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Karina Vasquez
Prof.ª Elaine
2022
Regulação da saciedade
Distensão estomacal
Hipotálamo (centro da fome e saciedade)
Lesão no hipotálamo lateral perda de apetite inanição
Lesão no hipotálamo Ventromedial ingestão desenfreada obesidade
Leptina (fator anorexígeno)
Liga-se a receptores hipotalâmicos inibindo a fome
Termogênico
Aumenta a produção de neuropeptídios anorexigênicos que inibem os
orexigênicos, estimula ação do SNA Simpático (termogênese), inibe a
secreção de insulina (eixo adipoinsular).
Aumento de peso aumenta tecido adiposo aumenta secreção de leptina
estimula saciedade e termogênese.
É uma regulação a longo prazo controla a composição corporal,
homeostase do tecido adiposo.
O tipo de alimento também controla a secreção do hormônio: quanto mais
rico em gordura, maior a secreção de leptina.
Inibe a lipogênese e estimula a lipólise
Aumenta a pressão arterial (SNA simpático)
Estimula o eixo gonadotrófico: em anoréxicas ou em pessoas com baixo
percentual de gordura, não ocorre estimulação do eixo e elas param de
menstruar. E no obeso, há muita secreção de leptina, mas resistência, então,
há inibição do eixo também.
Estimula o eixo tireoidiano
Estimula angiogênese
Ação não conclusiva sobre o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
Estimula o sistema imune (↑ produção de anticorpos).
OBS: grelina orexigênico, pois é liberado quando o estomago está vazio, estimulando a
fome e ingesta alimentar. Age no mesmo centro da fome que a leptina, mas é de curto
prazo. Os neuropeptídios gastrointestinais são de curto prazo regulam o tamanho de cada
refeição.
Experiência de parabiose
Camundongo com ausência de leptina (ob/ob)
Hiperfágico
Obeso
Diabético
Resistencia à leptina
Defeito no transporte de leptina através da barreira hematocefálica (Ob-Ra)
Defeito a nível de receptor de leptina (Ob-Rb)
Defeito na via de sinalização da leptina (pós-receptor)
Ambiente Obesogênico
Alimentação rica em gordura e açúcar
Estresse
Sedentarismo
Toxinas do ambiente (disruptores endócrinos – ex. do bisfenol)
Microorganismos (microbioma intestinal)
Programação metabólica (carga genética e fases da vida)
Quando a hipertrofia é tal que começa a estimular a hiperplasia, a obesidade fica mais
difícil de ser revertida, porque passe-se a acumular gordura em outros locais do corpo que
não dentro da célula adiposa.
Durante a infância, quando está ocorrendo a adipogênese (formação das células adiposas),
há maior chance de desenvolver uma obesidade hiperplásica no adulto.
Síndrome Metabólica
Para diagnóstico, o paciente deve ter obesidade central
(visceral) junto com pelo menos dois dos seguintes
fatores:
Hipertrigliceridemia;
HDL reduzido;
Hipertensão;
Resistência insulínica ou Diabetes;
Esteatose Hepática
O tecido adiposo não dá conta de segurar
seus AG’s (dislipidemia) e eles acabam
sendo armazenados em outros tecidos,
como no hepático (acúmulo ectópico de
gordura). A perda de sensibilidade do
tecido à insulina, faz com que haja muita
lipólise e liberação de AG’s no sangue,
que irão para o fígado para serem ou
metabolizados ou armazenados em
forma de gordura.
Comparação entre tecido adiposo
de pessoas magras e obesas
O tipo de citocinas liberadas por cada um é
diferente tanto qualitativa quando
quantitativamente. No tecido adiposo magro,
por exemplo, as interleucinas 4, 10 e 13 são
anti-inflamatórias, enquanto que no tecido
adiposo obeso, as citocinas liberadas são
“malignas”, como fator de necrose tumoral, IL
1 e 6. Confirmando ainda mais o caráter
inflamatório da obesidade.
OBS: as artroses dos obesos se dão tanto por
conta do peso como das inflamações.
Adiponectina
Citocina produzida pelo tecido adiposo que aumenta a sensibilidade à insulina.
Está alta em indivíduos magros e baixa em obesos
Tem ação anti-inflamatória e antiaterosclerótica
Relação direta com HDL-c (quando um se eleva, o outro também).
A obesidade, então, é uma doença inflamatória em que há, em sua maior parte,
desenvolvimento de DM2, HAS e dislipidemia.
Microbiota
Fatores que influenciam
Canal de parto: crianças que nasceram de parto normal são mais resistentes
à obesidade, o microbioma desses bebês é muito rico.
Amamentação e introdução alimentar
Interação entre os componentes da microbiota
Idade, tempo de transito e pH intestinal
Disponibilidade de material fermentável
Estado imunológico
Status nutricional
Hospitalização
Uso de medicamentos – antibióticos
Bactérias Firmicutes são bactérias gram-negativas e, em sua cápsula, tem LPS, o que faz
com que contribuam para o desenvolvimento de uma inflamação sutil no tecido adiposo,
típica da obesidade, interferindo na ação da insulina. A presença de fibras na dieta faz com
que elas sejam fermentadas por essas bactérias, o que libera substâncias que tornam a
mucosa intestinal mais absortiva. Dietas ricas em gorduras e pobres em fibras estão
relacionadas a uma alteração na microbiota intestinal, com um aumento de bactérias
gram-negativas – firmicutes – (possuem LPS em sua cápsula, age como antígeno, ativando
respostas imunes no hospedeiro), e reduçao de bacté rias probió ticas – bacteroidetes –, o
que acarreta alteração da permeabilidade intestinal e favorece inflamação sistêmica.
Probióticos: microrganismos vivos que atuam na regulação da microbiota
intestinal, sendo como tratamento ou prevenção. Ex: leite, iogurte, fermento lácteo,
floratil.
Prébióticos: compostos alimentares não digeríveis que estimulam a proliferação
seletiva das bactérias desejáveis ao colón. Ex. xilitol, inulina.
Simbióticos: Probióticos + prebióticos
Estudos mostram que em bebês que foram amamentados durantes 6 meses inteiros,
houve redução de chance de desenvolvimento da obesidade, sendo o leite materno um
fator de proteção.
Resistencia à leptina
A leptina parece estar envolvida na regulação de neurotransmissores no centro
de recompensa. Há uma forte associação entre maior ingestão alimentar e
procura por prazer, uma vez que a resistência a leptina pode reduzir a
sensação de prazer produzida por ativação das vias dopaminérgicas – VICIO
ALIMENTAR precisa comer mais para alcançar o mesmo nível de prazer.
Estresse crônico
Aumento de cortisol proteólise e lipólise são estimulados
No tecido adiposo visceral faz lipogênese e no subcutâneo, lipólise.
Aumenta a vontade por alimentos açucarados.
Progesterona alta na fase lútea aumenta vontade de doce. Por causa dos
hormônios femininos, a mulher geralmente tem mais compulsão alimentar.