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A secreção de insulina é aumentada por glicose, AA, secretina, glucagon; inibida pelo jejum e
trauma.
No musculo: aumenta a síntese de ptn, transporte de AA, síntese ribossomal de ptn, síntese de
glicogênio e transporte de glicose.
Marcada pela ausencia de insulina, doença autoimune. Paciente num quadro agudo se
encontra desidratado, com hiperglicemia – perfil glicotoxico, diurese osmotica – agua, glicose e
eletrolitos, deficiencia de cations na celula - hipotensão e choque hipovolemico,
hiperventilação – para ajustar o pH, leva tb ao aumento da desidratação, paciente com
hiperemese.
Não há tanto acumulo de acidos graxos e corpos cetonicos, dessa forma, há menos chance de
cetoacidose. O numero de receptorees de insulina diminuido se dá principalmente pelo
aumento do LDL, gerando inflamação na célula , o que faz com que ela perca a capacidade
sintetica do receptor de insulina, levando então a resistencia periferica e hiperinsulinemia.
Etiopatogenia da DM2:
>40 anos, 80% obesos, combinação da resistência insulínica e disfunção da célula beta, efeito
glicotóxico e lipotóxico, ambos levam a inibição de secreção de insulina.
Nos obesos, os níveis séricos aumentados de ácidos graxos, levam a seu acumulo, que vão
oxidar, levar a liberação de TNF-α, levando a inflamação, consequentemente, perda da
capacidade de expressar o receptor e sintetizar insulina.
Síndrome metabólica:
Diabetes Gestacional:
Inicio entre a 24 a 28 semana. O tratamento de acordo com a sociedade brasileira é
apenas insulina, mas atualmente há flexibilização.
A DG aumenta a chance de pré eclampsia e necessidade de parto cesário.
Complicações neonatais:
A hiperglicemia materna leva a hiperglicemia fetal, podendo causar má formação
congênita, aumento do risco de aborto e hiperinsulinemia fetal – pode levar a
imaturidade pulmonar fetal e macrossomia fetal. Além disso, esse efeito leva a
hipoglicemia, seguido de lipogênese, por isso os bebês nascem gordos/grandes.
Tratamento:
Diagnóstico ocorre por 2 marcadores alterados, pessoas com algum tipo de anemia
pode levar a dosagem de HbA1C alterada, não devido ao diabetes.
A HbA1C determina a média de glicemia em 3 meses, se 5,7% estima-se 117mg/dL de glicemia
e se 6,5%, 140 mg/dL.
A hipoglicemia ocorre na hiperinsulinemia, que pode ser iatrogênica – superdosagem;
insulinomas; mutações do canal de k/ATP das células beta - potássio retido nas células,
despolarização, abertura do canal de cálcio, entrada do cálcio fará com que haja a exocitose
das vesículas com insulina, levando então a secreção de insulina.
INSULINAS
Degradada pelo TGI, adm via SC, origem bovina, suína ou humana.
Em paciente com DM1, você tem mimetizar o perfil insulinêmico endógeno, dessa forma, faz
uso de insulina rápida e basal.
A rápida, imita a insulina pós prandial, em que há um pico de liberação após alimento, já a
lenta, é aquela que é liberada para manutenção das atividades celulares.
Função hepática e renal devem ser monitoradas, em relação a última, deve haver o ajuste de
dose ClCr >50, dose padrão, entre 10-50, 75% da dose e <10, 50% da dose.
Interação medicamentosa:
curta (regular) – a única que pode fazer EV 0,1U/kg/h, se bolus, 0,15U/kg, indicado para
paciente com cetoacidose ou sd hiperosmolar. É indicada para diabetes descompensada,
choque e infecções. Neonatal: não eficácia e segurança estabelecidas, mas faz uso EV 0,01-
0,1U/kg por hora. Pediatria: iniciar com 0,2U – 0,6U/kg/dia em doses divididas. 0,4U/kg/dia
evita hipoglicemia. Obesos pode chegar a dose 1,2U/kg/dia. DM1 3 aplicações dia, 40 minutos
antes das refeições. DM2 0,1U/kg 40 min antes das refeições.
Insulina inalável – indicado adm 10 min antes das refeições. Possui duração até 6h.
Farmacocinética:
Complicações:
HIPOGLICEMIANTES ORAIS
Condições que justificam o uso de insulina, pós terapia oral: falha no controle glicêmico com
terapia hipoglicemiante, emagrecimento rápido e inexplicado, hiperglicemia
grave+cetoacidose, doença renal/hepática, gravidez, infecção, cirurgia, pós IAM ou AVC.
Sempre iniciar a terapia com secretagogos, a não ser que paciente não tenha mais secreção de
insulina endógena, uma vez que seu mecanismo de ação é baseado na estimulação das células
beta a produzirem mais insulina, pelo bloqueio do canal de k sensível a ATP. Essa classe
estimula a liberação de somatoestatina, diminuem a degradação de insulina hepática e
diminuem a liberação de glucagon a longo prazo.
Náusea e vomito, ulcera péptica, cefaleia, fraqueza, exantema cutâneo grave, leucopenia,
estimulam o apetite – uso em idosos emagrecidos, distúrbios cardiovasculares – pois não há
seletividade para os canais de k só do pâncreas.
Biguanidas (metformina)
É excretada inalterada na urina, dessa forma, só pode ser usada em pacientes com ClCr maior
que 30. A dose máxima é 2,5g, dividido em 3x ao dia.
Devem ser adm antes das refeições, isso pq sua ação é local. Sua ação se dá pela inibição das
enzimas da borda escova do intestino delgado, além de inibidas as glicosidases, dessa forma, a
abs de carboidratos é retardada. Seu uso é indicado para pacientes comm hiperglicemia pós
prandial. Deve-se monitar os níveis séricos das transaminases, mas esse efeito é reversível após
a interrupção do uso.
É uma opção segura para os idosos, umas vez que seus efeitos, seja terapêutico seja
adverso(diarreia, desconforto abdominal, flatulência), são locais.
Tiazolidinedionas (glitazonas)
Os efeitos adversos são dose dependentes: retenção hídrica – edema, anemia leve; ganho de
peso; não há segurança na gravidez/lactação; não produzem acidose lática, dessa forma, se o
paciente usa metformina e teve esse efeito colateral, a primeira escolha será a glitazona,
mesmo em casos de insuf renal.
Correção de dose:
Novas opções terapêuticas:
Incretinas: hormônio secretado pelas cels endócrinas do intestino delgado, GLP- e GIP.
Ação dos análogos de GLP-1 nos tecidos alvos: coração – aumenta a cardioproteção e debito
cardíaco; SNC – aumenta a neuroproteção e diminui o apetite; estomago – retarda o
esvaziamento gástrico; pâncreas – aumenta a biossíntese de insulina e proliferação de cel beta,
diminui apoptose de cel b; musculo esquelético – aumenta a secreção de insulina, melhora sua
sensibilidade e diminui secreção de glucagon; fígado - diminui a produção de glicose.
Saxagliptina (mais potente) pode causar tb cefaleia, infecção urinaria e alterações cutâneas.
iSGLT2 (dapaglifozina, empaglifozina e canaglifozina): atuam no tubulo contorcido proximal,
nos receptores de reabsorção de glicose, impedindo que aconteça, dessa forma glicose será
excretada. Deve sempre ser assocaido a outro medicamento, para evitar eliminação extensa de
glicose.
Pode causar infecção urinaria e genital, alteração na musculatura esqueletica – dor nas costas,
devido a glicosuria, poliúria. Não devem ser utilizados de ClCr <60mL/min, depleção de
volume, hipotensão, confusão mental, aumento do LDL, cetoacidose diabética, aumento
transitorio de creatinina.
Essa classe promove proteção cardiovascular por diminuir a viscosidade do sangue, diminui PA,
reduz peso, redução de eventos cardiovasculares.