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TRANTORNOS ALIMENTARES
DIABETES TIPO 1
O paciente com DM 1 não produz a insulina então, necessariamente, precisa entrar
com insulinoterapia. Essa, é uma doença autoimune que provoca a morte das células
beta-pancreáticas as quais são responsáveis justamente pela produção de insulina.
Dentro da DM1 temos a tipo 1, em que sabemos qual anticorpo está fazendo com que
essas células morram. Assim, é possível classificar que tipo de autoimunidade esse
paciente é: tipo 1A (deficiência de insulina por destruição autoimune das células beta
comprovada por exames laboratoriais) ou 1B (deficiência de insulina de natureza
idiopática – não consegue caracterizar o motivo que levou ao desenvolvimento da
doença).
Fisiologia: No paciente com DM1 a insulina não existe, então, quando o indivíduo se
alimenta há um aumento das moléculas de glicose na circulação, mas, como não há
insulina não ocorrerão as cascatas fazendo com que a entrada de glicose seja
impedida de entrar na membrana celular causando, assim, um acúmulo de glicose na
corrente sanguínea.
Diagnóstico por exames bioquímicos: é comum que pessoas com DM se cuidem
mais uma semana antes da consulta com o endocrinologista para a glicemia estar
dentro dos padrões desejáveis. Porém, a HbA1C é responsável por dizer como o
paciente esteve durante os últimos 3 meses, assim, ela faz uma reação irreversível e
se imune a glicose tendo uma meia vida de 3 meses. Isso significa que a glicose pode
estar até baixo, mas se a Hb1A1C estiver acima do parâmetro significa que, nos
últimos 3 meses, o paciente estava com a glicemia bem alta
Por ser uma doença autoimune, a velocidade de morte das células beta-pancreáticas
pode ser rápida ou um pouco mais devagar, refletindo o quadro de diagnóstico de
DM1 em adultos. Alguns fatores podem desencadear o start dessa doença, como
fatores emocionais, doença em que foi necessário uso de medicamentos muito fortes.
Então, pode ser que o indivíduo tenha alterações no diagnóstico bioquímico ou já
esteja com os sintomas. Assim, a fase de lua de mel é o início do tratamento com a
insulinoterapia e, com isso, pode ser que o indivíduo comece a liberar um pouco mais
de insulina, dando uma esperança para parar o tratamento com insulina, porém, com o
cessamento do tratamento, volta a ter a necessidade. A hipoglicemia noturna pode ser
vista em crianças, as quais gastam energia durante o dia, quantidade de insulina
aplicada durante a noite e etc e, durante a noite, pode causar uma hipoglicemia que é
grave por provocar tontura, náusea, pode até levar o paciente ao coma, gerar
convulsões, sendo necessário que esse quadro de hipoglicemia seja tratado rápido, ou
seja, carboidrato simples (balinha, água com açúcar, refrigerante, sachê de glicose,
suco com açúcar e etc). Com a diminuição da glicose, o corpo tenta reverter o quadro
de hipoglicemia noturna, então, é comum o fenômeno do alvorecer, em que o
indivíduo acorda com hiperglicemia, ressaltando a importância do monitoramento da
glicemia durante a madrugada também, principalmente durante o início do tratamento.
CETOACIDOSE – acontece quando o nosso corpo entende que tem pouca glicose
intracelular, entendendo que o indivíduo está em um estado hipoglicêmico. Pensando
nisso, o corpo manda sinais para que haja um aumento do consumo alimentar
aumentando a liberação de glucagon, o que aumento a liberação de ácidos graxos
Sintomas / sinais clínicos: aumento da urina, sede, aumento da fome, ferida que não
se cura, perda de peso, dormência, tontura, irritabilidade e visão turva.
- A osmose é caracterizada pela saída de um meio pouco concentrado para o muito
concentrado, com o intuito de manter a homeostase. Assim, no indivíduo com DM1 há
uma grande quantidade de glicose no sangue, mas nas células não, causando uma
grande diferença de concentração. Para isso, as células jogam água para a corrente
sanguínea do meio intra para a parte vascular na intenção de tentar um equilíbrio,
porém, a célula fica desidratada e aumento o volume intravascular. Com o aumento
desse volume o corpo entende que é necessário bombear muito mais sangue
acarretando em um aumento da pressão. No sistema angiostensina aldosterona ele
consegue perceber esse aumento da pressão e faz com que tenha uma maior
produção de urina para tentar diminuir a pressão, consequentemente, o indivíduo fica
desidratado e aumenta a sede.
- Por mais que tenha uma grande quantidade de glicose na corrente sanguínea, não
haverá energia dentro da célula para trabalhar. Então, o corpo entende que a pessoa
está sem energia fazendo com que mande sinais que acarretam no aumento da fome.
- A glicemia muito alta (hiperglicemia) é tóxica para as micro vascularizações
impedindo que as células de defesa cheguem nesses lugares
- A redução do peso é provocada pela falta de energia dentro das células impedindo
que tenha metabolismo e etc. Assim, ocorre uma quebra do tecido de reserva
liberando glucagon que leva a uma cascata de sinalização
- A tontura, irritabilidade e visão turva são consequências desses quadros.
Tratamento: