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Diabetes

Mellitus
Fisioterapia 2/2021
Bioquímica-Miriam Shultz
Integrantes:Ana Luiza,Henrique Bueno,Jacqueline,Jeane
Miranda,Lucas Moreira, Luiza Mourão,Mariana Noronha
O que é Diabetes Mellitus?
– São grupos de distúrbios metabólicos que tem como principal causa à hiperglicemia
caracterizada pelo alto índice de glicose no sangue sendo considerado em exames
laborais a pre-diabetes com a hemoglobina glicada entre 5.7 e 6.4 mg/ dl e fator
glicêmico em jejum numa variação de 100 a 125 mg/ dl.
– Tipo 1:Caracterizado por uma deficiência absoluta da secreção de insulina pelas células
pancreáticas atigem 10% da população mundial.
– Tipo 2:Caracterizado por uma resistência da insulina e compensatória das células betas e
este ciclo compensatório pode também surgir na diabetes gestacional sendo o Brasil o 5º
lugar no ranking de diabetes do tipo 2 como causa a obesidade.
– Importante ressaltar que os efeitos causados entre os tipos de diabetes
mellitus são bem parecidos.
Tipos de
Diabetes
Mellitus
Diabetes tipo 1
– Indica destruição da célula
beta que eventualmente leva
ao estágio de deficiência
absoluta de insulina, quando
a administração de insulina
é necessária para prevenir
cetoacidose, coma e morte.
– Ocorre de forma
rapidamente progressiva,
principalmente, em crianças
e adolescentes(pico de
incidência entre 10 e 14
anos), ou de forma
lentamente progressiva,
geralmente em adultos.
Diabetes Tipo 2

– Designa uma deficiência


relativa de insulina.
– A administração de
insulina nesses casos,
quando efetuada, não
visa evitar cetaacidose,
coma ou morte, mas sim
alcançar controle do
quadro hiperglicêmico.
Causas

– Defeitos de secreção e/ou


ação da insulina envolvendo
processos patogênicos
específicos , tais como:
• Destruição das células beta
do pâncreas
• Resistência à ação da insulina
• Distúrbios da secreção da
insulina
Sintomas
– Poliúria
– Polidipsia
– Polifagia
– Perda involuntária de peso
– Fadiga
– Fraqueza
– Letargia
– Prurido cutâneo e vulvar
– Balanopostite
– Infecções em repetição
Diabetes Gestacional
– Desenvolve normalmente perto do
terceiro trimestre da gestação devido a
uma resistência à insulina provocada
pelos hormônios da gestação.
– Sintomas: Visão turva, muita
sede, aumento de apetite, maior
vontade de urinar,
infecções urinárias mais frequentes.
– Causa: Resistência à insulina,
sobrepeso/obesidade, síndrome dos
ovários policísticos
– Tratamento: alimentação de
baixo índice glicêmico, prática de
exercícios e uso de remédios
prescritos por um obstetra.
– Diagnostico: Teste de glicemia (92 mg /
dL e 126 mg / dL)
Riscos para a grávida Riscos para o bebê

Riscos Rompimento da bolsa amniótica antes da


data prevista
Desenvolvimento da síndrome da
angústia respiratória, que é a

à saúde
dificuldade para respirar ao nascer

Parto prematuro Bebê muito grande para a idade


gestacional, que aumenta o risco de
obesidade na infância ou adolescência.

Feto que não vira de cabeça para baixo Doenças cardíacas


antes do parto

Aumento do risco de pré-eclampsia, que Icterícia


é a elevação súbita da pressão

Possibilidade de parto cesária ou de Hipoglicemia após o nascimento


laceração do períneo no parto normal
devido ao tamanho do bebê
Insulina
Ação correta Liberação

– A insulina é um hormônio secretado pelas células β das


ilhotas pancreáticas após as refeições, em resposta ao
aumento dos níveis circulantes de glicose no sangue e
aminoácidos. A insulina regula a homeostase de glicose
em vários níveis, reduzindo a produção hepática de
glicose (via diminuição da gliconeogênese e
glicogenólise) e aumentando a captação periférica de
glicose
– Adicionalmente, quando há glicose adicional na
circulação sanguínea, a insulina incentiva o
armazenamento da glicose como o glicogênio no fígado
e no músculo
– A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta,
portanto em acúmulo de glicose no sangue, a
hiperglicemia
Ação – Seu sinal se dá pela sua ligação ao receptor da
insulina localizado na membrana plasmática,
ligação que ocorre com alta especificidade e
afinidade, onde desencadeará uma resposta. O
receptor da insulina - formado por uma proteína
heterotetramérica - ativado pela ligação do
hormônio é composto por duas subunidades α e
duas subunidades β, que atua como uma enzima
alostérica na qual a subunidade α inibe a atividade
tirosina-quinase da subunidade β.
– Após a ligação da insulina com o receptor de
membrana no domínio de fixação na subunidade α,
é ativada a subunidade β, responsável pela
transmissão do sinal por possuir atividade tirosina-
quinase, que transfere um grupo fosforila
do ATP para o grupo hidroxila de resíduos do
aminoácido tirosina (Tyr) em proteínas-alvo
específicas.
– A fosforilação de seus substratos dá início a uma
série de eventos incluindo a cascata de reações de
fosforilação e desfosforilação que regula os seus
efeitos metabólicos e de crescimento.
Ação
Correta
Ação da insulina em
paciente diabético
– A falta da insulina ou um defeito na
sua ação resulta em acúmulo de
glicose no sangue, o que chamamos de
hiperglicemia.
– Logo quando o paciente tem a
insulina prescrita por um médico,
comumente receitada para
paciente com diabetes tipo 1, ela
precisa ser aplicada regularmente para
que haja a ação correta,
proporcionando maior qualidade de
vida.
Tratamentos e
Prevenção
– Mudanças de estilo de vida
– Redução de peso
– Manutenção de peso perdido
– Aumento de ingestão de fibras
– Restrição de gorduras
– Restrição energética
moderada
– Aumento de atividade física
regular
– Intervenções farmacológicas
(Metformina e insulinoterapia
Bibliografia

– Diabete Gestacional
– Complicações
– Ministério da Saúde
– Insulina
– Ação correta

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