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FARMACOLOGIA – CICLO II

Antiácidos
Considerações importantes → A nutrição enteral é uma alternativa ao uso de fármacos
→ Efeitos imediatos: leite de magnésio, bicarbonato supressores da acidez gástrica; seu uso está associado à
→ Inibidores de bomba de próton = tomar em jejum redução do risco da doença da mucosa relacionada ao
 Alimento é um estímulo de liberação de ácido, se estresse (SRMD) e complicações subsequentes
patologia - dor e incômodo  Proporciona a manutenção da homeostase gástrica e
 Quando “bomba parada” (quando não está estimulada intestinal,
pelo alimento) = fármaco tem maior eficácia para  Aumento da imunidade celular
bloquear a bomba  A integridade da barreira intestinal
 Omeprazol: reduz a secreção de ácido - efeito não  A alteração do pH intragástrico
imediato - 2x dia  Aumento da motilidade intraluminal.
 Esomeprazol, pantoprazol - 1 x dia → Sugere-se a introdução da nutrição enteral precoce como
 Diferentes posologias mas mesmo mecanismo de ação alternativa à utilização da profilaxia medicamentosa de
→ Inibidores de histamina (receptores H2) úlceras gástricas, pois as evidências apontam sua eficácia na
 Cimetidina (Tagamet) redução de efeitos adversos e na manutenção da
 Nizatidina (Axid) homeostase gástrica
→ Avaliar o risco-benefício e utilizar com cautela
 Famotidina (Famox)
 Ranitidina (Antak) = não tem mais no mercado - pH do meio e do fármaco
encontrou substância teratogênica na fabricação → Ionização dos fármacos
→ A condição de internação geralmente pode ser necessário
usar esses fármacos além de ser usado também na
patologia do trato gastrointestinal
 poli medicamentoso = altera fluxo, constipa, êmese.
 Estresse de estar internado ou estar sozinho
→ Risco de automedicação = necessário intervenção estatal
conscientização da população quanto aos riscos,
farmacêutico deve orientar melhor medicamento e
prescrição correta, risco da venda livre
Artigo
→ A mucosa gástrica é sensível a alterações hemodinâmicas e
sinais inflamatórios, o que resulta em comprometimento do
fluxo sanguíneo local, com subsequente lesão isquêmica da
mucosa → Estômago = ph ácido
→ A elevada acidez intraluminal gástrica também é um fator → Intestino = pH básico
importante para o desenvolvimento de úlceras e → Dependendo da região que fármaco for inserido e for agir
sangramentos gástricos, tornando-se um alvo no ele vai controlar um tipo de pH
tratamento e profilaxia das lesões. → Maioria são ácido fracos -> tornam-se íons ou não íons
→ Os inibidores de bomba de prótons (por exemplo:
omeprazol, pantoprazol), antagonistas do receptor da
histamina 2 (H2RAs) (por exemplo: ranitidina), antiácidos
(por exemplo carbonato de cálcio/sódio, hidróxido de
magnésio/alumínio) e agentes protetores da mucosa (por
exemplo: sais de sucralfato e bismuto)5 , estão entre as
principais classes farmacológicas disponíveis para a
profilaxia de úlceras gástricas
→ Evidências disponíveis que sugerem que o uso de inibidores
de bomba de prótons está associado a um risco aumentado → pH ácido = ↑H+
de colonização das vias aéreas superiores por gram- → pH básico = ↓H+
negativos, pneumonia, doença renal aguda e crônica, → Fármaco é melhor absorvido onde ele não é ionizado =
hipomagnesemia, infecção por Clostridium difficile e forma molecular
osteoporose  Mais lipossolúvel = maior a absorção
 Profilaxia aumenta o risco de infecção pelo Clostridium  Mais hidrossolúvel = maior a excreção
difficile e de pneumonia. → Forma ioniza dissocia e absorção ocorre em menor taxa
→ O suco gástrico é formado por ácido clorídrico (HCL) e → Fármacos para TGI
pepsina, apresentando uma ação antibacteriana quando o  Antiácidos agem no estômago (acidez gástrica) = ação
pH está menor que três. local no estômago
 A hipocloridria causada pelos fármacos inibidores da  Fármacos que interferem na quantidade de ácidos que
acidez gástrica favorece um crescimento excessivo de o TGI vai produzir e secretar
bactérias e infecções.
FARMACOLOGIA – CICLO II
o Fármaco ácido que age no meio ácido
o Aumenta pH e neutralizar o pH local
o Uso em terapia iniciais até que o IBP faça efeito
 Antiácidos x inibidores de secreção gástrica
o Antiácidos neutralizam o pH
o Inibidores de secreção modulam a secreção de
ácidos (HCl)
→ Etiologia da redução do pH gástrico
 Produção de ácido em excesso =hipersecreção
 Quantidade de ácido normal + não produz muco ou
bicarbonato (deficiência da atividade da
prostaglandina)
o Reduz muco = reduz proteção da mucosa gástrica
o Bicarbonato = neutraliza o ácido
→ Acidez gástrica = proteção do organismo
 Se não for bem controlado -> retira proteção fisiológica
do organismo = apresenta outras doenças
o Infecção por Clostridium, diarreia
o Neonatos = casos de pneumonia
→ Fármacos de ação local (agir no estômago) = menor
absorção melhor para ficar retido no TGI
 Intenção é ficar no ciclo do TGI = não objetiva a
absorção sistêmica
 Não são de efeitos sistêmicos = não é necessário
grande absorção (TGI -> sistêmico)
 Se cair na corrente sanguínea pode ser prejudicial (altas
doses)
o Bicarbonato = pode gerar alcalose
o Sódio = aumenta pressão arterial
→ Meio ácido + fármaco ácido = formam molécula (mais
lipossolúvel - permite atravessar na camada fosfolipídica
até o plasma)
 No plasma dissocia novamente para fazer efeito
→ Plasma (pH de 7,5) + fármaco ácido = tendência a ficar mais
hidrossolúvel para ser excretado
 Aspirina (fármaco ácido) quando está no suco gástrico
fica na forma de molécula e para que seja excretada na
urina tem que sofrer o processo de ionização (mais
hidrossolúvel)
→ Base + plasma = mais absorvido = fica mais consistente no
organismo
 Petidina (fármaco básico) para sofrer ionização tem
que entrar na presença do ácido para ficar mais
hidrossolúvel

Digestão e sistema gastrointestinal


→ Válvula cárdia que auxilia no controle do refluxo
→ O fármaco no estômago fica em forma molecular gastroesofágico = perda da capacidade o paciente tem a
(H+fármaco) = isso possibilita a transferência entre comorbidade
membranas (lipossolúvel) = para conseguir passar para o
 Pode apresentar esofagite = o refluxo do ácido mesmo
plasma
com estômago vazio causa dor, queimação (dor similar
→ No plasma (devido ao pH plasmático) - dissocia novamente
a IAM)
 Quanto mais perde lipossolubilidade -> fica mais o Uso de sucralfato = líquido que em contato com
hidrossolúvel -> mais consegue ser ácido forma gel que protege a parede
excretado "completar ciclo” → Ácido clorídrico
Compartimentos corporais e o pH  Necessário fator intrínseco no intestino
 É produzido pelas células parietais
 É ativado pelo pH ácido
FARMACOLOGIA – CICLO II
 Auxilia no intestino na absorção de substâncias
lipossolúveis e vitaminas
o Uso crônico de IBP pode levar a hipovitaminose e
anemia
 Fundo e corpo = maior produção de ácido clorídrico

→ Células superficiais + parietais (HCL) + mucosa (muco) +


microvilosidades
 Microvilosidade há:
o Células endócrinas (secretam hormônios para
digestão - Célula G: gastrina)
o Células principais (produz pepsinogênio que no
meio ácido forma pepsina para metabolização
de proteínas)
Fisiologia da secreção ácida
→ Estômago é ligado ao sistema autônomo, composto por:
 Sistema nervoso simpático + Sistema nervoso
Parassimpático + Sistema Entérico (sistema gástrico)
 No estômago ocorre liberação de substâncias:
neurotransmissores e hormônios.
→ No antro gástrico tem-se a Célula G e célula D
(microvilosidades)
 Célula G
o Tem receptores para somatostatina
o Tem vesícula de gástrica
o Recebe estímulo da presença do alimento e da
inervação do nervo vago pela distensão do
estômago (entérico)
 Célula D
o Sente que as alterações de acidez
 Diminuiu - necessário produzir gastrina
 Muito alto - necessário cessar a produção de
ácido
 Normal: basolateral
o Com o aumento da concentração de ácido no
lúmen gástrico = isso estimula a liberação de
somatostatina pela célula D que libera sinal
inibitório para célula G - para inibir produção de
gastrina
 Ocorre: quando necessário redução da
concentração de ácido e quando termina
Fatores envolvidos na etiopatogênese da doença do refluxo gastroesofágico: processo de digestão
EEI - esfíncter esofagianeo inferior, PGE - prostaglandina E, PVI - peptídeo ANTRO GÁSTRICO
vasoativo intestinal. Os relaxamentos inapropriados do EEI (em negrito) → Com a distensão gástrica pela presença do alimento ->
representam o mais importante mecanismo de RGE.
nervo vago estimula os neurônios pós-ganglionares do
sistema nervoso entérico -> percebe estímulo positivo com
a distensão e estimula a secreção de acetilcolina (ACh)
→ A gastrina é um hormônio secretado pelas células G do
antro gástrico nos vasos sanguíneos, em resposta à
presença de peptídeos dietéticos intraluminais.
FARMACOLOGIA – CICLO II
 Sofre exocitose quando nos alimentamos -> alimento
chega no estômago e ocorre uma distensão da parede
gástrica = estímulo para liberação da gastrina das
vesículas
 No corpo gástrico, a gastrina passa dos vasos
sanguíneos para o tecido submucoso das glândulas do
fundo gástrico até as células ECL
o Célula G -> libera gastrina -> vai para circulação
→ A estimulação vagal dos neurônios entéricos pós-
ganglionares intensifica a liberação de gastrina diretamente
pela estimulação das células G do antro (por meio do
peptídeo de liberação de gastrina, GRP) e indiretamente
pela inibição da secreção de somatostatina das células D do
antro.
FUNDO GÁSTRICO
→ O nervo vago pré ganglionar libera neurotransmissor
acetilcolina
→ Gastrina da circulação e é liberada no fundo do estômago
→ Presença das células enterocromafins (simples e Modelo esquemático do controle fisiológico da secreção de
especializadas) - ECL íons de hidrogênio (ácido) pelas células parietais das glândulas
 Tem receptor para gastrina e acetilcolina do fundo gástrico.
o Gastrina atua no receptor de gastrina/CCK-B → Secreção de ácido pela célula parietal
o Acetilcolina age no receptor M3  Zona apical (em contato com lúmen)
 Após interação da gastrina e acetilcolina com  Zona basolateral (em contato com os vasos
receptores (estímulo) -> vai ocorrer a liberação de sanguíneos)
histamina das vesículas presentes nas células ECL  Reação que ocorre dentro da célula parietal
(exocitose) o Íon carbonato + água = íon bicarbonato + H
o Liberação de histamina nas membranas -> ação  H+ vai para lúmen
nos receptores H2 das células parietais o Transportador de H+ = secreta H+ e sequestra o
o Somente a gastrina não consegue promover a potássio para dentro da célula (K+)
liberação de histamina -> também precisa que a  K+ não vai para corrente sanguínea
acetilcolina haja nos receptores do tipo M3 ->  Bicarbonato vai para corrente sanguínea =
assim ocorre a liberação da histamina transportador em troca sequestra íon cloreto que fica
 Gastrina e acetilcolina estimulam também o receptor no citoplasma e migra para zona apical
presente na célula parietal o Cl que migrou para zona apical da célula vai fazer
 As células parietais são estimuladas pelas Gastrina, uma troca com o potássio fora da célula
Acetilcolina e Histamina para liberação de H+ aumentando ainda mais o potássio intracelular
o O ácido é secretado por meio da membrana  Cl para o lúmen + potássio para dentro da
canalicular da célula parietal pela bomba de célula
prótons H + /K + -ATPase no lúmen gástrico.  Cl e H no lúmen = se ligam e formam HCl
o Lúmen do fundo gástrico o H+ interage com Cl e → Inibidor da bomba de prótons (H + /K + -ATPase) age
forma HCL diretamente na célula parietal bloqueando a bomba de
prótons -> não produz HCl
→ A secreção de ácido deve ser finalmente suspensa.  Mais potente = bloqueia a bomba por completo
 As células D do antro são estimuladas a liberar  Presença de Gastrina, Ach e histamina mas bomba não
somatostatina por intermédio da elevação da funcionante -> pode ter efeito rebote
concentração intraluminal de H+ e da liberação de CCK  H + /K + -ATPase = enzima que troca H+ pelo K+ com
na corrente sanguínea pelas células I duodenais, em gasto de energia
resposta à presença de proteínas e gorduras. → Inibidores H2 = Cimetidina, Famotidina, Ranitidina
→ A ligação da somatostatina aos receptores nas células G  Inibem somente receptores H2
adjacentes do antro inibe a liberação adicional de gastrina.
 Bloqueia somente via histamina
 Ainda vai ter a via da gastrina e acetilcolina atuante
 Reduz níveis de ácido mas não bloqueia a secreção
totalmente
→ Paciente com úlcera grave deve tomar inibidor da bomba
de prótons -> se paciente para de usar pode causar um
efeito rebote -> paciente pode ter uma crise de dor gástrica
→ OBS.: Mesmo com a inibição de bombas de prótons, ainda
há novas sínteses de bombas além da produção dos ácidos,
então não impede a função fisiológica do ácido gástrico na
digestão
FARMACOLOGIA – CICLO II
 O medicamento tem efeito controlado de bloqueio de ANTIÁCIDOS
bomba, algumas ainda são funcionantes permitindo
digestão
Mecanismo de ação dos antiácido
 O efeito rebote não é uma regra, porém pode ocorrer
→ Paciente em crise = antiácidos + inibidor de bomba de
prótons
 Pois o antiácido tem ação rápida e o inibidor de bomba
de prótons tem ação lenta

→ Prostaglandinas estimula a produção de muco e liberação


de bicarbonato
→ Acetilcolina -> responsável pela motilidade gástrica
→ Gastrina = “comandante”, hormonal - percebe os estímulos Não bloqueiam a produção de HCl e sim neutralizam!
mecanorreceptores e os níveis oscilantes de concentração → FUNÇÃO: são utilizados para alcalinizar o meio e neutralizar
de ácido) a ação do ácido sobre a mucosa gástrica por meio da
Tratamento para o trato gastrointestinal formação de um sal (neutro) com a base
Alcalinizar o meio → O antiácido é uma base fraca que associada ao ácido
→ Processo de neutralização do ácido gástrico forma um sal que neutraliza a acidez gástrica
→ É necessário mas às vezes não suficiente para aliviar dor → Ação rápida de redução de acidez gástrica
gástrica = pensar em administrar inibidores de ácido → Sal deve ser eliminado do organismo (acúmulo causa efeitos
adversos)
Inibir a secreção de ácido
→ Inibidores da bomba de prótons  Efeitos adversos advém do sal formado na reação
→ Inibidores H2 (histaminérgicos)  Se torna um sal hidrossolúvel -> mais fácil excreção
Neutralizar a ação do ácido  Porém em grande quantidade -> dificuldade de
→ Antiácidos excreção e Efeitos adversos
→ Possui efeitos adversos dependendo da dose que é utilizado
Proteger a mucosa gástrica -> Sucralfato, Misoprostol
→ Não bloqueiam a produção de HCL e nem reduzem a
→ Sucralfato: “leiba” - “leite”
secreção de HCL = somente fazem neutralização
→ Medicamento de ação rápida = medida de contenção da dor
epigástrica -> ao sentir incômodo gástrico já toma o Conceitos
medicamento → Utilizados no tratamento de pacientes com dispepsia e
→ Válvula esofágica defeituosa -> propicia que o ácido destrua doenças ácido-pépticas = remédios de venda livre
a paredes do esôfago  HIDRÓXIDO DE MAGNÉSIO
→ O fármaco faz uma camada gelatinosa no esôfago e  HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO
estômago e impede que ácido entre em contato com a  BICARBONATO DE SÓDIO
parede gástrica  OBS.: Carbonato de cálcio utilizado como suplemento
 Administrar junto com antiácido e inibidor de bomba de reposição de cálcio = não tem aplicação clínica de
antiácido
→ SÃO BASES FRACAS + ÁCIDO = SAL + ÁGUA
 Os antiácidos são bases fracas que reagem com o ácido
clorídrico gástrico, formando sal e água.
 “Precisam ser fracos para dissociar”
 Seu principal mecanismo de ação consiste em reduzir a
acidez intragástrica.
 Como a pepsina (uma enzima proteolítica) é inativada
em pH acima de 4, os antiácidos reduzem a atividade
da pepsina.
FARMACOLOGIA – CICLO II

A absorção dos cátions dos antiácidos (Mg2+, Al3+, Ca2+), em


geral, não é problema em pacientes com função renal normal;
entretanto, podem ocorrer acúmulo e efeitos adversos em
pacientes com comprometimento renal
→ Indicação
 Tratamento para início do processo de úlcera
o Enquanto os IBP (ação de 3 a 5 dias) e inibidores de ANTIÁCIDOS AÇÃO VANTAGEM DESVANTAGEM
H2 não conseguem controlar a acidez gástrica Bicarbonato Neutralização -Grande poder -Provoca alcalose
o Auxilia na neutralização e processo inicial de de sódio química do antiácido sistêmica
cicatrização HCl -Paladar -Produz CO2 no
 Não utilizado de forma contínua agradável estômago
o Diferente do IBP -↑gastrina e HCl
o Utilizado para alívio de sintomas = “arroto - Hidróxido Neutralização Não altera o -Constipação
sensação” de alumínio química do equilíbrio ácido- -Impede a absorção de
HCl base nem a fosfatos
ALÍVIO RÁPIDO motilidade
→ A capacidade de neutralização do ácido entre diferentes
intestinal
formulações comerciais de antiácidos é bastante variável,
Hidróxido Neutralização -Insolúvel -Laxante
dependendo de sua velocidade de dissolução (comprimido de química do -Não forma CO2 -Possibilidade de
versus líquido), hidrossolubilidade, taxa de reação com magnésio HCl -Antiácido absorção de íon
ácido e taxas de esvaziamento gástrico. potente magnésio
→ A eficácia de um antiácido depende da sua capacidade de -Sabor desagradável
neutralizar o HCl gástrico e do fato de o estômago estar
repleto ou vazio (o alimento retarda o esvaziamento do Carbonato Neutralização Bom poder -Constipação
estômago, permitindo mais tempo para o antiácido reagir). de cálcio química do antiácido -Pode produzir
 Dose à gosto do cliente HCl cálculos renais
→ Todos os antiácidos podem afetar a absorção de outras -Sabor desagradável
-Produz CO2 no
medicações por causa de sua ligação ao fármaco (reduzindo
estômago
a sua absorção) ou do aumento do pH intragástrico, com
consequente alteração na dissolução ou solubilidade do
fármaco (em particular os fármacos pouco básicos ou
ácidos). Hidróxido de Magnésio
 Não se devem administrar antiácidos dentro de 2 horas
após a ingestão de doses de Tetraciclinas,
Fluoroquinolonas, Itraconazol e Ferro.

→ As formulações que contêm hidróxido de magnésio ou


→ Fármacos que dependem do pH para absorção = hidróxido de alumínio reagem lentamente com o HCl,
dependente do pH ácido = como muda o pH com a formando cloreto de magnésio ou cloreto de alumínio e
administração de antiácido -> menos absorvido, menor água que geram os efeitos adversos
efetividade  Mg(OH)2 + 2HCl → MgCl2 + 2H2O
 Ferro é dependente de pH = pode causar anemia → MgCl2 = diarréia -> A presença do magnésio no TGI é
ferropriva osmótico = promove a osmose da água para dentro do
→ Solução = dar espaço de tempo entre fármacos (antiácido e lúmen GI -> se mais água -> em contato com as fezes causa
o outro fármaco) permite a acidez favorável para absorção diarréia
do fármaco = tempo para voltar aos níveis basais  Sal hidrossolúvel -> acúmulo de água = causa diarreia
→ DEPOIS = IBPs + Clopidogrel = deixa paciente exposto com → Não produz alcalose sistêmica -> quem faz isso é o
possibilidade de formação de trombo pois diminui efeito do bicarbonato
Clopidogrel pela absorção baixa pela mudança de pH → Associação com alumínio -> mecanismo antagônico
FARMACOLOGIA – CICLO II
 Pois o alumínio causa constipação e o magnésio causa  Colostomia ou ileostomia: paciente irá ter eliminação
diarréia das fezes diarréicas pela bolsa de colostomia
 Mylanta = só hidróxido de magnésio (desconforto) + cólica intestinal causada pela diarréia
 Mylanta plus = hidróxido de magnésio + hidróxido de Excreção
alumínio -> administrado em conjunto = equilíbrio da → Eliminação fecal (TGI):
diarréia (controle da reação adversa)  Geralmente a eliminação é fecal (pelo trato
o Como os sais de magnésio não absorvidos podem gastrointestinal)
causar diarreia osmótica, e os sais de alumínio o Pequenas doses: efeito local e eliminação GI
podem provocar constipação intestinal, esses → Eliminação renal:
fármacos costumam ser administrados juntos em  Uso contínuo ou em grandes doses passa a ter
formulações comerciais para minimizar o impacto absorção sistêmica -> eliminação renal
sobre a função intestinal. o Altas doses + IR = risco maior de ter efeitos
→ Como não há produção de gás, não ocorre eructação. adversos
→ A alcalose metabólica também é incomum, devido à  Cuidado com o paciente com IR pela dificuldade de
eficiência da reação de neutralização. eliminação de magnésio
Farmacodinâmica  Tanto o magnésio como o alumínio são absorvidos e
Uso terapêutico: excretados pelos rins se em uso contínuo e em altas
→ Tratamento da dispepsia doses (usado por longos períodos) -> deixa de ter
 Dose antiácida: de 5 a 10 ml até 4 x/dia (e até 45ml) eliminação GI e passa a ser eliminação renal
→ Tratamento da constipação esporádica (laxativo: 30 a 60ml Antídoto
de 1 a 2 x/dia). → Hipermagnesemia:
 Efeito laxativo: 30 a 60ml de 1 a 2 x/dia (até 60 ml da  Administração intravenosa de Gluconato de cálcio a
dose) 10% (10-20ml)
o 30-60ml depende da idade do paciente → Hipomagnesemia:
o A alimentação interfere no efeito diarreico e → Administração de sulfato de magnésio + gluconato de
menos dose pode causar diarréia cálcio -> ajuda a controlar os níveis de magnésio
Administração:  Sulfato de magnésio em ampola 50% IV
→ Com água e estômago vazio  Administrar os 2 em conjunto (sulfato de magnésio +
→ A presença do alimento provoca a liberação de ácido maior gluconato de cálcio) quando o paciente está com
-> identificar o desconforto e tratar o sintoma hipomagnesemia para evitar causar uma
 Pode associar inibidor de bomba de prótons (efeito hipermagnesemia = manter equilíbrio, controle
demorado) + antiácido (efeito imediato, não auxilia na
cicatrização de lesões gástricas)
Contra indicado:
→ Hipercalcemia, insuficiência renal grave, hipofosfatemia,
apendicite, inflamações intestinais.
→ Insuficiência renal: demora mais tempo para eliminar
magnésio -> causa acúmulo de Magnésio, obstrução
intestinal e colostomia ou ileostomia
 Os pacientes com insuficiência renal não devem tomar
esses fármacos por um longo período de tempo
o Insuficiência renal: pode ter acúmulo de magnésio Hidróxido de Alumínio
 Obstrução intestinal: pode ser usado a depender da
origem da obstrução
o Se obstrução intestinal por fezes -> puxa a água
para dentro do lúmen intestinal e facilita a
desobstrução -> ajuda a eliminar as fezes com o
uso de magnésio
o Se obstrução intestinal por doença inflamatória → Alumínio = constipante
intestinal ou tumor (ou torção das alças intestinais)  Cloreto de alumínio (AlCl3) = redução do peristaltismo
-> não utilizar o magnésio, pois aumenta a pressão -> tende a causar constipação
nas alças intestinais = risco → Ação no trato gastrointestinal = somente ação antiácida
o IR + obstrução intestinal = acúmulo de magnésio  Evitar altas doses por risco de ação sistêmica = alumínio
no TGI devido à insuficiência renal -> não é é tóxico
excretado e fica retido no intestino causando → CLORETO: não deve ser reabsorvido em grandes
osmose -> irritativo para o TGI = em condição de quantidades, mas se for deve-se observar os efeitos com
obstrução por doença inflamatória ou torção das altas doses no organismo
alças intestinais -> pode ocorrer uma pressão nas → Excreção = fecal e renal
alças intestinal e causar lesão gástrica (é
 Parte para excreção urinária e parte para excreção
necessário entender a origem da obstrução) ->
fecal
complicação das alças intestinais
→ Fosfatos:
FARMACOLOGIA – CICLO II
 Hidróxido de alumínio faz combinação com fosfatos do → Dose máxima: 60 ml, VO
TGI, promovendo aumento da eliminação de fosfatos  Ao deitar: tomar ao deitar quando associado aos
nas fezes e redução da eliminação renal. inibidores de H2 se necessidade de controle noturno -
o Fosfato estão presente na alimentação > o antiácido não é de uso crônico (uso no início do
o Fosfatos e hidróxido de alumínio usam os mesmos tratamento)
transportadores para excreção
SAIS DE MAGNÉSIO E ALUMÍNIO
 Secreta um, retém o outro
→ São pouco solúveis e pouco absorvidos;
 Hiperfosfatemia = administrar hidróxido de alumínio
→ Reação lenta com o ácido gástrico com efeito mais
para reduzir níveis
prolongado;
 Hipofosfatemia = se administrar hidróxido de alumínio → Equilíbrio dos efeitos adversos na motilidade intestinal
pode diminuir ainda mais os níveis (Mg -diarreia e Alumínio - constipação);
Uso terapêutico → AÇÃO DO ALUMÍNIO:
→ Tratamento da dispepsia -> 600 a 1200 mg entre refeições  Inibição da atividade proteolítica da pepsina:
e antes de deitar necessário um pH ácido para transformar
→ Hiperfosfatemia na insuficiência renal: uso de alumínio pepsinogênio em pepsina; se neutralização do pH ->
para excreção de fosfato -> 300 a 600 mg 3x/dia nas não tem a formação da enzima ativa
refeições
 Interfere na adsorção dos sais biliares com a gordura:
 Hipofosfatemia = hidróxido de alumínio é dissolução do colesterol + vitaminas lipossolúveis +
contraindicado toxinas + secreção de água no intestino = atrapalha o
Contraindicações metabolismo de lipídeo
→ Hipercalcemia: o Adsorve = “grudar”
 fosfato + cloreto + cálcio = usam o mesmo  Podem alterar o pH para absorção de outros
transportador renal fármacos e da urina.
 Se excreta muito um, retém muito o outro
→ Insuficiência renal grave:
 Função renal é importante para eliminação Bicarbonato de sódio
→ Hipofosfatemia: não usar para não mascarar a causa da
hipofosfatemia, pois vai abaixar ainda mais os níveis de
fosfato
→ Obstrução intestinal
 Não usar, pois causa constipação e piorar constipação
→ Apendicite
→ Inflamação intestinal → Presença do sódio (Cloreto de sódio) que aumenta a
→ Paciente com mais de 50 anos que apresenta azia reabsorção de sódio e água = aumento da volemia
estomacal pela primeira vez ou perda de peso involuntária,  Risco de crise hipertensiva em paciente hipertenso,
disfagia, odinofagia, vômitos contínuos, melena, asfixia ou risco para paciente com insuficiência renal e
dor no peito insuficiência cardíaca
 Contraindicado em pacientes acima de 50 anos devido → Uso indiscriminado pode gerar riscos = a depender da
a chance maior de desenvolver câncer no TGI, não deve quantidade de dor o uso é dosado da forma que o paciente
tratar só sintomas, mas investigar esse diagnóstico . quer.
→ Altas doses o bicarbonato pode ser reabsorvido ->
 O uso de antiácido pode mascarar os sintomas de
bicarbonato vai para o plasma e altera pH plasmático = risco
outras doenças oncológicas do TGI
de alcalose
→ Paciente com dieta restrita de magnésio
Administração Alívio imediato
→ Reage rapidamente com o ácido clorídrico (HCl),
→ Uso como antiácido e para hiperfosfatemia
produzindo dióxido de carbono e cloreto de sódio.
 Hiperfosfatemia -> não quer controlar a acidez gástrica
→ A formação de dióxido de carbono resulta em distensão
e sim eliminar fosfato (1 a 3 horas antes ou depois de
gástrica e eructações.
alimentos)
 CO2 produz eructações -> alívio com o arroto; se não
 Como antiácido = tomar antes do alimento
consegue arrotar não elimina o CO2 -> desconforto
preferencialmente (1 a 3 antes ou 20 min depois da
ABSORÇÃO INTESTINAL
refeição)
→ São hidrossolúveis que neutralizam o ácido RAPIDAMENTE
→ Com água e como antiácido -> 1 a 3 horas antes depois dos
 Efeito rápido e excreção rápida (hidrossolúveis) = evitar
alimentos (ideal) ou administrar 20 minutos após as
efeitos sistêmicos
refeições
RESTRIÇÃO DE SÓDIO
 Antiácido não inibe secreção de ácido gástrico, mas
→ A absorção de cloreto de sódio (NaCl) pode exacerbar a
controla os níveis basais de ácido
retenção de líquido em pacientes com insuficiência
 Não tem efeito se tomar imediatamente após
cardíaca, hipertensão e insuficiência renal
alimentação = emulsifica com alimento e não tem ação
 Uso de forma desenfreada -> causa um aumento de
antiácido
NaCl -> pode levar a um aumento da pressão
→ Dose usual: 10 a 20 ml, VO, 4 vezes ao dia (entre as
refeições e ao deitar)
FARMACOLOGIA – CICLO II
ALCALOSE SISTÊMICA o Reação aguda do paciente devido ao uso de
→ Antiácidos Sistêmicos: Carbonatos podem ser absorvidos e contraste
ocasionar ALCALOSE SISTÊMICA o Investigar porque o paciente teve reação
 A absorção sistêmica do bicarbonato de sódio (“alérgica”, paciente com insuficiência renal)
[NaHCO3] pode produzir alcalose metabólica o Acidose tubular (no túbulo renal) pode piorar a
transitória. Por isso, esse antiácido não é recomendado insuficiência renal
para uso prolongado.  Se retira o contraste volta com a função renal normal
 O álcali que não reage é absorvido de imediato,  Tratamento = encharca o paciente com soro para
podendo causar alcalose metabólica quando lavagem de contraste (aumenta excreção de contraste
administrado em altas doses ou a pacientes com por via renal) + administração de diurético (para
insuficiência renal. estimular função renal e eliminar contraste)
 O bicarbonato pode causar o tamponamento → Os antiácidos são usados para o alívio sintomático da úlcera
→ Distensão gástrica: péptica e da DRGE. Eles também podem promover a
 O gás causa distensão gástrica cicatrização de úlceras duodenais. Para eficácia máxima,
 CO2 = gás devem ser administrados após a refeição. (Nota:
 Efeito de formação é benéfico para alívio quando preparações de carbonato de cálcio também são usadas
paciente consegue eliminá-lo, porém pode gerar dor como suplementação de cálcio para o tratamento da
caso não seja eliminado osteoporose.)
→ Efeito rebote hipersecretor do ácido gástrico: aumento da Contraindicações
secreção de gastrina → Alcalose respiratória, hipocalemia, hipocloremia.
 pH mais alcalino -> gastrina liberada pela célula G para  Ajuda na excreção de potássio
acidificar o pH  Hipocalemia = potássio está dentro da célula e precisa
 A célula D libera somatostatina que faz com que a ir para o meio extracelular (corrente sanguínea) -> o H+
célula G pare de liberar gastrina quando o pH já está faz a troca com o K+ e entra na célula, fazendo com que
ácido o pH do sangue fique alcalino
o Isso ocorre a nível basal e a nível digestório  Na hipercalemia: uso do bicarbonato na hipercalemia -
 Ao tomar antiácido -> bicarbonato é muito potente e > põe o K+ dentro da célula e joga o H+ para fora da
consegue alcalinizar mais o pH célula = acidose
 Se paciente toma bicarbonato todo dia -> meio mais Administração:
alcalino -> gastrina libera mais ácido = hipersecreção de → POSOLOGIA: Antiácido
ácido gástrico = efeito rebote (desconforto gástrico, → Dose usual: 325 mg a 1g, VO, 1 a 4 vezes ao dia
maior liberação de ácido gástrico)  Uma colher de sopa tem em média 350 mg - facilita
Uso Terapêutico: administração
→ Reposição de bicarbonato em quadros de acidose → Administrar de 1 a 3 horas após os alimentos.
metabólica por perda de bicarbonato (diarréia, fístulas  Via oral = como antiácido
gastrointestinais baixas). → Via intravenosa: em bolus, é desnecessária a diluição, ou
→ Tratamento da hipercalemia aguda pode-se diluir em igual volume (1:1) de soro compatível;
 Situação de hipercalemia = tem muito potássio fora da  Via EV = controle de pH
célula -> deve-se colocar potássio dentro a célula → Em infusões, administrar em torno de 2 horas (1 mEq/kg/h),
 Transportadores de membrana H+/K+ ATPase diluído em soro compatível na concentração de 0,5 a 1
o H+ para fora / K+ para dentro mEq/mL.
o Objetivo é saturar o lúmen de bicarbonato para → Adultos e adolescentes: Alcalinização da urina: 0,5 a 1,5
tamponar com H+ = logo vai ficar menos H+ e mais mEq/kg infundidos em 4 a 8 horas, repetidos a cada 6 horas.
K+ fora da célula -> ação dos transportadores Acidose tubular renal: 1 a 3 mEq/Kg/dia.
colocando o K+ para dentro da célula e → Hipercalemia aguda: 1 ampola a 8,40/o em 5 minutos;
consequentemente H+ para fora da célula para repetir em 10 a 15 minutos se alterações
equilibrar eletrocardiográficas persistirem
→ Alcalinização da urina Carbonato de Cálcio
 Em casos de intoxicação por fármacos
 Alguns fármacos são melhores excretados quando
urina está alcalino
 Administra como forma de eliminação de fármaco que
causou intoxicação (Ex: benzodiazepínicos)
→ Uso crônico na IR crônica e na acidose tubular renal
 Tomam cronicamente o bicarbonato por causa do
desequilíbrio constante da acidose
→ Prevenção na nefropatia por contraste (lesão ocasionada
pelo contraste seria potencializada pelo meio ácido
tubular).
 Drogas que quando tomam em altas dose (contraste
iodado) = levam a IRA como ção adversa grave
→ Não é usado como antiácido
FARMACOLOGIA – CICLO II
→ Usado como suplemento para reposição de cálcio o Quando em crise evita de evoluir para crise aguda
 Medicamentos para osteoporose ele está presente na → Açúcar para hidroxido de aluminio
composiação  Em meio ácido ou aquoso = pasta viscosa = aderências
→ O carbonato de cálcio é menos solúvel e reage com mais as úlceras por até 6 horas
lentidão do que o bicarbonato de sódio com HCl, formando → Barreira física + fisiológica = efetividade excelente
dióxido de carbono e cloreto de cálcio (CaCl2 ).  Controle de acidez pelo hidróxido de alumínio
 Produção de CO2 forma a eructação = sensação de o Hidróxido de alumínio = antiácido
alívio  Faz revestimento da mucosa (barreira física)
→ À semelhança do bicarbonato de sódio, o carbonato de  Reage com as cargas positivas das proteínas da mucosa
cálcio pode causar eructação ou alcalose metabólica. o Reveste a mucosa (carga negativa + carga positiva
→ O uso de doses excessivas de bicarbonato de sódio ou de -> ligação covalente)
carbonato de cálcio com derivados do leite contendo cálcio  Favorece o aumento da excreção de bicarbonato =
pode levar ao desenvolvimento de hipercalcemia, alcaliniza o meio
insuficiência renal e alcalose metabólica (síndrome do leite-  Aumenta níveis de prostaglandina = aumenta secreção
álcali). de muco
 Insuficiência renal = risco de toxicidade, dificuldade de → Uso contínuo = toma por 10 dias e continua com IBP por 3
excreção fármaco tende a ficar retido meses para cicatrização das lesões
→ Contraindicação:
 Pacientes com hipercalcemia, insuficiência renal e
alcalose metabólica por bicarbonato de sódio
→ Cuidado com o uso irracional como suplemento
 Piora da eructação, desconforto gástrico,
hipercalcemia, redução do ácido gástrico (o qual
protege o organismo como processo imunitário)
PROTEÇÃO MUCOSA GÁSTRICA
TRISSILICATO DE MAGNÉSIO
→ Composição interfere na neutralização mas a principal → Barreira protetora da mucosa;
função é criar resina → Atividade antiúlcera relacionada à adsorção dos sais biliares
 Resina + ácido = forma goma, gel de proteção e da inibição da pepsina, com estimula a síntese de PG e do
 Evita que a mucosa entra em contato com o suco fator de crescimento epidermal promovendo a cicatrização
gástrico da mucosa;
 Uso com hidróxido de magnésio = neutralização mais  Auxilia na cicatrização da úlcera pela PGL e bicarbonato
rápida → Indicação: Úlceras por estresse, úlceras relacionadas a
 Proteção gástrica da mucosa + neutralização da acidez inflamação da mucosa gástrica refratárias a inibidores da
→ Pó insolúvel que reage lentamente com suco gástrico secreção gástrica;
→ Resultado: MgCl2 + sílica – malha de proteção da mucosa → Efeito adverso: Constipação intestinal e intoxicação por
gástrica alumínio em pacientes com IR
→ Efeito prolongado x Hidróxido de Magnésio (alívio rápido)  IR = demora para excretar
→ Uso terapêutico: DRGE o Alumínio é tóxico -> risco de aumentar níveis
→ Magnésio em altas doses causa uma osmose = pode causar  Constipação = presença do alumínio
diarreia → Dose adulto inicial:1g, VO, 4 vezes ao dia.
→ Dose de manutenção: 1g, VO, 2 vezes ao dia.
ALGINATOS Precauções
→ Aumentam a viscosidade do muco da mucosa esofágica → Diabetes: hiperglicemia foi reportada em pacientes com
(PG’s), aumento da aderência. diabetes.
→ Objetivo: evita que a mucosa entra em contato com o suco
 Monitorar glicemia de perto, ajuste do tratamento
gástrico
para diabete pode ser necessária;
→ Em formato de goma = fármaco denso -> difícil de ingerir ->
 Fármaco à base de sacarose = pode causar alteração
provoca reflexo de vômito
dos níveis glicêmicos
→ Pouco utilizados
→ Insuficiência renal: usar com cuidado em pacientes com
SUCRALFATO insuficiência renal.
→ Ação imediata e excelente resultado  Pequenas partículas de alumínio são absorvidas.
→ Mais potente = ação tripla  A excreção de alumínio pode diminuir, aumentando o
 Ação antiácida + barreira física + melhora ação da risco de toxicidade
prostaglandina e do bicarbonato  IR = toxicidade do alumínio - exposição contínua pode
→ Dose pronta para uso = flaconete (toma tudo de uma vez, ter malefícios para paciente
dose correta e pronta para uso)
→ Composição = sal de sacarose complexado com Hidróxido
Análogos da prostaglandina
→ “Citotec”
de Alumínio
→ Não é usado para tratamento de TGI
 Usado no início do tratamento ou na crise aguda
→ * Misoprostol (princípio ativo)
o Usado para evitar crises:
FARMACOLOGIA – CICLO II
 Efeito colateral = contrações uterinas, afinamento do
colo uterino, uso RESTRITO HOSPITALAR.
→ Relacionado à ação da contração da musculatura lisa
uterina (efeito adverso)
 Fármaco com ação colinérgica
o Estimula acetilcolina no movimento peristáltico
o Estimula receptores muscarínico na musculatura
uterina = estimula contração -> risco de borto em
pacientes gestantes
 Causa contração da musculatura uterina lisa = usado
como abortivo e para estimular a contração uterina
para iniciar parto (intravaginal)
o Risco iminente
→ Usado na clínica no processo de expulsão fetal =
potencializar contrações durante parto ou na realização do
aborto por não tem mais vida fetal
→ Misoprostol, análogo da PGE1, aprovado para distúrbios GI
em homens e em mulheres que não estão em idade fértil
 Prostaglandina = aumenta a secreção de muco e de
bicarbonato, além de aumentar o fluxo de sangue na
mucosa
o Desenvolvidos com o objetivo de estimular a
produção de muco
 Fármaco age com similaridade à
prostaglandina = objetivo é produzir muco e
bicarbonato gástrico
→ Administrado de 3 a 4x dia

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