se por doenças colestaticas ou infiltrativas do
figado, por obstruções no sistema biliar, por doenças osseas, medicações e tumores
de origem hepatica ou nao hepatica); Avaliação da sintese hepatocelular (avaliam
função de sintese hepatica)(Albumina: ptn que auxilia na manutenção da pressao
osmotica, é tambem transportadora de varios compostos. A hipoalbuminemia
persistente ocorre na cirrose hepaticca, que cursa com menor sintese e maior
degradação de albumina) (outras proteinas sericas: globulinas, alfa-feto-proteina
(AFP), transferrina, ferritina, alfa-1-antitripsina, ceruloplasmina); Colesterol e
TG sericos; Teste de av. da reserva funcional parenquimatosa (importante nas
doenças hepaticas croninas e agudas gravdes, em que há destruição hepatocitaria
maciça - Atv de Protrombina (a sintese de fatores de coagulação encontra-se
reduzida quando ha menor massa de hepatocitos funcionantes alterando a
homeostasia); Plaquetas (geralmente ocorre trombocitopeni nas doenças hep cronicas,
devido a menor produção ou reducao da vida media das plaquetas); Provas que
promovem a quantificação funcional - fosforilação da galactoquinase, processos de
N-demetilação, hidroxilação e metilação); Fatores de av. da etiologia dos processos
agressores: antígenos e anticorpos virais - marcadores de hepatites virais;
Autoanticorpos: caracterizam as doenças autoimunes; Marcadores de doenças
metabolicas (avaliam doenças de deposito, como hemocromatose e doença de Wilson)

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