Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROCESSO DE EMAGRECIMENTO E
METABOLISMO
Dayanne Weslla da Silva Araújo¹; Camila Lima Chagas²
¹ - Discente do curso de nutrição do Centro Universitario Uninassau Juazeiro do Norte
² - Docente do curso de nutrição do Centro Universitario Uninassau Juazeiro do Norte
RESUMO
1.1 OBESIDADE
MATERIAIS E MÉTODOS
Inicialmente, as palavras-chave utilizadas para obtenção dos artigos foram:
obesidade, resistência à insulina, adipocinas e citocinas, em português ou inglês. Os
critérios de inclusão para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em inglês
ou português, no período entre 1999 a 2022, revisões, estudos clínicos
randomizados, estudos observacionais e que tivessem como tema central o
processo inflamatório proveniente da obesidade.
A adipocina é liberada pelo tecido adiposo e sua principal secreção é a leptina que
tem como uma de suas fuções, a regulação do peso corporal e a ingestão alimentar.
O mecanismo que altera o nivel de leptina e o aumento da fome, é propria perda de
gordura e esse nível de leptina reduz após algumas horas de jejum e aumentam
com a superalimentação. Já o aumento dos níveis de leptina ocorre com o ganho de
peso e gordura, aumentando assim resistencia a leptina e resistencia a insulina. O
acúmulo de gordura faz-se surgir no tecido adiposo células do sistema autoimune
como macrofagos. Devido a grande aumento as células adipocitas ocorre a
hipertrofia das mesmas, produzindo então citocinas inflamátória TNF- α ( fator de
necrose tumoral alfa), IL -6 ( interleucina 6 ) e IL- 1 ( interleucina 1 ). Essas proteinas
atuam no sistema como receptores de insulinas, uma vez atuante no
organismo ,forma-se uma barreira na qual dificulta na sinalização de insulina em
alguns tecidos e no hipotálamo, músculo esqueletico e fígado, elas também
estimulam a lipólise principalmente em gorduras vicerais. Com a falta de
comunicação desses , temos uma resistência insulínica nesses tecidos e orgão.
Com essa resistência no hipotálamo dá-se inicio a uma ação chamada hiperfagia,
essa ação compreende no individuo comer mais.
Em obesos além das citocinas inflamatórias TNF-α , IL-6, IL-1, entre outras. É
liberado tambem adipoconas que causam o aumento da resistencia insulinica e
inflamação como a propria resistina. Trazendo mais dificuldade na sinalização da
insulina a presença da lipólise estando em excesso, aumenta o nível de ácido
graxos livres no sangue na qual ajuda a prejudicar mais ainda a sinalização. Por
mais que para haver no emagrecimento a lipólise seja essencial, mas essa deve
estar acompanhada da oxidação dos ácidos graxos.
Temos presente em todo esse processo a adiponectina, presente em baixa
quantidade em obesos e faz sinalização pelo aumento da resistencia insulinica, pois
ela capta glicose e estimula a oxidação de ácidos graxos através da proteína AMPK.
Tabela 1. Principais adipocinas secretas no tecido adiposo e seus efeitos fisiológicos no organismo.
A RI, conforme definido pela American Diabetes Association (ADA), é uma condição
na qual a resposta das células à insulina é prejudicada em relação aos carboidratos,
lipídios e proteínas, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Por ter um
amplo espectro de efeitos metabólicos nos adipócitos, é considerado o hormônio
mais importante na regulação dos processos antilipolíticos, e a deterioração da
sensibilidade celular a ele ou o comprometimento da via da insulina podem afetar o
metabolismo do tecido adiposo (KOJTA; CHACIŃSKA; BŁACHNIO-ZABIELSKA.,
2020)
HORMONIOS X SACIEDADE
No sistema nervoso central (SNC), fica localizado o hipotálamo que haje como
regulador da fome, sua sinalização ocorre quando o déficit calórico e/ou a perda de
gordura o pâncreas, tecido adiposo, trato gastrico intestinal, realiza uma onda de
sinais para o hipotálamo para aumentar a ingestão energética. A mesma sinalização
acontece quando está em superávit calórico, o hipotálamo recebe a sinalização para
parar diminuir o consumo. De modo geral dizemos que o hipotalámo controla a
homeostase energética.
A leptina é um sinalizador, produzido pelos neuropeptídeos orexígenos (NPY ,
AgRP) e os neuropeptídeos anorexígenos (POMC, CART), ela controla a ingestão
alimentar , assim como a insulina que é produzida pelo pâncreas pelo estímulo do
aumento de calorias, em especial na ingestão do carboidrato e proteína. Além
desses citados temos tambem a grelina, o que a diferencia dos demais é a sua
origem, ela é secretada pelo estômago. Também é resposavél pela liberação de GH
e estimulante de apetite exibidindo maior concetração nos períodos próximos às
refeições. Enquanto a insulina e a leptina representa sinais de longo prazo no
controle do apetite, a grelina tem efeito de curto prazo, devido a concentração ser de
acordo com a ingestão alimentar.
O aumento do apetite no processo de emagrecimento é um mecanismo normal e
esperado pois há uma alteração no sistema homeostático do nosso organismo para
manter o peso corporal. Nesse processo ocorre a diminuição da perda de peso a
leptina e insulina é esperado, assim como o aumento da grelina, o que torna o
processo dificil, devido a fome aumentar, quanto mais o individuo perde peso mais
difícil manter ocontrole do apetite.
Tabela 2. Hormônios que controlam a ingestão alimentar através da sinalização.
RESULTADOS
HALLSCHMID, M. et al. Obese men respond to cognitive but not to catabolic brain
insulin signaling. Int. J. Obes. (Lond.), London, v. 32, n. 2, Feb. 2008.
MOTA, Gustavo R. da; ZANESCO, Angelina. Leptina, ghrelina e exercício físico. Arq
Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 51, n. 1, p. 25-33, Feb. 2007. Disponível em:.
Acesso em 16 de mar de 2023.
LOPES, Sonia. Bio: volume único. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
FRANK, N.; GEOR, R.J.; BAILEY, S.R. et al. Equine Metabolic Syndrome. J. Vet.
Intern. Med., v.24, p.467-475, 2010.