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Dr.

Fernando Carvalho
Professor Titular de Farmacologia
Departamento de Ciências da Vida
Universidade do Estado da Bahia
 Porção endócrina do pâncreas
 Ilhotas de Langerhans - células , ,  e PP
 Glucagon, insulina, somatostatina e PP
 Células B e insulina
 Controle metabolismo
 Diabetes e insulinomas X alterações metabólicas
 Glucagon eleva glicemia
 Somatostatina
 Inibidor universal das células secretoras
 Síntese e secreção
 Pré-pró-insulina no RE
 Tradução no complexo de Golgi
 Armazenamento em vesículas nas céls. B
 Hidrólise à insulina - resíduo peptídio C
 Nível glicêmico é fator de controle da secreção
 ATP, canais de K+ e transportador Glut-2
 Disparo do mecanismo de ação
 Fatores que estimulam a secreção:
 Glicólise
 Aminoácidos, ácidos graxos, parassimpático,
glucagon, hormônios do TGI, sulfoniluréias
 Hormônios gastrointestinais (secretina,
gastrina)
 Estimulam a secreção de insulina
 Liberação após a alimentação
 Glicose oral X glicose intravenosa
 Hormônios e inibição
 Somatostatina, galanina e amilina
 Simpático
 Adrenalina inibe secreção de insulina - alfa 2
 Promove glicogenólise - beta 2
 1/5 da insulina armazenada é secretada/dia
 Controle do metabolismo
 Efeito global
 Conservar combustíveis energéticos
 Facilitação da captação
 Utilização e armazenamento
 Glicose, aa, lipídios
 Redução dos níveis glicêmicos
 Queda nos níveis de insulina
 Redução captação glicose
 Mobilização de fontes energéticas endógenas
 Receptores específicos membrana - célula alvo
 Ligação da insulina
 Subunidades alfa
 Fosforilação subunidades beta
 Cascata de reações = diminuição da glicose
 Regulação decrescente
 Internalização de receptores ligados à insulina
 Degradação por lisossomas
 Reciclagem de receptores
 Distúrbio metabólico crônico
 Níveis glicêmicos elevados
 Deficiência e/ou resistência à insulina
 Ocorre hiperglicemia por:
 Débito hepático descontrolado
 Captação de glicose  e síntese de glicogênio 
 Limiar renal de reabsorção de glicose ultrapassado
 Glicosúria, poliúria, desidratação, polidipsia
 Complicações vasculares, retina, rins, nervos, pés
 Hipertensão co-existente X deterioração renal
 Tipo 1 (juvenil)
 Insulino-dependente
 Deficiência absoluta de insulina
 Componente auto-imune ou viral
 Tratamento com insulina OBRIGATÓRIO

 Tipo 2
 Não insulino-dependente
 Obesos, adultos
 Resistência à insulina e comprometimento da regulação
da secreção
 Tratamento dietético + hipoglicemiantes orais ou insulina
 Insulina
 Via parenteral (SC, IM, IV-inativação TGI)
 Suína, Humana, Bovina;
 Farmacocinética: ultra-rápida (LisPro), rápida (regular),
lenta (NPH) e ultra-lenta
 Injeções combinadas
 Subcutânea (Bomba) + sensor afere glicemia
 Intravenosa e intraperitoneal
 Metabolismo inativador no fígado e rins
 Depuração hepática e renal
 Ação ultra-rápida: monômeros ou dímeros
 LysB28, ProB29 da insulina humana
 Início de ação: 15 min (SC)
 Pico plasmático: 1 hora
 Duração: 3 horas
 Administração logo antes da refeição
 Dosagem individualizada:
 Glicemia capilar
 Contagem de carboidrato
 IV, IM: cetoacidose diabética e em bombas de insulina
 Ação rápida (regular, cristalina)
 Insulina-zinco solúvel com efeito em 30 min. (SC)
 Duração: aprox. 6 a 8 horas (SC)
 Diabetes descompensado + infecções, choque;
 IV ou IM: Cetoacidose e cirurgia

 Ação lenta e ultralenta


 30% insulina semilenta e 70% ultralenta (2:1)
 Resulta em absorção rápida e ação longa
 Bovina tem arranjo hidrofóbico para liberação tardia
 Uso 1 ou 2 X ao dia
 Insulina protamina isófana (NPH)
 Início de ação retardado (1-2 h), pico (8-12 h) e duração
intermediária ( 16-24 h)
 Protamina do esperma de salmão
 Peptídios ricos em arginina
 Formação de complexo isófano
 Injeção SC, protamina é degradada e insulina absorvida
 Parecida com a mistura 2:1
 Combinação com Lispro, Aspart ou Regular
 Suspensão Protamina-Zinco (ação longa)
 Contém mais protamina e zinco do que a NPH;
 Início de ação retardado – hiperglicemia matinal
 Uso de Lispro, Aspartato ou regular
 Misturas de insulinas:
 Associação de Lispro, Aspart ou regular com Insulina de
ação lenta, NPH ou Glargina
 70/30, 80/20, 90/10 (NPH/regular)
 Pré-misturas de 25% Lispro + 75% Lispro-protaminada
 Pré-misturas de 25% Aspart + 75% Aspart-protaminada
 Misturas individualizadas de acordo com os pacientes
 Hipoglicemia
 Lesão cerebral
 Tratamento hipoglicemia
 Algo doce
 Paciente inconsciente - glicose IV, glucagon IM
 Adm. excessiva noturna - hiperglicemia rebote
 Liberação de hormônios contra-reguladores
 Alergias incomuns – Reações locais
 Resistência devido a formação de anticorpos (contra
insulina, receptor), obesidade
 Estimulam a secreção de insulina
 Tolbutamida (1ª geração)
 Boa absorção e rápida oxidação no fígado
 Efeito 6-10 horas
 Poucas reações tóxicas
 Clorpropamida (1ª geração)
 Metabolismo lento e meia-vida de 32 horas
 Longa ação pode causar hipoglicemia
 Contra indicada - hepatopatas e renais
 Gibenclamida, glipzida, gliclazida e glimeperida (3ª?)
 Mais potentes sem maiores efeitos hipoglicêmicos
 Boa abosorção VO
 Ampla ligação à albumina

 Mecanismo de ação:
 Estímulo a secreção de insulina (não atua sobre a produção)
 Ação direta nas células B
 Bloqueio de canais de K+ - despolarização - influxo de Cálcio -
secreção de insulina
 Inibição da liberação de glicose hepática
 Excreção renal
 Atravessam a barreira placentária

 Efeitos indesejáveis:
 Estímulo do apetite, ganho de peso
 Náusea, anemia aplásica e hemolítica
 Pode ocorrer hipoglicemia (clorpropamida, gibenclamida)
 3% dos pacientes apresentam distúrbios GI
 Podem ocorrer fenômenos alérgicos
 Clorpropamida: fotossensibilidade, dermatite esfoliativa
 Biguanidas (metformina)
 Ativos por via oral
 Não necessitam de células B funcionantes (Obesos)
 Mecanismo de ação:
 Estimula glicólise e remove a glicose do sangue
 Redução da gliconeogênese hepática
 Inibição da absorção da glicose no TGI
 Redução dos níveis de glucagon
 Aumento da ligação da insulina com receptores
 Aumento da captação de glicose no músculo
 Efeitos GI indesejáveis e transitórios
 Contra-indicações: gestantes, hepatopatas, nefropatas
 Inibidores da -glicosidase (Ascarbose):
 Inibem as enzimas intestinais
 Metabolismo incompleto dos CBHs complexos
 Controla o aumento da glicemia pós-prandial
 Administrar imediatamente antes das refeições
 Efeitos adversos:
 Náusea, diarréia,
 Contra-indicações:
 Inflamações intestinais crônicas, gravidez, lactação,
hepatopatias e nefropatias

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