Você está na página 1de 6

Diabetes Mellitus – Tutoria 1

O QUE É?

A DM 1 é uma doença autoimune, a qual ocorre a destruição das células B das ilhotas p.
causando uma hiperglicemia crônica resultando em complicações macro e microvasculares.

SUBDIVIDIDA EM: A (causa imune) e B ( idiopática)

Os pacientes que possuem dm1 apresentam em sua maioria anticorpos circulantes o qual ira
reconhecer e atacar células, enzimas e ate mesmos as substancias produzidas pelos mesmos,
como por exemplo, GAD 65, autoanticorpo anti-insulina, tirosina fosfatase IA12, transportador
de zinco 8. (é possível fazer rastreamento familiar através desses anticorpos, por se tratar de
ser uma condição também genética).

O desenvolvimento da microbiota na criança ocorre nos


primeiros meses de vida, sendo assim a introdução de
proteínas como B-caseina, B-lactoglobulina e abumina
bovina e alguns enterovirus podem levar a autoimunidade e
desenvolvimento da destruição das células beta. ESTRESSE
METABOLICO E INFLAMAÇAO LOCAL.

COMO OCORRE NORMALMENTE A CAPTAÇÃO DE GLICOSE?

A insulina se liga ao seu receptor IRS na porção alfa, logo vesículas contendo reptores GLUT 2
ou 4 se posicionem na membrana celular. Através da enzima glucocinase liga asecreçao de
insulina, aumentando o ATP bloqueando canais de K ATP e depolarizando canais de CA2+.

- 4 P’s. em mulheres é comum que a glicosuria leve a incidência de vulvovaginite por cândida,
similar em homens, mas ocorre na glande do pênis.

Quais são os valores de referência da glicemia?


 70 mg/dL a 99 mg/dL: patamares normais;
 abaixo de 70mg/dL: hipoglicemia;
 entre 100 mg/dL a 125 mg/dL: glicemia de jejum alterada;
 acima de 125 mg/dL: diagnóstico de diabetes.

A DM2 é uma doença metabólica caracterizada por uma resistência a insulina


podendo ser multifatorial, ex : deposição de tecido adiposo ou algma disfunção
em respectivos receptores de insulina, inatividade física, fatores genéticos,
hipertensão, dislipidemia (concentração de LH e trigliceridios e redução de
HDL). = síndrome plurimetabólica.
- PODE SER RESISTENCIA DE TECIDOS OU DISFUNÇÃO DAS CÉLULAS
BETA.

Resistencia a insulina= lipólise aumentada e liberação de ac graxos livres=


lipotoxidade= DISFUNÇÃO DAS CELULAS BETA.

COM essa resistência a captação diminuída de glicose pelo musculo e tc


adiposo a produção aumenta de glicose hepática= hiperglicemia = disfunção...
glicotoxidade.

TRATAMENTO FARMACOLOGICO-

1 Secretagogos - sulfoniluréia e metiglinida (glinidas).

2 Sensibilizadores da ação da insulina – tiazodionas (glitazonas)

3 Redutores da gliconeogênese- biguanidinas

4 Redutores da absorção de glicídeos.

SULFONILURÉIA ( precisa de células beta funcionates)

Indicado a pacientes não obesos e quando há perda de peso na fase inicial da doença.

- com o tempo a ineficácia diminui por conta da falência secundaria pancreática.

- absorvido no tgi, seu metabolismo ocorre no fígado

Terminação IDA: glimeperida, gliclazida, glipizida, gliburida, clorpropamida. (princípios ativos)

Ação: bloqueiam canais de K, depolarizando e abrindo canais de CA2+ liberando pro insulina e
peptídeo C.

- risco: hipoglicemia, convulsões, coma, nauses, hiponatremia, anemia...

METIGLINIDAS

1 REPAGLINIDA (ac benzoico) E 2 NATEGLINIDA (derivado do aminoa. D-fenilalanina)

1 age 4 minutos após sua ingestão, sua ação dura 2 horas

2 inicio da ação após 10 min, duração de 3-5 horas

INDICADA PARA GLICEMIA PÓS PRANDIAL

Em comparação a sulfonilureia sua ação é mais rápida e causa menos ganho de peso, porem
menos eficaz no controle da HbA e da glicemia em jejum.

Adm antes das refeições.

Sudorese tontura e palpitações


BIGUANIDINAS- metformina (não causa risco de hipoglicemia)

(redutores da gliconeogênese)

Indicada de fato a pacientes com a resistência a insulina, fazendo com que haja maior captação
e utilização pelos músculos e diminui a produção hepática de glicose. AUMENTA CAPTACAO DE
GLICOSE NOS MÚSCULOS ESQUELÉTICOS.

O que faz? Ativa uma enzima chamada AMPK (adenosina monofosfato proteína cinase) que
normalmente é ativada pela adenosina monofofato.

- diminui absorção intestinal de glicose.

TOMAR COM ALIMENTOS. Meia vida de 2-3 h.

Efeitos adversos; náuseas diarreia anorexia e desconforto abdm.

GLITAZONAS- sensibilizadores da ação da insulina.

- não apresenta predisposição a acidose láctica, menos desconforto abdm.

Reduz colesterol e triglicerídeos, elevando o HDL

Se liga a receptores nucleares (PPARs) presentes em algumas células mudando então sua
conformação.

Também utilizada na sop.

INIBIDORES DA ALFA GLICOSIDASE-

Inibe enzimas da borda em escova do int. delgado, responsáveis pela transformação de


oligossacarídeos e dissacarídeos em monossacarídeos.

Indicado em: hiperglicemia pós- prandial, idosos, não obesos.

O uso da insulina como tratamento de DM2 so é considerada se o uso dos medicamentos orais
não estiverem funcionando, hemoglobina glicada alta, disfunção hepática e renal grave, ou em
GESTAÇÃO, SEPSE, INF. AGUDO DO MIOCARDIO.

São classificadas de acordo a sua famacocinetica: ação rápida IR (insulina reular), ultra rápida
(lispro, aspart e glulisina), intermediaria inclui Neutral Protaminae (nph), lenta e ultra lenta
Glardina e detemir.

-rapida: subcutânea, inicio da ação entre 30 e 60 min, pico em 2-3 horas, duração de de 8-10h.

30-60 min Antes das ref.


IR

- ultra rápida

Logo antes das ref. LISPRO, ASPART, GLULISINA.

Efeito em inicio de 5 a 15 min. Pico de 1-2h e termino da ação 4-6 horas.

Via: intravenosa ou intramuscular

Imita o nível de insulina que seria liberada pelo pâncreas na presença de carboidratos

Menos risco de hipoglicemia comparada a IR.

-INTERMEDIARIA: nph

Inicio 2-4 h, pico 4-10 h, duração efetiva: 12-18 h

----- a de ação lenta tem duração de 20 h. GLARDINA E DETERMIR

Utilizadas principalmente durante a noite e madrugada,

Promove insulina basal

!!!!!!! É DE SUMA IMPORTANCIA A CO-ADMINISTRAÇÃO DE IR, LISPRO, ASPART OU GLULISINA


PARA EVITAR HIPERGLICEMIA PÓS PRANDIAL.

- increatinas, pig e inibidores de ddp4.

CETOACIDOSE DIABÉTICA
A deficiência de insulina faz com que hormônios contrarreguladores aumentem na
corrente sanguínea, como GLUCAGON, CATECOLAMINAS, CORTISOL, fazendo com que
Vasoconstritor
o corpo metabolize triglicerídeos e aminoácidos livres para obter energia. A
concentração de glicerol e ac graxos livres aumentam por conta da lipólise não
controlada, e níveis de ALANINA aumentam pelo catabolismo muscular. A ligação de
glicerol e alanina fornecem substrato para a GLICONEOGENESE HEPATICA, a qual é
estimulada pelo glucagon.
- O GLUCAGON também influencia na conversão mitocondrial de ac graxos livres em
cetonas (cetogenege). Os principais ácidos produzidos são o B- hidroxibutírico e
acetoacético. A acetona derivada do acetoacético é acumulada no sangue e liberada
pela respiração.
A HIPERTRIGLICEIDEMIA também pode acompanhar, por alto fluxo de ac graxos hepático.

- vômito, dor abdominal, desidratação, hálito característico


Compensação
Quando níveis elevados de glicose aumentam a osmolalide também aumentam, e então um –
desvio de agua intracelular para o espaço extracelular e o aumento de ingestão de agua é
estimulada pela sede, e ajudam a matem os volume intravascular. Caso a poliuria continue e
os mecanismos compensatórios não acompanhem as perdas de líquido (sintomas da
cetoacidose é náuseas e vômitos) vai haver uma diminuição de volume intravascular a qual
leva o FLUXO SANGUINEO RENAL DIMINUIDO . Níveis de glicose excretada sera reduzidas.

A hipovolemia também estimula hormônios contrarreguladores, logo níveis de glicose


GLUCAGON,, CORTISOL,
aumentam novamente, txfg diminui.

- o acetoacetato e B- hidroxiburirato são corpos cetonicos orgânicos, logo causam acidose


metabólica, diminuindo o pH do sangue e bicarbonato cerico HCO3-, a respiração é estimulada
para tentar compensar e reduzir níveis de PCO2, quando o pH chega a 7,20 ou menor começa
a respiração em padrão kussmal.

Níveis de potássio, sódio (causa de hipertençao!!!), e fosfato se tornam baixos por conta que a
glicose presente no espaço extracelular tente a puxar a agua, e os levando de forma
secundaria. E por vomito.

TRATAMENTO
REPOR, ÁGUA, ELETRÓLITOS (Na+ E K+) E ADM DE INSULINA.

COMPLICAÇÕES MACRO E MICROVASCULARES

MICRO- retinopatia, nefropatia, neuropatia.

A neuropatia pode afetar os rins, por dificuldade de esvaziar a bexiga, e entao a pressão da
bexiga cheia pode retornar aos rins. Por ficar mto tempo na bexiga tbm pode haver infecções.

MACRO- doença anterial coronariana, doença vascular periférica.

DE INICIO o corpo pode ter uma hiperfiltraçao por conta da vasodilatação das arteríolas
glomerulares, mas a filtração não será funcional de fato, tendo em vista que histologicamente
a barreira de filtração foi esclerosada ou seja haverá passagem de proteínas como a albumina,
a GLOMERULOSCLEROSE em sua maioria esta associada a esclerose nodular, que esta
associada a alteração patognomico para diabetes.

EXAMES: glicemia, tolerância oral a glicose (curva glicêmica), hemoglobina glicada,


frutosamina (avalia glicação da albumina)

EXAME FÍSICO: avaliação de peso/altura. Exames de rotina, pressão arterial supina e ereta.

Você também pode gostar